Consolidação da política municipal para a infância e
a adolescênciaPLANO MUNICIPAL PARA
A INFÂNCIA E
A ADOLESCÊNCIA
PLANEJAMENTO
• Sou professora em escola pública. Há tempos, sonho em fazer uma viagem a Buenos Aires. Tenho uma amiga morando lá e poderia ficar hospedada em sua casa.
(Que bom!)
• Todos os meses, guardo um dinheirinho, mas ainda não consegui o suficiente.
(Que pena!)
• Seria ótimo aproveitar os descontos que as empresas aéreas oferecem fora dos períodos de férias escolares ou de feriados prolongados. Mas, quando elas oferecem descontos, estou trabalhando!
(E agora?)
O que é planejamento?
• Situação futura desejada
• Tomada de decisão
• Organização
“Planejamento é algo que se faz antes de agir, ou seja, é uma tomada antecipada de decisão. É um processo de decidir o que fazer e como fazê-lo, antes de partir para a ação”.
Russel Ackoff. “Planejamento Empresarial”.
Quais as questões básicas ou iniciais com que se defronta o planejamento
organizacional?
Em qualquer tipo de organização
Objetivos estratégicos X
Planos e rotinas setoriais
Organização setorial X
Organização matricial ou cooperativa
No setor público
Dimensão técnica X
Dimensão política
Por que se planeja?
• Para resolver um problema (situação que se deseja modificar).
Plano implica mudança. Do contrário, não é plano, é uma lista de
tarefas.
• Situação inicial � Contexto
• Situação modificada � Objetivo
“Melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes,
no Município X.”
DIAGNÓSTICO
O que se faz, em primeiro lugar, quando se deseja elaborar um
plano?
DIAGNÓSTICO
• Analisa-se o “grande problema”, identificando suas partes ou “problemas específicos”.
• Avalia-se o tamanho de cada problema.
• Identificam-se causas e efeitos dos problemas identificados.
• Analisam-se iniciativas ou medidas anteriores e seus resultados.
DIAGNÓSTICO
• “A taxa de mortalidade materna é elevada”. Por que as mães morrem?
• “A taxa de mortalidade infantil é elevada”.Por que as crianças morrem?
• “Poucas crianças frequentam a creche”.Por que as crianças de 0 a 3 anos
não frequentam a creche?
DIAGNÓSTICO
• “Diagnóstico = Conhecimento ou determinação de uma doença pelos sintomas”. (Aurélio)
O diagnóstico precisa oferecer pistas relativas aos aspectos sobre os quais atuar para resolver o
problema, ou seja, para obter a mudança. Do contrário, não é diagnóstico, é lista de
sintomas.
FORMULAÇÃO
Problemas e suas possíveis causas identificados. E agora?
FORMULAÇÃO
• Começa-se pela seleção dos problemas a serem tratados, ou seja, pela definição de prioridades.
E o que se leva em conta para definir prioridades?
Urgência
Abrangência
Capacidade de execução
FORMULAÇÃO
• Definidas as prioridades, estabelecem-se os objetivos.
Grande problema �objetivo de impacto �dá o norte para a ação � modifica o contexto.
Problemas específicos �objetivos imediatos �
compromisso de execução � seu alcance pode ser medido objetivamente (indicadores e meios de verificação).
FORMULAÇÃO
• Objetivos imediatos = Resultados esperados= Meta (com tempo e quantidade)
“Reduzir em X% a taxa de mortalidade infantil”. =
“Taxa de mortalidade infantil reduzida em X%, até 2015.”
FORMULAÇÃO
Riscos envolvidos no estabelecimento de objetivos (resultados esperados)
FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 1º - “Atacar” o efeito e não a causa do problema.
Por que isso acontece? • O problema não foi bem compreendido ou suas
causas não foram identificadas.
FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 2º - Estabelecer objetivos / resultados esperados excessivamente ambiciosos, inviáveis.
Por que isso acontece? • Falta de compatibilização entre a dimensão
técnica e a dimensão política do plano; falta de análise da capacidade de execução.
FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 3º - Estabelecer objetivos / resultados esperados que não podem ser medidos (“chegamos lá?”).
Por que isso acontece?
• Falta de prática de planejar e avaliar.
FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 4º - Estabelecer objetivos / resultados esperados (e seus indicadores) cujo meio de verificação custa mais caro que a própria ação.
Por que isso acontece?
• Falta de prática de planejar e avaliar.
FORMULAÇÃO
• Definidas as prioridades e estabelecidos os objetivos, formula-se a estratégia.
Estratégia � organização lógica das ações a serem empreendidas:
�o que se vai fazer? �quem vai fazer? �quando se vai fazer? �com que recursos se vai fazer?
FORMULAÇÃO
O que se vai fazer? Riscos envolvidos na escolha das ações
FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 1º - Inadequação da ação para produzir os resultados esperados.
Por que isso acontece? • O problema não foi bem compreendido ou suas
causas não foram identificadas ou a ação focaliza o efeito e não a causa.
FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 2º - Inadequação da ação quanto à viabilidade.
Por que isso acontece? • No momento da seleção de problemas e
definição de prioridades, não se levou em conta a capacidade de execução.
FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 3º - “Encaixe” forçado de ações anteriormente previstas ou em execução.
Por que isso acontece? • Falta de análise adequada da agenda estratégica
x agendas particulares; falta de avaliação da capacidade de execução.
FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 4º - Ações mal enunciadas: amplas demais (difícil acompanhar) ou detalhadas demais (perda da visão de conjunto; ingerência na execução).
Por que isso acontece? • Falta de prática de planejar e avaliar.
FORMULAÇÃO
Quem vai fazer? Riscos envolvidos na escolha dos
executores.
FORMULAÇÃO: Escolha dos executores
• 1º - Não cumprimento de prazos.
Por que isso acontece? • Falta de análise adequada da agenda estratégica
x agendas particulares; falta de avaliação da capacidade de execução; falta de liderança; falta de mobilização do executor; falta de recursos.
FORMULAÇÃO: Escolha dos executores
• 2º - Baixa qualidade da execução.
Por que isso acontece? • Falta de análise adequada da agenda estratégica
x agendas particulares; falta de avaliação da capacidade de execução; falta de liderança; falta de mobilização do executor; falta de treinamento; falta de recursos.
FORMULAÇÃO
Quando se vai fazer? Cronograma.
• Pode exigir revisão das próprias ações, especialmente quando uma ação depende de outra.
FORMULAÇÃO
Com que recursos se vai fazer? Orçamento.
• Deve levar em conta de onde provêm os recursos e quando estarão disponíveis.
• Pode exigir revisão do cronograma.
FORMULAÇÃO
• Na formulação do plano, é preciso estabelecer objetivos imediatos / resultados esperados mensuráveis (com seus indicadores e meios de verificação); definir ações adequadas, viáveis e facilmente compreensíveis; levar em conta a capacidade de execução.
Se o plano não contempla a estratégia, não é plano; é carta de intenções.
EXECUÇÃO
Prioridades definidas; objetivos imediatos / resultados esperados
estabelecidos; estratégia formulada. E agora?
EXECUÇÃO
Adeus, plano...
Por quê?
• Plano mal elaborado?
• Falta de acompanhamento?
EXECUÇÃO
• A execução requer monitoramento.
Qual a diferença entre monitoramento e avaliação?
EXECUÇÃO: Monitoramento
O monitoramento
• Permite ação corretiva ou de reforço, durante a execução.
• Informa se a estratégia está sendo aplicada tal como prevista ou corrige a própria estratégia.
• Permite tratar situações não previstas.
AVALIAÇÃO
A avaliação
• Informa se “chegamos onde queríamos chegar”. • Pode ser realizada em três níveis:
�Avaliação de impacto ou efeito�Avaliação de produtos e resultados�Avaliação de estrutura e processo
Avaliação de impacto ou efeito
• Diz se o plano mudou o contexto: gerou a transformação esperada, modificou a situação inicial, resolveu ou diminuiu o problema.
