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Obs. Falta aprovar na Câmara.

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Sumário 1 Apresentação ................................................................................................................................. 02

2Introdução. .......................................................................................................................................... 03

3 Princípios. ...................................................................................................................................... 05

4 Princípios de um Política de Saneamento Básico. ........................................................................ 05

5 Objetivos do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos ........................................................... 07

6 Caracterização do Município......................................................................................................... 08

6.1 Cronologia dos Mandatos de Prefeitos de Bom Jardim. ............................................... 09

6.2 Aspectos Geográficos. ................................................................................................... 10

6.3 Formação Administrativa e Judiciária. .......................................................................... 15

6.4 Estrutura Administrativa Municipal ...................................................................................... 16

6.5 Demográficos - Evolução...............................................................................................16

6.6 Ordenamento Territorial – Zona Urbana ............................................................................... 16

6.7 Ordenamento Territorial – Zona Rural .................................................................................. 17

6.8 Urbanização. ................................................................................................................. 18

6.9 Aspectos Habitacionais. ........................................................................................................ 19

6.10 Econômia. .............................................................................................................................. 18

6.11 Saneamento Básico. ............................................................................................................... 19

6.12Coleta de Lixo ........................................................................................................................ 19

6.13 Educação. .............................................................................................................................. 20

6.14Organização Social ................................................................................................................. 22

6.15 Saúde ..................................................................................................................................... 22

7 Manejo Atual de Resíduos Sólidos ............................................................................................... 23

7.1 Legislação Aplicável/Normas Legais/Regulamentação ................................................ 24

8Avaliações dos Requisitos Mínimos doPMGIRS .............................................................................. 25

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9 Caracterização dos Resíduos Sólidos em Bom Jardim ................................................................. 30

9.1 Geração Per Capita ........................................................................................................ 32

9.2 Composição Gravimétrica ............................................................................................. 33

9.3 Exemplos Básicos de cada Categoria de Resíduos Sólidos ........................................... 35

10Programas, Diretrizes, Estratégias e Metas ...................................................................................... 36

10.1 Resíduos Sólidos Urbano e Rural...................................................................................36

10.1.1Redução da Geração de Resíduos Sólidos.........................................................................36

10.1.2Redução dos resíduos recicláveis secos dispostos em aterros e inclusão de catadores de

materiais reutilizáveis e recicláveis................................................................................................37

10.1.3 Qualificação da gestão dos resíduos sólidos...................................................................38

10.1.4Fortalecimento do sistema de gestão dos resíduos sólidos..................................................39

10.1.5Disposição final ambientalmente adequada de resíduos sólidos urbano.............................40

10.2 Resíduos de Serviço de Saúde (RSS).............................................................................41

10.3Resíduos Sólidos Industriais (RSI)........................................................................................42

10.4 Resíduos da Construção Civil (RCC).............................................................................43

10.5 Resíduos especiais exceto pneumáticos inservíveis e óleo lubrificante e de cozinha pós

uso...................................................................................................................................................44

10.6 Resíduos de pneumáticos inservíveis..............................................................................45

10.7Resíduos de óleo lubrificante e de cozinha pós uso................................................................46

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Apresentação

A Prefeitura Municipal de Bom Jardim – MA. passou a ter uma preocupação

constante de acompanhar as questões que envolvem resíduos sólidos, dedicando ao tema a

atenção necessária para que através do correto gerenciamento, nossa cidade, o meio ambiente

e a população não sejam prejudicadas pelo lançamento irregular dos resíduos.

Nesse sentido estando concluído e aprovado o Plano Municipal de Gestão Integrada de

Resíduos Sólidos, que além da área de resíduos, define as metas que nossos cidadãos almejam

no abastecimento de água, esgotos sanitários e drenagem urbana.

Sendo assim, e de acordo com a Lei Federal nº 12.305 de 02 de agosto de 2010

institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, apresentamos, o Plano Municipal de

Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que aponta e descreve de forma sistêmica as ações

relativas ao manejo dos resíduos sólidos produzidos no município desde sua geração até a

disposição final.

Apresenta inicialmente um diagnóstico da situação atual, e em seguida indica o

planejamento para os próximos anos, de todos os serviços da complexa tarefa de

gerenciamento de resíduos urbanos e rurais, principalmente em uma cidade como a nossa que

ainda tem que por em pratica muitos projetos principalmente na área de educação ambiental.

Bom Jardim ainda tem muito a “amadurecer”no ponto de vista do processo de

alargamento econômico, devendoaliar a qualidade de vida e equilíbrio ambiental a esse

processo de desenvolvimento exigindo planejamento para a adoção de medidas necessárias, e

a Sustentabilidade Ambiental, um dos eixos de nosso Governo tem como objetivo ampliar

essa qualidade de vida para a atual e as futuras gerações.

Alguns pontos já estão sendo implementados, como a conteinerização da coleta de

resíduos domésticos e de recicláveis que hoje vai ser nossa maior dificuldade, a implantação

de pontos estratégicos de recepção dos lixos reciclados, para pilhas e baterias, eletrônicos,

óleo de cozinha, contudo há muito a fazer, e estamos confiantes que o planejamento aqui

apresentado irá trazer as necessárias melhorias que atenderão as demandas do município nos

próximos anos.

Enfim, devemos entender que este Plano é dinâmico, porque também a cidade o é,

e sendo assim melhorias deverão ser implementadas no decorrer dos anos e incorporadas a

este instrumento quando de suas revisões que acontecerão periodicamentede4(quatro) em 4

(quatro) anos.

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1. Introdução

No Brasil, constitucionalmente, é de competência dos municípios o

gerenciamento dos resíduos sólidos produzidos. O manejo do lixo domiciliar, hospitalar e

comercial é de responsabilidade das prefeituras, assim como a fiscalização do manejo de lixo

industrial, cujo tratamento e destino é de obrigação das próprias empresas.

O acesso aos serviços públicos de saneamento básico é o “gargalo” de toda

operação de gestão de resíduos sólidos, para alcançar e cumprir seu objetivo de

universalização no atendimento à população, conforme estabelecido pela Lei N° 11.445/07.

Saneamento básico é a forma mais direta de melhorar as condições de vida da população, pois

esta ligada diretamente a saúde e ao meio ambiente.

O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA

apresentado neste documento é resultado de um levantamento de informações e análise do

processo participativo com discussões dos principais problemas e suas possíveis soluções.

O Plano tem por abrangência de diversos setores consequentemente se juntaria a

outras políticas públicas desenvolvidas pelo município, para o abastecimento de água potável,

o esgotamento sanitário e a drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, completando o

conjunto de planos das quatro modalidades do saneamento exigidos pela Lei Federal

11.445/2007 dos titulares dos serviços públicos de saneamento básico.

É, além disso, o cumprimento pelo Município de Bom Jardim-MA, da exigência

estabelecida na Política Nacional de Resíduos Sólidos para que todos os municípios

desenvolvam seus Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

O Plano atende às injunções da Política Nacional sobre mudanças do clima,

notadamente na busca da ampliação significativa dos índices de reciclagem e na definição de

soluções de manejo que apontem para a baixa emissão de Gases de Efeito Estufa – GEE.

Metade dos municípios brasileiros (50,8%) despejam resíduos sólidos em

vazadouros a céu aberto, mais conhecidos como lixões, segundo o Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) que divulgou a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico

(PNSB). No entanto, a pesquisa mostra redução desse índice. Em 1989, 88,2% dos municípios

despejavam os resíduos em lixões.

A PNSB é baseada em levantamento feito nas prefeituras, em órgãos públicos e

privados responsáveis por serviços de saneamento e em associações comunitárias de todos os

municípios brasileiros. Baseia-se em dados oficiais dos governos municipais e não na resposta

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da população, como acontece com o Censo e as Pesquisas Nacionais por Amostra de

Domicílios (PNADs).

Segundo pesquisas realizadas, em Ambiente Sustentável (2010), as regiões Norte,

Centro-Oeste e Nordeste apresentam o pior desempenho no que diz respeito à coleta seletiva.

O Nordeste desenvolve coleta seletiva em apenas 10% de seus municípios, a região norte em

apenas 1%, e a região Centro-Oeste 3%. Em resumo, dos 5.570 municípios brasileiros, em

apenas 443 é operacionalizado o processo de coleta seletiva.

Os dados apontam, conforme os indicadores acima que apenas 8% dos municípios brasileiros

possuem a coleta seletiva.

Como os demais serviços de saneamento, a coleta de lixo aumentou no período entre os

Censos, passando de 79,0% em 2000 para 87,4% em 2010, em todo o país. A cobertura mais

abrangente se encontrava no Sudeste (95%), seguida do Sul (91,6%) e do Centro-Oeste

(89,7%). Norte (74,3%) e Nordeste (75,0%), que tinham menores coberturas (57,7% e

60,6%), apresentaram os maiores crescimentos em dez anos, de 16,6 e 14,4 pontos

percentuais respectivamente. Nas áreas urbanas o serviço de coleta de lixo dos domicílios

estava acima de 90%, variando de 93,6% no Norte a 99,3% no Sul. Nas áreas rurais, o serviço

se ampliou na comparação com 2000, passando de 13,3% para 26,0%, em média.

Em relação às demais formas de destino do lixo, há melhoras em 2010,

principalmente nas áreas rurais, porém, a dificuldade e o alto custo da coleta do lixo rural

tornam a opção de queimá-lo a mais adotada pelos moradores dessas regiões. Essa alternativa

cresceu em torno de 10 pontos percentuais, passando de 48,2% em 2000 para 58,1% em 2010.

A solução de jogar o lixo em terreno baldio, que em 2000 era adotada por moradores de

20,8% dos domicílios rurais, reduziu para 9,1% em 2010.

A adoção de um sistema de Gestão de Resíduos Sólidos pode agregar aspectos

ambientais positivos ao município como qualidade de águas interiores, balneabilidade,

aumento do rendimento familiar per capita e rendimento médio mensal, redução da taxa de

mortalidade infantil, redução de doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado,

entre outros.

Visando atender à necessidade de proteger o meio ambiente, melhorar as

condições socioculturais, políticas e econômicas é fundamental a elaboração de um sistema

adequado de gerenciamento integrado dos resíduos sólidos urbanos, minimizando impactos ao

meio ambiente e à saúde pública, e a exposição da população a resíduos que possam causar

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doenças e desconfortos, permitindo também a geração de renda por meio de organizações de

trabalho para reinserir materiais recicláveis na cadeia produtiva, diminuindo a pressão sobre o

uso crescente de recursos naturais.

2. Princípios

2.1 Princípios de uma Política de Saneamento Básico

a) Universalidade das ações e serviços públicos de saneamento básico, além de

serem, fundamentalmente, de saúde pública e de proteção ambiental, são também

essenciais à vida, um direito social básico e dever do Estado. Assim, o acesso aos

serviços de saneamento básico deve ser garantido a todos os cidadãos mediante

tecnologias apropriadas à realidade socioeconômica, cultural e ambiental.

b) Integralidade das ações e os serviços públicos de saneamento básico devem ser

promovidos de forma integral, em face da grande inter-relação entre os seus

diversos componentes, principalmente, o abastecimento de água, o esgotamento

sanitário, o manejo de águas pluviais, o manejo de resíduos sólidos e o controle

ambiental de vetores e reservatórios de doenças. Muitas vezes, a efetividade, a

eficácia e a eficiência de uma ação de saneamento básico dependem da existência

dos outros componentes.

c) Igualdade diz respeito a direitos iguais, independentemente de etnia, credo,

situação socioeconômica; ou seja, considera-se que todos os cidadãos têm direitos

iguais no acesso a serviços públicos de saneamento básico de boa qualidade.

d) Participação e controle social na definição de princípios e diretrizes de uma

política pública de saneamento básico, no planejamento das ações, no

acompanhamento da sua execução e na sua avaliação constitui-se um ponto

fundamental para democratizar o processo de decisão e implementação das ações

de saneamento básico. Essa participação pode ocorrer com o uso de diversos

instrumentos, como conferências e conselhos.

e) Titularidade Municipal uma vez que os serviços públicos de saneamento básico

são de interesse local e o poder local tem a competência para organizá-los e prestá-

los, o Município é o titular do serviço. Uma política de saneamento básico deve

partir do pressuposto de que o Município tem autonomia e competência para

organizar, regular, controlar e promover a realização dos serviços de saneamento

básico de natureza local, no âmbito de seu território, podendo fazê-lo diretamente

ou sob regime de concessão ou permissão, associado com outros municípios ou

não, respeitando as condições gerais estabelecidas na legislação nacional sobre o

assunto. A gestão municipal deve se basear no exercício pleno da titularidade e da

competência municipal na implementação de instâncias e instrumentos de

participação e controle social sobre a prestação dos serviços em âmbito local,

qualquer que seja a natureza dos prestadores, tendo como objetivo maior promover

serviços de saneamento básico justo do ponto de vista social.

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f) Gestão pública de saneamento básico são, por sua natureza, públicos, prestados

sobre regime de monopólio, essenciais e vitais para a vida humana, em face da sua

capacidade de promover a saúde pública e o controle ambiental. Esses serviços

com o Art.4º são indispensáveis para a elevação da qualidade de vida das

populações urbanas e rurais. Contribuem também para o desenvolvimento social e

econômico. Sendo um direito social e uma medida de saúde pública, a gestão dos

serviços deve ser de responsabilidade do Poder Público.

g) Articulação ou integração institucional as ações dos diferentes componentes e

instituições da área de saneamento básico são, geralmente, promovidas de forma

fragmentada no âmbito da estrutura governamental. Tal prática gera, na maioria

das vezes, pulverização de recursos financeiros, materiais e humanos. A

articulação e integração institucional representam importantes mecanismos de uma

política pública de saneamento básico, uma vez que permitem compatibilizar e

racionalizar a execução de diversas ações, planos e projetos, ampliando a

eficiência, efetividade e eficácia de uma política. A área de saneamento básico tem

interface com as de saúde, desenvolvimento urbano e rural, habitação, meio

ambiente e recursos hídricos, dentre outras. A conjugação de esforços dos diversos

organismos que atuam nessas áreas oferece um grande potencial para a melhoria

da qualidade de vida da população.

3.2O Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos visa atender a Lei

Federal nº 12.305, de 02/08/2010, regulamentada pelo Decreto nº 7.404, de 23/12/2010 e

Lei Federal 11.445 de 05 de janeiro de 2007, sobretudo nos seus princípios

fundamentais:

I. universalização do acesso;

II. integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de

cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o

acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e

resultados;

III. manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à

proteção do meio ambiente;

IV. adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades regionais;

V. articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de

combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde

e outras de relevante interesse social, voltadas para a melhoria da qualidade de vida,

para as quais o saneamento básico seja fator determinante;

VI. eficiência e sustentabilidade econômica;

VII. utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos

usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas;

VIII. transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios

institucionalizados;

IX. controle social;

X. segurança, qualidade e regularidade;

XI. integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.

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3. Objetivos do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, a ser formulado,

deverá ter como finalidade o desenvolvimento das atividades voltadas para o manejo

adequado de resíduos em todo Município de Bom Jardim - MA, de modo a promover,

redução do lixo, ações de coleta, transporte, reciclagem dos resíduos gerados; disposição

final; gerenciamento integrado de resíduos sólidos; gerenciamento do monitoramento

ambiental; economia dos recursos naturais; comunicação e informação dos resultados,

visando preservar, controlar e recuperar o meio ambiente natural e construído do município

para a qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, condições ao desenvolvimento

socioeconômico, aos interesses municipais e à proteção da dignidade da vida humana.

