Plano de Mobilidade Sustentável de Vendas Novas
Relatório de Diagnóstico
Setembro de 2007
Projecto: Projecto Mobilidade Sustentável
Equipa Técnica:
Av. Rovisco Pais, 1 Pav. Mecânica I, 2º andar 1049-001 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 218 417 929 Fax.: (+351) 218 417 640 http://dtea.ist.utl.pt
Coordenação Geral:Coordenação Técnica:
Prof. Tiago Farias
Eng.ª Ana Vasconcelos
Eng.ª Sofia Taborda
Equipa: Eng.º Tiago Carvalho
Trabalho realizado para:
Rua da Murgueira, 9/9A 2610-124 Amadora - Portugal Tel.: (+351) 214 728 200 Fax.: (+351) 214 719 074 http://www.iambiente.pt
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
1
Índice
1. Introdução ......................................................................................................................2
2. Delimitação do perímetro de estudo............................................................................4
3. Caracterização da procura de transporte....................................................................8
4. Caracterização da oferta de transporte .....................................................................11
5. Adequação da oferta à procura de transporte..........................................................13
6. Condicionantes à evolução da mobilidade ...............................................................14
7. Diagnóstico ..................................................................................................................15
Bibliografia .......................................................................................................................16
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
2
1. Introdução
O Projecto Mobilidade Sustentável, promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente1
tem como objectivo a elaboração/consolidação de Planos de Mobilidade Sustentável,
visando uma melhoria contínua das condições de deslocação, a diminuição dos impactes
negativos no ambiente, bem como o aumento da qualidade de vida dos cidadãos, em
concordância com as grandes orientações estratégicas comunitárias e nacionais numa
óptica de sustentabilidade. Neste contexto, o concelho de Vendas Novas foi um dos 40
municípios seleccionados para o desenvolvimento de um Plano de Mobilidade
Sustentável, no qual se pretende fazer uma caracterização geral do concelho, identificar
as seus principais condicionantes à mobilidade sustentável e sugerir medidas concretas
que permitam a sua resolução, para um horizonte de projecto a curto prazo (até 5 anos).
Aquando da candidatura ao projecto, o município de Vendas Novas identificou as
condicionantes de mobilidade que considerava constituir como áreas de intervenção
prioritárias para a autarquia. Sendo assim, numa escala decrescente de relevância
encontram-se descritas as condicionantes:
1. Coordenação entre os vários modos de transporte colectivo (horários, tarifas,
locais de transbordo, etc.) e articulação com o transporte individual (parques de
estacionamento, bilhetes integrados, etc.);
2. Articulação entre as decisões urbanísticas e as suas consequências ao nível da
acessibilidade (geração de tráfego, carência de lugares de estacionamento,
acessibilidade em transportes colectivos e em transporte individual, etc.);
3. Segurança nos transportes ou nos percursos a pé;
4. Acessibilidade da população aos locais de trabalho ou de ensino;
5. Congestionamentos de tráfego no(s) acesso(s) ao centro (ou no próprio centro).
A composição da equipa do Plano engloba o Centro que apoia metodologicamente e
cientificamente a Câmara Municipal em questão: a DTEA – Transportes, Energia e
Ambiente, uma equipa de investigação do Grupo de Investigação em Energia e
Desenvolvimento Sustentável (RGSED), do Instituto de Engenharia Mecânica, pólo IST
1 Antigo Instituto do Ambiente (IA)
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
3
(Instituto Superior Técnico); e a equipa da Câmara Municipal de Vendas Novas,
responsável pelo acompanhamento local do projecto e liderada pelo Arq.º José Francisco
da Glória Costa, responsável do departamento de planeamento urbanístico da Câmara
Municipal de Vendas Novas.
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
4
2. Delimitação do perímetro de estudo
O concelho de Vendas Novas pertence ao distrito de Évora e situa-se na zona ocidental
do Alentejo Central, numa zona de transição entre a região do Alentejo e do Vale do Tejo.
