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PLANO DECENAL DE DIREITOS
HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
SÃO JOÃO DO TRIUNFO/PR
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ELABORAÇÃO:
Comissão Intersetorial Secretaria Municipal de Educação
• MARIA MARGARETE B. PRZYVITOWSKI • DANIELI CARNEIRO
Secretaria Municipal de Saúde
• TELMA REGINA MENDES TOPOROSKI • MARIA DA LUZ •
Secretaria Municipal de Assistência Social • ERIKA NISSEN • BIANCA GABRICOSKI
Conselho Municipal de Assistência Social
• ANA PAULA GRECHAKI HALILA • IR VERA SURA
Conselho Municipal de Educação
• JEANINE MARIA BUGAI • EVANDRA MOREIRA
Conselho Municipal de Saúde
• JAIRO MINOSSO • MARIA IRENE JANIAKI
Conselho Tutelar
• MARIA JOSE ANDRADE CHICANOSKI • JOCIANO VIEIRA
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
• ROSITA H. DISTÉFANI • DINAIR DA C. BELO BRONOSKI
Comissão de Apoio
• DEBORA DE FATIMA GORTE DA ROCHA • ADÃO GELINSKI
Acompanhamento Representante da Vara da Infância e da Juventude
• IVONE DE SOUZA
Representante da Promotoria Publica • DR. PAULO AUGUSTO KOSLOVSKI
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 04
2. EIXOS NORTEADORES 06
2.1 DIREITO À VIDA E À SAÚDE 06
2.2 DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE 07
2.3 DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA 07
2.4 DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER 08
2.5 DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO 09
2.6 FORTALECIMENTOS DAS ESTRUTURAS DO SISTEMA DE GARANTIA DOS
DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
10
3. DIAGNÓSTICO SÓCIO TERRITORIAL E MARCO SITUACIONAL 10
3.1 DENSIDADE DEMOGRÁFICA 11
3.2 INDICADORES SOCIAIS 13
3.3 INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL 14
3.4 EDUCAÇÃO 15
3.5 SAUDE 17
3.6 ASSISTENCIA SOCIAL 19
3.6.1 Cadastro Único 19
3.6.2 Centro de Referência de Assistência Social 20
3.6.3 Centro de Referência Especializado de Assistência Social 21
4. VIOLAÇÕES DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES 22
4.1 REGISTROS DE ATOS INFRACIONAIS COMETIDOS POR ADOLESCENTES 22
5. REDE PRESTADORA DE SERVIÇO 32
5.1 EDUCAÇÃO 32
5.2 SAUDE 34
5.3 ASSISTÊNCIA SOCIAL 35
5.4 ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS 39
5.5 SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTES 40
PLANO DE ATENDIMENTO 43
EIXO 1 DIREITO A VIDA E A SAUDE 43
EIXO 2 DIREITO A LIBERDADE, AO RESPEITO E A DIGNIDADE 44
EIXO 3 DIREITO A CONVIVENCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA 45
EIXO 4 DIREITO A EDUCAÇÃO, A CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER 46
EIXO 5 DIREITO A PROFISSIONALIZAÇÃO E A PROTEÇÃO AO TRABALHO 49
EIXO 6 FORTALECIMENTO DAS ESTRUTURAS DO SISTEMA DE GARANTIAS DE
DIREITOS
50
6. ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTE E AVALIAÇÃO 52
REFERÊNCIAS 53
ANEXO 54
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1. APRESENTAÇÃO
Por definições do Estatuto da Criança e do Adolescente, cabe ao
Conselho de Direito formular e deliberar sobre as políticas públicas voltadas para
a garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes em nosso país, ou
seja, em estabelecer os marcos referenciais (princípios, diretrizes e bases) para
a sua operacionalização.
Dessa forma visando atender o que preconiza o ECA e percebendo a
necessidade de um direcionamento na área da infância e adolescência o
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente aprovou, em 2011,
o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, que tem
como objetivo principal a implementação de políticas públicas que concretizem
os direitos humanos das crianças e dos adolescentes e também sugeriu aos
estados e municípios a elaboração de seus planos.
A Resolução 171/2014 do Conselho Nacional estabelece os parâmetros
para a formulação os Planos Municipais.
Dessa forma, visando atender aos preceitos legais e buscando efetivar
uma política de atendimento as crianças e adolescentes realmente com
prioridade absoluta o município de São João do Triunfo se propôs a construção
do referido Plano.
Salientamos o grande desafio que foi a elaboração deste Plano, as
fragilidades nos dados coletados, a pouca participação da Comissão nas
discussões foram alguns dos fatores que dificultaram o processo, mas
acreditamos que conseguimos elaborar um plano que atende as necessidades
das crianças e adolescentes do município como seres em desenvolvimento e
que precisam de atenção especial e prioritária.
Os objetivos e ações propostas levaram em conta as fragilidades e
potencialidades locais, o que realmente pode ser efetivado, o que está ao nosso
alcance, essa preocupação norteou todo o processo e construção do plano, pois
sempre tivemos em mente construir algo que pudéssemos realizar.
Assim sendo o presente plano apresenta inicialmente uma conceituação
básica dos seis eixo norteadores: Direito à Vida e à Saúde; Direito à Liberdade, ao
Respeito e à Dignidade; Direito à Convivência Familiar e Comunitária; Direito à
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5
Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer; Direito à Profissionalização e à
Proteção do Trabalho; e, por fim, Fortalecimento das Estruturas do Sistema de
Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Na segunda parte do plano procuramos trabalhar o marco situacional do
município e percebemos nessa etapa o quão frágil se encontra nossa política de
atendimento às crianças e adolescentes, constatação reafirmada quanto
trabalhamos na etapa seguinte as vulnerabilidade e a rede de atendimento.
Levando em consideração esses dados foi elaborado na etapa seguinte o
Plano propriamente dito com objetivos, metas e prazos para cada um dos eixos.
Sabemos que ainda temos muito a construir mas acreditamos ser esse
um ponto de partida primordial para um atendimento com qualidade e eficaz as
nossas crianças e adolescentes.
"A utopia está lá no horizonte.
Aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve então a utopia?
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar...”
(Eduardo Galeano)
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2. EIXOS NORTEADORES
2.2 DIREITO À VIDA E À SAÚDE
O Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº 8.069/1990, é
reconhecido internacionalmente como um dos mais avançados Diplomas Legais
dedicados à garantia dos direitos da população infanto-juvenil. As crianças e
adolescentes são sujeitos de direitos assegurados em lei perante o ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente), o mesmo foi aprovado em 1990 e reforça
que a responsabilidade de proteção integral das crianças e adolescentes até os
18 anos são responsabilidade da sociedade e do Estado, como os relativos à
proteção integral e prioridade absoluta. A criança e o adolescente necessitam de
maior atenção e proteção tendo direito à proteção, à vida e à saúde, mediante a
efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o
desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência (art.
7º, Estatuto).
É fundamental a intervenção de todos no sentido da existência de
políticas públicas capazes de fazer das crianças e adolescentes efetivamente
sujeitos de direito, garantindo-se a plena efetivação de seus direitos
fundamentais, com a mais absoluta prioridade, tal qual preconizado de maneira
expressa pelo art. 4º, caput e parágrafo único, da Lei nº 8.069/1990, como reflexo
direto do comando supremo emanado do já citado art. 227, caput, da Carta
Magna. Para assegurar o sadio desenvolvimento das crianças e dos
adolescentes, é dever do Estado efetivar políticas públicas voltadas ao
atendimento e cuidado desses.
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2.3 DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE
O Estatuto de Criança e do Adolescente, explicita em seu Art. 3º. Que a
criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,
assegurando-lhes, por lei ou por outros, meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
A criança e ao adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à
dignidade, por serem pessoas em desenvolvimento e sujeitos de direitos civis,
humanos e sociais. (Art. 15 da Lei 8.069/90).
2.3 DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
A convivência familiar e comunitária é um direito fundamental de
crianças e adolescentes garantido pela Constituição Federal (artigo 227) e pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em seu artigo 19, o ECA
estabelece que toda criança e adolescente tem direito a ser criado e educado
por sua família e, na falta desta, por família substituta.
O melhor lugar para o desenvolvimento de uma criança é no seio de sua
família, na qual a mesma seja querida, cercada de afeto e carinho. Na qual a
criança ou o adolescente possa crescer e se desenvolver em um ambiente
propicio, realizando suas necessidades básica.
O direito à convivência familiar e comunitária é tão importante quanto o
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização,
à cultura, à dignidade, ao respeito e à liberdade. A nossa constituição diz que a
“família é a base da sociedade” (art. 226) e que compete a ela, ao Estado, à
sociedade em geral e às comunidades “assegurar à criança e ao adolescente o
exercício de seus direitos fundamentais” (art. 227).