Como objetivos específicos, o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos–

PMGIRS deverão procurar:

I. integrar e articular ações relativas à gestão de resíduos sólidos;

II. disciplinar a gestão e reduzir a quantidade e a nocividade dos resíduos sólidos;

III. preservar a saúde pública, proteger e melhorar a qualidade do meio

ambiente,eliminando os prejuízos causados pela geração ou disposição inadequada de

resíduos sólidos;

IV. estimular a não geração dos resíduos e na sua impossibilidade, valorizar as atividades

de coleta de resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis;

V. fomentar o reaproveitamento de resíduos como matérias primas;

VI. propugnar pela imediata regularização, ou na impossibilidade dessa medida, pelo

encerramento das atividades e extinção de locais que se preste à inadequada destinação

de resíduos sólidos;

VII. supervisionar e fiscalizar o gerenciamento, dos resíduos sólidos, executado pelos

diversos responsáveis, de acordo com as competências e obrigações estabelecidas;

VIII. desenvolver e programar ações relativas ao gerenciamento integrado de resíduos

sólidos;

IX. implementar ações de licenciamento ambiental;

X. Fomentar:

a) A adoção de métodos, técnicas e processos no gerenciamento dos resíduos sólidos e na

prestação dos serviços de limpeza municipal que privilegiem a minimização desses

resíduos;

b) Reutilização de produtos;

a) A destinação dos resíduos sólidos, de forma não prejudicial à saúde pública e

compatível com a conservação do meio ambiente;

b) A formação de cooperativas ou associações de trabalhadores autônomos que realizem

a coleta, o transporte, a triagem e o beneficiamento de resíduos sólidos reutilizáveis ou

recicláveis;

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c) O estímulo à ampliação de mercado para materiais secundários e produtos reciclados

direta ou indiretamente;

d) A capacitação dos recursos humanos envolvidos em atividades relacionadas com o

gerenciamento de resíduos sólidos, inclusive a proteção e a assistência à saúde física e

mental do trabalhador envolvido na operação dos serviços de limpeza municipal;

e) O desenvolvimento, a apropriação, a adaptação, o aperfeiçoamento e o uso efetivo de

tecnologias adequadas ao gerenciamento de resíduos sólidos;

f) A implementação de ações de educação ambiental, em especial as relativas a padrões

sustentáveis de consumo;

g) A adoção de soluções locais ou regionais, no encaminhamento dos problemas relativos

a acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, reutilização, reciclagem,

tratamento e disposição final de resíduos sólidos;

h) A valorização dos resíduos sólidos por meio de reciclagem de seus componentes, ou

tratamento, para fins de compostagem.

4. Gerenciamento de Resíduos Sólidos em Bom Jardim

O correto gerenciamento de resíduos sólidos urbanos tem por finalidade estabelecer um

conjunto de atividade que permita o correto processo de coleta, acondicionamento, transporte

e destinação final dos resíduos gerados, minimizar os passivos ambientaisexistentes e atender

as necessidades da população e contribuir para a melhoria da saúde pública.

Assim, apesar de Bom Jardim possuir uma sistemática de coordenação da execução dos

serviços de limpeza urbana que são gerados na cidade, há necessidade que seja elaboração de

um Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos – PGIRS que configure como um

documento formal que venha a integrar o sistema de gestão ambiental de Bom Jardim e

aponte e descreva as ações relativas ao seu manejo, contemplando os aspectos referentes à

segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte, armazenamento e disposição

final, de maneira que tenha como objetivos principais:

I -a redução da quantidade e nocividade dos resíduos gerados;

II – o máximo de reaproveitamento, reutilização, recuperação e reciclagem de resíduos que

não puderem ser evitados;

III- disposição final realizada de maneira a assegurar a proteção ao meio ambiente e à saúde

pública ; elaborando o PGIRS, a partir de então, a coordenação, ou gerenciamento das

atividades devidamente realizadas.

Constituirão o Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos do Município, pelo

menos, de maneira ampla, os seguintes itens, de acordo com a legislação vigente, com vistas

ao reaproveitamento máximo dos materiais e otimizaçãodo espaço a ser utilizado na

destinação final:

I- Plano de gerenciamento de resíduos orgânicos domiciliares, de poda, de capina e

de feiras livres;

II- Plano de gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde;

III- Plano de Gerenciamento de resíduos inservíveis (móveis e sucatas) de grande

porte;

IV- Plano de gerenciamento de resíduos de materiais recicláveis;

V- Plano de gerenciamento de resíduos da construção civil.

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5. Caracterização do Município

O território de Bom Jardim foi inicialmente um povoado integrante do município

de Monção. Ahistória do município começa em 1959, com a chegada do Sr. José Pedro

Vasconcelos, e mais 20 homens, retirantes nordestinos que aqui também se estabeleceram,

montando acampamento no meio da floresta. O Povoado inicialmente recebeu o nome de

centro do Zé Pedro. Em 1960 mudou o nome, e passou a se chamar definitivamente de Bom

Jardim.

No período de três anos após o estabelecimento da SUDENE, houve uma aceleração

no crescimento populacional, cuja população ultrapassou a da sede de Monção, elevando-o

assim a categoria de distrito do município de Monção.

No ano de 1966, por intermédio do prefeito de Monção Sr. José Bastos, deu-se início

ao processo de desmembramento de Bom Jardim.

Assim foi que, no mesmo ano, já com vereadores pelo novo partido a “ARENA”,

assumiria a liderança política de Bom Jardim, o Sr. Gildásio Ferreira Brabo, que foi

determinado na época por José Sarney, como representante do povoado Bom Jardim na esfera

Estadual, tendo a frente das negociações políticas João Batista Feitosa e como suplentes de

vereador, Bernardo Carvalho e José Alves de Souza. O candidato José Sarney fez um comício

na praça que hoje leva seu nome, em seu discurso deixou explicitado ao povo bonjardinenses

que um de seus primeiros atos quando governador do Maranhão seria a elevação do povoado

Bom Jardim à categoria de cidade. Na mesma época que José Sarney foi eleito como

Governador do Estado em 15 de Novembro de 1965, com expressiva margem de votos.

O deputado José Sarney, que ao assumir o Governo Estadual tratou logo de cumprir

sua promessa aos bonjardinenses. Foi o Deputado Estadual Newton Serra que entrou com o

projeto de emancipação de Bom Jardim na Assembleia Legislativa do Estado, no ano de 1966.

Com a promulgação da Lei nº 2735, de 30 de dezembro de 1966, sete anos após sua

fundação, o povoado Bom Jardim passou à categoria de cidade. Em 14 de março do referido

ano, foi realizada sua instalação pública. A partir desta data, Bom Jardim adquiriu sua

autonomia política, ganhando com isso mais recursos como município criado, Bom Jardim

emancipou com 750 eleitores (segundo Batista Feitosa). Foi com a coordenação de José

Sarney que João Batista Feitosa assumiu o cargo de Interventor por dois anos; tudo isto, com

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o compromisso de coordenar e financiar toda a campanha da candidatura a Prefeito de

Gildásio Ferreira Brabo.

Tomou posse o seu primeiro governante, João Batista Feitosa, nomeado a interventor

do município pelo Governador do Estado, José Sarney.

5.1 Cronologia dos Mandatos de Prefeitos de Bom Jardim:

1º MANDATO: (1969-72)Gildásio Ferreira Brabo;

2º MANDATO: (1973 a1976)Adroaldo Alves Matos;

3º MANDATO: (1977 a1982) Miguel Alves Meireles;

5º MANDATO: (1988 A 1992) Antonio Soares Pedrosa;

6ª MANDATO: (1993 a 1996) Dr. Carlos Celso Ribeiro Vieira;

7º MANDATO: (1997 a 2000) Manoel Lídio Alves Matos (Manoel Gralhada);

8º MANDATO: (2001 A 2004) Manoel Lídio Alves Matos;

9º MANDATO: (2005 A 2008) Dr. Roque e vice-prefeito Eliseu;

10º MANDATO (2009 A 2012) Dr. Roque e vice-prefeito Eliseu;

11º MANDATO: (2012-2016) Lidiane Leite da Silva (Lidiane Rocha).

6.2 Formação Administrativa e Judiciária

Em 30 de dezembro de 1964 é elevado à categoria de município e distrito com a

denominação de Bom Jardim, pela Lei Estadual n° 2735, de 30 – 12 – 1964, desmembrado,

do município de Monção. Constituído do distrito sede e instalado em 14 de março de 1967.

Nessa divisão territorial datada de 01 de janeiro de 1979, o município é constituído do distrito

sede.

6.3 Estrutura Administrativa Municipal

ORGANOGRAMA

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5.2 Aspectos Geográficos

A área territorial do município é estimada em 6.590,530 Km², depois do

desmembramento, fazendo limites com os municípios de Monção, Açailândia, Tufilândia,

Pindaré Mirim, São João do Caru, Newton Belo, Alto Alegre do Pindaré, Buriticupu, Bom

Jesus das Selvas, Zé Doca, Centro Novo do Maranhão e Itinga do Maranhão.

O clima é quente e úmido como da Amazônia Equatorial. O Índice de chuvas por ano

é de 2000 a 2200 mm anuais. Período chuvoso vai de janeiro a junho. Período seco: Julho a

Dezembro. Os principais rios que formam a hidrografia do município são: rio Pindaré, rio

Carú, rio Azul ou Poranguetê, rio Ubim, os dois últimos são braços do rio Pindaré, na região

da Miril. Existem também os igarapés Água Preta, Limoeiro, Crumaçu, Arvoredo, Galego e

Turizinho.

O município de Bom Jardim – MA está localizado na bacia hidrográfica do rio Pindaré, cujo

nome significa ―anzol pequeno‖, nasce ao leste da Serra da Cinta e desemboca no rio

Mearimapós um curso de 750 km de extensão. É um rio caudaloso, extenso, navegável e rico

em peixes.

O município de Bom Jardim – MA está localizado na bacia hidrográfica do rio

Pindaré, nome que significa ―anzol pequeno, nasce ao leste da Serra da Cinta e desemboca

no rio Mearim após um curso de 750 km de extensão. É um rio caudaloso, extenso, navegável

e rico em peixes.

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O município de Bom

Jardim está localizado na mesorregião Oeste do Maranhão, na microrregião do Vale do

Pindaré. Localiza-se em área pertencente à Amazônia Legal e tem como coordenadas de

latitude4º, 44 min. 30 seg, de longitude 44º, 21 min. 00 seg. e de Altitude 40,689m.

Localizando-se na microrregião do Vale do Pindaré, faz limites com os municípios de

Monção, Açailândia, Tufilândia, Pindaré Mirim, São João do Caru,Newton Belo, Alto Alegre

do Pindaré, Buriticupu, Bom Jesus das Selvas, Zé Doca, Centro Novo do Maranhão e Itinga

do Maranhão. O município tem 6.590,48 km³de área territorial. A áreaurbana corresponde

a 113 km². A referida área detém 35%da população total, sendo que 65% da população se

concentra na zona rural. A densidade demográfica do municípioé de 5,93 habitantes por km² .

A distância de Bom Jardim a São Luís é de 275 km. Os principais rios que

formam a hidrografia do município são: rio Pindaré, Caru, rio Azul ou Poranguetê, rio Ubim,

os dois últimos são braços do rio Pindaré, na região da Miril. Existe também os igarapés

Água Preta, Limoeiro, Crumaçu, Arvoredo, Galego e Turizinho. O rio Pindaré, nome que

significa “anzol pequeno”, nasce ao lesteda Serra da Cinta e desemboca no rio Mearim, após

um curso de 750 km de extensão. É um rio caudaloso, extenso, navegável e rico em peixes.

Bacia Hidrográfica é o conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus

afluentes e subafluentes. As bacias hidrográficas dos rios Pindaré e Caru são sub bacias do

rio Mearim, e são tidas por bacias hidrográficas estaduais.

Mapa 2: Localização do

município.

Fonte: IBGE, 2011

Page 15: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

15

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Na Bacia Hidrográfica do Rio Mearim habitam 1,681.307 habitantes, numa área

de 99.058,68 km² - abrangendo 85 municípios.

!

Mapa 1: Uso do solo

Fonte: Um olhar sobre Bom jardim – MA – Fundação Vale, 20102

A temperatura média (na região que compreende a área geográfica de Bom

Jardim) é de 30º e o clima é quente e úmido como da Amazônia Equatorial.

A vegetação ou plantas nativas do município é formada de cocais e matas (árvores

grossas e capoeira). As madeiras nativas no município(atualmente escasseando) são: pau-

d´arco, maçaranduba, pequi, jatobá, mirindiba e cedros, ressaltando também os capins Jaraguá

e canarana. Árvores frutíferas mais predominantes são os mangueirais.

No ranking por área territorial, entre as 217 cidades maranhenses, Bom Jardim é

o7º maior município.

Bom Jardim esta a 283 quilômetros da capital do estado São Luís, as margens da

BR-316 que liga o estado do Maranhão ao Pará e ao Piauí, a cidade esta estruturada em torno

da BR316 e cresce a noroeste avançando sobre terras de fazendas.

O município abriga a área indígena Rio Pindaré e a Terra Indígena Caru. Na

primeira com 15 mil hectares, vivem 600 integrantes da etnia Guajajaras. Na segunda, com

173 mil hectares, moram 200 pessoas desse povo e do Guajá. Tem parte do seu território na

Page 16: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

16

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Reserva Biológica do Gurupi e na Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense.

Conforme o mapa abaixo:

MAPA DA RESERVA INDÍGENA AWÁ GUAJÁ

Fonte:http://www.funai.gov.br 08/2013

Para o melhor planejamento das ações mitigadoras deveremos levar em

consideração as distancias das comunidades para a sede do município otimizando nosso plano

de gestão integrada de resíduos sólidos. Dentre as comunidades as que mais se destacam são:

RELAÇÃO DOS PRINCIPAIS POVOADOS E SUAS RESPECTIVAS DISTÂNCIAS

DISTÂNCIA ESTIMATIVA DOS POVOADOS À SEDE MUNICIPAL

Santa luz 13 km

Page 17: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

17

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Centro do Bastião 05 km

Pedra de Areia 07 km

Boeiro 05 km

Tirirical 11 km

Rosário 22 km

Rapadura Velho 18 km

Centro o Nascimento 20 km

Barra do Galego 38 km

Sapucaia 45 km

São João do Turi 70 km

São João dos Crentes 07 km

Turizinho 50 km

Três Olhos d’Águas 55 km

Km 18 12 km

Oscar 18 km

Galego 26 km

Cassimiro 35 km

Rapadurinha 40 km

Novo Carú 53 km

Vila Bandeirantes 50 km

Macaca 45 km

Igarapé dos Índios 75 km

Tabela.01:

MapasHidrográficos de Bom Jardim e Região Mapa 1.

Page 18: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

18

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Fonte: Perfil da região do Vale do Pindaré, 2009

MAPA AMBIENTAL DE BOM JARDIM – MARANHÃO

Page 19: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

19

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Page 20: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

20

Obs. Falta aprovar na Câmara.

O Mapa Ambiental do município de Bom Jardim visto anteriormente compreende a

circunferência hidrográfica do município onde, no inverno,se verifica sua integração “arterial” -

especialmente no período do inverno. Um fato verificado, quando na elaboração do presente mapaé

que,o mesmo expressa as “artérias” os igarapés e lagos do município, os quais afluem ao rio Pindaré.

Outro fato verificado é a existência de grande quantidade de lixos e lixões nas imediações ou

adjacência desses igarapés – que,com seu chorume e poluentescontaminam os ecossistemas desses

mananciais. Contaminando também, os lençóis freáticosque são reservatórios naturais de água

potável que servem e servirão de consumo à população atual, e as gerações futuras.

Page 21: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

21

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Tabela 2:POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA E SEXO – (Fonte IBGE, 2010)

IDADE SEXO

TOTAL MASCULINO FEMININO

MENOR 01 412 389 801

01 a 04 1851 1731 3582

05 a 09 2342 2194 4536

10 a 14 2487 2347 4834

15 a 19 2076 1967 4043

20 a 29 3373 3324 6697

30 a 39 2371 2365 4736

40 a 49 1758 1764 3522

50 a 59 1369 1389 2758

60 a 69 1016 986 2002

70 a 79 576 499 1075

+ de 80 219 244 463

TOTAL 19850 19199 39049

5.3 Aspectos Demográficos– Evolução

Ano Nº de Habitantes

1991

40.572

1996 46.887

2000 34.474

2006 38.349

2007 37.659

2010 39.093

2013 40.134

Fonte: MOTTA, Adilson. Radiografia de uma cidade brasileira, 2012.

Segundo IBGE 2010, o Município de Bom Jardim apresentava ao todos 9.181

domínios ocupados e contamos com o crescimento populacional de 13,40% na ultima década,

somando ao todo uma população de 39.093 pessoas, sendo 19.202 mulheres. Em Bom Jardim

são 1.04 homens para cada mulher e 0,97 mulheres pra cada homem. Na época a população

rural era de 22.654 pessoas e população urbana de 16.439 pessoas.

De acordo com o IBGE (2010), houve um alto índice migratório do campo para a

zona urbana. A população urbana conta com 41% do populacional contra 59% na zona rural.

