PLANO DE ATIVIDADES
ORÇAMENTO
2015
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015
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ÍNDICE
I. O ANO DE 2015 ...................................................................................................3
Projeto Drive .............................................................................................................4
Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor .................................................6
Escola Nacional de Golfe.........................................................................................7
II. DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO..................................................................8
Campeonatos e Alta Competição............................................................................9
Quadro Competitivo Nacional ...............................................................................9
Estágios e Preparação das Seleções Nacionais ................................................. 11
Apoio a Profissionais........................................................................................... 12
Enquadramento Técnico ..................................................................................... 12
Formação ................................................................................................................ 13
Handicaps & Course Rating................................................................................... 16
III. AÇÕES ESPECIAIS ........................................................................................ 20
Planeamento e Desenvolvimento.......................................................................... 20
Marketing e Comunicação ..................................................................................... 22
Representações Internacionais………………………….…………………….………. 23 IV. ORÇAMENTO.................................................................................................. 24
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I. O ANO DE 2015
2015, o último antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, poderá ser um ano
histórico para o Golfe Nacional. As expectativas de uma representação lusa são
elevadas, e tratando-se duns jogos de língua portuguesa as responsabilidades para
esta Federação são acrescidas.
O trabalho desenvolvido na última década no âmbito do Alto Rendimento mostra
resultados, sendo exemplo disso o número de portugueses com categorias de jogo no
Challenge Tour e European Tour, bem como a participação de profissionais
portugueses em diversos circuitos satélite internacionais. Um dos grandes desígnios
para 2015 será a organização de um torneio do Challenge Tour, com oportunidades de
jogo para os jovens profissionais.
No âmbito do fomento e desenvolvimento, a grande aposta vai para o Projeto Drive.
Com este projecto, cerca de 50.000 jovens foram já postos em contacto com o golfe,
formaram-se 250 professores de educação física e foram assinados 7 protocolos com
municípios. Estamos convictos que este é o caminho para o crescimento sustentado
do golfe em Portugal.
No Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor será dada continuidade aos
vários projectos que o integram, com especial incidência na utilização daquele espaço
para o fomento e desenvolvimento da modalidade, nomeadamente na região de
Lisboa.
O ano de 2014, com registo de condições atmosféricas adversas, mostrou-se muito
penalizador para a operação do Jamor, estando no entanto a FPG optimista para
2015.
Ainda no âmbito do fomento e desenvolvimento da modalidade, a FPG pretende levar
a cabo no próximo ano um conjunto de iniciativas, integradas no Plano Nacional do
Desporto para Todos, do IPDJ, com ações de golfe em todo o país.
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Assim:
Projeto Drive
Será dada continuidade em 2015 aos road shows e ações de sensibilização pelas
principais cidades do país, dando a conhecer a modalidade à população em geral, e
proporcionando o contacto com o golfe e seus benefícios.
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A formação de professores de educação física será uma das áreas de atuação, com
um aumento significativo do número de professores com formação em golfe, e que
atualmente ronda os 250.
Dentro deste projeto e ao abrigo do Plano Nacional do Desporto para Todos,
lançado pelo IPDJ, a FPG pretende realizar 7 open days de golfe, um em cada
região do país (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira).
Pretende-se com estas iniciativas uma alteração da perceção que a população tem da
modalidade.
Durante o ano 2015 serão então realizadas as seguintes ações a nível nacional:
- 11 road shows
- 18 ações de formação
- 3 ações em festas e festivais infantis
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Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor
Os dados do Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor, que concluiu o seu
primeiro ano de atividade plena, revelam valores abaixo do estimado, que se devem,
em larga medida, às condições meteorológicas registadas nos meses de Março,
Setembro, Outubro e Novembro.
Prevê-se em 2015 a
realização de obras de
beneficiação do
Restaurante/Cafetaria.
Conscientes de que o
normal funcionamento do
CNFGJ será afetado no
decurso das mesmas,
tornar-se-á aquela infra-
estrutura de apoio num espaço mais acolhedor e aprazível, com evidentes vantagens
para aquele centro desportivo.
Está ainda prevista, em 2015, a abertura de um ginásio naquele Centro, completando
assim a oferta no âmbito do treino de golfe.