Apresenta uma boa acessibilidade quer à Área Metropolitana de Lisboa, quer a Espanha
devido à sua proximidade aos grandes eixos rodoviários: a parte central do concelho é
atravessada pela via rodoviária pertencente ao itinerário principal nacional – A6, que
permite a ligação entre Lisboa e Espanha pela fronteira do Caia; a sua localização
nevrálgica é confirmada pelas suas ligações ao Norte, através da A13 ou ao sul, através
da A2. Localmente, o concelho é servido pela EN4 e pela EN380.
Figura 1: Localização geográfica e acessibilidade ao concelho de Vendas Novas[3]
Ao nível ferroviário, o concelho também possui uma elevada acessibilidade, sendo o
serviço ilustrado na Figura 2:
Figura 2: Rede ferroviária afecta ao concelho de Vendas Novas[4]
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
5
Como é possível verificar, existem duas modalidades de serviço ferroviário no concelho:
através do serviço Intercidades e do serviço Regional Urbano, a ligação aos principais
núcleos urbanos adjacentes é garantida. A ligação Vendas Novas – Setil ainda é
funcional, mas apenas para transporte de mercadorias, estando neste momento a ser
realizados estudos de mercado com vista à implementação do transporte de
passageiros[8].
O concelho de Vendas Novas faz fronteira com os concelhos de Montemor-o-Novo,
Palmela, Montijo e Alcácer do Sal, sendo constituído por apenas duas freguesias: Vendas
Novas e Landeira, as quais perfazem uma área de 222,5 km².
Tabela 1: População residente no concelho de Vendas Novas em 2001[7]
Zona Geográfica População (hab)
Freguesia Vendas Novas 10.852Freguesia Landeira 767Total Concelho 11.619
Apesar da sua área, o concelho apresenta uma forte polarização populacional, deslocada
no sentido da freguesia de Vendas Novas, sendo que é dentro dos seus limites que se
localizam a maioria das vicissitudes associadas à mobilidade.
A cidade de Vendas Novas apresenta 4 tipos de tecido urbano:
• centro da cidade ao longo da EN4 onde a densidade habitacional é elevada
(aproximadamente 5000 residentes);
• zona habitacional de baixa densidade, na periferia do centro;
• aglomerados habitacionais com muito baixa densidade;
• zona industrial concentrada a Este da cidade (Parque Industrial de Vendas Novas -
PIVN).
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
6
Figura 3: Localização e distribuição do tecido urbano de Vendas Novas
Tabela 2: Características da cidade e do concelho de Vendas Novas, para o ano de 2001[7]
Zona Geográfica Área (km²)
População Residente (hab.)
Densidade Populacional
(hab./km²) Cidade Vendas Novas 9,3 9.485 1.024
Concelho Vendas Novas 222,5 11.619 54
Na Tabela 2 apresenta-se a área, população e a densidade populacional para a cidade e
concelho como medida de comparação, tal que, de acordo com os dados estatísticos do
INE, cerca de 80% da população do concelho está concentrada na zona urbana de
Vendas Novas, apesar desta representar apenas cerca de 5% da área total do concelho.
Relativamente à zona industrial da cidade, esta potencia cerca de dois terços dos 2.000
empregos existentes na cidade, segundo o recenseamento nacional de 2001.
Quanto à delimitação da zona de estudo do projecto, esta incide prioritariamente nas
ligações entre os seguintes eixos viários: EN4 (desde a Rua da Boavista até à Avenida
da República) e na Avenida 25 de Abril e na Avenida da Misericórdia, permitindo que o
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
7
centro da cidade (habitação, comércio e serviços) e o grande foco de emprego da cidade
(PIVN) possa ser acedido através de modos suaves (ver Figura 3).
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
8
3. Caracterização da procura de transporte
A Câmara Municipal de Vendas Novas havia já realizado um estudo sobre a circulação e
estacionamento na cidade de Vendas Novas em 2005, no qual foi diagnosticado que as
deslocações motorizadas apresentam uma repartição modal que evidencia um ganho na
deslocação em transporte individual face ao transporte colectivo, apresentando valores
na ordem dos 94% e 6% respectivamente[1]:
94%
6%
Automóvel
Transporte colectivo
Figura 4: Repartição modal (apenas modos motorizados)[1]
No entanto, ao considerar-se todos os modos de deslocação verifica-se que, apesar do
modo mais utilizado ser o transporte individual (aproximadamente 60%), a deslocação em
modos suaves apresenta valores bastante superiores (aproximadamente 36%) aos
valores relativos ao transporte colectivo, o qual apresenta uma repartição de 3% para o
modo rodoviário e menos de 1% para o modo ferroviário (Figura 5).