Page 22: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

22

Obs. Falta aprovar na Câmara.

5.4 Ordenamento Territorial – Zona Urbana

O município apresenta uma área territorial de 6.590,48 km³ e é o 7º maior no

ranking do estado. A áreaurbana corresponde a 113 km², ou seja, 1,7% da área territorial do

município. A referida área detém 35% da população total, sendo que 65% da população se

concentra na zona rural. A densidade demográfica do município é de 5,93 habitantes por km².

Se focalizarmos a densidade demográfica só na zona urbana, vamos encontrar um número

totalmente diferente: 107 Hab. / KM². Essas informações são de alta importância, pois nos

permitem perceber que existe um alto aglomerado de pessoa por km² na área urbana

merecendo por isso uma atenção especial à questão ambiental (da referida área, sem excluir a

zona rural). A zona urbana possui 10 bairros:

Bairro Joana Dark

Bairro Vila Muniz

Bairro Vila Pedrosa

Bairro Vila Meireles

Centro

BirroSanta Clara

BairroBoa Esperança

Alto dos Praxedes

Bairro Mutirão

Bairro União (Bairro novo que fica atrás e entre o Bairro Joana Dark e Vila Muniz)

Vila São Bernardo

Dos 39.049 habitantes, 41% residem na zona urbana, o equivalente a 16.010 habitantes.

5.5 Ordenamento Territorial – Zona Rural

O município possui Polos Administrativos que foram criados para fins

administrativos, numa perspectiva da geopolítica local no intuito de promoção eplanejamento

das políticas públicas. A criação destes polosserve de “agregação” de povoados adjacentes a

outros maiores para fins de abranger blocos de povoados no sentido de mapeamento de

concursados por blocos regionais; em outro caso, serve como agregação de povoados para

fins de apuração eleitoral (como aconteceu na eleição de 2012) para apuração eleitoral, a qual

muito se especulava temores de que por trás de certa “inovação” – o que dantes não acontecia,

fosse corromper os resultados da disputada eleição dos dois fortalecidos blocos.

Page 23: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

23

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Polo Bela Vista;

Polo Brejo Social e Antônio Conselheiro;

Polo Caru, Cassimiro, Vila Bandeirante e Igarapé dos Índios;

Polo Vila Varig;

Polo Santa Luz, Tirirical e Oscar;

Cohab.

O município possui 127 povoados (grandes e pequenos), os principais e maiores são:

Povoado 18, Boa Esperança, Oscar, Galego, Barrote, Cassimiro, Rapadurinha,

Escada do Caru, Traíras, Igarapé dos índios, Vila Bandeirantes, São Pedro do Caru, Novo

Caru, Centro do Alfredo, São João do Turi, Três Olhos D Água, Turizinho do Augusto,

Sapucaia, Nascimento, Rapadura Velho, Boa Vista, Barraca Lavada, Jatobá Ferrado, Santa

Luz, Barra do Galego, Rosário, Escada do Caru, Povoado Tirirical, Zé Bueiro, Varig, Vila da

Pimenta, Vila da Palha, Vila Cristalândia, Povoado União, Miril, Vila Jacutinga, Aeroporto,

Vila Bom Jesus, Nova Vida, Brejo Social, Povoado Flecha, Terra Livre e Antonio

Conselheiro.

O município está num processo contínuo de migração da população do campo a

cidade apresentando uma taxa migratória anual de 1,9%. Dos 39.049 habitantes, 59% residem

na zona rural – o correspondente a 23.039 habitantes.

5.6 Urbanização

Bom Jardim está a 283 quilômetros de São Luís, às margens da BR-316, que liga

o Maranhão ao Pará e ao Piauí. O trecho urbano da rodovia é referência para os viajantes, com

bares, borracharia e outros pontos de comércio e serviços. A Estrada de Ferro Carajás não

passa na área geográfica dos limites territoriais do município. No entanto, passa na área de

influência de impacto ambiental nos povoados localizados na região Sudoeste (SE) do

município, percorrendo sua divisa por 200 quilômetros, do outro lado do Rio Pindaré.

A cidade está estruturada em torno da BR-316. A parte norte da área central é

dotada de infraestrutura, bom padrão construtivo e espaços consolidados. No restante da zona

urbana, assim como na rural, a maioria das moradias é de taipa, de acordo com a Prefeitura.

Bom Jardim cresce a noroeste, avançando sobre terras de fazendas. E abriga a área

indígena Rio Pindaré e a Terra Indígena Caru.

Page 24: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

24

Obs. Falta aprovar na Câmara.

5.7 Aspectos Habitacionais

Segundo os dados coletados pelos agentes comunitários de saúde para a

“alimentação” do SIAB (Sistema de Atenção Básica), a maioria das residênciassão

construídas com tijolos e cobertura de telhas.

6. Economia

8.1 PATICIPAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS NA RENDA MUNICIPAL

Ramo de Atividade 1999 2004

Agropecuária 42 63,4

Indústria 6,9 3,0

Serviços (exceto adm. pública) 22,1 15,1

Administração pública 29 18,5 TOTAL 100% 100%

Fonte: IBGE - PIB dos MunicípiosTabela 2:

8.2 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM

IDHM 1991---------------------- 0,237

IDHM 2000 .................................. 0,332

IDHM 2010....................................0,638

Fonte: IBGE, 2013

8.3 Produto Interno Bruto- Bom Jardim – MA

Fonte: IBGE, 2013

45,40%

6,70%

47,90%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

Agropecuária Indústria Setor de Serviços

Produto Interno Bruto Bom Jardim - 2013

Page 25: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

25

Obs. Falta aprovar na Câmara.

6.1 Saneamento Básico

PROPORÇÃO DE MORADORES POR TIPODE ABASTECIMENTODE ÁGUA 2010

Tabela 3

Forma de abastecimento de água Domicílios particulares permanentes

(unidades)

Total 9.592

Poço ou Nascente na propriedade 6.284

Poço ou Nascente fora da propriedade 1.245

Carro-pipa 308

Água da chuva armazenada em cisternas 1

Água da chuva armazenada em outras formas 6

Rio, açude, lago ou igarapé 255

Poço ou nascente na aldeia 64

Poço ou nascente fora da aldeia 1

Outra 43 Fonte IBGE/Censo Demográfico, 2010

Tabela 4: PROPORÇÃO DE MORADORES POR TIPO DE INSTALAÇÃO

SANITÁRIA ANO 2010

Instalação Sanitária Domicílios particulares

permanentes (unidades)

Domicílios

particulares

permanentes

(percentual)

Total 9.592 residências 100%

Rede geral de esgoto ou pluvial 136 1,42

Fossa séptica 242 2,52

Fossa rudimentar 5.219 54,41

Vala 1.953 20,36

Rio, lago ou mar 25 0,26

Outro tipo 701 7,31

Não tinham 1.316 13,72 Fonte IBGE/Censos Demográficos 2010

6.2 Coleta de Lixo

Tabela 4: PROPORÇÃO DE MORADORES POR TIPO DE LIXO ANO 2010

Coleta de Lixo Domicílios particulares

permanentes (unidades)

Domicílios particulares

permanentes (percentual)

Coletado por serviço de

limpeza

681 7,10

Coletado em caçamba de 2511 26,18

Page 26: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

26

Obs. Falta aprovar na Câmara.

serviço de limpeza.

Queimado (na propriedade) 4849 50,55

Enterrado (na propriedade) 113 1,18

Jogado em terreno baldio

ou logradouro

1350 14,07

Jogado em rio, lago ou mar 17 0,18

Outro destino 71 0,74 Fonte: IBGE/Censo Demográfico, 2010

6.3 Educação

Segundo dados obtidos a partir do Censo Escolar 2012, o município possuía mais

de 116 escolas – a grande maioria, municipais. A cobertura abrange o ensino infantil ao

ensino médio, com atendimento prioritário ao ensino fundamental.

A taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais foi reduzida de 61%,

em 1991, para 44,9%, em 2000, caindo em 2010 para33,21%, permanecendo bem acima da

média do Maranhão (21,6%/IBGE, 2011).

Censo Escolar 2012 Rede Municipal e Estadual

Município

Dependência

Ed. Infantil

Ensino

Médio

EJA

Funda-

mental

EJA

Semi´

Resencial

EJA 1,2

Fundamental

Pré-

Escola

Crec

he

Pré-

Escola

Ensino

Fundamental

1ª a 4ª

série

5ª a 8ª

Série

BOM

JARDIM

Estadual 0 61 261 379 1.424 33 0 0 1

Municipal 509 1.604 4.675 3.151 0 1.002 21 25 5

Total 509 1.665 4.936 3.530 1.424 1.035 21 25 6

Fonte: INEP, 2013.

Tabela 6: DESEMPENHONA EDUCAÇÃO – 2012

Aprovação reprovação e abandono

Escolas localização Ensino fundamental

Aprovação Reprovados Abandono ou evasão

Municipal Rural

Urbana

80% 9% 11%

Total de alunos: 11.153

Fonte: SEMED, 2013

Page 27: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

27

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Fonte: SEMED, 2013

Segundo o IBGE no ano de 2010,7.541 pessoas nunca frequentaram as escolas,

15.040 frequentaram antes do ano respectivo a pesquisa e hoje não frequentam mais,

entretanto 16.468 pessoas frequentam as escolas são do total de 16.468, divididos nas

respectivas faixas etárias, conforme a Tabela abaixo:

RELAÇÃO DE INDIVÍDUOS QUE FREQUENTARAM, FREQUENTAMOU NUNCA

FREQUENTARAM A ESCOLA:

Faixa etária Estavam

frequentando

Já frequentaram Nunca

0-3 801 28 2699

4 835 9 74

5 882 5 81

6 930 8 66

7 a 9 2482 0 81

10 a 14 4725 56 53

15 a 19 2778 1103 162

15 a 17 1877 483 63

18 a 19 901 621 99

20 a 24 965 2419 100

25 a 29 573 2418 229

30 a 39 765 3365 606

40 a 49 379 2483 660

50 a 59 163 1663 932

60ou + 192 1486 1799

Fonte: IBGE, 2010Tabela 8:

80%

9% 11% 0%

RESULTADO FINAL – 2012

Taxa de aprovação

Taxa de reprovação

Taxa de abandono

Page 28: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

28

Obs. Falta aprovar na Câmara.

6.4 Organização Social

Tabela 9: DEMOSTRATIVO DE ENTIDADES DE CLASSE:

Tipo de Entidade Quantidade

Associações de Produtores Rurais 82

Associação de Moradores 6

Associação dos moto-taxistas 2

Associação. dos Taxista 2

Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) 2

Sindicato dos Produtores Rurais (SPR) 2

Sindicato dos Servidores Públicos 2

Sindicato de Pescadores 2

Associação de Pescadores 1

Fonte: MOTTA, Adilson. Radiografia de uma Cidade Brasileira, 2012.

6.5 Saúde

O município conta com um hospital e 15 postos de saúde espalhados entre zona

urbana e rural. Em 2013 oferece 47 leitos de clínica cirúrgica, pediatria e obstetrícia,

integrado ao Sistema Único de Saúde (SUS). O número correspondia à proporção de 1,2leito

por mil habitantes, de acordo com a população estimada pelo IBGE/2013. Com potencial para

2.073 internações anuais, o hospital efetua 210 internações ao mês. No atendimento de saúde,

uma unidade básica e 13 postos funcionavam em 2005. Os Programas Saúde da Família (PSF)

e Agentes Comunitários de Saúde (PACs) (em anos anteriores) davam cobertura,

respectivamente, a 74,7% e 17,4% da população. Bom Jardim registrou, em 2005, a média de

1,21 consulta médica por habitante em especialidades básicas. O número é inferior à média de

1,5 consulta, considerada aceitável pelo Ministério da Saúde.

6.6 Morbidade Hospitalar

Homens -----------------2 óbitos4

Mulheres --------------- 3 óbitos

Fonte: IBGE, 2013

8.7 Principais Doenças

Principais doenças apresentadas no município: Diarréia, Tuberculose, Hepatite

Viral, Helmintíase, Giárdias, Amebíase, Conjuntivite Renite Alérgica, Gripe,

Bronquite inespecífica, Malária, Esquistossomose, Lheishimaniose.

Page 29: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

29

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Rede Assistencial de Saúde

Estabelecimento de Saúde N° do

CNES

Gestão

Hospital Adroaldo Alves Matos 2530031 M

Centro de Saúde Raimundo Marcal 3774082 M

Caps Centro de Apoio Psicossocial de Bom Jardim 5244129 M

Unidade Básica de Saúde da Varig 2529904 M

Unidade Básica de Saúde da Vila Bandeirantes 2529963 M

Unidade Básica de Saúde da Vila Novo Jardim 2529971 M

Unidade Básica de Saúde Igarapé dos Indios 2529874 M

Unidade Básica de Saúde Santa Luz 2529998 M

Unidade Básica de Saúde São Pedro do Caru 2529882 M

Unidade Básica de Saúde Cassimiro 2529866 M

Unidade Básica de Saúde Centro do Oscar 2529890 M

Unidade Básica de Saúde Caru 2530007 M

Unidade Básica de Saúde Povoado Antônio Conselheiro 5064392 M

Unidade Básica de Saúde Povoado Brejo Social 5064414 M

Unidade Básica de Saúde Rosário 2530015 M

Unidade Básica de Saúde do Tirirical 2530023 M

Unidade Básica de Vigilância em Saúde de Bom Jardim 6537189 M

Tabela 10.

7 Manejo Atual de Resíduos Sólidos

Atualmente a quantidade estimada de resíduos coletada no município de Bom

Jardim Zona Urbana, segundo dados da Secretaria de Infraestrutura, é de aproximadamente

9,5 toneladas por dia.O município apresenta uma população urbana estimada em 12.126

habitantes, isso significa que a produção per capita de lixo em Bom Jardim é na ordem de

0,78 kg/dia.

O acondicionamento dos resíduos pelos habitantes é normalmente realizado em

sacos plásticos reutilizados de supermercados e caixas de papelão, porém, os moradores são

carentes de informação e de campanhas que possam educá-los de como devem contribuir para

garantir um melhor acondicionamento e dos locais de espera para coleta, contribuindo para

preservação do meio ambiente. Consequentemente o lixo acaba ficando exposto ou jogado nas

esquinas dificultando a coleta por parte da prefeitura.

Em relação ao acondicionamento de resíduos em locais públicos, o município

ainda não colocou as lixeiras, coletores e/ou contêineres e mesmo nas principais praças e

avenidas ainda não dispõe deste serviço de coleta. Porém, já estamos providenciando sua

Page 30: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

30

Obs. Falta aprovar na Câmara.

compra, com intuito orientar no trabalho de educação ambiental, bem como na futura coleta

seletiva, onde a Secretaria Municipal de Meio Ambiente irá implantar no município.

Segundo a Lei 11.445/2007, que estabelece as diretrizes para o saneamento

ambiental no Brasil, a Prefeitura Municipal de Bom Jardim é a responsável pela execução do

serviço de limpeza pública municipal, enquanto que a Lei 12.305/2010 determina o

Gerenciamento dos Resíduos Sólidos com as devidas obrigações também da Prefeitura na

redução, reutilização; reciclagem; tratamento e disposição final adequada destes.

7.1 Legislação Aplicável/Normas Legais/Regulamentação

Constituirão como parte deste plano, as legislações Municipais, Estaduais e

Federais vigentes, além das resoluções do CONAMA, COEMA, COMDEMA e as normas

técnicas da ABNT NBR que dizem respeito aos Resíduos Sólidos.

Legislação Municipal

Código de Postura

Lei Orgânica do Município de 5 de Abril de 1990

Código Tributário

Plano Diretor Lei n° 478/2006

Lei da estrutura Administrativa do Poder Executivo de Bom Jardim – MA 529/2009

Legislação Estadual

Legislação Federal

Código Florestal Lei 12.651/12

Resolução CONAMA 404 de 11 de Novembro de 2008, a qual estabelece critérios e

diretrizes para o Licenciamento Ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de Resíduos

Sólidos Urbanos

Resolução CONAMA 237 de 19 de Dezembro de 1997, dispõe sobre o Licenciamento

Ambiental.