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O Estado deve dar assistência aos membros da família e impedir a
violência dentro dela. O artigo 229 diz que “os pais têm o dever de assistir, criar
e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar
os pais na velhice, carência ou enfermidade”. Quando a família, ao invés de
proteger a criança e o adolescente, viola seus direitos, uma das medidas
previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 101) para impedir a
violência e a negligência contra eles é o acolhimento em instituição. Esta decisão
é aplicada pelo Conselho Tutelar por determinação judicial e implica na
suspensão temporária do poder familiar sobre crianças e adolescentes em
situação de risco e no afastamento deles de casa.
2.4 DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER
O direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer para a criança e
para o adolescente são assegurados constitucionalmente. No que se refere a
educação, onde há sociedade, há direito. Da mesma forma podemos afirmar
onde há seres humanos há educação. Sempre houve direito, isto é, normas de
conduta para disciplinar o comportamento humano, primeiro a educação natural
ou informal, com base nos valores morais e religiosos, depois a educação de
forma organizada e formal, com a participação do Estado e da sociedade, tendo
o direito como um instrumento de garantia da convivência social.
Após a família, a escola é o segundo meio comunitário em que a criança
estará inserida, lugar em que estabelecerá suas primeiras relações em
sociedade. A escola, portanto, é uma instituição fundamental que atua na
complementação do desenvolvimento pessoal e integral das crianças e dos
adolescentes, proporcionando não só a aquisição de conhecimentos científicos,
mas também a formação social, moral e cidadã, viabilizando a expressão e
realização de todas as suas potencialidades humanas.
É direito da criança e do adolescente:
Ter acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência;
Ser respeitado por seus educadores;
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Ter igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Direito de contestar os critérios de avaliação, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores.
No entanto, os fundamentos para a garantia dos direitos fundamentais
da criança e do(a) adolescente enquanto pessoa humana tem sua origem na
Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 10 de dezembro de 1948, sendo
fortalecidos por subsequentes documentos legais decorrentes da Declaração
Universal dos Direitos da Criança e do Adolescente (1959), da Constituição da
República Federativa do Brasil (1988), da Convenção Internacional dos Direitos
da Criança e do Adolescente (1989), e outros conclaves de igual importância que
se sucedem após o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente.
2.5 DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO
O direito à profissionalização e à proteção ao trabalho faz parte, também,
dos direitos fundamentais. Ao menor de 16 anos proíbe-se qualquer trabalho,
salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. Referida proibição visa à
proteção integral da criança e do adolescente. Presume-se, pois, que, antes dos
16 anos, o menor deve receber instrução e educação devidas. Entretanto, o
trabalho de menores de 16 anos é um fenômeno social existente, principalmente,
nos países de Terceiro Mundo. E aumenta a cada dia, como resultado do
crescente empobrecimento das famílias, que necessitam do trabalho dos filhos
para sobreviver e do oportunismo de empregadores que utilizam essa mão de
obra por ser mais barata e gerar mais lucro.
O jovem a partir dos 16 anos pode iniciar vida profissional com todas as
garantias trabalhistas e previdenciárias estabelecidas na Consolidação das Leis
do Trabalho – CLT, respeitando sempre sua condição de pessoa em
desenvolvimento. Ao adolescente trabalhador aprendiz é assegurado a bolsa de
aprendizagem e ao portador de deficiência é garantido trabalho protegido.
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O trabalho permitido ao adolescente deve respeitar as premissas do
respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento e a capacitação
profissional adequada ao mercado de trabalho.
2.6 FORTALECIMENTOS DAS ESTRUTURAS DO SISTEMA DE GARANTIA
DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente constitui-
se na articulação e integração das instâncias públicas governamentais e da
sociedade civil, na aplicação de instrumentos normativos e no funcionamento
dos mecanismos de promoção, defesa e controle para a efetivação dos direitos
da criança e do adolescente, nos níveis Federa, Estadual e Municipal.
A política de atendimento das crianças e dos adolescentes
operacionaliza-se por meio de serviços e programas das mais diversas políticas
públicas, da execução de medidas de proteção desses direitos, bem como da
execução de medidas socioeducativas. Essa política especializada deve
funcionar de forma transversal e Inter setorial, com a articulação de todas as
políticas públicas de infraestrutura, institucionais, econômicas e sociais, e com a
integração de todas as suas ações, a fim de que seja alcançada a efetivação de
todos os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes.
3. DIAGNÓSTICO SÓCIO TERRITORIAL E MARCO SITUACIONAL
São João do Triunfo é um município brasileiro no interior do Paraná.
Pertence à Mesorregião do Sudeste Paranaense e à Microrregião de São
Mateus do Sul e localiza-se a sudoeste da capital do estado, distando desta
cerca de 106 km. Ocupa uma área de 720,407 km², sendo que 0,3682 km² estão
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Sudeste_Paranaensehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_S%C3%A3o_Mateus_do_Sulhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_S%C3%A3o_Mateus_do_Sul
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em perímetro urbano. Sua população em 2010 era de 13 704 habitantes e já em
2016 possui uma população estimada em 14 815 habitantes.
Seus municípios limítrofes são: Palmeira , São Mateus do
Sul , Lapa, Rebouças, Fernandes Pinheiro, Teixeira Soares e Antônio Olinto.
Os pioneiros com suas famílias incursionaram inicialmente na região
onde está localizada São João do Triunfo em 1845, no momento em que
estavam à procura de terra para o seu estabelecimento. Em 1864 começaram a
doar áreas para demarcar a Freguesia Rio da Vargem.
Os principais produtos econômicos do município cuja principal atividade
econômica é a agricultura, o fumo, erva-mate, milho e feijão, além de outras
culturas desenvolvidas como a soja, o trigo e a batata inglesa. Fundado por meio
da Lei Estadual nº 13, de 8 de janeiro de 1890 e com data de instalação em 15
de fevereiro do mesmo ano desmembrou-se do município de Palmeira.
Sendo um município eminentemente agrícola, cuja população encontra-
se em sua grande maioria (70,5% - segundo dados do IBGE/2010) na área rural,
é pertinente considerar a incidência do trabalho precoce nas áreas rurais pela
forte presença da fumicultura e também da agricultura familiar, trabalhando
portanto nas próprias propriedades como uma condição necessária para a
complementação da renda familiar.
Conforme informações do Sinditabaco (Sindicato Interestadual da
Indústria do Tabaco), São João do Triunfo é o 1º município do Paraná produtor
de tabaco e o 7º município do sul do Brasil, com 1.968 produtores. O município
é conhecido como Cidade do tabaco, Com PIB per capita de R$ 7.530,68.
3.1 DENSIDADE DEMOGRÁFICA
A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de
2000 e 2010, à taxa de 0,99% ao ano, passando de 12.419 para 13.704
habitantes. Essa taxa foi superior àquela registrada no Estado, que ficou em
0,89% ao ano, e superior a cifra de 0,88% ao ano da Região Sul.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADmetro_urbanohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Palmeira_(Paran%C3%A1)https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Mateus_do_Sulhttps://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Mateus_do_Sulhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Lapa_(Paran%C3%A1)https://pt.wikipedia.org/wiki/Rebou%C3%A7as_(Paran%C3%A1)https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernandes_Pinheirohttps://pt.wikipedia.org/wiki/1845https://pt.wikipedia.org/wiki/1864https://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_econ%C3%B4micahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_econ%C3%B4micahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Agriculturahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Fumohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Erva-matehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Milhohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Feij%C3%A3ohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Sojahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Trigohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Batatahttps://pt.wikipedia.org/wiki/8_de_janeirohttps://pt.wikipedia.org/wiki/1890https://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_fevereirohttps://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_fevereirohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Palmeira_(Paran%C3%A1)https://pt.wikipedia.org/wiki/Real_(moeda)
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12
A taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo período. A
população urbana em 2000 representava 28,21% e em 2010 a passou a
representar 29,54% do total.
A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município.
Entre 2000 e 2010 foi verificada ampliação da população idosa que, em termos
anuais, cresceu 2,6% em média. Em 2000, este grupo representava 8,2% da
população, já em 2010 detinha 9,6% do total da população municipal.
O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre
2000 e 2010 (-1,4% ao ano). Crianças e jovens detinham 33,7% do contingente
populacional em 2000, o que correspondia a 4.187 habitantes. Em 2010, a
participação deste grupo reduziu para 26,5% da população, totalizando 3.630
habitantes.
A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu
crescimento populacional (em média 1,87% ao ano), passando de 7.275
habitantes em 2000 para 8.760 em 2010. Em 2010, este grupo representava
63,9% da população do município.