O CNFG Jamor continuará a ser utilizado por diversas escolas da região, por
jogadores portadores de Golfe Adaptado e portadores de deficiência.
No que diz respeito ao campo de golfe de 9 buracos, estima-se que sejam realizadas
aproximadamente 15.000 voltas.
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Escola Nacional de Golfe
A Escola Nacional de Golfe, sedeada no Centro Nacional de Formação de Golfe do
Jamor, continua a ser uma referência no treino de golfe.
Com três treinadores
altamente qualificados, os
jogadores que procuram
os serviços da ENG
encontram um serviço
personalizado, adaptado
à sua qualidade de jogo e
objetivos.
Serão realizados vários
torneios para alunos da
Escola Junior ao longo do ano, bem como Clinicas de Golfe nos períodos de férias
escolares.
O modelo que está a ser testado no Jamor poderá ser replicado em outros campos do
país.
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II. DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO
Como bases de apoio ao projeto desportivo do golfe nacional, a Federação
Portuguesa de Golfe manterá em 2015 a sua laboração nas atuais instalações, com
sede em Miraflores, Algés, na Delegação do Algarve, em Vale do Lobo e no Centro
Nacional de Formação de Golfe do Jamor, na Cruz Quebrada.
Para o ano de 2015, a Federação apresenta as seguintes linhas de orientação da sua
atividade central, na área técnica e de desenvolvimento desportivo:
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Campeonatos e Alta Competição
O sucesso alcançado nos últimos anos pelos jovens profissionais, bem como pelos
amadores, é prova de que o trabalho de formação de base desenvolvido pelos clubes
e posteriormente acompanhado até ao profissionalismo pela FPG está a dar os seus
frutos.
Com uma reestruturação da equipa técnica prevista para 2015, pretende-se
desenvolver um trabalho mais intenso junto dos clubes, motivando a estrutura
associativa, os jovens praticantes, e contribuindo para uma maior racionalização dos
recursos da FPG.
Quadro Competitivo Nacional
No quadro competitivo nacional há duas novidades a registar:
1. A realização de quatro torneios do Circuito Drive nos arquipélagos dos Açores
e da Madeira, motivando os jovens residentes na região, e permitindo a
deteção de jovens talentos;
2. A alteração da idade mínima do escalão Mid-Amateur, de 35 para 30 anos de
idade, acompanhando a determinação da E.G.A. para os Campeonatos
Europeus.
Em 2015, serão organizadas pela Federação Portuguesa de Golfe as seguintes
competições oficiais:
1. Campeonato Nacional de Pares Mistos;
2. Campeonato Nacional de 2ª Categoria;
3. Campeonato Nacional de 3ª Categoria;
4. Campeonato Nacional de Seniores;
5. Campeonato Nacional de Seniores por Clubes;
6. Campeonato Nacional de Pares;
7. Campeonato Nacional de Pares Seniores;
8. 6 Torneios do Circuito Liberty Seguros;
9. Campeonato Nacional de Mid-Amateur;
10. Campeonato Nacional de Clubes de Mid-Amateur;
11. Campeonato Nacional de Jovens; Sub18;16;14;12 e 10;
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12. Campeonato Nacional de Clubes Sub-18 e Sub-14;
13. Campeonato Nacional de Clubes;
14. Campeonato Nacional Absoluto;
15. Taça da Federação Portuguesa de Golfe;
16. Campeonato Internacional Amador de Portugal Homens;
17. Campeonato Internacional Amador de Portugal Senhoras;
18. 28 Torneios do Projecto Drive (Sub-18);
19. Campeonato Nacional de Jovens em Pitch&Putt;
20. Campeonato Nacional de Mid-Amateur em Pitch&Putt;
21. Campeonato Nacional de Seniores em Pitch&Putt;
22. Campeonato Nacional de Pitch&Putt;
23. Campeonato Nacional de Clubes em Pitch&Putt;
24. 6 Torneios do Ranking de Pitch&Putt.
Serão provas recomendadas pela FPG:
• Campeonato Internacional de Seniores – Troféu José Sousa e Melo;
• Taça Kendal;
• Oceânico World Kids Golf.
A Federação organizará 63 competições em 2015 e recomenda 3.