Resolução COEMA

Resolução COMDEMA

Page 31: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

31

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Normas Técnicas ABNT 15849/2010, que trata de Resíduos Sólidos Urbanos

8 Avaliações dos requisitos mínimos do PMGIRS

O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS

deverá ser revisto e atualizado periodicamente, em prazo não superior a 04 (quatro) anos. Esse

tempo pode ser diminuído para atender a legislação ambiental vigente ou caso ocorra fato

relevante que justifique a revisão.

O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos deve atender

sempre aos requisitos mínimos, conforme Artigo 19 da Lei Federal nº12.305, de

02/08/2010, regulamentada pelo Decreto nº 7.404, de 23/12/2010, a seguir avaliados:

I -diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo território, contendo a

origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as formas de destinação e disposição final

adotadas;

O PMGIRS de Bom Jardim Maranhão – MA deverá apresentar o diagnóstico da

situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo território, apresentando a origem, o

volume, caracterização e as formas de destinação e disposição adotadas. Onde estes serão

atualizados a cada revisão do PMGIRS.

II - identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de

rejeitos, observado o plano diretor de que trata o § 1º do Art. 182 da Constituição Federal e

o zoneamento ambiental, se houver;

No caso do Município de Bom Jardim Maranhão - MA, a principal área para

disposição final ambientalmente adequada de rejeitos será o aterro sanitário municipal que

será construído para atender a disposição de resíduos domiciliares não recicláveis.

O município de Bom Jardim Maranhão – MA, tem intensões de participar em

consórcio com os municípios da Região do vale do Pindaré. Cujo objetivo é o tratamento e

destinação final em espaço conjunto dos mesmos.

Como plano secundário, caso o consórcio não avance, o município de Bom Jardim

Maranhão - MA deverá identificar e mapear até novembro de 2013, áreas favoráveis para

disposição adequada de rejeitos, considerando o Plano Diretor e o zoneamento ambiental.

Após uma avaliação de custo e benefício, deverá a prefeitura realizar convênio

com associações e cooperativas para o tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos

gerados no município.

Page 32: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

32

Obs. Falta aprovar na Câmara.

III - identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou

compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de economia de escala, a

proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos ambientais;

O município de Bom Jardim Maranhão - MAtem intenções de participar em

conjunto com municípios da região do Vale do Pindaré.

IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos ao Plano de Gerenciamento

específico nos termos do art. 20 ou a sistema de logística reversa na forma do art. 33,

observadas as disposições desta Lei e de seu regulamento, bem como as normas

estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;

O Município de Bom Jardim Maranhão - MA, através do Secretaria Municipal de

Meio Ambiente, deverá realizar a identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos

ao Plano de Gerenciamento específico conforme previsto neste plano, para os seguintes

geradores de resíduos: industriais; de mineração; os estabelecimentos comerciais de prestação

de serviços que gerem resíduos perigosos ou que gerem resíduos que mesmo caracterizados

como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos

resíduos domiciliares pelo poder público; as empresas de construção civil nos termos das

normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama; os responsáveis pelos terminais e outras

instalações que gerem resíduos de serviços de transportes originários de rios e rodoviários,

nos termos das normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e SNVS, e as empresas de

transporte.

V - procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados nos serviços

públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei nº 11.445, de 2007;

Os procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados nos

serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. O PMGIRS será parte

integrante do Plano Municipal de Saneamento Básico, conforme a Lei Federal nº 11.445, de

05/01/2007.

VI - indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza

urbana e de manejo de resíduos sólidos;

No município de Bom Jardim -MA os indicadores de desempenho operacional e

ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos será a

quantificação diária de resíduos sólidos domiciliares encaminhado ao aterro sanitário,

Page 33: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

33

Obs. Falta aprovar na Câmara.

quantidade de materiais reciclados por mês, quantidade de sarjetas varridas no mês,

quantidade de árvores cortadas no mês, quantidade de árvores podadas no mês. Entretanto

outros indicadores podem ser definidos e implementados para melhoria e qualidade dos

serviços prestados nos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

VII - regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos sólidos de que

trata o Art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS e

demais disposições pertinentes da legislação federal e estadual;

O município poderá, através de norma própria, determinar novas regras para

transporte dos seguintes resíduos sólidos: resíduos dos serviços públicos de saneamento

básico; resíduos industriais; resíduos de serviços de saúde; resíduos de mineração (extração de

areia dentre outros); resíduos de construção civil; resíduos de serviços de transportes

originários de portos e terminais rodoviários, de acordo com as normas estabelecidas pelos

órgãos do SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente) e SNVS (Sistema Nacional de

Vigilância Sanitária).

VIII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização,

incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a que se refere o Art. 20 a

cargo do poder público;

O município definirá, em Parceria Público-Privado(PPP) as etapas do processo que

dita o referido plano – buscando e fazendo a integração em configuração com o

cooperativismo, associativismo ou instituto, conforme o que dispuser, com o qual será

firmado o termo de cooperação, bem como a responsabilidade operacional, técnica, financeira

e social no que toca a vigência e diretrizes do PMGIRS.

IX - programas e ações de capacitação técnica voltados para sua implementação e

operacionalização;

O município de Bom Jardim Maranhão - MA deverá buscar parceria com a

Secretaria Estadual do Meio Ambiente e a Coordenação de Resíduos Sólidos do Estado, para

elaborar e implantar programas e ações de capacitação técnicas voltadas para a

implementação e operacionalização do PMGIRS, para os funcionários públicos do município

que gerenciam e fiscalizam os serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos urbanos, por meio de palestras, seminários, viagens técnicas, dentre outras atividades.

Page 34: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

34

Obs. Falta aprovar na Câmara.

X - programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a redução, a

reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos;

O Município de Bom Jardim Maranhão - MA implantará em 2014 o Programa de

Coleta Seletiva para coleta de materiais recicláveis. Este programa deverá ser estendido a

todos os bairros do município para obtenção de maior eficiência na coleta seletiva de

materiais recicláveis, diminuindo a quantidade de recicláveis que seriam encaminhados para a

destinação final no aterro sanitário.

XI - programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das

cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e

recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, se houver;

O Município de Bom Jardim Maranhão - MA apoiará a criação de Cooperativas

e/ou Associações de Catadores de Materiais Recicláveis que será a responsável pela coleta de

todo o material reciclável no município, por meio da Coleta Seletiva.

XII - mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a

valorização dos resíduos sólidos;

O município de Bom Jardim Maranhão - MA deverá criar e fomentar

possibilidades de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos

sólidos, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Deverão ser firmadas parcerias

com outras entidades, públicas ou privadas, para que essas ações sejam colocadas em prática,

conforme programas e ações previstas.

XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e

de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços, observada a

Lei nº 11.445, de 2007;

O sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza

urbana e de manejo de resíduos sólidos será realizado pela Secretaria Municipal responsável

pelas finanças do município.

XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com vistas a

reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente

adequada;

O município tem como meta estabelecida neste plano, de forma progressiva, a

redução na geração de resíduos sólidos.

Page 35: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

35

Obs. Falta aprovar na Câmara.

XV - descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na coleta

seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no Art. 33, e de outras ações relativas à

responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

A descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na

coleta seletiva e na logística reversa e de outras ações relativas à responsabilidade

compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos deverá ser adequada conforme Plano Estadual

de Gerenciamento de Resíduos Sólidos que se encontra atualmente em elaboração. Os

sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de

forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos

poderão ser estruturados e implementados na forma do disposto em regulamento ou em

acordos setoriais e termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor

empresarial.

XVI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local, da

implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos de que

trata o Art. 20 e dos sistemas de logística reversa previstos no Art. 33;

Os agentes para controle e fiscalização no município de Bom Jardim Maranhão -

MA para implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos

que trata o Art. 20 e dos sistemas de logística reversa previstos no Art. 33, da Lei Federal nº

12.305.

XVII - ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de

monitoramento;

As ações preventivas e de monitoramento a serem praticadas são orientações. As

ações corretivas será a aplicação de multas por meio da Secretaria Municipal de Meio

Ambiente, Secretaria Municipal de Infraestrutura e Secretaria Municipal da Saúde.

XVIII - identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos, incluindo

áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras;

O município de Bom Jardim Maranhão - MA deverá fazer um mapeamento dos

passivos ambientais existentes relacionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas

contaminadas e respectivas medidas saneadoras.

Page 36: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

36

Obs. Falta aprovar na Câmara.

XIX - Ppriodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período de vigência do

plano plurianual municipal.

§ 1º O Plano Municipal de Gestão Integrada de resíduos sólidos pode estar inserido no plano

de saneamento básico previsto no art. 19 da Lei nº 11.445, de 2007, respeitado o conteúdo

mínimo previsto nos incisos do caput e observado o disposto no § 2º, todos deste artigo.

§ 2º Para Municípios com menos de 20.000 (vinte mil) habitantes, o plano municipal de

gestão integrada de resíduos sólidos terá conteúdo simplificado, na forma do regulamento.

§ 3º O disposto no § 2º não se aplica a Municípios:

I - integrantes de áreas de especial interesse turístico;

II - inseridos na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo

impacto ambiental de âmbito regional ou nacional;

III - cujo território abranja, total ou parcialmente, Unidades de Conservação.

§ 4º A existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não exime o

Município ou o Distrito Federal do licenciamento ambiental de aterros sanitários e de outras

infraestruturas e instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza urbana e

de manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do Sisnama.

§ 5º Na definição de responsabilidades na forma do inciso VIII do caput deste artigo, é

vedado atribuir ao serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos a

realização de etapas do gerenciamento dos resíduos a que se refere o Art. 20 em desacordo

com a respectiva licença ambiental ou com normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e,

se couber, do SNVS.

§ 6º Além do disposto nos incisos I a XIX do caput deste artigo, o plano municipal de gestão

integrada de resíduos sólidos contemplará ações específicas a serem desenvolvidas no

âmbito dos órgãos da administração pública, com vistas à utilização racional dos recursos

ambientais, ao combate a todas as formas de desperdício e à minimização da geração de

resíduos sólidos.

§ 7º O conteúdo do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos será

disponibilizado para o Sinir, na forma do regulamento.

§ 8º A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não pode ser

utilizada para impedir a instalação ou a operação de empreendimentos ou atividades

devidamente licenciados pelos órgãos competentes.

§ 9º Nos termos do regulamento, o Município que optar por soluções consorciadas

intermunicipais para a gestão dos resíduos sólidos, assegurado que o plano intermunicipal

preencha os requisitos estabelecidos nos incisos I a XIX do caput deste artigo, pode ser

dispensado da elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.

9 Caracterização dos Resíduos Sólidos no Município de Bom Jardim

Maranhão.

O diagnóstico geral realizado no âmbito da produção do Plano Municipal de

Gestão Integrada de Resíduos Sólidos caracterizou e quantificou os tipos de resíduos

ocorrentes em Bom Jardim, conforme os dados sintéticos a seguir:

Grafico1: Composição dos resíduos sólidos produzidos no município.

Page 37: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

37

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Fonte: IBGE 2010/Censo Demográfico

No processo de diagnóstico verificou-se que o município de Bom Jardim -MA,

como a maioria dos municípios maranhenses e brasileiros, não está atuando de forma eficaz

no tratamento dosresíduos produzidos deixando a céu aberto o lixo, sem o ordenamento do

gerenciamento dos resíduos de construção e demolição, resíduos volumosos e de saúde.

Os resíduos de serviços de saúde que representam uma constante preocupação

para o município e devera ser coletado através de empresa terceirizada ou pela própria

prefeitura. Os resíduos industriais por sua vez também não têm acompanhamento especifico,

apesar da existência de indústria, é necessário, principalmente, um acompanhamento

especifico de sua destinação final adequada.É fato notório no município a recorrência da

deposição irregular de resíduos não identificados, com procedência não reconhecida, que

causam sério impacto ambiental e econômico ao município que fica obrigado à correção.

A maior parte desses resíduos vem sendo depositado no lixão da prefeitura e em

bota-foras clandestinos ou em terrenos baldios. Destaca-se que esse destino inadequado pode

provocar o entupimento e o assoreamento de cursos d'água, de bueiros e galerias, estando

diretamente ligado à degradação de áreas urbanas, além de propiciar o desenvolvimento de

vetores de doenças.

No ano de 2010 a população rural de Bom Jardim-MAera 39.049 habitantes, com

uma estimativa de geração de resíduos por habitante de 0,65 Kg ao dia. Se levarmos em conta

que a população urbana que é de 15.088, teremos uma produção diária de 9.807,2toneladasde

lixo doméstico somente na área urbana. Considerando uma taxa de crescimento da população,

estimada em 1,98% teríamos um demanda de resíduos a serem tratados somente na área

33%

51%

1% 14%

1%

Composição

Coletado

Queima (na propriedade)

Enterrado na propriedade

A céu aberto

Outros

Page 38: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

38

Obs. Falta aprovar na Câmara.

urbana e rural, na ordem de 25.381,85 Kg em 2012. Vale lembrar que a Prefeitura não faz

coleta de lixo na área rural, e que tal ação fará parte da política de resíduos Sólidos doravante

aplicado.

Novolixão, 2013

Novolixão, 2013

Novolixão, 2013

Page 39: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

39

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Cerca de 22 milhões de brasileiros têm acesso a programas municipais de coleta

seletiva;

Apesar do número de cidades com esse serviço ter aumentado, na maior parte delas a coleta não cobre mais que 10% da população local. O município de Bom Jardim não figura entre estes aqui citados.

Fonte: http://www.cempre.org.br Coleta Seletiva. (2010).

De acordo com os dados acima, há um desafio enorme a seratendido e suprido em

âmbito da política pública nacional; e muito mais, na política municipal, cuja abrangência ainda é O

(zero).

7.1 Manejo de Resíduos Sólidos da Zona Rural

Buscar a parceria do setor privado para a compra e aquisição do potencial de lixo seletivo

coletado no município na zona rural em escala progressiva a curto e longo prazo em

perspectiva da meta integral de 100%.

2.4. Metas

Reciclar no mínimo 50% do resíduo do município;

Implantar o processo de Coleta Seletiva nos maiores

povoados – através da criação de Polos de estocagem (ou

extensão ligada a cooperativa onde lá aconteça o

processo de coleta seletiva (o qual será transportado, bem

como o remanescente para o aterro sanitário (perspectiva

12%

88%

População Brasileira atendida pela Coleta Seletiva em 2010

População atendida

População não atendida

Page 40: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

40

Obs. Falta aprovar na Câmara.

futura quando este vier de fato a existir);

Conscientizar e disciplinar a população Urbana e Rural

sobre a importância do processo da coleta seletiva bem

como as formas corretas de armazenamento do lixo no

que toca a REUTILIZAÇÃO, REDUÇÃO E RECICLAGEM

do lixo conforme a Lei 12.305/2010. E promover

campanhas e palestras nas escolas e bairros da cidade;

Mobilizar Integração entre as Secretarias de Meio

Ambiente, Educação, Obras e infraestrutura e Sociedade

Civil Organizada (via cooperativismo/associativismo) para

atingir a finalidade integral do projeto.

Adquirire implantar lixeiras de coleta seletiva para as

escolas, em pontos estratégicos, hospitais e postos de

saúde;

Buscar parceria junto ao poder público local ou noutras

esferas para a construção de uma Central de Coleta

Seletiva – onde ficará estocado o resíduo oriundo do

processo seletivo até sua remoção aos compradores

específicos.

2.5. Metodologia

A execução do Projeto será desenvolvida pela SEMM (Secretaria

Municipal de Meio Ambiente), considerando seus pilares básicos

(REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR), estendendo sua ação a parceiros e

afins, como Secretaria Municipal de Educação no que toca o processo

pedagógico que ocorrerá nas escolas através de palestras e

campanhas de conscientização (prevista em lei -considerando o foco

EDUCAÇÃO E SAÚDE AMBIENTAL.

O processo de coleta seletiva ocorrerá em parceria Público/Privado. O

Públicorepresentado na Prefeitura Municipal; o privado na Sociedade

Civil Organizada (Cooperativas e ou Associativismo).

Page 41: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

41

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Logística Zona Urbana e Rural

Nas proximidades da zona urbana, a 10. km localiza-se em proximidades o

galpão onde será instalado o centro de triagem ou separação, bem como o

aterro sanitário. Para a operacionalização do Projeto haverá uma parceria

Público-Privada, onde de um lado estará a Prefeitura Municipal de Bom Jardim,

e de outro, a entidade civil organizada (instituto, associação ou cooperativa),

em representação ao setor privado.