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Pirâmide Etária
Idade São João do Triunfo Paraná Brasil
Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres
0 a 4 anos 543 576 363.112 350.925 7.016.614 6.778.795
5 a 9 anos 594 528 390.883 377.509 7.623.749 7.344.867
10 a 14 anos 720 669 463.552 445.519 8.724.960 8.440.940
15 a 19 anos 716 683 469.762 458.869 8.558.497 8.431.641
20 a 24 anos 642 567 451.739 449.593 8.629.807 8.614.581
25 a 29 anos 606 521 436.675 443.557 8.460.631 8.643.096
30 a 34 anos 598 454 410.438 425.939 7.717.365 8.026.554
35 a 39 anos 520 450 384.351 403.019 6.766.450 7.121.722
40 a 44 anos 485 439 372.379 394.269 6.320.374 6.688.585
45 a 49 anos 432 391 336.461 363.723 5.691.791 6.141.128
50 a 54 anos 389 316 282.641 309.977 4.834.828 5.305.231
55 a 59 anos 300 251 231.993 256.686 3.902.183 4.373.673
60 a 64 anos 240 220 180.838 201.289 3.040.897 3.467.956
65 a 69 anos 166 153 133.729 151.451 2.223.953 2.616.639
70 a 74 anos 106 118 99.314 114.342 1.667.289 2.074.165
75 a 79 anos 86 84 64.121 80.272 1.090.455 1.472.860
80 a 84 anos 36 58 36.887 50.561 668.589 998.311
85 a 89 anos 24 12 15.588 23.876 310.739 508.702
90 a 94 anos 4 6 4.945 8.998 114.961 211.589
95 a 99 anos 1 0 1.273 2.538 31.528 66.804
Mais de 100 anos 0 0 313 620 7.245 16.987
Fonte: IBGE 2010
3.2 INDICADORES SOCIAIS
Os indicadores sociais são utilizados para se ter um conhecimento
específico da realidade social de uma determinada região/localidade/município.
Abaixo referenciadas está o índice de população no município de São João do
Triunfo.
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Indicadores 2015
População* 14.815
Indice de Gini 0,5000
IDH 0,629
Renda per capita 471,43 1,00
Idosos* 1.316
Natalidade Infantil 11,50 Por mil
Mortalidade infantil 5,92 Por mil
Taxa de extrema pobreza 46,99 %
*FONTE: IBGE NOTA: Dados divulgados pela fonte, em 30 de agosto de 2016
3.3 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL – IDH-M
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) (termo criado
pelo PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) tem
apontado uma melhora no desenvolvimento humano ao longo dos últimos anos
no município de São João do Triunfo. Em 1991 o Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal era de 0,325 (considerado muito baixo), passando em 2000
para 0,503 (considerado baixo), apresentando uma taxa de crescimento de
54,77%; de 0,503 em 2000 passou para 0,629 (considerado médio) em 2010,
uma taxa de crescimento de 25,05%.
Embora num patamar médio de desenvolvimento humano, o município
teve um crescimento acima da média nacional (47%) e acima da média estadual
(47%) nas últimas duas décadas.
Analisando em nível nacional, com dados de 2010, São João do Triunfo,
dos 5.565 município, ocupa a 3501ª posição sendo que 62,89% dos municípios
estão em situação melhor e 37,11% estão em situação igual ou pior.
Assim, como o IDH-M resulta da combinação de três dimensões,
Longevidade, Educação e Renda, a dimensão que mais cresceu entre 1991 e
2000, foi Educação, com crescimento de 0,206, seguida por longevidade e por
renda; já de 2000 a 2010 foi a educação, com crescimento de 0,162, seguida por
renda e longevidade.
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3.4 EDUCAÇÃO
Conforme dados do último Censo Demográfico em 2010, a taxa de
analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais era de 7,1%. Na área urbana, a
taxa era de 6,0% e na zona rural era de 7,5%. Entre adolescentes de 10 a 14
anos, a taxa de analfabetismo era de 1,5%. A taxa de analfabetismo das pessoas
de 10 anos ou mais no município é maior que a taxa do Estado.
TAXA DE ANALFABETISMO SEGUNDO FAIXA ETÁRIA – 2010
FAIXA ETÁRIA (anos) TAXA (%)
De 15 ou mais 7,84
De 15 a 19 1,22
De 20 a 24 1,74
De 25 a 29 3,11
De 30 a 39 4,25
De 40 a 49 8,07
De 50 e mais 19,07
No que concerne à taxa de atendimento da rede educacional do
município, os dados do Censo foram calculados por faixa etária, conforme se
observa no gráfico abaixo:
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De acordo com dados do INEP, em 2012, a taxa de distorção idade-série
no ensino fundamental foi de 14,6% do 1º ao 5º ano e de 29,8% do 6º ao 9º ano.
A taxa de distorção idade-série no ensino fundamental municipal foi maior,
quando comparada às taxas da Região Sul, maior que a do estado e menor que
a do Brasil. A taxa de distorção idade-série no ensino médio do município foi
maior que a taxa do Brasil, maior que a da região e maior que a do estado.
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3.5 SAÚDE
Os dados do Ministério da Saúde são importantes para diagnosticar a
situação da área no seu município. No tocante à mortalidade infantil, o número
de óbitos infantis foi de 1criança, ao passo que no Estado o número de óbitos
infantis foi de 1.765 crianças e a taxa de mortalidade infantil foi de 11,57 crianças
a cada mil nascimentos.
As consultas de pré-natal são importantes para a saúde da mãe e da
criança. No município, 72,32% dos nascidos vivos em 2011 tiveram suas mães
com 7 ou mais consultas de pré-natal.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, ocorreu uma diminuição na
cobertura populacional estimada pelas equipes de atenção básica no município.
Em 2008, a cobertura era de 71,98% e 65,2% em 2012.
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18
É importante ressaltar as condições de saneamento e serviços correlatos
do município, que interferem nas condições de saúde da população. Dados do
Censo Demográfico de 2010 revelaram que na área rural do seu município, a
coleta de lixo atendia 95,3% dos domicílios. Quanto à cobertura da rede de
abastecimento de água, o acesso nessa área estava em 87,8% dos domicílios
particulares permanentes e 12,2% das residências dispunham de esgotamento
sanitário adequado. No caso da área urbana, o gráfico abaixo fornece a
distribuição desses serviços para os domicílios particulares permanentes:
Um dado preocupante na área de saúde é a gravidez na adolescência.
Felizmente entre 1991 e 2010 não tivemos nenhuma criança e ou
adolescente de 10 a 14 anos com filhos.
Em se tratando de adolescentes de 15 a 17 anos houve um aumento
expressivo de mulheres nessa faixa etária que tiveram filhos. Em 1991 eram
apenas 3% da população, índice que passou a 9,31% em 2000 e 11,30 em 2010
tendo um aumento de 8,3% nesses 20 anos.
-
19
3.6 ASSISTÊNCIA SOCIAL
Conforme dados do Censo Demográfico 2010, no município, a taxa de
extrema pobreza da população era de 16,76%.
3.6.1 Cadastro Único
O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações
socioeconômicas das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda
mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao
governo conhecer as reais condições de vida da população e, a partir dessas
informações, selecionar as famílias para diversos programas sociais.
No Município, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em setembro
de 2016 era de 2.252 dentre as quais:
391 com renda per capita familiar de até R$ 85,00;
563 com renda per capita familiar entre R$ 85,01 e R$ 170,00;
773 com renda per capita familiar entre R$ 170,01 e meio salário mínimo;
525 com renda per capita acima de meio salário mínimo.
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência
condicionada de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres,
inscritas no Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de novembro de
2016, 914 famílias, representando uma cobertura de 72,3 % da estimativa de
famílias pobres no município. As famílias recebem benefícios com valor médio
-
20
de R$ 131,84 e o valor total transferido pelo governo federal em benefícios às
famílias atendidas alcançou R$ 120.504,00 no mês.
Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência
escolar, com base no bimestre de março de 2016, atingiu o percentual de 98,9%,
para crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 940 alunos
acompanhados em relação ao público no perfil equivalente a 950. Para os jovens
entre 16 e 17 anos, o percentual atingido foi de 83,4%, resultando em 166 jovens
acompanhados de um total de 199.
Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de dezembro
de 2015, atingiu 93,2 %, percentual equivale a 872 famílias de um total de 936
que compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do
município.
3.6.2 Centro de Referência da Assistência Social
A Proteção Social Básica tem como objetivos a prevenção de situações
de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se a população que
vive em situação de fragilidade decorrente da pobreza, ausência de renda,
acesso precário ou nulo aos serviços públicos ou fragilização de vínculos
afetivos.
Para isto, o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, atua
como a principal porta de entrada do SUAS, sendo responsável pela organização
e oferta de serviços da Proteção Social Básica. O município de São João do
Triunfo conta com a oferta de um CRAS, desde 2005 e uma Equipe volante a
partir de 2012.