60%
4%
36% Modos suaves
Automóvel
Transporte colectivo
Figura 5: Repartição modal (todos os modos)[1]
Este ganho dos modos suaves (a pé ou bicicleta) face aos transportes colectivos (TC) é
explicado não só pela orografia plana da cidade, como pela sua concentração da maioria
da população numa área de apenas 1 km2, onde estão igualmente instaladas as
principais, infra-estruturas dos serviços públicos, desportivos e escolares.
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
9
Neste sentido, os principais pólos geradores de tráfego encontram-se no centro da
cidade, nomeadamente ao longo da EN4, da Avenida 25 de Abril e da Avenida da
Misericórdia.
Segundo o “Estudo de Circulação e Estacionamento na cidade de Vendas Novas”[1], no
qual foram contabilizados os volumes de tráfego médio diário (TMD), no cordão da cidade
circulam 30.000 a 35.000 UVE/dia2 nos dois sentidos, dos quais cerca de 30% representa
tráfego de atravessamento. Em relação aos principais pólos geradores e criadores de
tráfego, contabilizaram-se:
• EN4: 10.000 a 13.000 UVE dependendo dos troços, sendo mais elevado a
Oeste (aproximadamente 12.000 UVE/dia) do que a Este (aproximadamente
10.000 UVE/dia). Do tráfego diário contabilizado na EN4, aproximadamente
60% dos veículos, têm origem ou destino em Vendas Novas (15.000 a 16.000
UVE/dia), enquanto que o restante tráfego, não efectuando qualquer paragem
na vila de Vendas Novas, apresenta cerca de 2.000 veículos pesados. A
percentagem do tráfego, deste tipo de veículos em hora de ponta varia entre
25% (de manhã) e 45% (à noite), o que representa um elevado tráfego de
pesados;
• Avenida 25 de Abril: 8.500 a 9.000 UVE/dia;
• Avenida da Misericórdia: 4.000 a 5.000 UVE/dia.
Em relação ao Parque Industrial, tratando-se de um pólo gerador de emprego por si só, é
também gerador de tráfego. Possui um único acesso com um volume de tráfego de cerca
de 5.000 UVE/dia, apresentando um direccionamento do tráfego de 80% para o centro da
cidade a Oeste, restando apenas 20% de tráfego em direcção a Este. É importante referir
que o tráfego entre o Parque Industrial e o centro de Vendas Novas representa 30% do
tráfego no eixo mais movimentado da cidade, a EN4[1].
O volume de tráfego médio diário na rede viária interna varia entre 1.000 e 2.000
UVE/dia, exceptuando os três cruzamentos principais de Vendas Novas que apresentam
20.000 a 30.000 UVE/dia (entradas e saídas do cruzamento). Os cruzamentos principais
da cidade referem-se às intersecções que ligam a Avenida da Misericórdia à EN4, a EN4
à Avenida 25 de Abril e a Avenida 25 de Abril à Avenida da Misericórdia. O excessivo
2 - Unidade de veículo equivalente, sendo que um veículo pesado equivale a dois veículos ligeiros
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
10
tráfego nestes cruzamentos torna crítica a circulação dos modos suaves nas vias
rodoviárias sendo necessária uma reestruturação física da infra-estrutura para aumentar
a segurança, principalmente nos cruzamentos com viragem para a esquerda [1].
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
11
4. Caracterização da oferta de transporte
Do ponto de vista físico, o concelho de Vendas Novas dispõe de uma boa acessibilidade
aos diferentes modos de transporte, destacando-se o modo rodoviário, com boas
ligações a rodovias regionais, nacionais e internacionais e o modo ferroviário com a
localização de uma estação na linha do Sul.[2]
No que diz respeito aos modos suaves, existe actualmente uma ciclovia num troço da
EN4 até ao Parque Industrial, dedicada aos modos suaves.