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Estágios e Preparação
das Seleções
Nacionais
Em 2015 as Seleções
Nacionais continuarão
organizadas por escalões:
Homens; Senhoras; e
Sub-18; Sub-16; Sub-14 e
Sub-12 para ambos os
sexos.
A equipa técnica nacional
contará com o apoio de
dois treinadores regionais,
com 40 dias de trabalho
cada um.
Os treinadores nacionais, acompanhados pelo treinador regional, deslocar-se-ão às
várias regiões do país em sessões de deteção de novos talentos e acompanhamento
dos atletas já inseridos nas Selecções Nacionais. Os profissionais dos clubes serão
convidados a participar nestas ações, por forma a manter-se uma comunicação eficaz
e uniforme com os atletas.
Serão realizados os seguintes estágios em 2015:
• 4 estágios Homens – 10 dias de trabalho;
• 3 estágios Senhoras – 9 dias de trabalho;
• 3 estágios de Sub-18 & Sub-16 Masculinos – 9 dias de trabalho;
• 3 estágios de Sub-18 & Sub-16 Femininos – 9 dias de trabalho;
• 4 estágios de Sub-14 & Sub-12 Masculinos – 12 dias de trabalho;
• 4 estágios de Sub-14 & Sub-12 Femininos – 12 dias de trabalho;
• 8 ações de deteção de talentos Femininos e Masculinos – 16 dias de trabalho.
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Os estágios das Selecções Nacionais terão por base o Centro Nacional de Formação
de Golfe do Jamor, em Lisboa, gozando de uma localização central e com custos
reduzidos face a outras regiões do país.
Os estágios regionais serão substituídos pelas “Acções de Detecção de Talentos”.
Apoio a Profissionais
Está prevista a realização de um torneio do Challenge Tour em 2015.
O objectivo com a realização deste torneio é o de obter um elevado número de Wild
Cards para disponibilizar aos jovens profissionais que não tenham uma categoria no
Challenge Tour ou em outros circuitos satélite.
A realização deste evento está dependente do financiamento do IPDJ e de patrocínios,
que permitam a viabilização do mesmo.
Em consequência à realização deste torneio, pretende-se levar a cabo um projecto de
apoio a jovens profissionais, por forma a acompanha-los nos primeiros tempos de
actividade, nomeadamente no apoio logístico e de treino.
Enquadramento Técnico
Em 2015 os recursos humanos alocados ao Departamento Técnico serão:
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Formação
De uma forma mais proativa, a Federação Portuguesa de Golfe pretende, em 2015,
continuar a formação de agentes desportivos.
Ações a desenvolver durante o ano de 2015:
1) FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GOLFE
Treinadores Grau I
• Seis módulos presenciais de dois dias e meio cada um
• Estágio supervisionado em contexto de trabalho
• Avaliação: exames teóricos e práticos – relatório de estágio
Treinadores Grau III
• Seis módulos presenciais de dois dias e meio cada um
• Estágio supervisionado em contexto de trabalho
• Avaliação: exames teóricos e práticos – relatório de estágio
Treinadores todos os Graus
Duas ações de formação contínua para obtenção de créditos para a manutenção do
Titulo Profissional de Treinador Desportivo (TPTD), conforme previsto na lei.
2) FORMAÇÃO EM REGRAS E DE ÁRBITROS
Nível Básico:
Destinatários – primeiro handicap; praticantes; diretores de clubes e campos;
greenkeepers; pessoal da manutenção; rececionistas; outro pessoal.
Conteúdos – “o desporto e a modalidade do golfe”; “comportamento no campo”;
“definições”; “o essencial das regras do jogo”.
Duração – 6 horas distribuídas pela componente teórica e pela componente prática.
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Nível Médio:
Destinatários – jogadores profissionais; alta competição e Seleções Nacionais.
Conteúdos – “como tirar partido do conhecimento das regras e decisões”.
Duração – 6 horas distribuídas pela componente teórica e pela componente prática.
Nível Superior:
Destinatários – candidatos a árbitro de golfe; candidatos a organizadores de torneios;
clubes; praticantes; outros interessados no conhecimento avançado das regras e
decisões.
Conteúdos – “o desporto e a modalidade do golfe”; “o livro de regras”; “o livro das
decisões”; “prática de pesquisa de decisões”.