Segundo dados do mês de agosto/2016 – Relatório de atendimento
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome o CRAS atende:
Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF – 169
Total de atendimentos individualizados realizados, no mês - 354
Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único - 25
Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único -63
Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC - 8
-
21
Famílias encaminhadas para o CREAS - 1
Visitas domiciliares realizadas - 64
3.6.3 Centro de Referência Especializado de Assistência Social
Unidade pública que oferta serviço especializado e continuado a famílias
e indivíduos (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres), em
situação de ameaça ou violação de direitos, tais como: violência física,
psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas
socioeducativas em meio aberto, situação de risco pessoal e social associados
ao uso de drogas, etc.
O CREAS busca construir um espaço para acolhimento dessas pessoas,
fortalecendo vínculos familiares e comunitários, priorizando a reconstrução de
suas relações familiares. Dentro de seu contexto social, deve permitir a
superação da situação apresentada.
Os serviços ofertados nos CREAS são desenvolvidos de modo articulado
com a rede de serviços da assistência social, órgãos de defesa de direitos e das
demais políticas públicas. Realiza ações conjuntas no território para fortalecer as
possibilidades de inclusão da família em uma organização de proteção que
possa contribuir para a reconstrução da situação vivida. São João do Triunfo,
possui um CREAS em funcionamento desde abril de 2016.
Segundo dados do mês de agosto/2016 – Relatório de atendimento
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome o CREAS atende:
Total de casos (famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI
- 61
Novos casos (famílias ou indivíduos) inseridos no acompanhamento do
PAEFI durante o mês de referência – 14
Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família - 3
Famílias com membros beneficiários do BPC – 1
Crianças ou adolescentes vítimas de violência intrafamiliar - 10
Crianças ou adolescentes vítimas de negligência ou abandono - 14
Pessoas idosas vítimas de negligência ou abandono – 1
-
22
Pessoas com deficiência vítimas de negligência ou abandono intrafamiliar
– 3
Pessoas com deficiência vítimas de violência intrafamiliar - 1
Pessoas em situação de rua - 1
Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA
e/ou PSC) - 6
4. VIOLAÇÕES DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Se faz necessário informar a dificuldade que se teve na coleta de dados
pela falta de registro de alguns órgãos competentes em relação ao atendimento
das violações de direitos de nossas crianças e adolescentes também a
fragilidade dos dados coletados, nossa maior fonte de informação adveio do
Conselho Tutelar, entretanto somente a partir de agosto, pois anteriormente a
essa data não havia um registro sistemático de atendimento.
A partir dessa coleta de dados foi possível levantar as principais violações
que assolam nossa população infanto juvenil.
Com relação aos dados do Conselho Tutelar temos:
Casos de crianças e adolescentes com violações de direitos apuradas pelo CT, segundo
o tipo de violação, no período de (no período de agosto de 2014 a dezembro de 2014
Direito fundamental Tipo de violação Casos
N %
Vida e saúde
Alimentos 01 1
Alcoolismo 04 4
Maus Tratos 20 22
Violência psicológica 12 13
Violência Sexual 01 1
Trabalho Infantil 8 9
Agressão Física 06 7
Direito de ir e vir 02 2
Abandono 01 1
Alienação parental 04 4
Subtotal 59 64
-
23
Educação, cultura, esporte e lazer
Evasão escolar – vinculada a negligencia dos pais
32 36
Subtotal 32 36
Profissionalização e proteção no trabalho
0 0
Subtotal 0 0
Total 91 100
Casos de crianças e adolescentes com violações de direitos apuradas pelo CT, segundo
o local de moradia (bairros e distritos), no período de agosto de 2014 a dezembro de
2014
Local de moradia (bairros e distritos) Casos
N %
Bairro São Jose – Área urbana 14 15
Centro – Área urbana 02 2
Jardim Vitoria e Elias Bacil – área urbana 10 11
Vila Centenário – área urbana 03 4
PR 151 – área urbana 02 2
Vila Palmira 04 4
Vila Nova 08 9
Faxinal dos Mineiros 07 8
Barra Bonita 08 9
Rio Baio 12 13
Coxilhão Santa Rosa 03 4
Coxilhão do Meio 02 2
Coxilhão dos Vitorianos 1 1
Faxinal dos Rodrigues 5 6
Faxinal dos Andrades 1 1
Mato Queimado 1 1
São Lourenço 2 2
Guaiaca 1 1
Colônia Bromado 2 2
Faxinal dos Seixas 2 2
Boa Vista 1 1
Total 91 100
Casos de crianças e adolescentes com violações de direitos apuradas pelo CT, segundo
o tipo de agente violador, no período de agosto de 2014 a dezembro de 2014
Tipo de agente violador Casos
N %
Pai 17 19
Mãe 21 23
-
24
Tio 01 1
Avó 01 1
Pai e Mãe 46 50
Padrasto 05 6
Total 91 100
Casos de crianças e adolescentes com violações de direitos apuradas pelo CT, segundo
a evolução mensal, no período de agosto de 2014 a dezembro de 2014
Evolução mensal Casos
N %
Mês 01 – Agosto 5 6
Mês 02 – Setembro 17 19
Mês 03 - Outubro 21 23
Mês 04 – Novembro 23 25
Mês 05 – Dezembro 25 27
Total 91 100
Verificou-se a partir dos dados levantados que a maioria dos casos
atendidos pelo Conselho Tutelar pairam sobre a situação de negligencia, falta de
cuidados, compromisso em encaminhar os filhos para a escola (a evasão escolar
sendo um dos índices mais altos) mas também verificou-se uma situação
preocupante que é a situação das violências: agressão física, psicológica e
sexual, como os dados são de poucos meses e levando em consideração o
número de crianças e adolescentes no município consideramos esse numero
alto.
As violações ocorrem em sua grande maioria entre os adolescentes de 15
a 17 anos na situação de evasão escolar principalmente do sexo masculino,
porque muitas vezes esses adolescentes se serem obrigados a ir trabalhar, e
também entre crianças de 7ª 9 anos prevalecendo nessa faixa etária as do sexo
feminino.
As violações ocorrem mais acentuada em algumas localidades rurais
como: Rio Baio, Vila Nova, Barra Bonita, Faxinal dos Mineiros e na área urbana
e os maiores violadores dos direitos acabam sendo em primeiro lugar os pais
-
25
No período de 20 de agosto de 2014 a 28 de dezembro de 2014 foram
registrados 91 casos de violações de direitos, analisando os gráficos verificou-
se um aumento no numero de casos, entretanto em discussão na comissão
acreditamos que esse aumento se dá primeiramente porque o Conselho Tutelar
anterior não preenchia as fichas não tendo exatidão do numero de atendidos.
Também percebemos durante nossas discussões que existem mais casos
de violação entretanto muito desses não eram registrados ficando assim uma
grande lacuna e a constatação de que temos muitos casos mas ainda são
velados e não registrados.
Verificamos que o maior índice é o de violação dos direitos fundamentais
está relacionado a vida e saúde conforme gráfico abaixo
Fonte: Conselho Tutelar/SJT 2014
Desses direitos violados temos a divisão por tipo de violação onde a
evasão escolar ganha maior índice seguido dos maus tratos, a evasão escolar
está intimamente ligada a relação do trabalho infantil, pois sabemos que muitos
de nossos jovens abandonam a escola para poderem trabalhar, entretanto ainda
não se tem registro eficaz dos dados do trabalho infantil no município
No que concerne ao esporte, lazer e cultura não temos nada no município
para nossos jovens nesse sentido, ficando totalmente descoberta essas áreas.
64%
36%
Direito Fundamental Violado
Vida e Saúde
Educação, Cultura, esporte elazer
-
26
Fonte: Conselho Tutelar/SJT 2014
Referente aos locais de violação eles se encontram distribuídos entre área
rural e urbana, mas a maior incidência dos dados registrados estão na área rural
tendo em vista que no município temos 33 comunidade rurais, mas verificando a
distribuição dos casos por bairro ainda temos a área urbana com maior número
de casos registrados estão na área rural devido a facilidade da denúncia e a
proximidade para atendimento.