Ambas as partes arcarão com suas responsabilidades na integração do

processo para a operacionalização da Política de Resíduos Sólidos no Município

de Bom Jardim.

O município será incumbido da logística de transporte e mão de obras com

seus agentes públicos (Coleta nas vias públicas); Enquanto ao Setor Privado

caberá a incumbência de trabalhar o processo de triagem, separação e fins

econômicos com os setores ou empresas que demandarem os produtos

provenientes da separação ou triagem. E, em parceria com o Município caberá

a política de formação, oficinas, palestras e organização do sistema integrado

como dita a referida política em seus parâmetros.

Devido a longa distância que separa zona urbana da zona rural, far-se-á

necessário a implantação de polo regionais de coletas num processo integrado

à sede da zona urbana, sob risco de não desintegrar a ação e planejamento do

proposto no plano.

Na zona urbana localizar-se-á um polo que integrará o centro de triagem, nas

adjacências do respectivo aterro.

Já na zona rural, devido distância à sede, para que seja viabilizado o plano de

ação do projeto, criar-se-á polos –, os quais agregarão povoados adjacentes.

Serão criados dois grandes polos, com seus sub polos, veja abaixo:

Page 42: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

42

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Polo Caru:

1- Sub polo Novo Caru 2- Sub Polo Vila Bandeirantes 3- Sub Polo Igarapé dos índios 4- Sub Polo Cassimiro 5- Sub Polo Santa Luz

Polo Região Miril:

1- Sub Polo Varig; 2- Sub Polo Antonio Conselheiro; 3- Sub Polo Aeroporto

4- Sub Polo Brejo Social.

2.6. Ação/Atividade e cronograma de execução (Educação Ambiental)

AÇÃO ESPECÍFICA ATIVIDADE PROPOSTA

Apresentação do Projeto

Ocorrerá nas escolas, bairros e povoados e

Aldeia Indígenas do Município.

Palestras e Campanhas Educativas A palestras e campanhas acontecerão nas

escolas e bairros através de folhetos, vídeos

e Projetos com temas transversais- ligados

ao Meio Ambiente - para compor o plano de

ação das escolas municipais.

Instalação das lixeiras de coleta

seletiva

Serão adquiridas e distribuídas lixeiras

seletivas nos órgãos públicos como escolas,

hospitais, postos de saúde e pontos

estratégicos da zona urbana (em locais mais

movimentados).

Vale lembrar queos Povoados Polos

citados ao lado irão, no plano de

ação, estar agregadosaos povoados

menores e próximos.

Outro item de relevada importância

para que seja operacionalizado com

eficiência o projeto seráo Município

ofertar um sistema de transporte

locados ou próprios ,

disponibilizado a serviço da Política

de Resíduos Sólidos e Coletas no

Município.

Page 43: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

43

Obs. Falta aprovar na Câmara.

9.1 GERAÇÃO PER CAPITA

A “geração per capita” relaciona a quantidade de resíduos urbanos gerados diariamente e o

número de habitantes de determinada região. Muitos técnicos consideram de 0,5 a

0,8kg/hab./dia como faixa de variação média para o Brasil. Um erro muito comum cometido

por alguns técnicos é correlacionar a geração per capita somente ao lixo domiciliar

(doméstico+comercial), em lugar de correlaciona-la aos resíduos urbanos (domiciliar +

público + entulho), podendo até incluir os resíduos de serviços de saúde. Na ausência de

dados mais precisos, vamos utilizar o cálculo para a geração per capita conforme aponta a

estimativa do Minsitério das Cidades (2009) na tabela a seguir.

Faixa de população (habitantes) Geração média per capita (kg/./dia) Até 15.000 0,6

De 15.000 a 50.000 0,65 De 50.000 a 100.000 0,7

De 100.000 a 200.000 0,8 De 200.000 a 500.000 0,9

De 500.000 a 1.000.000 1,15 Fonte: Ministério das Cidades, 2009.

Considerando os indicadores acima, a geração per capita de lixo no município de

Bom Jardim é de 0,65kg/pessoal./dia.

9.2 Composição Gravimétrica

Fonte: Plano Nacional de Resíduos sólidos, 2010.

0,00% 2,90% 2,30%

0,60%

13,10%

13,50%

8,90%

4,60%

2,40% 0,00% 0,00%

Composição Gravimétrica do Brasil, 2010

Material reciclável

Metais

Aço

Alumínio

Papel e papelão

Plástico total

Page 44: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

44

Obs. Falta aprovar na Câmara.

A composição gravimétrica dos resíduos é outro dado essencial. Seguem as

informações sobre triagem de resíduos sólidos (provenientes ou não da coleta seletiva). No

caso dos resíduos de origem domiciliar e comercial, normalmente dispostos em aterros, os

componentes comumente discriminados na composição gravimétrica são: matéria orgânica

putrescível, metais não ferrosos, papel, papelão, plásticos, trapos, vidro, borracha, ouro,

madeira, entre outros. Na literatura são apresentados diferentes métodos para realizar a

composição gravimétricados resíduos sólidos, a maior parte com base no quarteamento da

amostra, conforme a NBR 10007/ABNT (1987).

Os indicadores de gravimetria aqui expostos, é produto de cruzamento de

informações em fontes oficiais e levantamento na Secretaria de Obras do município de Bom

Jardim onde, a partir dos quais estabeleceu-se por estimativas os indicadores da gravimetria

local.

Outra fonte de embasamento, onde foi considerada a média gravimétrica por

estados:http://www.cempre.org.br Coleta Seletiva. (2010).

Aparas de papel/papelão continuam sendo os tipos de materiais recicláveis mais

coletados por sistemas municipais de coleta seletiva (em peso), seguidos dos plásticos em

geral, vidros, metais e embalagens longa vida;

A porcentagem de rejeito ainda é grande, o que reforça a ideia de que é preciso

tanto melhorar o serviço de coleta como conscientizar a população para separar o lixo

corretamente em suas casas.

19,00%

37,10%

11,90%

1,90%

0,90% 6,80%

0,20%

5,70% 10,00%

Média da Composição Gravimétrica da Coleta Seletiva

Plásticos

Papel/papelão

Vidro

Longa Vida

Alumínio

Metais

Eletrônicos

Outros

Rejeitos

Page 45: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

45

Obs. Falta aprovar na Câmara.

9.3 Exemplos Básicos de Cada Categoria de Resíduos Sólidos.

CATEGORIA EXEMPLOS

Matéria orgânica

putrescível

Restos alimentares, flores, podas de árvores

Papel e papelão Caixas, revistas, jornais,cartões, papel, pratos, cadernos, livros,

pastas

Vidro Copos, garrafas de bebidas, pratos, espelho, embalagens de

produtos de limpeza, embalagens de produtos alimentícios.

Metal ferroso Palha de aço, alfinete, agulhas, embalagens de produtos

alimentícios

Metal não ferroso Latas de bebidas, restos de cobre, restos de chumbo, fiação

elétrica.

Madeira Caixas, tábuas, palitos de fósforos, palitos de picolé, tampas,

moveis, lenha.

Panos, trapos, couro e

borracha

Roupas, pano de limpeza, pedaços de tecido, bolsas, mochilas,

sapatos, tapete, luvas, cintos, balões.

Contaminante Químico Pilhas, medicamentos, lâmpadas, inseticidas, raticidas, colas em

geral, cosméticos, vidros de esmaltes, embalagens de produtos

químicos, latas de óleo de motor, latas com tintas, embalagens

pressurizadas, canetas com carga, papel carbono, filme-

fotográfico.

Contaminantes

biológico

Papel higiênico, cotonetes, curativos, gazes e panos

ensanguentado, fraldas descartáveis, absorventes higiênicos,

seringas, lâminas de barbear, cabelos, pelo, embalagens de

anestésicos, luvas.

Pedras, terra e

cerâmica

Vasos de flores, pratos, restos de construção, terra, tijolos,

cascalhos, pedras decorativas.

Diversos Velas de cera, restos de sabão e sabonete, carvão, giz, pontas de

cigarro, rolhas, cartões de crédito, lápis de cera, embalagens

- A concentração dos

programas

municipais de coleta

seletiva permanece

nas

regiões Sudeste e Sul

do País. Do total de

municípios

brasileiros que

realizam esse

serviço, 86% está

situado nessas

regiões.

Page 46: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

46

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Fonte: MMA, 2011.

9.4 Serviços

O serviço de limpeza urbana do Município de Bom Jardim é regulamentado

pelo Código de Postura do município, Lei nº 018/2005, de 20 de novembro de

2005. A execução dos serviços de limpeza urbana é de responsabilidade da

Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Bom

Jardim, o qual terceiriza esse serviço.

Os principais serviços executados são:

Coleta domiciliar manual e conteineirzada;

Coleta dos Resíduos sólidos dos serviços de Saúde;

Tratamento dos serviços sólidos de serviço de saúde;

Varrição manual de vias e logradouros públicos;

Capina manual e mecanizada;

Roçada manual e mecanizada

Pinturas de meio fio;

Limpeza de bocas de lobo;

Fornecimento de máquinaspara o aterro sanitário;

Campanhas de educação Ambiental.

Realização de capinas.

longa-vida, embalagens metalizadas, sacos de aspirador de pó,

lixas e outros materiais de difícil identificação.

Page 47: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

Trator bloquete na coleta de resíduos da construção civil.

DIFERENÇA ENTRE LIXÃO, ATERRO CONTROLADO E ATERRO SANITÁRIO Há basicamente três tipos de estruturas que são encontradas no Brasil para depósito de resíduos urbanos (lixo).

4.6.1 Aterro Sanitário: É a única estrutura que atende completamente a legislação. Umaterro

sanitário é uma obra de engenharia que possui sistema de impermeabilização inferior,captação

e tratamento do chorume (líquido poluente gerado pela degradação do lixo) e gestãoadequada

dos resíduos.

Aterro Controlado: Não é tão correto quanto o aterro sanitário, mas é uma evolução de

um lixão. Apresenta algumas das estruturas do aterro sanitário, mas não todas.

Page 48: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

48

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Lixão: É apenas um vazadouro de lixo, sem qualquer controle, por ser altamentepoluente, deve ser evitado.

Alguns dos impactos de um lixão a céu aberto são: Problemas à saúde pública, como

proliferação de vetores de doenças, tais como moscas, mosquitos, baratas, ratos e outros;

Geração de maus odores, inclusive gases combustíveis; Poluição do solo e das águas

superficiais e subterrâneas através do chorume, comprometendo os recursos hídricos; Total

descontrole quanto aos tipos de resíduos recebidos nesses locais, verificando-se até mesmo a

disposição de dejetos originados dos serviços de saúde e das indústrias; Poluição visual da

paisagem, normalmente rural, inclusive poluindo áreas circunvizinhas (objetos levados pelo

vento), colocando em risco animais silvestres e criados (gado, ovelhas, cavalos etc.).

Page 49: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

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49

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Aterro Industrial

Nos Aterros Industriais, os resíduos são confinados em grandes áreas especialmente projetadas para receber os tipos de resíduos que estão sendo dispostos. Existem aterros para resíduos classe I e classe II (classificação segundo a norma NBR 10004), que diferem entre si no sistema de impermeabilização e controle necessário.

10 Programas, Diretrizes, Estratégias e Metas.

10.1 Resíduos Sólidos Urbano e Rural.

10.1.1 Redução da Geração de Resíduos Sólidos.

Diretriz: Tomar como marco inicial oatual patamar de geração de resíduos sólidos

equivalente a uma taxa média de 0,75 kg/hab./dia, reduzindo de forma progressiva conforme

tabela abaixo.

Buscar a parceria do setor privado para a compra e aquisição do potencial de lixo

seletivo coletado no município na zona rural em escala progressiva a curto e longo prazo em

perspectiva da meta integral de 99%.

Progressiva de Redução na Geração Anual de Resíduos.

Progressão para 20 anos. (%)

Ano 01 Ano 02 Ano 03 Ano 04 Ano 05 Ano 06 Ano 07 Ano 08 Ano 09 Ano 10

20 25 30 35 40 45 50 55 60 65

Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20

70 75 80 85 90 95 97 97 99 99

Tabela12

Estratégias:

Conceber e por em prática, de forma continuada, ações que tenham impacto no

sistema cultural e educacional visando promover o consumo sustentável voltado

para a cultura de não desperdício, reaproveitamento de materiais e reciclagem;

Desenvolver instrumentos (guias, manuais, campanhas e outros) para sensibilizar e

mobilizar os munícipes visando a mudanças de comportamento por parte da população

em geral;

Incentivar a reciclagem no município tanto por parte do consumidor como por parte do

setor empresarial, promovendo ações compatíveis com os princípios da

responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos e da logística reversa, tal

como se acha estabelecido na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS);

Incentivar a indústria da reciclagem com inclusão social (inserção dos catadores) não

só na formação de cooperativas como também na viabilização do escoamento

economicamente viável dos materiais coletados por estes trabalhadores;

Page 50: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

50

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Promover ações visando à mudança na percepção do setor varejista a respeito da

inserção de práticas de sustentabilidade nas suas operações e o seu papel na promoção

do consumo sustentável. Devem ser igualmente consideradas campanhas de educação

ambiental voltadas especificamente para este público no sentido de promover o

desenvolvimento de planos de gerenciamento dos resíduos gerados em suas

atividades, práticas de conservação e aumento da vida útil dos produtos perecíveis

comercializados por eles, além da disposição adequada dos resíduos gerados por estes

estabelecimentos;

Estabelecer, por lei específica, a Política Municipal de Resíduos Sólidos atribuindo

responsabilidades aos atores da cadeia de ciclo de vida dos produtos consumidos no

município pelo gerenciamento adequado dos resíduos gerados em seu território;

Fazer cumprir o Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos

alinhando o município à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal

12.305/2010) e ao Plano Estadual de Gestão de Resíduos (a ser publicado);

Estimular os setores da construção civil e infraestrutura a adotar práticas que

minimizem a geração de resíduos desde a etapa de projeto até a construção, bem como

incentivando o uso de produtos reciclados a partir do processamento de resíduos da

construção civil.

Metas para 2014:

Estabelecer programa de educação continuada para o consumo sustentável

Efetuar a adequação jurídica do conjunto de diplomas legais municipais relacionados

ao tema

Vincular o gerenciamento adequado de resíduos ao licenciamento de todos os

estabelecimentos comerciais e industriais do município

10.1.2 Redução dos Resíduos Recicláveis Secos Dispostos em Aterros e Inclusão

de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis

Diretriz 1: Redução de 70% dos resíduos recicláveis secos dispostos em aterros sanitários.

Estratégias:

Implantar um programa de coleta seletiva municipal, com a criação da cooperativa dos

catadores de lixo;

Instalar Pontos de Entrega Voluntária (PEV) de depósito dos materiais recicláveis em

locais estratégicos (praças, mercados, igrejas, escolas, etc.) e instalar programação de

coleta e encaminhamento destes materiais para a cooperativa;

Considerar o emprego de produtos que tenham na sua composição materiais

reciclados, nas aquisições públicas;

Incentivar a instalação de pequenas indústrias de reciclagem de materiais no município

visando melhorar os resultados financeiros auferidos pela cadeia de reciclagem;

Realizar ações de educação ambiental voltadas à temática da coleta seletiva e da

atuação dos catadores junto à população, visando o fortalecimento da imagem do

catador e a valorização de seu trabalho na comunidade;

Page 51: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

Metas para 2014:

Implantar um programa de coleta seletiva municipal.

Implantação do programa de entrega voluntária de materiais recicláveis em toda área

urbana.

Estabelecer incentivos para instalação de empreendimentos de processamento de

material reciclado.

Estabelecer convênios com os fabricantes de material reciclável para custeio da

operação de coleta e reciclagem de resíduos.

Diretriz 2: Inclusão e fortalecimento da organização catadores de materiais reutilizáveis e

recicláveis, organizados formalmente.

Estratégias:

Promover a organização dos catadores em cooperativa, a implantação de programa de

capacitação técnica e administrativa dos cooperados;

Promover ações de resgate de cidadania dos membros da cooperativa no sentido de

viabilizar a eliminação do uso de mão de obra infantil na triagem de resíduos

recicláveis;

Instalar infraestrutura necessária (galpão, balança, prensas, etc.) para a operação de

triagem de materiais passíveis de reciclagem e sua reinserção na cadeia produtiva;

Elaborar mapeamento das indústrias de reciclagem instaladas na região que possam

absorver os materiais separados pela cooperativa;

Promover a capacitação da cooperativa para o desenvolvimento de outras atividades

de geração de renda, tais como, a compostagem e comercialização da fração orgânica

do lixo, produção de mudas e manutenção de áreas verdes, etc.