“A mortalidade infantil foi reduzida em X%, até 2015”.
• Nem sempre o impacto se deve apenas à execução do plano e, nem sempre, pode ser medido imediatamente após sua conclusão.
Avaliação de produtos e resultados
• Diz se foram “bons”, ou seja, se foram eficientes e eficazes; em resumo, se foram efetivos. �Eficientes = adequados aos recursos (“fazer
certo”).�Eficazes = adequados à situação (“fazer a coisa
certa”). “O programa de informação às mães sobre
doenças diarreicas foi bem feito e ajudou a reduzir a quantidade de óbitos por essa causa”.
Avaliação de estrutura e processo
• Diz se os objetivos e ações foram adequados e viáveis (estrutura); se a coordenação foi efetiva; se os recursos empregados foram adequados em quantidade e qualidade; se as circunstâncias intervenientes foram controladas (processo).
Estrutura � Formulação
Processo � Execução
Todo e qualquer plano precisa envolver os mesmos cuidados. Todos, porém, são formulados no mesmo nível ou têm as mesmas funções?
Plano estratégico ⇒ quadro de referência
Plano operacional ⇒ atividades específicas, concretas, do dia a dia
A filosofia do planejamento assemelha-se ao ato de escovar os dentes todas
as manhãs: começa com um raciocínio consciente e evolui até tornar-se um
hábito.
PLANO MUNICIPAL
PARA A INFÂNCIA E
A ADOLESCÊNCIA
PLANO DECENAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES• Aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos
da Criança e do Adolescente – CONANDA, em 19 de abril de 2011.
• É composto por eixos, diretrizes e objetivos estratégicos.
PLANO NACIONAL PELA PRIMEIRA INFÂNCIA• Elaborado pela Rede Nacional pela Primeira Infância. • Focaliza os direitos das crianças de 0 a 6 anos. • Aprovado pelo CONANDA, em 14 de dezembro de 2010. • Incorporado ao PDDHCA como objetivo estratégico (2.6).
PLANOS NACIONAIS• Assistência Social, Educação, Esporte, Saúde, Trabalho.
PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA
PLENO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
DESENVOLVIMENTODE CAPACIDADE
Descentralização.
Intersetorialidade e articulação.
Representação.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
“As dores e as alegrias da infância e da adolescência se manifestam mais
fortemente no município, do que no estado ou no País.”
Fundação Abrinq. “Um município para as crianças”.
DESCENTRALIZAÇÃO
• Permite: decisões mais próximas dos beneficiários; ações mais ágeis; menos burocracia.
• Exige: responsabilidade ampliada; maior qualificação de ações e de profissionais; respostas objetivas às demandas da população.
DESCENTRALIZAÇÃO
• Permitem: considerar os múltiplos aspectos das questões sociais; evitar pulverização de recursos; celebrar pactos de responsabilidade entre instâncias governamentais e entre Estado e Sociedade.
• Exigem: desapego (renúncia a disputas por poder e recursos) e capacidade organizacional (formas cooperativas de trabalho).
INTERSETORIALIDADE e ARTICULAÇÃO
• Permite: participação e controle social da gestão pública.
• Exige: empenho da sociedade; admissão da corresponsabilidade na solução dos problemas; isenção do Poder Público na constituição das instâncias representativas (conselhos).
REPRESENTAÇÃO
• Apenas as políticas baseadas em capacidades locais são sustentáveis e potencialmente bem sucedidas.
• Não há um modelo “tamanho único” aplicável a todas as situações e a todas as realidades.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
• Apropriação �Base � “O problema é nosso!”.
• Liderança � Processo � “Estamos trabalhando para resolvê-lo”.
• Transformação � Resultado �“Nossas ações estão resolvendo o problema”.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
10 Mandamentos (Lopes & Theison)
• 1º - Não corra!• 2º - Respeite o sistema de valores e estimule a
autoestima.• 3º - Pesquise globalmente, reinvente localmente. • 4º - Desafie os modelos mentais.• 5º - Pense e aja em termos de resultados
sustentáveis.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
• 6º - Defina incentivos positivos. • 7º - Integre os insumos externos às prioridades
locais.• 8º - Construa sobre as capacidades existentes, antes
de buscar criar novas. • 9º - Permaneça engajado sob circunstâncias difíceis.• 10º - Permaneça responsável frente aos beneficiários
finais.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
• Promoção dos direitos ⇒ implementação efetiva da política de atendimento.