Fonte: Conselho Tutelar/SJT 2014
1%
4%
22%
13%
1%
8%7%
2%
1%
4%
37%
0%
Tipo de Violação
Falta de alimentos
Alcoolismo
Maus tratos
Violência Psicológica
Violencia Sexual
Trabalho Infantil
Agressão Física
Direito de Ir e Vir
Abandono
Alienação Parental
Área Urbana34%
Área Rural66%
LOCAL DE MORADIA
Área Urbana Área Rural
-
27
Fonte: Conselho Tutelar/SJT 2014
No que concerne aos agentes violadores constatamos que o pai e a mãe
concomitante são os maiores causadores de violência
Fonte: Conselho Tutelar/SJT 2014
Em relação aos casos registrados pelo Conselho Tutelar notamos que
houve um aumento no registro dos casos entre os meses de agosto a dezembro,
entretanto anteriormente os casos não eram registrados de maneira efetiva
15%
2%
11%
4%
2%
4%9%
8%9%
13%
4%2%
1%6%
1%
1%
2%
1%
2%
2%
1%
0%
DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS POR BAIRROS
São José - área urbana
Centro -área urbana
Jd. Vitoria e Elias Bacil - áreurbanaVila Centenário -área urbana
PR 151 -área urbana
Vila Palmira
Vila Nova
Faxinal dos Mineiro
Barra Bonita
Rio Baio
19%
23%
1%1%
50%
6% Pai
Mãe
Tio
Avó
Pai e Mãe
Padradtro
-
28
Fonte: Conselho Tutelar/SJT 2014
4.1 REGISTROS DE ATOS INFRACIONAIS COMETIDOS POR
ADOLESCENTES
Atos Infracionais 2013
Caso Data Sexo Idade Local de
moradia
Tipo de ato
Infracional
Reincidência Local de
Ocorrência
1 20/1/13 M 16 Vila Nova Porte ilegal de arma
de fogo
Não Centro
2 17/2/13 M 17 Rio Baio Lesão Corporal Não Rio Baio
3 29/3/13 M 17 SMS Roubo Sim SMS
4 05/4/13 M 14 Guaiaca dos
Pretos
Lesão Corporal Não Guaiaca dos
Pretos
5 05/4/13 F 16 Guaiaca dos
Pretos
Lesão Corporal Não Guaiaca dos
Pretos
6 26/4/13 F 15 PR 151 Lesão Corporal Não Centro
7 08/5/13 M 15 Bairro São Jose Roubo Sim Centro
8 25/5/13 M 17 Guaiaca dos
Pretos
Roubo Sim Guaiaca dos
Pretos
9 13/11/13 F 17 Centro Lesão Corporal Sim Centro
Fonte: Ministério Público/2015
9%
19%
22%24%
26%
Evolução Mensal dos casos
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
-
29
Atos Infracionais 2014
Caso Data Sexo Idade Local de
moradia
Tipo de ato
Infracional
Reincidência Local de
Ocorrência
1 14/1/14 M 17 Rio Baio Violação de
domicilio
Não Rio Baio
2 15/2/14 M 17 Agua Branca Perturbação tranq. Não Rio Baio
3 27/2/14 M 17 Centro Dirigir sem
habilitação -
Não Centro
4 23/03/14 F 15 São Lourenço Injuria Não São Lourenço
5 23/03/14 F 17 São Lourenço Injuria Não São Lourenço
6 23/03/14 F 17 São Lourenço Injuria Não São Lourenço
7 23/03/14 F 17 São Lourenço Injuria Não São Lourenço
8 24/4/14 M 14 Centro Injuria Não Centro
9 16/08/14 M 17 Centro Lesão Corporal Sim Centro
10 21/08/14 M 17 Porto Feliz Lesão Corporal -
Injuria
Não Centro
11 29/8/14 M 17 Barra Bonita Dirigir sem
habilitação –
desobediência
Não Centro
Fonte: Ministério Público/2015
Fonte: Ministério Público/2015
6764
3336
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2013 2014
Ato Infracional segundo gênero
Masculino Feminino
-
30
Fonte: Ministério Público/2015
Fonte: Ministério Público/2015
11 9
22
9
22
0
45
82
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2013 2014
Ato Infracional - Idade
14 anos 15 anos 16 anos 17 anos
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2013 2014
Ato Infracional segundo local de moradia
Urbano Rural
-
31
Fonte: Ministério Público/2015
110
56
18
33
0
18
0
46
0 9 9
2013 2014
Tipo de Ato Infracional
Porte Ilegal de Arma Lesao Corporal Roubo Dirigir s/habilitação
Injuria Pertubação violação de domicilio
33
9
77
18
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2013 2014
Reincidência - Ato Infracional
Sim Não
-
32
Fonte: Ministério Público/2015
5. REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS
5.1 EDUCAÇÃO
O município conta hoje com 08 Escolas Municipais e dois Centros
Municipais de Educação Infantil, conforme dados da Secretaria Municipal de
Educação 2016, sendo:
Escola Municipal FÊNIX - Cidade
Atende 155 alunos - Educação Fundamental
Escola Municipal PREF. ELIAS D. HAUAGGE – Mato Queimado
Atende 179 alunos – Educação Infantil e Ensino Fundamental
Escola Municipal PREF. ANTONIO R. DISTÉFANO - Rio Baio
56
4444
55
0
10
20
30
40
50
60
2013 2014
Local onde foi praticado o ato infracional
Urbano Rural
-
33
Atende 158 alunos - Educação Infantil e Ensino Fundamental
Escola Municipal do IGUAÇU – Vila Palmira
Atende 209 alunos - Educação Infantil e Ensino Fundamental
Escola Municipal MANOEL FERREIRA DE ANDRADE – Coxilhão do Meio
Atende 57 alunos - Educação Fundamental
Escola Municipal MARIA JOSÉ STREMEL – Pinhalzinho
Atende 89 alunos - Educação Infantil e Ensino Fundamental
Escola Municipal NAIR DUARTINA SANTANA – Barra Bonita
Atende 84 alunos - Educação Infantil e Ensino Fundamental
Escola Municipal PROFESSOR SEBASTIÃO ANTUNES FERREIRA
Atende 341 alunos - Educação Fundamental
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL VÓ NAIR
Atende 105 alunos - Educação Infantil
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DONA COTA
Atende 53 alunos - Educação Infantil 0 a 03 anos
Ainda conta com 04 Colégios Estaduais sendo:
Colégio Estadual Francisco Neves Filho - Cidade
Atende 811 alunos em Ensino Fundamental Séries Finais, Médio e Formação de
Docentes. Também desenvolve contraturno com projetos e oferta o Curso de
Espanhol
Colégio Estadual Argemiro Luis de Lima – Rio Baio
Atende 331 alunos em Ensino Fundamental Séries Finais, Médio. Também
desenvolve contraturno com projetos.
Colégio Estadual Adelaide W. Prins –Mato Queimado
-
34
Atende alunos em Ensino Fundamental Séries Finais, Médio. Também
desenvolve contraturno com projetos.
Colégio Estadual de Vila Palmira –Vila Palmira
Atende 265 alunos em Ensino Fundamental Séries Finais, Médio. Também
desenvolve contraturno com projetos.
Escola Especial Razão de Viver (APAE)- cidade
Atende atualmente 51 alunos
Consta ainda no Município a alfabetização de jovens e adultos Ensino
Fundamental Serieis Finais e Médio.
5.2 SAÚDE
Para atendimento das ações e serviços de saúde, conforme dados do
Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde, temos no município:
Atendimento Governamental
Secretaria Municipal de Saúde – Cidade
Centro Municipal de Saúde – Cidade
Centro da Saúde da Mulher e da Criança – Cidade
Postos de Saúde – 09, sendo: Canudos, Faxinal dos Rodrigues, Barra
Bonita, Rio Baio, Cidade, Meia Lua e Guaiaca
Atendimento Filantrópico/ não governamental
Hospital e Maternidade Imaculada Conceição – Cidade
Rede Feminina de Combate ao Câncer
Atendimento Privado
01 Consultório Médico;
03 Consultório Odontológico;
-
35
01 Laboratório de análises Clinicas
5.3 ASSISTÊNCIA SOCIAL
CRAS
Executa serviços de Proteção Social Básica destinados à população em
situação de vulnerabilidade social.
A Proteção Social Básica é desenvolvida no CRAS Central e por uma
equipe volante que trabalha nas comunidades rurais mais distantes e atende
atualmente 18 comunidades rurais, das quais 10 comunidades recebem
atividades de Grupos quinzenalmente.
Serviços ofertados no CRAS e na Equipe Volante:
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF: destinado à
famílias em vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação ou
fragilização de vínculos afetivos. Visa fortalecer a função protetiva da família,
contribuindo na melhoria da sua qualidade de vida, prevenir a ruptura dos
vínculos familiares e comunitários e promover acessos a benefícios, programas
de transferência de renda e serviços socioassistenciais, bem como aos demais
serviços setoriais, atende 169 famílias.
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: para crianças e
adolescentes, jovens e pessoas idosas (parceria com a Associação Gileade),
atendem aproximadamente 140 pessoas.
Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com
Deficiência e Idosos: visa a garantia de direitos e o desenvolvimento da
autonomia das pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas, a partir de suas
necessidades e potencialidades individuais e sociais, prevenindo situações de
risco, a exclusão e o isolamento.
-
36
Benefícios eventuais são previstos pela Lei Orgânica de Assistência Social
(LOAS) e oferecidos pelo município, conforme a Lei 1617/2015 aos cidadãos e
às suas famílias que não têm condições de arcar por conta própria com o
enfrentamento de situações adversas ou que fragilize a manutenção do cidadão
e sua família.
Família Paranaense: O Programa Família Paranaense destina-se à proteção e
promoção das famílias que se encontram em situação de alta vulnerabilidade
social no Estado do Paraná, integrando ações das áreas de assistência social,
habitação, agricultura e abastecimento, trabalho, saúde, educação, esporte e
lazer, segurança alimentar e nutricional, entre outras, atende 108 famílias.