Capacitar à cooperativa na operacionalização do sistema de tratamento e disposição de

resíduos sólidos prevendo futuras contratações pela prefeitura, para a coleta,

tratamento e destinação final de resíduos sólidos.

Metas para 1014:

Consolidar a cooperativa de catadores do ponto de vista jurídico, institucional e

econômico.

Contratar a cooperativa para a prestação dos serviços de coleta, tratamento e

destinação final dos resíduos sólidos

10.1.3 Qualificação da Gestão dos Resíduos Sólidos.

Diretriz: Fortalecer a gestão dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos

sólidos urbanos e rurais, por meio dos seguintes instrumentos:

a) Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos a ser criada por lei

especifica;

b) Política Municipal de Resíduos Sólidos a ser criada por lei específica;

Page 52: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

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52

Obs. Falta aprovar na Câmara.

c) Estudos de regionalização e constituição de consórcios públicos;

d) Institucionalização de instrumento apropriado de cobrança específica para os serviços

de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos;

e) Sistema municipal de informação sobre resíduos.

Estratégias:

Participação no Consórcio com municípios do vale do Pindaré de Resíduos Sólidos

com os municípios vizinhos para implementar as ações estruturantes necessárias para

o tratamento adequado dos resíduos sólidos produzidos nos municípios integrantes do

consórcio;

Implantar sistema de quantificação da geração de resíduos, estratificando sua origem e

responsabilidade pela geração;

Buscar apoio estadual na formatação e implantação de modelos adequados de

cobrança de forma a garantir o acesso a serviços de coleta/tratamento/disposição final

em todo o município e a sustentabilidade econômico-financeira do sistema como um

todo;

Criar norma adequada para possibilitar o repasse aos geradores, dos custos

relacionados ao gerenciamento de resíduos especiais;

Desenvolver conjunto de indicadores de desempenho ambiental, social e financeiro

para monitoramento do sistema;

Implantar o monitoramento do funcionamento do gerenciamento de resíduos sólidos

urbano e rural;

Metas para 2014:

Constituir consórcio intermunicipal de gerenciamento de resíduos

Estabelecer norma específica que permita a cobrança sobre os geradores pelo serviços

de gerenciamento de resíduos no município.

Implantar sistema de informações qualitativas e quantitativas do gerenciamento

municipal de resíduos.

Implantar a cobrança por serviços de RSU no município, sem vinculação com o IPTU.

10.1.4 Fortalecimento do Sistema de Gestão dos Resíduos Sólidos.

Diretriz 1: Fortalecer a gestão dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de

resíduos sólidos urbano, por meio do aparelhamento com equipamentos de coleta adequados e

suficientes.

Estratégias:

Aquisição de dois caminhões compactadores de lixo para coleta do lixo doméstico;

Aquisição de um caminhão coletor de contêineres;

Aquisição e distribuição em pontos selecionados de 05 contêineres para coleta de

entulhos;

Aquisição de 20 contêineres médios para depósito de lixo doméstico e instalação em

pontos estratégicos de bastante demanda;

Page 53: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

Colocar 100 lixeiras nas principais ruas do município;

Metas para 2014:

Aquisição de dois caminhões compactadores de lixo para coleta do lixo doméstico;

Aquisição de um caminhão coletor de contêineres;

Aquisição e distribuição em pontos selecionados de 05 contêineres para coleta de

entulhos;

Aquisição de 20 contêineres médios para depósito de lixo doméstico e instalação em

pontos estratégicos de bastante demanda;

Colocar 100 lixeiras nas principais ruas do município;

Diretriz 2: Padronizar os procedimentos de coleta do lixo e execução dos serviços de limpeza

urbana e uniformizar a equipe do serviço de limpeza urbana e coleta do lixo.

Estratégias:

Uniformizar a equipe de limpeza urbana, de forma ao reconhecimento da população

desta equipe;

Aquisição de equipamentos de proteção individual para equipe de coleta do lixo;

Planejamento e divulgação à população dos dias de coleta do lixo;

Mobilização e sensibilização da população para o correto acondicionamento do lixo

doméstico e separação dos resíduos recicláveis e orgânicos dos demais resíduos;

Fazer cumprir o PMGIRS no quesito execução dos serviços de limpeza e coleta do

lixo, naquilo que não colidir com as normas da ABNT e legislação vigentes;

Metas para o Ano 2014:

Uniformizar a equipe de limpeza e de coleta do lixo;

Aquisição de EPI para equipe de limpeza e de coleta do lixo;

Realizar o mapeamento do serviço de coleta do lixo planejando o itinerário dos carros

coletores e dando publicidade das rotas de coleta;

Promover a educação ambiental para mobilização e sensibilização;

Cumprir as recomendações do PMGIRS, no quesito execução dos serviços de limpeza

e coleta do lixo, naquilo que não colidir com as normas da ABNT e legislação

vigentes;

10.1.5 Disposição Final Ambientalmente Adequada de Resíduos Sólidos Urbano.

Diretriz: Encerrar a área do lixão até 2014, recuperar a área degradada do lixão e programar

disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, conforme estabelecido na lei

12.305/2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos e seu decreto

regulamentador – Decreto nº 7.404/2010.

Estratégias:

Page 54: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

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54

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Participação no Consórcio da Região do vale Pindaré de Resíduos Sólidos com os

municípios vizinhos para implementar as ações estruturantes necessárias para o

tratamento adequado dos resíduos sólidos produzidos nos municípios integrantes do

consórcio;

Formalizar parceria com cooperativas e/ou associações ou implantar sistema próprio

adequado para tratamento e disposição final dos resíduos sólidos priorizando os

sistemas de triagem e compostagem de resíduos sólidos urbanos que reduzam o uso do

solo para disposição definitiva de resíduos;

Implantar programa de formação de mão de obra para operação do sistema,

capacitação técnica e gerencial dos agentes públicos envolvidos com o tema;

Efetuar um levantamento dos danos ambientais causados pelo lixão;

Criar projetos para o encerramento adequado de cada área prevendo a minimização

dos impactos ambientais e respectivas necessidades de investimentos;

Estabelecer programa de monitoramento do processo de recuperação do lixão e

monitoramento para impedir lixões clandestinos;

Metas para o Ano 2014:

Formação de mão de obra suficiente para operação e gerenciamento de sistemas de

tratamento e disposição de resíduos no município;

Inicio das atividades de recuperação ambiental das áreas degradadas;

Metas para 2018 até 2023

Encerramento do Lixão e recuperação ambiental das áreas degradadas;

10.2 Resíduos de Serviço de Saúde (RSS)

Diretriz1: Fortalecer a gestão dos resíduos de serviços de saúde nos estabelecimentos

públicos e privados.

Estratégias:

Divulgar manuais visando à compatibilização entre as diretrizes da Política Nacional

de Resíduos Sólidos e resoluções CONAMA nº 358/2005 e ANVISA nº 306/2004, no

que se refere às exigências de elaboração de Planos de Gerenciamento de Resíduos de

Serviços de Saúde-PGRSS e promover capacitação dos profissionais de saúde e de

meio ambiente;

Estabelecer, por lei específica, a Política Municipal de Resíduos Sólidos atribuindo

responsabilidades aos geradores dos resíduos de saúde pelo gerenciamento adequado

desses resíduos;

Elaborar planos de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde para todos os

estabelecimentos municipais geradores deste tipo de resíduos. Exigir o mesmo plano,

dos estabelecimentos privados;

Realizar a adequação dos abrigos de armazenamento temporário de RSS nos

estabelecimentos públicos de saúde do município e exigir nos estabelecimentos

privados, o mesmo abrigo. Caso inexistente, exigir a sua implantação;

Page 55: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

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55

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Implantar sistema de tratamento de resíduos de saúde com capacidade suficiente para

tratar os resíduos gerados em todas as instituições públicas ou privadas localizadas no

município;

Implantar sistema de quantificação da geração de resíduos de serviços de saúde no

município estratificado por gerador;

Estabelecer cobrança pelo serviço de tratamento de resíduos de serviços de saúde;

Realizar a segregação dos RSS na fonte geradora conforme legislação vigente;

Realizar treinamento constante dos funcionários dos estabelecimentos públicos de

saúde geradores de RSS;

Realizar a coleta, tratamento e a destinação final correta dos RSS de acordo com as

normas vigentes, podendo terceirizar este serviço.

Metas para o Ano 2014:

Tratamento implementado para resíduos perigosos e/ou resíduos que necessitem de

tratamento conforme indicado pelas RDC ANVISA nº 306/2004 e CONAMA nº

358/2005;

Elaboração e implantação de Planos de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de

Saúde, de acordo com a RDC ANVISA nº 306/2004 e CONAMA nº 358/2005 em

todas as instituições públicas ou privadas geradoras deste tipo de resíduo;

Estabelecimento da cobrança pelo serviço de tratamento destes resíduos.

Diretriz 2: Criar polos de coleta de RSS dentro nas regiões onde forem feitos os consórcios.

Estratégias:

Elaborar planos de coleta de RSS para diminuição dos gastos provenientes do

transporte de lixo;

Executar treinamentos para acondicionamento e transporte com segurança do RSS.

Conscientização a respeito da importância do uso de EPI’s.

Metas para o Ano 2014:

Criar pontos de coletas apropriados para o acondicionamento do RSS.

Compra do Incinerador e construção do galpão.

Estabelecimento da cobrança pelo serviço de transporte e tratamento destes resíduos.

Uniformizar a equipe de limpeza e de coleta.

Aquisição de EPI e treinamento para equipe de coleta do RSS.

Realizar o mapeamento do serviço de coleta do lixo planejando o itinerário dos carros

coletores.

Promover a conscientização ambiental para mobilização e sensibilização.

Cumprir as recomendações das legislações supra citadas.

10.3 Resíduos Sólidos Industriais (RSI)

Page 56: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

56

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Diretriz: Eliminar 100% dos resíduos industriais destinados de maneira inadequada ao meio

ambiente e criar condições especiais para que micro, pequenas e médias empresas possam se

adequar aos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos e demais legislações sobre

Resíduos Sólidos no menor tempo possível e sem criar óbices a sua operação.

Estratégias:

Estabelecer, por lei específica, a Política Municipal de Resíduos Sólidos atribuindo

responsabilidades aos geradores dos resíduos sólidos da indústria pelo gerenciamento

adequado desses resíduos, estabelecendo sanções, especialmente aplicáveis ao

descarte de resíduos industriais misturados com o lixo doméstico;

Estimular as empresas geradoras de resíduos sólidos (perigosos e não perigosos) a

elaborarem o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), conforme o Art.

20 da Lei da PNRS, até dezembro de 2014.

Desenvolver mecanismo de triagem e separação de resíduos industriais que

eventualmente sejam descartados junto com os resíduos urbanos para devolução ao

gerador;

Estimular a iniciativa privada a instalar um terminal de transbordo de resíduos classe I

(perigosos) e classe II (inertes e não inertes), para que posteriormente esses resíduos

possam ser dispostos em um aterro industrial, porém fora do município;

Aplicação das sanções previstas nas legislações vigentes.

Metas para o Ano 2014:

Planos de Gerenciamento de Resíduos Industriais para todas as atividades industriais

existentes no município;

Adequação das normas jurídicas estabelecendo sanções para o descarte de resíduos

industriais misturados aos resíduos urbanos.

10.4 Resíduos da Construção Civil (RCC)

Diretriz: Elaborar inventário de obras de geração de RCC e implantar unidades de

recebimento, triagem, transbordo,reservas e reciclagem adequada de RCC.

Estratégias:

Estabelecer, por lei específica, a Política Municipal de Resíduos Sólidos atribuindo

responsabilidades aos geradores dos resíduos sólidos da construção civil, pelo

gerenciamento adequado desses resíduos, estabelecendo sanções pelo descarte em

locais inadequados e fora das recomendações da legislação existente;

Implantar PEV para depósito temporário de RCC;

Desenvolver ação educativa informando aos munícipes a correta destinação a ser dada

ao RCC;

Reforçar a fiscalização por meio de uma rede de monitoramento permanente com o

objetivo de coibir o estabelecimento de áreas de “entulhos”;

Elaborar e manter atualizado inventário por tipo de obras, especificidade, localização e

dados de geração de RCC;

Implantar aterro Classe A e sistema itinerante de processamento e reciclagem de RCC;

Page 57: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

Implantar a cobrança pelo serviço de coleta, processamento, reciclagem e destinação

final de RCC;

Vincular a liberação de licença de construção de grandes empreendimentos à entrega

de plano de gerenciamento de RCC;

Estimular a reutilização e a reciclagem de RCC nas obras, e empreendimentos e

compras financiadas com recursos públicos.

Metas para 2014:

Implantação de PEV de RCC em pontos estratégicos do município;

Elaboração de Inventário de obra e geração de RCC no município;

Implantação de Aterro Classe A (reservação de material para usos futuros) e sistema

itinerante de processamento e reciclagem de RCC;

Implantação da exigência de entrega de plano de gerenciamento de RCC para o

licenciamento de empreendimentos de grande porte;

Reutilização e Reciclagem em 60% do município destinando os RCC para unidades de

recuperação. E até 2018 100%.

10.5 Resíduos Especiais Exceto Pneumáticos Inservíveis e Óleo Lubrificante e

de Cozinha pós Uso.

Diretriz: Implantar a logística reversa dos resíduos especiais discriminados na Política

Nacional de Resíduos Sólidos (pilhas, baterias, eletrônicos, embalagens de lubrificantes,

embalagens de agrotóxicos e lâmpadas).

Estratégias:

Estabelecer, por lei específica, a Política Municipal de Resíduos Sólidos atribuindo

responsabilidades aos geradores dos resíduos sólidos especiais, pelo gerenciamento

adequado desses resíduos, estabelecendo sanções pelo descarte em locais inadequados

e fora das recomendações da legislação existente;

Intensificar a fiscalização dos estabelecimentos que comercializam agrotóxicos de

maneira a garantir o recebimento, adequado acondicionamento e envio para

reciclagem das embalagens vazias dos agrotóxicos comercializados no município;

Fomentar a implantação, por parte dos fabricantes, de PEV para armazenamento

temporário dos resíduos especiais listados na PNRS;

Capacitar a cooperativa de reciclagem para separar os demais resíduos especiais

listados na PNRS e encaminhá-los para os PEV;

Estabelecer rotina de fiscalização para prevenir o acúmulo deste tipo de resíduo nos

PEV;

Criar regulação que permita ao município cobrança dos custos envolvidos, na

destinação adequada destes resíduos sempre que o estoque de resíduos especiais

acumulados oferecerem riscos à saúde pública ou ao meio ambiente;

Adequar as unidades públicas geradoras, dando a destinação final adequada aos

resíduos gerados;

Promover campanhas educativas destacando a segregação, correto acondicionamento,

a coleta, o transporte e a destinação final destes resíduos;

Page 58: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

Fazer cumprir as resoluções do CONAMA, COEMA e COMDEMA, Legislação

municipal, estadual e federal vigentes.

Metas até 2014:

Eliminação do descarte inadequado de embalagens de agrotóxicos;

Implantação de PEV para armazenamento temporário de resíduos especiais;

Estabelecimento de regulamentação específica que discipline a logística reversa destes

resíduos no município.

10.6 Resíduos de Pneumáticos Inservíveis.

Diretriz: Implantar a logística reversa de pneumáticos de forma a cumprir as resoluções do

CONAMA e legislação municipal, estadual e federal vigentes.

Estratégias:

Estabelecer, por lei específica, a Política Municipal de Resíduos Sólidos atribuindo

responsabilidades aos geradores de pneumáticos inservíveis, pelo gerenciamento

adequado desses resíduos, estabelecendo sanções pelo descarte em locais inadequados

e fora das recomendações da legislação existente;

Intensificar a fiscalização e o monitoramento das atividades geradoras dos resíduos

pneumáticos, como oficinas e borracharias;

Formar parcerias com a iniciativa privada para construção de um galpão de

armazenamento temporário de pneumáticos inservíveis;

Promover campanhas educativas sobre a correta destinação dos pneumáticos

inservíveis, e divulgação do ponto deste resíduo;

Fazer cumprir junto à iniciativa privada a resolução 258/1999 e 301/2003 do

CONAMA, resoluções do COEMA e COMDEMA, legislação municipal, estadual e

federal vigentes.