Duração – 14 horas em 2 dias de fim de semana, com teste da avaliação.
3) MÓDULO ORGANIZAÇÃO DE TORNEIOS
Destinatários – candidatos a árbitro de golfe; candidatos a organizador de torneios;
clubes; praticantes; outros interessados no conhecimento.
Conteúdos – “preparar, organizar e conduzir torneios de golfe”; “Sistema de
Handicaps e Course Rating”; “conhecimento e prática do DataGolf”.
Duração – 14 horas em 2 dias de fim de semana, com teste da avaliação.
4) MÓDULO ARBITRAGEM
O aproveitamento no Curso Superior de Regras e no Curso de Organização de
Torneios possibilita a apresentação de Candidatura a Árbitro de Clube - média igual ou
superior a 50% - ou a Árbitro Nacional - média igual ou superior a 65%.
Os interessados devem inscrever-se para o efeito sendo-lhes atribuído pelo Conselho
de Arbitragem, um orientador de estágio prático em torneios do seu clube ou torneios
do Calendário Nacional, conforme os casos.
A avaliação final, determinante para a atribuição da Licença de Arbitragem da
respectiva categoria, é feita pelo orientador de acordo com a tabela de avaliação
aprovada.
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Outras acções a desenvolver durante o ano de 2015:
AÇÕES DE DISCUSSÃO/ REFRESH COM OS ÁRBITROS DA FPG
- “A importância da segunda opinião para a tomada de decisão”
- “A nova relação do árbitro com o jogador”
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Handicaps & Course Rating
A implementação do sistema de handicap, ao possibilitar a competição entre
praticantes com diferentes níveis de habilidade, grupos etários e condição física,
permite alargar o interesse competitivo da modalidade a um grupo mais extenso de
praticantes amadores,.
A aplicação do handicap no âmbito competitivo abrange, quer contextos formais de
torneios de golfe, quer a utilização em contextos da prática recreativa de golfe.
Do ponto de vista individual do praticante, o handicap serve ainda como um
“barómetro” da sua performance, permitindo-lhe acompanhar a sua evolução e o seu
potencial de jogo.
No golfe, a obtenção e utilização de handicaps está reconhecidamente associada à
fidelização dos praticantes à modalidade, nomeadamente como fator motivador de
filiação e, de uma forma menos tangível, inerentemente associado pelos praticantes à
identidade de grupo.
Nesse sentido, a solidez do sistema de handicap serve de estrutura de suporte à
prática da modalidade e funciona também como um instrumento na política de
desenvolvimento do golfe para todos.
Em termos de processo, o handicap é
representado por um valor dinâmico no
tempo, assente em três pontos base:
as voltas de golfe jogadas por cada
praticante, a avaliação dos resultados
das voltas tendo em consideração a
dificuldade do campo jogado e a
aplicação de uma metodologia de
cálculos para aferição do handicap. O
processo é acompanhado por
mecanismos de gestão e controlo, que
SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO
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garantem a credibilidade e fiabilidade do sistema.
Para este efeito, vigoram em Portugal o Sistema de
Handicap da Associação Europeia de Golfe (EGA),
complementado pelo Sistema de Classificação de
Campos de Golfe (Course Rating) da Associação
Americana de Golfe (USGA).
Classificação de Campos de Golfe
Dar-se-á continuidade à classificação e reclassificação
dos campos de golfe nacionais, definindo-se para 2015
as seguintes linhas de orientação:
• Planeamento:
- Revisão dos fluxos de trabalho no sentido da
optimização da eficiência.
- Incentivo a uma mais estreita ligação com os
campos de golfe no que respeita à calendarização das classificações.
• Formação:
- Alargamento e aprofundamento de conhecimentos dos técnicos
especializados.
• Controle:
- Continuação do desenvolvimento de mecanismos de controlo e auditoria
qualitativa das classificações com ligação à realidade do golfe federado em
Portugal.
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Regulamentos de Handicap
Em 2015, irá decorrer uma colaboração ativa na construção europeia da próxima
edição do Sistema de Handicaps EGA, alargando as oportunidades de serem
acautelados os aspectos de maior relevância para a realidade do golfe em Portugal,
no que concerne à gestão de handicaps.