Projeto Renda Agricultor Familiar: atende 46 famílias em parceria com a
SEDS/EMATER, com recursos financeiros de até 3.000,00, conforme perca pita,
para investimentos para saneamento básico, produção familiar e geração de
renda.
Cadastro Único: registro de informações que serve como referência para a
participação em programas sociais de concessão de benefícios, tais como:
Programa Bolsa Família, Tarifa Social - Energia Elétrica, Carteira do Idoso -
Transporte Interestadual.
Programa Leite das Crianças: atende às famílias com filhos entre 6 e 36
meses, em situação de vulnerabilidade e coordena o Programa no município.
Atendimento Familiar: acolhida/recepção das famílias, entrevistas e estudo
social; visitas domiciliares; orientação e concessão de benefícios eventuais;
busca ativa das famílias prioritárias; encaminhamentos para a rede
socioassistencial e demais políticas públicas.
Acompanhamento Familiar: acompanhamento das famílias prioritárias -
famílias em situação de extrema pobreza, famílias beneficiárias do Programa
Bolsa Família, famílias com membros beneficiários do BPC, entre outras.
-
37
Oficinas com Famílias: realização de encontros previamente organizados, com
objetivos de curto prazo a serem atingidos com um conjunto de famílias, tem por
intuito suscitar reflexão sobre um tema de interesse das famílias.
Ações Comunitárias: ações de caráter coletivo como palestras, campanhas e
eventos comunitários, voltadas para a dinamização das relações no território.
Com objetivo de promover a comunicação comunitária, a mobilização social e o
protagonismo da comunidade; fortalecer os vínculos entre as diversas famílias
do território, desenvolver a sociabilidade, o sentimento de coletividade e a
organização.
CREAS
Os Centros de Referência Especializados da Assistência Social - CREAS
são unidades de serviços de proteção social especial (média complexidade),
para atendimento de famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social.
Estar em situação de risco pessoal e social significa ter os direitos
violados, ou estar em situação de contingência (pessoa com deficiência ou idosa
necessitando de atendimento especializado). Normalmente, as pessoas em
situação de risco social ainda estão convivendo com suas famílias.
O atendimento, personalizado e continuado, exige intervenções
especializadas, e acontece desde a escuta, feita por profissionais, até os
encaminhamentos para a rede de proteção social e o sistema de garantia de
direitos.
No CREAS são atendidas(os):
Crianças, adolescentes e famílias vítimas de violência doméstica e/ou
intrafamiliar: que acontecem nas situações de trabalho infantil, abuso e
exploração sexual, violência física, psicológica e negligência, afastamento do
convívio familiar por medida socioeducativa ou de proteção, discriminação, e
outras situações.
http://www.fas.curitiba.pr.gov.br/conteudo.aspx?idf=324http://www.fas.curitiba.pr.gov.br/conteudo.aspx?idf=324
-
38
Adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto
(Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade).
Mulheres e pessoas idosas, vítimas de violência doméstica/intrafamiliar.
Famílias e indivíduos em situação de rua; com pessoas abrigadas ou
egressas do acolhimento institucional; com usuários de substâncias psicoativas;
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos
– PAEFI - Serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um
ou mais de seus membros em situação de ameaça e violação de direitos.
Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida
Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à
Comunidade: promover atenção socioassistencial e acompanhamento a
adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio
aberto, determinadas judicialmente.
Serviço Especializado em Abordagem Social tem como finalidade assegurar
trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique, nos territórios, a
incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes,
situação de rua, dentre outras.
Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas
e suas Famílias: destinado à promoção de atendimento especializado a
famílias com pessoas com deficiência e idosos com algum grau de dependência,
que tiveram suas limitações agravas por violações de direito.
Atendimento Abrigo Institucional: presta todo o atendimento técnico/
psicossocial as crianças e adolescentes que se encontram abrigadas e suas
famílias.
Benefícios eventuais são previstos pela Lei Orgânica de Assistência Social
(LOAS) e oferecidos pelo município, conforme a Lei 1617/2015 aos cidadãos e
às suas famílias que não têm condições de arcar por conta própria com o
http://www.fas.curitiba.pr.gov.br/conteudo.aspx?idf=324http://www.fas.curitiba.pr.gov.br/conteudo.aspx?idf=211
-
39
enfrentamento de situações adversas ou que fragilize a manutenção do cidadão
e sua família.
O CREAS ainda atende os casos encaminhados pela Vara da Infância e
da Juventude e do Ministério Público.
5.4 ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS
CAJU – Centro de Atendimento da Juventude, atende jovens com cursos
profissionalizantes.
Pastoral da Criança - Pastoral da Criança, organismo de ação social
da CNBB, alicerça sua atuação na organização da comunidade e na capacitação
de líderes voluntários que ali vivem e assumem a tarefa de orientar e
acompanhar as famílias vizinhas em ações básicas de saúde, educação,
nutrição e cidadania tendo como objetivo o "desenvolvimento integral das
crianças, promovendo, em função delas, também suas famílias e comunidades,
sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou
político" (Artigo 2º do Estatuto).Atende 25 comunidade do município, com 300
famílias cadastradas
Associação Gileade – Fundada em 1986, é uma entidade que atende
crianças e adolescentes de 05 a 14 anos, em contraturno social, com atividades
de convivência e fortalecimento de vínculos, atividades psicossociais,
socioeducativa de lazer e recreação, atualmente conta com uma parceria com o
CRAS e atende aproximadamente 57 crianças e adolescentes.
APAE – Desenvolve trabalhos de Assistência Social à pessoa com
deficiência intelectual e/ou múltiplas deficiências; grupos Sócio educativos e
Clube de Mães, prestam serviço de acolhimento, escuta qualificada, estudo
social, visitas domiciliares, encaminhamentos, solicitações de Benefícios de
Prestação Continuada – BPC, solicitação de Passe Livre Intermunicipal,
http://cnbb.org.br/https://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/na-comunidadehttps://www.pastoraldacrianca.org.br/acoes-basicashttps://wiki.pastoraldacrianca.org.br/EstatutoPastoralCrianca
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atendimento multiprofissional e inclusão no mercado de trabalho; a importância
da realização de grupos está no fato de oportunizar aos participantes o
sentimento de coletividade dos assuntos em comum, ao mesmo tempo em que
se trabalham questões individuais, buscando coerência no pensar, sentir e agir.
O Clube de Mães é realizado com o objetivo de integrar as mães (ou cuidadoras)
a entidade por intermédio da realização de trabalhos manuais, artesanato, entre
outras atividades. No dia do encontro as mães compartilham também de uma
refeição oferecida pela entidade. O clube de mães constitui-se num espaço de
convivência das mães e/ou cuidadoras, para o diálogo, a troca de experiências
e de lazer, auxiliando no alivio das tensões vivenciadas no cotidiano de cuidados
integrais aos filhos com deficiência intelectual e/ou múltiplas deficiências e
atrasos de desenvolvimento. A APAE atualmente atende 51 alunos e suas
famílias.
5.5 SISTEMAS DE GARANTIA DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente – SGD
ou SGDCA – é composto por vários órgãos e instituições do poder público e da
sociedade civil e tem o papel de efetivar os direitos infanto-juvenis em torno de
três eixos: Promoção, Defesa e Controle.
No município fazem parte desse sistema: Conselho Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, Vara da Infância e da Juventude,
o Ministério Público, Policia Civil e Militar.
São João do Triunfo, tem uma estrutura fragilizada no atendimento de
nossas a nossas crianças e adolescente muitas vezes dificultando o trabalho a
ser desenvolvido principalmente para a população que necessita de um
atendimento mais especializado e efetivo, para que se construa de fato uma
política de atendimento eficaz a criança e ao adolescente todos os atores
precisam estar envolvidos e trabalhar em rede.
Todos os segmentos da sociedade devem estar articulados no intuito de
mudar a situação dos adolescentes envolvidos em atos infracionais, dirimindo
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estorços para se realizar um trabalho pleno com vistas a mudança de postura
desse adolescente e a sua real integração e reinserção na sociedade.
As crianças e adolescentes em São João do Triunfo/PR, estão sendo
visualizadas e atendidas de maneira pontual e isolado, não conseguimos ainda
articular uma rede, os atores encontram-se fragilizados, trocam informações
quando necessárias, mas não de forma contínua.
Conforme Mendonça (2011) não podemos mais aceitar uma atuação
individual, autoritária ou solitária de apenas um órgão ou pessoa, na construção
de políticas de garantias de direitos humanos de crianças e adolescentes, de
outro, também não é cabível a concepção de mera “transferência de
responsabilidade” e do atendimento “segmentado”, permitindo que as crianças,
adolescentes e suas famílias sejam atendidas “no balcão” dos diferentes órgãos
e continuamente encaminhadas de um lado para outro, sem a efetiva escuta,
atendimentos e intervenções qualificados, fazendo com que a criança ou
adolescente passe de um órgão, programa ou serviço para o outro, cada qual
realizando um trabalho isolado, superficial, quando não preconceituoso,
principalmente com a infância pobre e excluída.