O transporte ferroviário de passageiros, devido à deficiente grelha horária e às fracas
condições de ligação entre o modo rodoviário e ferroviário, apresenta apenas 12
circulações por dia (em ambos os sentidos)[5], permitindo ligações regionais e nacionais
unicamente através da linha Lisboa / Évora-Beja / Lisboa, já que a ligação Setil – Vendas
Novas foi recentemente encerrada aos passageiros. A estação ferroviária encontra-se a
cerca de 300 metros do centro da cidade.
Relativamente à circulação de transportes colectivos rodoviários de passageiros, não
existe uma via específica para estes veículos. Este modo assegura ligações entre
Vendas Novas e Lisboa, Évora ou Setúbal, existindo 10 carreiras de autocarros que
realizam 41 passagens por dia nos dois sentidos[6]. A estação rodoviária encontra-se
localizada em pleno centro da cidade, não sendo no entanto um transporte de função
urbana, apesar de atravessar toda a cidade, em particular as zonas de densidade
habitacional elevada. Apesar do parque industrial ser um pólo gerador de emprego, o
interior do mesmo não é servido pelo transporte colectivo de passageiros, existindo uma
única paragem na periferia do parque, em plena EN4.
Na cidade de Vendas Novas, o estacionamento é gratuito e de duração ilimitada, com
excepção do estacionamento em frente da Câmara Municipal que tem duração limitada,
sendo usual o não cumprimento por parte dos utentes. O estacionamento em toda a
cidade é permitido ao longo das vias excepto quando existe sinalização especifica em
contrário. A Tabela 3 resume os dados relativos à taxa de ocupação do mesmo em 4
bolsas de estacionamento representativas da cidade, nomeadamente:
• A – área essencialmente de comércio e serviços junto à Câmara Municipal em
plena EN4: 60 lugares disponíveis autorizados;
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
12
• B – área essencialmente de serviços e residencial no centro da cidade: 80
lugares disponíveis autorizados;
• C – área de serviços junto às escolas: 58 lugares disponíveis autorizados;
• D – área residencial, especificamente na Avenida Almirante Gago Coutinho: 50
lugares disponíveis autorizados.
Tabela 3: Taxa média de ocupação de estacionamento[1]
Ocupação Bolsas
7h00 11h00 16h30 20h00
A 40% 150% 95% 60%
B 15% 30% 20% 15%
C 12% 135% 120% 100%
D 40% 30% 40% 60%
Perante estes dados, o estudo em questão conclui que existe um elevado índice de
estacionamento ilícito durante o dia ao longo da EN4 A procura de estacionamento
excede assim a oferta, o que tal pode ser explicado visto esta zona ser essencialmente
dedicada ao comércio e serviços. A zona de estacionamento perto das escolas também
apresenta uma taxa de ocupação elevada, o que é explicado pela elevada procura ao
longo do dia por parte dos docentes do ensino diurno e nocturno. O mesmo não se
verifica nas zonas residenciais, uma vez que, ao longo do dia existem sempre lugares de
estacionamento vagos.
Os projectos previstos a médio prazo para a rede de transportes são a variante da EN4,
com o intuito de reduzir o atravessamento de veículos no interior da cidade.
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
13
5. Adequação da oferta à procura de transporte
Apesar da EN4 se encontrar relativamente perto da auto-estrada (A6) verifica-se que o
tráfego médio diário na primeira é excessivamente elevado tendo em consideração que
se trata de uma via rodoviária principal da cidade, favorecendo assim o transporte
individual motorizado em detrimento dos modos suaves. Com as altas velocidades
praticadas pelos veículos aumenta a insegurança para os peões e ciclistas, agravada
pelo facto de não existir um ordenamento adequado para a travessia de peões, bem
como a mudança de direcção nos cruzamentos para o caso das bicicletas (com especial
atenção para com os cruzamentos à esquerda).
A oferta de transporte colectivo rodoviário não é adequada à procura, dado não existir
uma rede urbana que sirva o centro da cidade e o parque industrial, tendo as carreiras
um serviço apenas regional. Como tal, o transporte público é preterido em favor quer
automóvel, quer dos modos suaves, mais adequados à realidade e apresentando um
peso significativamente maior nos hábitos de mobilidade da população que o serviço
rodoviário e ferroviário.