• Proteção dos direitos ⇒ garantia do atendimento e acesso à Justiça.
SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Circular
Foi entregue à diretoria um bebê encontrado na empresa.
A diretoria exige uma investigação para esclarecer: • se o achado é produto da casa;• se algum funcionário está envolvido.
A Diretoria
Memorando
Foi criado um GT. Depois da análise de 123 processos e de realização de 38 reuniões, chegamos à conclusão de que o bebê enjeitado não é produto da casa, porque:
• em nossa empresa, nunca foi feito nada com amor e prazer;
• jamais duas pessoas colaboraram tão intimamente entre si;
• nunca foi feito nada que tenha pé nem cabeça;• jamais aconteceu que alguma coisa ficasse pronta
num espaço de nove meses.
O Grupo de Trabalho(Walter Braun. “Manual de antigerenciamento”).
� Processo participativo local, que enseja o surgimento de ideias e soluções criativas e ajustadas à realidade, provê oportunidade para aprendizagem mútua e compartilha os problemas a resolver.
METODOLOGIA PROPOSTA
� Processo organizado e viável, para tratamento de um tema multifacetado e envolvimento de muitas pessoas.
METODOLOGIA PROPOSTA
� Processo que leva em conta ações em desenvolvimento e compromissos assumidos. Não faz “tábula rasa” da experiência e das atividades de órgãos públicos e de outros atores sociais.
METODOLOGIA PROPOSTA
� Processo liderado pelo gestor municipal, operacionalizado por um grupo de trabalho e assessorado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
METODOLOGIA PROPOSTA
Documento de subsídio � Seis etapas
• 1 - Mobilização• 2 - Identificação de problemas e soluções• 3 - Sistematização• 4 - Análise setorial• 5 - Consolidação• 6 - Aprovação, divulgação e institucionalização
METODOLOGIA PROPOSTA
Outra forma de apresentação � 20 passos
METODOLOGIA PROPOSTA
�O gestor municipal toma a decisão de elaborar o PMIA e assume a liderança do processo.
1º Passo
�O gestor municipal compartilha a decisão com o Secretariado Municipal e com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
2º Passo
�Constituição do grupo de trabalho coordenador – GTC.
• Grupo pequeno que representa “o plano” e não sua área de origem.
• Atividades a serem realizadas pelo grupo: programação, organização, comunicação, controle, logística.
3º Passo
• Perfil dos integrantes: qualificação técnica para a realização das atividades previstas.
• Garantias a serem dadas ao grupo: disponibilidade de tempo; infraestrutura; autonomia, enquanto grupo de trabalho; acesso ao poder de decisão.
• Sugere-se que a coordenação seja atribuída ao articulador municipal.
3º Passo: Constituição do GTC
O GTC carrega o piano!
3º Passo: Constituição do GTC
� “Autoqualificação” do GTC: revisão das diretrizes e objetivos do Plano Decenal e da metodologia proposta.
�Elaboração de cronograma de todas as atividades (com definição de datas para encontros periódicos com o gestor municipal).
4º Passo
�Definição dos envolvidos no processo de elaboração do PMIA.
• Sugere-se que seja feita, em conjunto, pelo gestor municipal, pelo Secretariado, pelo CMDCA e pelo GTC.
5º Passo
�Realização de evento de mobilização.
• Sugere-se a realização de um seminário, com participação dos setores e organizações a serem envolvidos no processo.
• A abertura deve ser feita pelo gestor municipal e a apresentação resumida do processo, pelo CMDCA.
6º Passo
• Na ocasião, setores e organizações envolvidos devem indicar participantes das oficinas que serão realizadas a seguir.
• O GTC deverá responsabilizar-se pela preparação do evento: data e local de realização; envio de convites; preparação de material.