E é só por meio da articulação da rede, do fortalecimento e da implantação
de políticas públicas de atendimento e principalmente de orçamento público é
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que vamos conseguir ver nossas crianças e adolescentes como um todo e tratá-
los como prioridade, deixando as ações isoladas, descontinuas e pontuais.
CRIANÇA E ADOLESCENTE
CMDCA
Conselho Tutelar
Ministério Público
Poder Judiciário
Legislativo
Entidades Governamentais
CRASCREAS
Secretarias Municipais
Entidades Sociais
Sociedade Civil
Segurança Pública
Conselhos
Setoriais
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PLANO DE ATENDIMENTO
EIXO 1: DIREITO À VIDA E À SAÚDE
Objetivo Ação Meta Prazo Responsável Corresponsável Monitoramento
Indicador Prazo
01 Reduzir o índice de gravidez na adolescência
- Elaborar e implantação um projeto de combate a gravidez na adolescência
Atendimento de até 30% dos adolescentes inicia em 2017
Até 2027
Secretaria Munic. de Saúde
Secretaria Munic. de A. Social – CRAS/CREAS Secretaria de Educação
Frequência dos adolescentes no Grupo
Semestral
02 Prevenir o uso de álcool e drogas de criança e adolescentes
- Campanhas de sensibilização e divulgação dos riscos das drogas lícitas e ilícitas
02 campanhas anuais
Início 2017 Até 2027
Secretaria Munic. de Saúde
Secretaria Munic. de A. Social – CRAS/CREAS; Secretaria Munic. de Educação
Campanhas realizadas
Semestral
03 Realizar atendimento psicossocial e medico a adolescentes usuários de drogas e álcool
- Implantação de um CAPS
01 CAPS Ate 2021
Secretaria Munic. de Saúde
Secretaria Munic. de Administração.
Implantação Anual
04 Implantar ações de atenção à saúde das crianças, adolescentes e famílias em situação de violência.
- Estruturação de um sistema municipal de notificação de violência - Implantação do programa de atendimento às vítimas de violência; - Atendimento Psicossocial; - Encaminhamos para a rede de atendimento; - Capacitação dos profissionais para o atendimento dos casos de violência.
01 Sistema informatizado/ protocolo registrado Atendimento de 100% dos casos de violência 100% dos profissionais capacitados
Ate 2018
Secretaria Municipal de Saúde
Todas as Secretarias
Registros dos atendimentos, e Ficha de frequência das capacitações
Semestral
05 Reduzir os riscos e agravosa saúde da criança e adolescente e de gestantes.
- Contratação de pediatras, obstetras e ginecologistas.
No mínimo 01 profissional de cada especialidade
2017 Secretaria Municipal de Saúde.
Recursos Humanos
Profissional contratado
Anual
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06 Sugestão: Trabalhar interdisciplinarmente com equipe especializada.
Implantação do NASF 1 equipe 2017
Secretaria de saúde
Secretaria de Saúde
Implantação Anual
EIXO2: DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE
Objetivo
Ação Meta Prazo Responsável Corresponsável Monitoramento
Indicador Prazo
01 Diminuir o índice de trabalho infanto juvenil no município
Campanhas informativas 02 campanhas anuais
2017 CREAS E CRAS EDUCAÇAO
Secretarias Municipais, Sindicatos, CT, Escolas Vigilância em saúde e Fumajeiras
Número de campanhas realizadas
Semestral
02 Capacitar e qualificar as entidades que atendem adolescentes em medidas socioeducativas em meio aberto
Reuniões trimestrais para capacitação
04 reuniões 2017 SMAS/CREAS CRAS Presença nas reuniões
Trimestral
03 Fortalecer o atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência
Organização e fortalecimento da rede Municipal Capacitação os membros da rede e as entidades de atendimento Elaboração do Plano Municipal de Combate a Violência contra crianças e Adolescentes
01 rede 100% dos profissionais capacitados
2017 SMAS – CREAS/CRAS
Atores da rede Número de reuniões da rede
Bimestral
04 Fortalecer políticas públicas de garantia de proteção aos direitos humanos de crianças e adolescentes dentro do ambiente escolar.
Ações de prevenção e enfrentamento as manifestações das violências
Redução da violência
2017 CMDCA – CT Escolas e Colégios Notificações de violência
Trimestral
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EIXO 3: DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
Objetivo Ação Meta Prazo Responsável Corresponsável Monitoramento
Indicador Prazo
01 Reordenar os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes por meio da Implementação do Plano Municipal de Acolhimento Institucional
Elaboração do Plano Municipal de Acolhimento Institucional
Construção Plano
2017 CMDCA e Sec. Municipal de Assistência Social
CREAS Plano Elaborado e aprovado
Anual
02 Promover ações de fortalecimento e garantia de direitos de adolescentes que estão em acolhimento institucional
Preparar os adolescentes para vida autônoma e independente;
Adolescentes abrigados
2017 CREAS Rede de atendimento
Participação dos adolescentes
Trimestral
03 Estruturar o Serviço de convivência e Fortalecimento de vínculos
Alterar a Lei Municipal para a contratação de educadores sociais e técnicos para o Serviços de Fortalecimento de Vínculos
Composição de pelo menos uma equipe
Ate 2018
Secretaria de Administração
Secretaria Municipal de A. social
Contratação da equipe
Anual
04 Reestruturar e otimizar espaços públicos no apoio, oferta e organização de ações, projetos, programas e serviços que fortaleçam os vínculos familiares e comunitários.
Construção de uma área externa anexa ao Barracão da cidadania para ações com as famílias
Espaço reestruturado
2018 Secretaria Municipal de Assistência Social Secretaria de Planejamento
CRAS e CREAS Espaço adequado
Anual
05 Promover ações intergeracionais que integrem crianças, adolescentes e idosos através de espaços culturais, esportivos, socioeducacionais.
Atividades recreativas, gincanas, apresentações artísticas, contação de histórias, artesanato, culinária.
Mínimo de 2 ações anuais
2017 Secretarias Municipais
Rede Participação da comunidade
Semestral
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7EIXO 4: DIREITO À EDUCAÇÃO, A CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER
Objetivo Ação Meta Prazo Responsável Corresponsável
Monitoramento
Indicador Prazo
01 Garantir a educação infantil as crianças de 0 a 3 anos.
Implantação de mais centros de atendimento
30% 50%
Ate 2020 Ate 2024
Sec. Municipal de Educação
Numero de atendidos
Anual
02 Incentivar o gosto pela leitura. Capacitar contadores de histórias; Revitalizar a Biblioteca Municipal.
2018 2019
Sec. Municipal de Educação
Número de capacitados Registros de frequência a biblioteca
Semestral Anual
03 Criar um grupo de dança. Contratação de um professor de dança.
2017 Sec. Mun. de esporte e lazer
Sec. A. S SCFV
Quantidade de crianças e adolescentes atendidas
Trimestral
04 Propiciar as crianças e adolescentes a pratica a atividade esportiva e de lazer
Implantação de projetos para oferta de diversos esportes, com diversas modalidades, como vôlei, futsal, handebol, basquete etc.; Dar continuidade ao projeto de Capoeira nas escolas.
300 crianças e adolescentes
2018
Secretaria de esporte e lazer Secretaria de Educação
Secretaria de Educação
Número de participantes
Bimestral
05 Proporcionar atividades de lazer e recreação para nossas crianças e adolescentes
Reformas dos parques e área de recreação existentes.
02 parques Ate 2020 Secretaria de Planejamento
Secretaria de esporte e lazer
Construção Anual
06 Garantir a qualidade e a segurança as crianças e adolescentes no transporte escolar
Ônibus escolares em condições que garantam a segurança dos alunos; Contratação de monitores para acompanhar as crianças e adolescentes nos ônibus escolares.
100% dos ônibus
2017
Secretaria ou departamento de transporte ou
Secretaria de Educação
Ônibus em condições de circulação
Semestral
07 Promover o esporte como ferramenta educacional, através de competições esportivas, que envolvam várias modalidades, dando oportunidades de
Implantação da semana de jogos estudantis articulando a rede municipal e a estadual de ensino, com várias modalidades de esporte.
100% da rede de ensino
2017
Secretaria de esporte e lazer
Secretaria de Educação
Participação das Escolas
Anual
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participação a um maior número de crianças e adolescentes.
08 Garantir o acesso e permanência das crianças e adolescentes na escola
Projeto para combater a evasão escolar, com ações para os pais e alunos
Alunos com histórico de evasão escolar
2017 Secretaria de Educação Secretaria de Educação
Conselho Tutelar Ministério Público
Participação no projeto
Trimestral
09 Universalizar o acesso à escola.
Proporcionar reflexão dos pais a respeito de matricular e mandar seus filhos de 04 a 05 anos para a escola.