Do ponto de vista da implementação dos regulamentos, mantém-se em vigor a edição
2012 – 2016 do Sistema de Handicap EGA, e o seguimento de uma política de apoio
pedagógico e de rigor.
Gestão de “Autoridades de Handicap”
Manter-se-ão em 2015, os princípios de gestão de atribuição e manutenção do
estatuto de “autoridade de handicap” aos clubes filiados, os quais assumem a
responsabilidade de gestão do handicap dos seus associados, dando apoio e
formação, mas controlando simultaneamente os requisitos de organização,
funcionamento e cumprimento dos regulamentos de handicap.
Assistência técnica a agentes desportivos
Manter-se-á o apoio técnico e formação aos clubes e membros institucionais, quer em
aspetos relacionados com o Sistema de Handicap e software Datagolf, quer em
questões técnicas e práticas inerentes, nomeadamente as ligadas à gestão de
associados ou torneios, contribuindo para potenciar elevados níveis de administração
do golfe federado.
Datagolf
Quanto ao software Datagolf, prevê-se para 2015 a revisão da sua estrutura interna e
a esquematização do plano de ação a curto e médio prazo.
Monitorização
Dar-se-á continuação à monitorização da base de dados central de praticantes
federados de golfe ao nível do correto funcionamento da mesma e do input de dados
gerado pelos clubes e membros filiados. Anualmente representam cerca de 100.000
resultados de voltas de golfe, que são alvo de análise através de parâmetros pré-
definidos.
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Os registos de handicap dos praticantes integrados nas Seleções Nacionais,
representando Portugal em competições internacionais, continuarão em destaque.
Pretende-se, por um lado, facilitar a informação sobre voltas válidas para handicap
jogadas no estrangeiro, quer no acesso aos dados, quer no que respeita às
responsabilidades dos intervenientes, e simultaneamente monitorizar detalhadamente
esses registos.
Estatística & Investigação
A eficaz gestão de um sistema de handicap implica a contínua execução de
estatísticas de simulação e avaliação dos dados. Em 2015 a investigação abrangerá
aspectos como o CBA e a Revisão de Handicaps, no sentido da análise das
distribuições verificadas durante o ano e de simulações no âmbito das propostas de
possíveis evoluções futuras.
Formação
Dar-se-á seguimento ao programa de ações de formação específica sobre Sistema de
Handicap e Datagolf aos clubes e membros institucionais.
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III. AÇÕES ESPECIAIS
Planeamento e desenvolvimento
Em 2015, o Departamento de Planeamento e Sustentabilidade dará continuidade às
seguintes ações/projetos:
• Apoio na definição de ações específicas para o setor do golfe no
âmbito do Turismo 2020: Plano de Ação para o Desenvolvimento do Turismo
em Portugal 2014-2020, coordenado pelo Turismo de Portugal, em parceria
com as restantes organizações que representam o setor do golfe nacional
(CNIG, AGGP e APG);
• Apoio na divulgação das linhas de apoio à qualificação da oferta de
golfe e dos apoios no âmbito do novo quadro comunitário junto de clubes e
campos de golfe, no âmbito do protocolo da FPG com o Turismo de Portugal;
• Integração do grupo de trabalho que acompanha a implementação a
nível nacional dos requisitos impostos pela Diretiva Quadro sobre o Uso
Sustentável de Pesticidas, composto por representantes da DGAV, APG, CNIG
e AGGP;
• Apoio técnico a projetos públicos e privados que visam o planeamento
e construção de academias e campos de golfe municipais e sua divulgação via
website;
• Apoio os clubes, gestores de campos de golfe e greenkeepers nas
ações de qualificação dos equipamentos desportivos existentes e no
planeamento de novos projetos, incluindo projetos de renovação/ampliação e
angariação de novos membros;
• Desenvolvimento de ações no âmbito do protocolo celebrado com a
Golf Environment Organization, incluindo a preparação para obtenção do
ecolabel GEOCertified para o Centro Nacional de Formação do Jamor e apoio
no processo de certificação e reconhecimento internacional de campos
nacionais;
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• Desenvolvimento de ações no âmbito do protocolo celebrado com a
Associação de Greenkeepers de Portugal, incluindo participação em
seminários e congressos;
• Acompanhamento técnico das ações promovidas pela STRI, no âmbito
do Golf Environment Awards;
• Apoio a projetos de caráter cientifico, ou de I&D, na área do
desenvolvimento sustentável do setor do golfe, de acordo com o âmbito
definido em protocolos estabelecidos com os centros de investigação, e as
universidades e/ou faculdades;
• Contributo para a Golf Digest Magazine Portugal e elaboração de
diversos artigos técnicos para publicação em revistas da especialidade.