6º Passo: Evento de mobilização
Não se trata de sensibilização! É mobilização, mesmo. Ou seja,
compromisso de trabalhar!
6º Passo: Evento de mobilização
� Planejamento, pelo GTC, das oficinas para identificação de problemas e propostas de solução.
• Qual o número de participantes previsto (indicados no evento de mobilização)?
• Quantos grupos de, no máximo, 20 a 25 pessoas podem ser formados, levando em conta a natureza das atividades?
7º Passo
• De quanto tempo dispomos para realizar a atividade (de acordo com o cronograma)?
• Onde poderemos realizar as oficinas? Esses locais estarão disponíveis no período de realização da atividade?
7º Passo: Planejamento das oficinas
• De quantos moderadores precisamos? (Um moderador para cada grupo).
• Que pessoas podemos convidar para atuarem como moderadores?
• Temos uma “reserva”, caso alguns não estejam disponíveis no período de realização da atividade?
7º Passo: Planejamento das oficinas
� Preparação, pelo GTC, das oficinas para identificação de problemas e propostas de solução.
• Reunião com os moderadores.• Preparação e envio dos convites.
8º Passo
Reunião com os moderadores: �esclarecimento sobre os objetivos do
trabalho e, portanto, sobre os resultados esperados;
�definição da duração de cada oficina e da data limite para conclusão da atividade;
�discussão de estratégias para dar conta dos problemas identificados, no prazo previsto;
8º Passo: Preparação das oficinas
(Reunião com os moderadores)�grau e âmbitos de autonomia;
�forma de apresentação dos resultados;
�discussão sobre a metodologia de trabalho participativo a ser utilizada por todos.
8º Passo: Preparação das oficinas
Preparação e envio de convites: �explicar o trabalho que será realizado e a
contribuição esperada;
�informar a duração de cada oficina e a data prevista para o término da atividade;
8º Passo: Preparação das oficinas
(Preparação e envio de convites) �solicitar aos grupos que detêm informações
sistematizadas (utilizadas para a elaboração de planos setoriais, Mapa PPAC ou outros) que as tenham em mãos, para contribuir com a análise);
�solicitar confirmação antecipada de presença.
8º Passo: Preparação das oficinas
�Realização das oficinas para identificação de problemas e propostas de objetivos de solução.
• Utilização de metodologia participativa que produza os resultados necessários.
• Sugere-se a adoção do Método ZOPP: análise de problemas e análise de objetivos.
9º Passo
• Análise de problemas: identificação de problemas centrais, de suas causas e efeitos.
• Análise de objetivos: problema e causas transformados em objetivos de solução; efeitos transformados em resultados que os eliminam ou atenuam.
9º Passo: Realização das oficinas
Toda atividade participativa é potencialmente conflitiva.
Participação não significa harmonia.
9º Passo: Realização das oficinas
Consenso não é concordância.Na busca do consenso, indivíduos abrem
mão de opiniões e demandas pessoais, em benefício de interesses coletivos.
9º Passo: Realização das oficinas
� Sistematização, pelo GTC, dos resultados das oficinas (problemas identificados e objetivos de solução propostos).
• Consolidação de problemas, causas e efeitos, bem como de objetivos de solução e resultados, por área temática (educação, saúde, esporte e lazer, erradicação do trabalho infantil, uso abusivo de drogas e outras).
10º Passo
PERCEPÇÃO DO MUNICÍPIO QUANTO À PROMOÇÃO E À PROTEÇÃO DOS
DIREITOS DE SUA INFÂNCIA E DE SUA ADOLESCÊNCIA.
10º Passo: Resultados das oficinas
�Associação, pelo GTC, entre os objetivos municipais consolidados e os objetivos nacionais, expressos no Plano Decenal.
• Identificação de correspondências e de eventuais lacunas.
11º Passo
�Preparação, pelo GTC, com apoio do CMDCA, da análise setorial.
• Identificação dos setores e organizações implementadores (efetivos ou potenciais), de acordo com as áreas temáticas dos problemas e objetivos de solução.