Metas para 2014:

Implantação de PEV para armazenamento temporário de pneumáticos inservíveis;

Eliminação de 100% de áreas de disposição irregular de pneumáticos inservíveis até

2014.

10.7 Resíduos de Óleo Lubrificante e de Cozinha pós Uso.

Diretriz: Implantar a logística reversa de óleo lubrificante e óleo de cozinha após o uso.

Estratégias:

Estabelecer, por lei específica, a Política Municipal de Resíduos Sólidos atribuindo

responsabilidades aos geradores de óleos lubrificantes e óleo de cozinha após seu uso,

pelo gerenciamento adequado desses resíduos, estabelecendo sanções pelo descarte em

locais inadequados e fora das recomendações da legislação existente;

Page 59: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

Incentivar a criação de pontos de entrega voluntária em diversas áreas do município,

tais como escolas, supermercados, comércio local, dentre outros do gênero;

Formar parceria com empresas recicladoras de óleo vegetal pós-consumo,

devidamente licenciadas junto ao órgão ambiental competente, para comercialização e

destinação final adequada;

Promover campanhas educativas de conscientização e educação ambiental para

orientar a população sobre a separação, armazenagem, coleta e destinação do óleo

vegetal pós-consumo (óleo de fritura);

Buscar a sensibilização do conjunto da população para os problemas decorrentes do

descarte indevido de óleos e gorduras;

O órgão municipal competente deverá cadastrar entidades ou empresas para a coleta,

reciclagem e o reaproveitamento dos resíduos de óleo lubrificante e óleo de consumo

pós uso;

Fazer cumprir a Resolução CONAMA nº 362/2005.

Metas para 2014:

Criação de pontos de entrega voluntária em diversas áreas do município;

Formar parceria com empresas recicladoras de óleo vegetal pós-consumo;

Promover campanhas educativas;

Criação do sistema de fiscalização e monitoramento para cumprimento das normas.

11 Instrumentos do Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos.

Constituirão o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Município,

pelo menos, de maneira ampla, os seguintes itens, com vistas ao reaproveitamento máximo

dos materiais e otimização do espaço a ser utilizado na destinação final:

I. Plano de gerenciamento de resíduos orgânicos domiciliares, de poda, de capina e de

feiras livres;

II. Plano de gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde;

III. Plano de gerenciamento de resíduos inservíveis (móveis e sucatas) de grande porte;

IV. Plano de gerenciamento de resíduos de materiais recicláveis/reutilizáveis;

V. Plano de gerenciamento de resíduos da construção civil;

VI. Plano de gerenciamento de resíduos da indústria;

VII. Plano de Gerenciamento de resíduos especiais e/ou perigosos (Pneus inservíveis,

embalagens tóxicas, etc).

12 Os Planos de Gerenciamento Elencados Acima Devem Abordar no Mínimo,

de Maneira Específica os Seguintes Informações e Tópicos:

Identificação do Empreendimento - Razão Social; CEP; Telefone/fax; Tipo de

Atividade;

Descrição da atividade;

Diagnóstico dos resíduos sólidos gerados;

Explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento;

Definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento;

Identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores;

Page 60: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

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60

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Ações preventivas e corretivas a serem executadas;

Metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos;

Ações relativas à responsabilidade compartilhada;

Medidas saneadoras dos passivos ambientais;

Periodicidade da revisão;

Plano de monitoramento e acompanhamento.

13 Indicadores de Desempenho Operacional e Ambiental.

Devem-se observar os seguintes critérios estratégicos para avaliação dos serviços:

A universalidade: os serviços devem atender toda a população, sem exceção;

A eficiência e a sustentabilidade econômica;

A articulação com as políticas de inclusão social, de desenvolvimento urbano e

regional e outras de interesse relevante;

O grau de satisfação do usuário;

Autossuficiência financeira da prefeitura com o manejo de resíduos sólidos;

Cobertura do serviço de coleta em relação à população total atendida;

Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos domiciliares em relação à

população urbana;

Taxa de material recolhido pela coleta seletiva de matéria orgânica e

reciclável/reutilizável em relação à quantidade total coletada de resíduos sólidos

domiciliares;

Massa de resíduos dos serviços de saúde (RSS) coletada per capita (apenas por

coletores públicos) em relação à população urbana;

Massa de resíduos da construção civil (RCC) coletada per capita (apenas por coletores

públicos) em relação à população urbana.

Número de deposições irregulares por mil habitantes;

Taxa de resíduos recuperados em relação ao volume Total removido na limpeza

corretiva de deposições irregulares.

Número de catadores organizados em relação ao número total de catadores

(autônomos e organizados).

14 Soluções para Execução dos Serviços de Limpeza Urbana e Coleta do Lixo.

A execução dos serviços de limpeza urbana é de responsabilidade da Prefeitura

Municipal de Bom Jardim–MA e da Secretaria Municipal de Infraestrutura.

Os principais serviços a serem executados são:

Coleta domiciliar manual, onde vamos fazer a separação do material reciclável;

varrição manual de vias e logradouros públicos;

Capina manual;

Roçada mecanizada;

Limpeza de bueiros;

Incineração dos lixos hospitalares

Campanha de educação ambiental.

FOTOS

Page 61: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

61

Obs. Falta aprovar na Câmara.

De acordo com avaliação da SEMMA, a participação da população ainda é muito

pequena. Praticamente todo lixo produzido na cidade são jogados no lixão, sem qualquer

seleção para reciclagem.

O lixo é acondicionado em sacos plásticos, ficando os resíduos sujeitos a

intempéries e ao revolvimento por animais. Esta situação não é a ideal, pois propicia

condições de proliferação de vetores diversos e exalação de mau cheiro. Entretanto, a

prefeitura municipal vem fazendo coletas três vezes por dia em determinados bairros e

pretende ainda esse ano fazer a campanha educativa para conscientizar a população sobre o

correto acondicionamento destes resíduos.

A Prefeitura Municipal de Bom Jardim - MA para a limpeza urbana e coleta dos

resíduos sólidos utiliza nestes serviços 04 caminhões basculantes com capacidade de 0,5

tonelada, realizando oito viagens diárias ao lixão, totalizando 04 toneladas diárias de lixo

coletado. São disponibilizados para os serviços de limpeza pública, cerca de 12 funcionários.

Os resíduos sólidos domiciliares e comerciais apresentados para a coleta, pela

população, de maneira geral são acondicionados de forma incorreta. Em todos os bairros os

resíduos são apresentados para a coleta sem a separação adequada como em recipientes

reutilizáveis de metal ou plástico e com capacidade volumétrica variável, sem o devido

acondicionamento prévio.

Os resíduos das unidades de saúde serão coletados pela própria prefeitura ou por

empresa terceirizada para serem incinerados. Nesta etapa deverá ter muito cuidado

treinamento especializado para a equipe que deverá manipular estes resíduos.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente deverá instar vários postos de coleta

seletiva nos pontos estratégicos do município, principalmente na Av. José Pedro Vasconcelos,

onde se concentra o centro comercial do município. Para recebimento do lixo de acordo com a

seleção prevista e divulgada em campanhas publicitárias. A SEMMA realizará panfletagens

junto à comunidade de forma a propiciar a destinação adequada para cada tonel.

Para que esse serviço tenha os resultados alcançados, a Prefeitura de Bom Jardim

junto a Secretaria de Meio Ambiente - SEMMA realizará campanhas e educação ambiental

nas escolas, com o objetivo de educação inversa, caminhadas ecológicas com distribuição de

panfletos educativos, camisas em datas comemorativas, com foco nas principais ruas do

Município. Promovendo feiras de artesanato com materiais recicláveis aos domingos

incentivando a reutilização e reciclagem dos mesmos, utilizando também os meios de

Page 62: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

62

Obs. Falta aprovar na Câmara.

comunicação existentes na região, como rádio comunitária, além de palestras nas escolas do

restante do município.

Com o Conselho Municipal de Meio Ambiente ativo e sendo criado o fundo

municipal de meio ambiente, os repassaes do município e recursos arrecadados atraves de

projetos voltados ao meio ambiente, podemos ampliar e melhorar o serviço de coleta,

implementar a coleta seletiva na sede do município e demais regiões.

No quesito de limpeza urbana, a prefeitura realiza a capina e varrição manual de

todas as vias públicas, limpeza manual de bueiros nos meses de janeiro a julho (período

chuvoso) e roçagem através de roçadeiras mecânicas de ruas, praças, avenidas, comunidades

rurais.A Prefeitura realiza, também, a remoção de entulhos e galhadas, cuja sua destinação

será toda para compostagem.

No cenário encontrado percebemos que a SEMMA vemtentando desenvolver

ações para mitigar os problemas causados com o lixo produzido no município, dentre eles a

criação de uma instituição de coleta seletiva de lixo, porém são ações que não solucionam a

problemática dos resíduos sólidos, uma vez que inexiste um Plano de Gestão capaz de

distribuir as responsabilidades pelo lixo gerado. O lixo coletado é jogado a céu aberto em área

conhecida como lixão, onde existem vários catadores de lixo dentre homens e mulheres.

Esse projeto visa promover através de concurso entre as escolas, o

desenvolvimento de projetos educativos que visem à sustentabilidade das comunidades e

bairros do município. Dentro da proposta do projeto, são realizadas oficinas de artesanato de

garrafas pet e palestras educativas em creches e escolas.

Importante salientar que para viabilidade através da solução conjunta através de

Consórcio municipal, a Prefeitura de Bom Jardim – MA, já tem intensões de Consórcio

Intermunicipal para Gestão Integrada e Manejo Diferenciado de Resíduos Sólidos Urbanos,

formado pelos seguintes municípios:

Santa Inês - MA

Governador Newton Bello - MA

São João do Caru– MA

14.1 Educação Ambiental

O sucesso da implantação de um Plano Nacional de Resíduos Sólidos fundamenta

instrumento de política pública nesta área temática, exige novos conhecimentos, olhares e

posturas de toda a sociedade. Para que soluções adequadas se desenvolvam, conciliando os

Page 63: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

63

Obs. Falta aprovar na Câmara.

objetivos de desenvolvimento socioeconômico, preservação da qualidade ambiental e

promoção da inclusão social, torna-se necessário um processo de organização e

democratização das informações, de modo a fazerem sentido e mobilizarem o interesse, a

participação e o apoio dos vários públicos.

Para que as diretrizes da PNRS sejam obedecidas e as metas do PNRS alcançadas,

são necessários ainda instrumentos e metodologias de sensibilização e mobilização capazes de

influenciar os vários segmentos da sociedade, inclusive os profissionais da área e a população

como um todo. Este papel de sensibilização e mobilização cabe à Educação Ambiental e o

marco legal neste tema para o territóriobrasileiro é a Lei 9795, da Política Nacional de

Educação Ambiental, estabelecida em 27 de abril de 1999. Esta considera “educação

ambiental como “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem

valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a

conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de

vida e sua sustentabilidade”. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, por sua vez, coloca

a Educação Ambiental como diretriz no seu Art. 2º, inciso IV, o que sinaliza a importância

deste quesito para a PNRS e para a elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, assim

como, dos planos decorrentes.

Este diagnóstico observou, contudo, que apesar da legislação pertinente e da

quantidade e variedade de materiais de educação ambiental, não existe um consenso claro

relacionado aos seus conteúdos, instrumentos e métodos. Isso se acentua quando relacionamos

Educação Ambiental ao tema “Resíduos Sólidos”.

Este diagnóstico mostrou que o termo educação ambiental, quando ligado aos

resíduos sólidos, envolve e abarca formas distintas de comunicação e relacionamento com a

população. Esta variabilidade de formas de atuação foi descrita e classificada neste estudo

com o objetivo de explicitá-la, criando uma tipologia própria:

Tipo 1 - Informações Orientadoras e Objetivas.

Para a participação da população ou de determinada comunidade em programas

ou ações ligadas ao tema “resíduos sólidos”. Normalmente está ligada a objetivos ou metas

específicas dentro do projeto ou ação em que aparece. Podemos citar informações objetivas a

respeito de como aquela população deve proceder na segregação dos seus resíduos para uma

Page 64: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

64

Obs. Falta aprovar na Câmara.

coleta seletiva municipal ou qual o procedimento mais adequado para o encaminhamento de

determinados resíduos, entre outras informações pertinentes.

Tipo 2 - Sensibilização/Mobilização das Comunidades Diretamente Envolvidas.

Aqui os conteúdos a serem trabalhados envolvem um aprofundamento das causas

e consequências do excesso de geração e na dificuldade de cuidado, tratamento e destinação

adequados dos resíduos sólidos produzidos em um município, região ou país. Destaca-se

ainda, neste caso, o uso e a necessidade de utilização de instrumentos, metodologias e

tecnologias sociais de sensibilização e mobilização das populações diretamente atingidas

pelos projetos ou ações implantados. Neste caso ainda os conteúdos variam e podem incluir

desde os vários aspectos ligados ao cuidado com os recursos naturais e à minimização de

resíduos (3R’s), até os vários temas relacionados à educação para o consumo

sustentável/consciente/responsável e às vantagens sociais e econômicas da coleta seletiva.

Tipo 3 – Informação, Sensibilização ou Mobilização para o Tema “Resíduos

Sólidos”Desenvolvidosem Ambiente Escolar.

Neste caso o conteúdo desenvolvido tem claro objetivo pedagógicoe normalmente

o tema Resíduos Sólidosé trabalhado para chamar a atenção e sensibilizara comunidade

escolar para as questões ambientais de uma forma mais ampla. Podemenvolver desde

informações objetivas, como as encontradas no tipo 1, até um aprofundamentosemelhante ao

do tipo 2, além de tratamento pedagógico e didático específico paracada caso, faixa etária e

nível escolar.

Tipo 4 – Campanhas e Ações Pontuais de Mobilização-

Neste caso os conteúdos, instrumentos e metodologias devem ser adequados à

cada caso específico. A complexidade do tema e a necessidade premente de mudança de

hábitos e atitudes necessários à implantação dos novos princípios e diretrizes presentes na

PNRS impossibilitam que estas ações alcancem todos os objetivos e metas propostos em um

trabalho educativo. Podem, entretanto, fazer parte de programas mais abrangentes de

educação ambiental, podendo ainda envolver um público mais amplo, a partir da utilização

das várias mídias disponíveis, inclusive aquelas com grande alcance e impacto junto á

população.

Page 65: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

65

Obs. Falta aprovar na Câmara.

15 15.0 Soluções Técnicas para a Execução e Gestão dos Serviços de Limpeza

Urbana e Coleta dos Resíduos Sólidos em Bom Jardim – MA

15.1 Responsabilidade da Gestão

De acordo com o art. 30 da Constituição Federal, cabe à administração municipal

a responsabilidade pela gestão dos serviços de interesse local, como a coleta e o destino final

adequado de todo o lixo gerado no município. A Prefeitura é responsável pela coleta, destino

final, controle e fiscalização do lixo domiciliar, comercial e público.

Cabe a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico a

gestão integrada de resíduos sólidos domiciliar, comercial e público, com ações gerenciadoras

relacionadas às etapas de geração, acondicionamento, coleta, transporte, reaproveitamento,

tratamento e destinação final desses resíduos.

Os resíduos especiais como, por exemplo, o gerado em hospitais e nas indústrias -

e o entulho da construção civil, devem ser de responsabilidade do próprio gerador competindo

á prefeitura o controle e a fiscalização desses serviços. Essa determinação deve ser disposta

em lei específica sobre resíduos sólidos a ser instituída pelo poder público municipal.

15.2 Execução dos Serviços de Limpeza Urbana

O Município é responsável pelo planejamento e execução, com regularidade e

continuidade, da limpeza municipal, exercendo a titularidade dos serviços,

independentemente dos serviços serem prestados de forma indireta.