Atingir 100% das crianças de 4 a 5 anos na educação infantil100% das crianças matriculadas
2017 Secretaria de Educação
Alunos matriculados e frequentando
Bimestral
10 Proporcionar aulas de musica Contratação de um professor especialização em canto e música; Implantação uma banda municipal de música. Aquisição de instrumentos musicais para a banda municipal de música ou efetivação de parceria com os estabelecimentos que já possuem esses instrumentos.
01 professor
2017
Secretaria Munic.de Assistência Social
Alunos participando
Trimestral
11 Incentivar a leitura no município área urbana e rural.
Criar pontos de leitura nos espaços públicos; Reformar ônibus e transformar em ambiente de leitura com acervo, mas itinerante; Através da Equipe Volante do CRAS criar um sistema de leitura através de baú da leitura, onde a equipe chegar a proporcionar a leitura para crianças e adolescentes nos grupos de SCFV e PAIF.
Alcançar o maior número de crianças e adolescentes possível.
Iniciar em 2017
Secretaria de Assistência Social Secretaria de Educação
Participação de crianças e adolescentes
Bimestral
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Continuação das feiras do livro, e neste ambiente criar Standers com amostras de leitura das escolas municipais com temas diversos. Neste ambiente também promover momentos de contação de história, durante o evento.
12 Proporcionar incentivo escrita. Implantar nas escolas municipais concurso de redação.
Envolver todas as escolas nesta ideia.
2017 Secretaria de Educação
Sistemas S Participação dos alunos
Semestral
13 Tornar oficial o uso do Meu Campinho
Criação de um projeto especifico para o uso do “Meu Campinho”, de como será utilizado este espaço pela comunidade.
Atender crianças e adolescentes onde está construído o Meu Campinho e de outros bairros da área urbana do município.
2017
Secretaria de Esporte Secretaria de Educação
Participação da comunidade no espaço.
Anual
14 Garantir direito a esporte e lazer as crianças e adolescentes das áreas urbanas e rurais do município.
Construção de parques de lazer nas Comunidades rurais, onde se concentra o maior número de habitantes. Construção de uma área de lazer nas proximidades do jardim Vitória.
Alcançar 100% das comunidades rurais.
2025
Secretaria do Planejamento
Secretaria de Educação Secretaria de Esporte
Frequência de crianças e adolescentes nestas áreas
Anual
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EIXO5: DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO
Objetivo Ação Meta Prazo Responsável Corresponsável Monitoramento
Indicador Prazo
01 Efetivação do programa Jovem Aprendiz no município
- Promulgação de uma lei municipal que implemente o Programa Jovem aprendiz no município.
Adesão de no mínimo 5 empresas
2018 Secretaria de Assistência Social
Numero de jovens e empresas participando do programa
Anual
02 Qualificar os adolescentes visando a preparação para o trabalho
- Oferta de cursos de formação e profissionalizantes para adolescentes da área urbana e rural
Atendimento de no mínimo 100 adolescentes
2017 Secretaria de Educação
Conselho Tutelar Frequência dos adolescentes
Trimestral
03 Implantar projetos sobre Empreendedorismo no município
Incentivar o empreendedorismo juvenil para o conhecimento das diversas formas de trabalho (registro em carteira de trabalho, cooperativas, economia solidária, entre outros.) Organização da feira de profissões com o objetivo de informar os jovens acerca de diversas profissões existentes e cursos profissionalizantes, de acordo com as necessidades pesquisadas no mercado regional.
Atendimento 1000 adolescentes acima de 14 anos 01 feira
2017
Secretaria de Assistência Social Agência do Trabalhador Secretaria de Educação
Conselho Tutelar
Número de adolescentes participando
Semestral Anual
04 Incentivar a inclusão dos deficientes no mercado de trabalho, acima de 14 anos.
Realizar campanhas de incentivo com esclarecimento a inclusão desses adolescentes no mercado de trabalho com empresários e comerciantes do município. Promover debates sobre o tema.
2 debates anualmente
2017
APAE Secretaria de Assistência Social
Agencia do Trabalhador
Participação de empresários
Semestral
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EIXO 6: FORTALECIMENTO DAS ESTRUTURAS DOS SISTEMAS DE GARANTIA DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
Objetivo Ação Meta Prazo Responsável Corresponsável Monitoramento
Indicador Prazo
01 Qualificar o atendimento do CREAS
Construção de um espaço físico do CREAS
01 prédio Até 2018
Sec. Mun. de Assistência Social
Sec. Mun. de Planejamento
Construção/ampliação
Anual
02 Garantir o atendimento do CT Construção de uma sede para o Conselho Tutelar.
01 Ate 2018
Sec. Mun. de Assistência Social
Sec. Mun. de Planejamento
Construção Anual
03 Efetivar a rede de atendimento Reuniões bimestrais para troca de experiências e discussões, e estudo de casos.
06 reuniões 2017 Sec. A. S Rede Participação nas reuniões
Bimestral
04 Garantir o protagonismo juvenil no CMDCA
Alteração da Lei Municipal de criação do CMDCA garantindo a participação de adolescentes (usuários).
2017 CMDCA
05 Qualificar permanentemente os trabalhadores da rede para atuarem na rede de promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
Capacitação permanente 06 capacitações
2017 Secretaria de A. Social
CMDCA Frequência nas capacitações
Trimestral
06 Estimular a ampliação e fortalecimento da participação da sociedade civil.
Criação do fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
01 Fórum 2017 CMDCA Participação da Sociedade Civil
Anual
07 Garantir orçamento prioritário à criança e ao adolescente.
Elaboração e acompanhamento do orçamento do município Campanhas de incentivo a destinação de 1% e 6% do Imposto de renda devido ao FMDCA.
Orçamentos executados e elaborados –LOA-LDO-PPP
2017
CMDCA
Anual
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08 Ampliar fontes de receita para o FIA.
Campanhas de incentivo a destinação de 1% a 6% do Imposto de renda devido ao FMDCA.
01 campanha 2017 CMDCA Anual
09 Propiciar ações que estimulem o protagonismo de crianças e adolescentes como forma de participação social organizada.
Organização de conferencias juvenis
01 Conferencia anual
2017 Secretarias afins CMDCA Participação nas conferencias
Anual
10 Proporcionar conhecimento para toda a rede deste plano
Entrega do plano para cada setor
Toda a rede 2017 CMDCA Anual
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6. ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO O Plano Decenal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, é
um documento que estabelece um planejamento a longo prazo, para os próximos
dez anos, ao município e à sociedade civil organizada, para que haja a soma de
esforços, recursos e ações, com metas e indicadores de monitoramento,
integrando as políticas públicas direcionadas à efetivação dos direitos das
crianças e dos adolescentes.
Visando à efetiva implementação deste Plano, com relação à efetivação
dos direitos das crianças e dos adolescentes, há a necessidade de atividades de
acompanhamento, monitoramento e avaliação bem estruturadas e
desenvolvidas por equipe técnica de cada órgão envolvido.
O monitoramento é um importante instrumento para acompanhar metas e
prazos de execução e a implementação das ações, visando mensurar se os
resultados esperados foram alcançados. Assim, é necessário estabelecer um
fluxo de monitoramento e avaliação das ações dos órgãos e instituições que
possuem responsabilidade com relação às ações estabelecidas.
Por isso, cada órgão ou instituição envolvida, cada um dos responsáveis
e corresponsáveis pelas ações do Plano de Ação deverá acompanhar suas
ações constantemente, verificando se as metas instituídas estão próximas de
serem atingidas, organizando a coleta e análise dos dados e mantendo os
registros das ações previstas, atendendo os prazos descritos no Plano, devendo
encaminhar o relatório ao CMDCA no prazo estabelecido em cada objetivo/ação.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
(CONANDA); Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Orientações
técnicas para os serviços de acolhimento para Crianças e Adolescentes. Brasília,
2008.
BRASIL. Ministério da Educação. O PNE 2011-2020: metas e estratégias.
Brasília, [2011]. O documento contém notas técnicas do Plano nacional de
Educação 2011-2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para a prática
em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
Cadernos do IPARDES. São João do Triunfo/2016
Constituição Federal de 1988.
DIGIÁCOMO, M. J.; DIGIÁCOMO, I. A. ECA: Estatuto da Criança e do
Adolescente anotado e interpretado. 2.ed. São Paulo: FTD, 2011.
DIGIÁCOMO, M. J. Tecendo a “rede” de proteção social para garantia dos
direitos da criança e do adolescente – subsídios para as Conferências dos
Direitos da Criança e do Adolescente. Curitiba: Ministério Público.
Plano Municipal de Educação de São João do Triunfo/PR
Plano Municipal de Saúde de São João do Triunfo/PR
Plano Municipal de Medidas Socioeducativas de São João do Triunfo/PR