12º Passo
• Preparação de material: �matrizes de problemas e causas e matrizes
de objetivos e resultados; �diretrizes e objetivos do Plano Decenal; �formulários padronizados para registro dos
resultados da análise; �orientações resumidas de procedimento.
12º Passo: Preparação da análise setorial
• Agendamento e preparação de reunião de orientação: �convite ao gestor principal do órgão
implementador (com solicitação de representante com poder de decisão, em caso de impossibilidade de comparecimento, e de responsável técnico pelo trabalho a ser realizado);
�“garantia” da presença do gestor municipal.
12º Passo: Preparação da análise setorial
�Realização da reunião de orientação para a análise setorial.
• Abertura pelo gestor municipal. • Apresentação, pelo GTC, de síntese do
trabalho realizado até o momento (processo).• Orientação, pelo GTC, para a realização da
análise setorial.
13º Passo
�Realização da análise setorial, pelos órgãos implementadores efetivos ou potenciais.
• Tratamento da área temática específica (educação, saúde) e de problemas / objetivos de abordagem intersetorial (por exemplo, erradicação do trabalho infantil).
• Autonomia para a realização de encontros intersetoriais.
14º Passo
• Eventual inclusão de objetivos e resultados.
• Consideração dos planos setoriais e outros compromissos assumidos.
• Para cada objetivo / resultado: definição da estratégia (ações em desenvolvimento, planejadas ou propostas; prazos; envolvidos; fontes de recursos; indicadores e meios de verificação).
14º Passo: Análise setorial
�Consolidação, pelo GTC, com apoio do CMDCA,das análises setoriais.
• Identificação de complementaridades, sobreposições, incompatibilidades e lacunas.
• Preparação de encontros de alinhamento entre órgãos implementadores envolvidos nos
aspectos analisados.
15º Passo
(Preparação de encontros de alinhamento) �Agendamento prévio e preparação de
material.
�Convite ao gestor principal do órgão implementador (representante com poder de decisão e responsável técnico).
�“Garantia” da presença do gestor municipal.
15º Passo: Consolidação da análise setorial
�Realização dos encontros de alinhamento entre órgãos implementadores.
• Abertura e efetiva participação do gestor municipal.
• Definição de prioridades.
• Informação de complementaridades. Estabelecimento de acordos.
16º Passo
• Apresentação e resolução de sobreposições, incompatibilidades e lacunas. Estabelecimento de acordos.
• Consideração da capacidade de execução.
• Elaboração de justificativas claras para a não inclusão de problemas que não podem, ainda, ser enfrentados.
16º Passo: Encontros de alinhamento
�Formatação final, pelo GTC, do Plano Municipal para a Infância e a Adolescência.
• Elaboração da Matriz Lógica do Plano, mediante consolidação dos resultados obtidos: análises setoriais consolidadas e ajustes introduzidos nos encontros de alinhamento.
17º Passo
A Matriz Lógica de um plano de longa duração deve conter os elementos que permitam seu
detalhamento em planos operacionais ou projetos específicos, além de seu monitoramento e
avaliação.
17º Passo: Formatação final do PMIA
�Aprovação do Plano Municipal para a Infância e a Adolescência.
• Encaminhamento do plano ao CMDCA, pelo gestor municipal.
• Aprovação formal do plano, pelo CMDCA.
18º Passo
�Realização de evento de divulgação.
• Preparação do evento, pelo GTC.
• Participação de setores e organizações envolvidos no processo de elaboração, de outros segmentos da sociedade e, especificamente, da imprensa.
19º Passo
• Abertura e agradecimento pelo gestor municipal.
• Apresentação do plano, pelo CMDCA.
• Assinatura de Termo de Compromisso por todos os envolvidos.
19º Passo: Evento de divulgação
� Institucionalização do Plano Municipal para a Infância e a Adolescência.
• Encaminhamento ao Legislativo Municipal, para apreciação e transformação em lei.
20º Passo
SUCESSO!
Para dúvidas e informações acesse
www.fundabrinq.org.br/prefeito