O Departamento de Planeamento e Sustentabilidade propõe ainda iniciar as seguintes
ações/projetos em 2015:
• Desenvolvimento a nível europeu e implementação a nível nacional do
projeto GOGOLF EUROPE da EGA SGC, coordenado pela EGA, financiado
pelo programa europeu ERASMUS+, centrado no golfe, na saúde e na
participação, e que visa o incremento das evidências dos benefícios do golfe
para o cidadão europeu e o aumento da participação no desporto ao nível pan-
europeu;
• Desenvolvimento e implementação de um projeto para promoção e
desenvolvimento do Golfe a nível nacional, coordenado em conjunto com o
IPDJ, financiado no âmbito do Programa Nacional Desporto para Todos;
• Desenvolvimento e implementação de um plano estratégico para
divulgação internacional de eventos que visam a promoção da modalidade,
coordenado em conjunto com o Turismo de Portugal, em parecia com o CNIG,
APG e AGGP, no âmbito no âmbito do protocolo celebrado com o Turismo de
Portugal e do Plano de Acção para o Desenvolvimento do Turismo em Portugal
2014-2020.
Representações internacionais em 2015:
• Alexandra Almeida manter-se-á membro do Sustainable Course
Committee da European Golf Association;
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• Congresso Anual da FEGGA, em Fevereiro, no Algarve, com
apresentação e coordenação do painel subordinado ao tema: “Golfe e Gestão
da Água no Sul da Europa, oportunidades e desafios”;
• Encontros técnicos da GEO, EIGCA e do R&A Golf Course
Committee.
Marketing e
Comunicação
Procederemos em 2015 à construção de um
novo website da FPG. Pretendemos um site
mais interativo, de fácil navegação e que
integre todas as funcionalidades de apoio aos
filiados.
Atendendo ao sucesso da iniciativa, voltará a
realizar-se em 2015 o “Dia do Patrocinador”,
onde representantes dos parceiros e
patrocinadores poderão estreitar relações pessoais e comerciais entre si, assim
como ter contacto com a modalidade.
Será também organizado o “Dia da Imprensa”, com elementos de todos os meios de
comunicação social e onde serão abordadas temáticas acerca da modalidade e da
FPG, bem como realizada uma clínica de golfe.
Dar-se-á continuidade ao trabalho de apoio e cumprimento dos contratos de patrocínio
e parceria já celebrados, bem como à comercialização e angariação de novos
patrocinadores.
O gabinete de imprensa divulgará toda a atividade da Federação Portuguesa de Golfe,
incluindo as participações dos jogadores das Seleções Nacionais, em todos os meios
de comunicação social e redes sociais.
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Representações Internacionais
A Federação Portuguesa de Golfe terá, em 2015, representantes em várias
instituições internacionais, como a Associação Europeia de Golfe, a PGA European
Tour e a European Disabled Golf Association.
Manuel Agrellos mantém-se Presidente Honorário da EGA.
Miguel Franco de Sousa será pelo último ano Capitão da Equipa da Europa
Continental do Jacques Leglise Trophy, manter-se-á membro do Challenge and
Satellite Tour Comission e desempenhará funções no Executive Committee da
European Disabled Golf Association.
Ana Gabin continuará a desempenhar funções no Handicap & Course Rating
Committee, como Deputy Chairman, da EGA e Alexandra Almeida manter-se-á no
Sustainable Golf Committee, também na EGA.
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IV. ORÇAMENTO
Ver documentação anexa.
Lisboa, Novembro de 2014
Federação Portuguesa de Golfe
A Direção,
Manuel Agrellos
Miguel de Sousa
Júlio Mendes
José Filipe Nobre Guedes
Gonçalo Bettencourt
João Vieira Pereira
Nuno Mimoso
Segismundo Pinto Basto