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
14
6. Condicionantes à evolução da mobilidade
Relativamente aos modos suaves, principal tema de desenvolvimento do projecto nesta
localidade, uma das maiores condicionantes à evolução da mobilidade é a não existência
de uma rede ciclável que possibilite o controlo do crescimento dos modos rodoviários.
Actualmente existe apenas uma ciclovia num troço da EN4, mas que apenas cobre parte
do percurso necessário, não tendo uma continuidade segura, apesar de possuir uma via
própria para o efeito (passeio demarcado a vermelho). Nos restantes troços do percurso,
os ciclistas têm que conviver com o tráfego automóvel representando elevados riscos de
segurança, uma vez que se trata de uma estrada principal onde as velocidades
praticadas e os volumes de tráfego são muito elevados. Uma agravante a esta
característica é o facto de existirem viragens à esquerda ao longo da estrada nacional,
aumentando assim os pontos de conflito entre os ciclistas, pedestres e os automobilistas.
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
15
7. Diagnóstico
Perante as evidências descritas nos capítulos anteriores, nomeadamente:
• A orografia suave da Cidade;
• A concentração da população, comércio e serviços no centro da cidade no raio
de 1 km;
• A consciencialização e tradição já existente por parte da população para a
deslocação em modos suaves, a pé ou de bicicleta;
• A existência duma ciclovia que pretende ligar o Parque Industrial ao centro da
cidade com infra-estrutura própria mas sem ligação segura aos restantes
pontos da cidade;
• O elevado tráfego observado na EN4;
• A insegurança nos percursos a pé e de bicicleta neste último caso,
principalmente nos cruzamentos com viragem à esquerda;
• A não existência duma rede ciclável que possibilite deslocações seguras no
centro da cidade;
E após uma reunião entre a DTEA e a equipa local da Câmara de Vendas Novas, definiu-
se como área de intervenção prioritária deste estudo a valorização dos modos suaves no
centro da cidade de Vendas Novas, mais concretamente a bicicleta. Esta decisão deve-
se ao facto do centro da cidade apresentar não só uma orografia suave como uma zona
habitacional concentrada e bem definida, dos equipamentos públicos, desportivos e
escolares, numa área de 1 km2, assim como o Parque Industrial, principal pólo gerador de
emprego, a menos de 1 km do centro. Pretende-se assim, apresentar uma solução que
permita a ligação entre a Rua Principal (EN4), a Avenida 25 de Abril e a Avenida da
Misericórdia, através de uma ciclovia adequada e segura não só para os próprios
ciclistas, como para os peões e o transporte rodoviário de passageiros e de mercadorias.
Projecto Mobilidade Sustentável: Vendas Novas
16
Bibliografia
[1] Transitec: Estudo de circulação e estacionamento na cidade de Vendas Novas,
Transitec; Novembro 2005;
[2] Frade, C.; Ferreira, H.: Diagnóstico Social – Rede Social do Concelho de Vendas
Novas;,Câmara Municipal de Vendas Novas;
[3] Câmara Municipal de Vendas Novas; Serviço de Informática da Câmara Municipal de
Vendas Novas; 1 de Junho 2007; http://www.cm-vendasnovas.pt/;
[4] CP – Comboios de Portugal; Mapa de Serviços, 1 de Junho de 2007;
http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=b3cdd5abe2a74010VgnVCM1000007b
01a8c0RCRD;
[5] CP – Comboios de Portugal: Horários e Preços –
Lisboa/Évora/Beja/Funcheira/Lisboa; 20 de Maio de 2007;
http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=a4f6f9e12a584010VgnVCM1000007b0
1a8c0RCRD;
[6] Rodoviária do Alentejo; 1 de Junho 2007; www.rodalentejo.pt;
[7] Instituto Nacional de Estatística: Instituto Nacional de Estatística 2003; 1 de Junho
2007; www.ine.pt;
[8] O Mirante: Câmaras querem comboios de passageiros na linha Setil - Vendas Novas
em 2007; 1 de Junho de 2007;
http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=268&id=31063&idSeccao=3728&Actio
n=noticia.