15.2.1 Acondicionamento dos Resíduos Sólidos

O lixo passa por um processo de exclusão: ele é “posto para fora de casa”, porém

deve cumprir ritos de passagem, respeitando regras próprias. Assim não deve ser deixado em

qualquer lugar, pois não há duvidas de que os resíduos sólidos contêm várias substâncias que

podem afetar a saúde do homem, seja através de contato direto ou indireto, assim como causar

impactos extremamente negativos ao meio ambiente. Portanto, o lixo deve ser acondicionado

em recipientes com tampa, confeccionado em material resistente e formato que permita fácil

limpeza.

O lixo doméstico deve ser orientado pelo princípio da redução, reutilização e

reciclagem. Reduzir o desperdício, reutilizar sempre que for possível antes de jogar fora, e

reciclar, ou melhor: separar para a reciclagem, pois, na verdade, o indivíduo não recicla (a não

ser os artesãos de papel reciclado).

Page 66: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

66

Obs. Falta aprovar na Câmara.

A partir da implantação deste plano e com vistas à ampliação da seletividade, os

munícipes deverão separar o lixo da seguinte forma:

Lixo seco (limpo): papel, papelão, vidros, plásticos, latas, embalagens longa

vida;

Lixo orgânico: restos de alimentos, cascas de frutas e legumes, folhas, grama,

palhas, papéis molhados ou engordurados;

Rejeitos: papel higiênico, lenços de papel, curativos, fraldas descartáveis,

absorventes, preservativos, pilhas (em separado).

A administração municipal deverá orientar a população e incentivar o uso

adequado de recipientes para o acondicionamento do lixo conforme modelo a seguir:

Lixo domiciliar: Em recipientes com tampas, sacos plásticos fechados de modo

a evitar a exposição, recipientes metálicos, plásticos ou em pneus usados, com

tampa; Deverá ser proibida a colocação de lixo na rua em dias sem coleta do

lixo e acondicionados de forma irregular.

Para o lixo comercial: sacos plásticos, sacos de ráfia, tambores de 200 litros,

com identificação e caçambas estacionárias;

Para o lixo industrial: Os não perigosos devem ser colocados em

contêineres/caçambas e os perigosos em recipientes especiais obedecendo às

normas da ABNT;

Para o lixo de serviços de saúde: sacos plásticos brancos especiais obedecendo

às normas da ABNT;

Para o lixo público de varrição: cestos, carrinhos de varrição e tambores. Os

carrinhos e tambores devem ser forrados com saco plástico;

De poda, capinação, limpeza de galerias e entulhos: contêineres, caçambas

estacionárias, tambores de 200 litros, recipientes basculantes.

Em qualquer situação, não deverão ser utilizados recipientes abertos, expostos à

chuva, para não acumular água; tal providência impedirá a proliferação de mosquitos

transmissores de doenças, principalmente a dengue.

O resíduo considerado especial não deve ser colocado junto com os resíduos

sólidos urbanos. Os resíduos sólidos reversos devem ser entregues, após o seu uso, aos

comerciantes e distribuidores ou destiná-los aos postos de coleta especificados

acondicionando adequadamente e de forma diferenciada, atentando para práticas que

possibilitem a redução de sua geração.

Devem ser considerados irregulares os recipientes que não seguirem uma

padronização a ser estabelecida, ou que se apresentarem em mau estado de conservação e

asseio ou os que não permitirem o correto ajuste da tampa.

Antes do acondicionamento do lixo domiciliar e dos demais resíduos similares ao

lixo domiciliar, os moradores deverão eliminar os líquidos e embrulhar convenientemente

Page 67: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

cacos de vidros e outros materiais contundentes e perfurantes, tendo em vista a segurança

física dos garis.

O poder público municipal deverá instituir, por lei específica, disposições

normativas sobre resíduos sólidos a serem seguidas pelos seus jurisdicionados.

15.2.2 Coleta domiciliar

O planejamento básico das atividades relacionadas à coleta domiciliar decorre das

características específicas dos serviços a executar, em função do volume de resíduos a coletar

diariamente nas áreas e frequências de coleta pré-determinadas associadas ao sistema de

limpeza pública.

Os trabalhos descritos nesse item abrangem os serviços de coleta regular

utilizando caminhões compactadores com frequência de acordo com a tabela abaixo, de todos

os resíduos originários de estabelecimentos públicos, institucionais, de prestação de serviços e

comerciais, exceto os resíduos sólidos da área de saúde e congêneres e que apresentarem

periculosidade segundo a NBR 10.004 da ABNT:

Tipo de área Frequência Período

Sede

Dias alternados, exceto o

domingo que não terá

coleta.

Diurno.

Comunidades

Próximas Uma vez na semana. Diurno.

Feiras, mercado

e eventos. Eventual.

Imediatamente após a realização do

evento.

A coleta deverá ser iniciada

imediatamente após a varrição.

Entulhos de obras públicas ou particulares, terra, areia, podas de arborização

pública ou grandes jardins, resíduos de mudança de domicílios ou de reformas de

estabelecimentos comerciais, colchões e mobiliários, não estão compreendidos para efeito de

coleta obrigatória. Nesse caso, os resíduos deverão ser levados ao ponto de destino final pelo

próprio gerador ou em pontos de coleta determinados previamente pela prefeitura.

A coleta domiciliar na área urbana será executada porta a porta em todas as vias

públicas oficiais da sede municipal que tenham condições de tráfego para os caminhões

coletores compactadores, em marcha reduzida e nas comunidades próximas. Caberá ao órgão

gestor do sistema de limpeza pública estabelecer, para cada local do município, em função de

Page 68: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

aspectos técnicos e operacionais, os dias e horários da coleta domiciliar regular e da coleta

seletiva, que deverão ser observados pelos munícipes, tendo como base a frequência

estipulada na tabela retro.

Os resíduos que tiverem sido depositados nas vias públicas pelos moradores e que

tiverem tombado dos recipientes ou que caírem durante a coleta deve ser varrido e recolhido.

As equipes serão orientadas de modo a recolher apenas os resíduos especificados

para a coleta de resíduos sólidos domiciliares informando a seu respectivo fiscal quando da

ocorrência de situações fora da rotina, para que assim possam ser avaliadas e tomadas às

providências necessárias, tais como o acionamento de equipes de coletas especiais, no caso de

cadáveres de animais de grande porte, entulhos, etc., ou mesmo a notificação de

estabelecimentos para orientação no caso de resíduos sistematicamente mantidos fora do

disposto nas normas vigentes.

Uma equipe de educação ambiental deverá orientar os moradores para o correto

acondicionamento do lixo e a colocação para fora de casa nos dias e horários previstos para a

coleta. Deverá ser explicado que a coleta será realizada apenas do lixo acondicionado de

forma correta.

15.2.3 Varrição:

O planejamento básico das atividades inerentes à varrição manual é decorrente das

características específicas dos serviços a executar, em função das extensões de vias a atender

de acordo com o quantitativo de resíduos gerados.

Em tese, algumas informações fornecidas, aliadas ao conhecimento das condições

locais, possibilita a definição de algumas atividades geradores de resíduos, abrangendo o

universo estabelecido pela Prefeitura Municipal de Bom Jardim, cuja lista poderá ser

flexibilizada sempre que necessário, para o bom andamento dos serviços de varrição.

O sistema de varrição abrange os resíduos gerados nas seguintes atividades:

Operação não mecanizada de recolhimento e remoção de resíduos espalhados pelas

vias e logradouros públicos;

Trabalhos de raspagem em situações de rotina;

Esvaziamento e reposição de sacos plásticos existentes nas lixeiras e vias públicas;

Varrição de resíduos resultantes de eventos havidos em logradouros públicos.

A varrição das vias deverá, sempre que possível, ser diária. As operações devem

incluir sarjetas, o esvaziamento de cestos de lixo mantidos nos logradouros, canteiros centrais

e passeios, além de eventuais raspagens localizadas necessárias.

Page 69: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

Os resíduos resultantes da varrição deverão ser retirados da via pública e

transportados para a destinação final em no máximo 12 horas após a realização dos serviços.

Ressalta-se que nos locais de grande fluxo de transeuntes, os resíduos resultantes

da varrição são depositados em pontos de concentração estrategicamente posicionados, os

quais serão em seguida coletados pelo veículo próprio a este serviço, e transportados para a

destinação final.

15.2.4 Coleta seletiva:

A Coleta Seletiva orienta a população a separar o lixo úmido (restos de comida,

cascas de alimentos, resíduos de banheiro) e o lixo seco (metais, papéis, plásticos, vidros) dos

demais resíduos que não podem ser reaproveitados. O programa visa promover a separação

correta dos resíduos através de campanhas de mobilização e educação ambiental que visão

atingir todas as residências, comércios, serviços, indústrias e demais geradores de resíduos.

Lei específica sobre resíduos sólidos deverá ser instituída de modo que os

geradores dos resíduos, pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas, sejam obrigadas a

separação e acondicionamento no local de sua produção, em sacos de cores distintas,

determinadas pelo órgão ou entidade municipal competente. Deverá ser estabelecido que os

resíduos recicláveis e os não recicláveis deverão ser separados e acondicionados em dois

sacos distintos. Consideram-se resíduos recicláveis todos aqueles passíveis de

reaproveitamento, considerados, entre outros aspectos, a tecnologia disponível, as

possibilidades de coleta e separação, além do pactuado entre os geradores e os responsáveis

pela coleta.

Deverá ser expressa nesta norma que a prefeitura poderá estabelecer hipóteses de

exceção, em razão da constatação de impossibilidade de acondicionamento ou coleta na forma

a ser estabelecida, bem como poderá o órgão municipal competente alterar a forma de

fracionamento estabelecida (recicláveis e não recicláveis), com vistas à ampliação da

seletividade.

A coleta dos resíduos recicláveis poderá ser domiciliar ou através de Pontos de

Entrega Voluntária (PEV), instalados em pontos estratégicos, onde a população possa

depositar o material previamente selecionado. Referida coleta será atribuída às associações ou

cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda, contratadas pelo

Page 70: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

órgão ou entidade municipal competente, ao qual caberá editar as normas técnicas pertinentes

às atividades e fiscalizar sua execução.

O objetivo é reduzir o volume de resíduos coletados na cidade e promover o não

desperdício e o uso racional dos materiais através da reciclagem dos resíduos comuns, o que

resultará em melhoria da qualidade de vida da população e proteção do meio ambiente. A

coleta seletiva garante renda para as famílias que trabalham com a separação dos resíduos

secos, pois os mesmos (aquele que pode ser reciclado) são encaminhados para reciclagem,

onde são separados e comercializados com as empresas recicladoras.

As imagens abaixo demonstram de forma ilustrativa a operação de transbordo e os

veículos utilizados na coleta seletiva, bem como galpão de triagem.

Transbordo, onde é agrupado o material coletado e encaminhado para o centro de

triagem.

Galpão de triagem, onde é feita a seleção do material para ser prensado e

comercializado pela cooperativa.

15.2.5 Outros serviços (Capina, roçagem, pintura de meio fio e limpeza de valas):

Os serviços de limpeza pública compreendem os serviços de roçada manual,

roçada mecanizada, pintura de meio fio, limpeza de valas, limpeza de feiras livres e coleta dos

resíduos das lixeiras públicas. As áreas de lazer do município recebem o mesmo tratamento

que é dispensado à limpeza dos logradouros públicos.

O planejamento básico das atividades inerentes a esses serviços é decorrente das

características específicas dos serviços a executar, em função das extensões das áreas a sofrer

intervenção de acordo com o quantitativo de resíduos gerados.

Sempre que necessário, deverá ser realizado esses serviços e coletado

imediatamente os resíduos gerados na ação.

15.2.6 Fiscalização e monitoramento dos serviços:

A Secretaria Municipal de Infraestrutura é responsável pela fiscalização,

monitoramento e identificação de pontos de acúmulos de lixos, entulhos dentre outras

irregularidades de disposição de resíduos.

Page 71: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

Ao identificar o agente poluidor, o fiscal o adverte e posteriormente comunica ao

órgão competente. O fiscal sempre deverá retornar aos locais fiscalizados e advertidos para

monitoramento e se couber solicitar ao órgão competente a notificação do infrator.

15.2.7 Mobilização e sensibilização ambiental:

A Prefeitura, através do órgão responsável, deverá promover atividades de

orientação educativa com panfletagem e palestras em escolas, postos de saúde, dentre outros

departamentos públicos, sobre o PMGIRS. Além destes eventos, deverá promover a

divulgação porta a porta sobre diversos temas relacionados ao sistema de limpeza pública.

Salvo nova orientação, a mobilização e sensibilização serão de responsabilidade

da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, com o auxílio da

Secretaria de Educação, de Saúde e dos demais órgãos municipais, quando necessários.

Page 72: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

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Obs. Falta aprovar na Câmara.

16 Conclusão

Com a implantação do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos

Sólidosdiminuirá ou extinguirá varias ações não planejadas e das quais poderão colocar em

desconforto a saúde e desiquilibrando o meio ambiente tais como:

a. O lançamento de resíduos sólidos "in natura" a céu aberto, em áreas urbanas ou

rurais;

b. A queima de resíduos sólidos a céu aberto ou em instalações, caldeiras ou

fornos;

c. O lançamento de resíduos sólidos no rio ou igarapé, em terrenos baldios,

margens de vias públicas, sistemas hídricos, áreas erodidas e poços ou

cacimbas, mesmo que abandonados e em áreas de preservação permanente;

d. O lançamento de resíduos sólidos em sistema de redes de drenagem de águas

pluviais, esgotos e similares;

e. O recebimento de resíduos sólidos de municípios vizinhos seja para fins de

tratamento ou de disposição final.

Page 73: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

73

Obs. Falta aprovar na Câmara.

GLOSSÁRIO

Acordo Setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes,

importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da

responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.

Área Contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou

irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos.

Área Órfã Contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam

identificáveis ou individualizáveis.

Ciclo de Vida do Produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a

obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final.

Coleta Seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua

constituição ou composição.

Controle Social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade

informações e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das

políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos.

Destinação Final Ambientalmente Adequada: destinação de resíduos que inclui a

reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou

outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e do

SUASA,

entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas.

Disposição Final Ambientalmente Adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros,

observando normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde

pública.

Geradores de Resíduos Sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado,

que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo.

Gerenciamento de Resíduos Sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente,

nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento, destinação final e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de

resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta

Lei.

Gestão Integrada de Resíduos Sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções

para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental,

cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável. Estado do Rio Grande do Sul. Prefeitura Municipal de Doutor Maurício Cardoso, 123

Logística Reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por

um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição

dos

resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos

produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Page 74: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

74

Obs. Falta aprovar na Câmara.

Padrões Sustentáveis de Produção e Consumo: produção e consumo de bens e serviços de

forma a atender as necessidades das atuais gerações e permitir melhores condições de vida,

sem comprometer a qualidade ambiental e o atendimento das necessidades das gerações

futuras.

Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas

propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos

ou

novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes

do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA.

Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e

recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não

apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.

Resíduos Sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades

humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está

obrigado a proceder, no estado sólido ou semi-sólido, bem como gases contidos em

recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública

de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente

inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.

Responsabilidade Compartilhada pelo Ciclo de Vida dos Produtos: conjunto de

atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e

comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de

manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados,

bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental

decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei.

Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação

biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos

órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA.

Serviço Público de Limpeza Urbana e de Manejo de Resíduos Sólidos: conjunto de

atividades previstas no art. 7º da Lei no 11.445, de 2007.

Page 75: Plano de Resíduos Sólidos de Bom Jardim - MA (2014)

Estado do Maranhão Prefeitura Municipal de Bom Jardim

75

Obs. Falta aprovar na Câmara.

REFERÊNCIAS

Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB). No entanto, a pesquisa mostra redução

desse índice. Em 1989, 88,2% dos municípios despejavam os resíduos em lixões.

http://www.compre.org.br, 2010. Patriota Patriota. Coleta Seletiva. 19/02/2013.

IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Amostragem populacional,

econômica, educacional. (2000, 2012, 2013).

MOTTA,Adilson. Radiografia de uma cidade brasileira. História, cultura, geografia e

literatura local. 2012.

Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Município de Doutor

Maurício Cardoso. 2012.

SEMED – Secretaria Municipal de Educação de Bom Jardim – MA. Pesquisas sobre os

dados educacionais de Bom Jardim (evasão, reprovação, matrículas e saprovação). 2013.

.WWW.mma.gov.br - Ministério do Meio Ambiente. Pesquisas diversas sobre Bom Jardim

(Recursos Naturais e extrativistas), 2012.


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