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ACES – Grande Porto I
Santo Tirso/ Trofa
PLANO
de
ACÇÃO
2010-2012
Coordenadora: Joana Araújo
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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Índice
Conteúdo
1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA GEOGRÁFICA e da POPULAÇÃO INSCRITA ...............................5
a. Área global de influência ..................................................................................................5
b. Densidade populacional ...................................................................................................5
c. Freguesias de influência identificadas ..............................................................................6
d. Acessibilidade à USF – meios de transporte .....................................................................6
e. Recursos de Saúde e Sociais na Comunidade ...................................................................6
f. População inscrita na USF Ponte Velha ..........................................................................11
2. CARTEIRA BÁSICA de SERVIÇOS ..........................................................................................13
a. Vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida .......13
a.1. Geral ............................................................................................................................13
a.2. Saúde da Mulher .........................................................................................................18
I - Planeamento Familiar ........................................................................................................18
II – Saúde Materna .................................................................................................................22
III – Programa de Vigilância Oncológica .................................................................................26
Rastreio Oncológico Feminino (cancro do colo do útero e da mama) ................................26
Rastreio Oncológico Carcinoma colo-rectal ........................................................................30
a.3. Saúde do Recém-Nascido, da Criança e do Adolescente .............................................32
a.4. Saúde do Adulto e do Idoso .........................................................................................38
a.5. Cuidados em situação de Doença Aguda .....................................................................41
a.6. Acompanhamento Clínico das situações de Doença Crónica e patologia múltipla ......44
a.7. Cuidados no Domicílio .................................................................................................51
a.8. Interligação e colaboração em rede com outros serviços ...........................................54
3. DESENVOLVIMENTO da QUALIDADE ......................................................................................55
Introdução ..............................................................................................................................55
a. Programa de Acompanhamento Interno ............................................................................55
* Auditoria Interna sobre Hipertensão Arterial ......................................................................56
b. Avaliação de desempenho .................................................................................................56
c. Avaliação de Satisfação.......................................................................................................57
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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4. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA .........................................60
a. Plano das reuniões de formação ....................................................................................60
b. Sessões Clínicas Multidisciplinares – Discussão de Caso ................................................60
c. Sessões Clínicas Multidisciplinares – Discussão de Tema ...................................................61
d. Sessões Clínicas Multidisciplinares – Journal Club..............................................................61
f. Sessões de formação do Secretariado Clínico .....................................................................62
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Glossário
ACES. Agrupamento de Centros de Saúde
CTT. Correios, Telégrafo e Telefone
DC. Dependente Crónico
DM. Diabetes Mellitus
DPC. Desenvolvimento Profissional Contínuo
EF. Enfermeiro de Família
HTA. Hipertensão Arterial
IVG. Interrupção voluntária da Gravidez
Usf indicadores. Módulo de indicadores das USF
MCDT. Meios Complementares de Diagnóstico e Tratamento
MCSP. Missão para os Cuidados de Saúde Primários
MF. Médico de Família
FPC. Formação Profissional Contínua
PF. Planeamento Familiar
PNV. Programa Nacional de Vacinação
RN. Recém-nascido
RP. Revisão de Puerpério
SAM. Sistema de Apoio a Médico
SAPE. Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem
SI/J. Saúde Infantil/ Juvenil
SM. Saúde Materna
Tx. Taxa.
USF. Unidade de Saúde Familiar
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1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA GEOGRÁFICA e da POPULAÇÃO INSCRITA
a. Área global de influência
A área de influência do Centro de Saúde de Santo Tirso limita-se às 16
freguesias assinaladas no mapa
Figura 1. Área de influência geográfica do Centro de Saúde de Santo Tirso
b. Densidade populacional
O quadro seguinte apresenta alguns indicadores demográficos do concelho de Santo
Tirso:
Ano
1991 2001
Área Total (km²) 207,0 135,6
Número de Freguesias 32 24
População Residente (♂ e ♀) (32 freguesias) 102 593
(24 freguesias) 69 773 72 396
Densidade Populacional (hab/km²) (24 freguesias) 514,6 533,9
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c. Freguesias de influência identificadas
A USF Ponte Velha serve parte da população das 16 freguesias da área de
influência geográfica do Centro de Saúde de Santo Tirso.
A área geográfica de influência da USF Ponte Velha é constituída pela população
residente nas freguesias de Santo Tirso, Santa Cristina do Couto, São Miguel do Couto
e Burgães.
Aquando da constituição da USF, os utentes pertencentes à área geográfica de
outros Centros de Saúde e do Centro de Saúde de Santo Tirso mantiveram inscrição no
seu médico de família segundo a sua opção. Posteriormente, com a integração de mais
um médico na USF e de acordo com o Director Executivo de ACES, as inscrições foram
abertas às freguesias de Guimarei, Carreira e Monte Córdova para inscrição de muitos
utentes daquelas freguesias sem médico de família.
d. Acessibilidade à USF – meios de transporte
Ao nível dos transportes são de referir:
Transportes Urbanos de Santo Tirso (TUST)
Camionetas fazendo trajectos das freguesias mais distantes para o centro da
cidade de Santo Tirso, em número escasso e horários pouco diversificados
Caminhos-de-ferro;
Praça de Táxis.
e. Recursos de Saúde e Sociais na Comunidade
Para além dos dois CS, o concelho usufrui de inúmeras Clínicas médicas e
consultórios privados de várias especialidades, centros de Medicina Física e
Reabilitação, Centros de Enfermagem, serviços convencionados nas áreas de
Patologia Clínica, Imagiologia, exames de Endoscopia Digestiva e de
Cardiologia, 16 Farmácias (0,2 farmácias/1000 habitante em 2008)1 e um
Hospital Público (Centro Hospitalar do Médio Ave, E.P.E.).
1 Fonte: INE, Estatísticas das Farmácias (actualizado em 28 de Julho de 2009)
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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O concelho de Santo Tirso tem como apoio o Centro Hospitalar do Médio Ave,
E.P.E. – Unidade de Santo Tirso, que era um Hospital Distrital de Nível I, com
125 camas (desde 2007 é um Hospital EPE, resultando da fusão do Hospital
Conde São Bento – Santo Tirso com o Hospital São João de Deus de Vila Nova
de Famalicão) e com as seguintes valências: Medicina Interna, Cirurgia Geral,
Ortopedia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Otorrinolaringologia,
Oftalmologia, Anestesiologia, Cardiologia, Medicina Física e de Reabilitação,
Imuno-hemoterapia, Pneumologia, Oncologia Médica, Patologia Clínica e
Radiologia.
O Hospital de Santo Tirso possui um Serviço de Urgência Básica a funcionar 24
horas por dia e um Hospital de Dia para doentes oncológicos. Desde Julho de
2006 não dispõe de Urgência de Obstetrícia / Ginecologia, sendo as utentes
enviadas para a Unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do
Médio Ave, E.P.E. Desde o início do ano de 2010 não existe ainda Urgência de
Ortopedia e Traumatologia na Unidade de Santo Tirso, sendo os doentes
referenciados ao Hospital de Famalicão
Existiam, em 2008, 2,0 médicos / 1000 habitantes no concelho de Santo Tirso. É
de notar que, no mesmo ano, na região Norte existiam 3,4 médicos / 1000
habitantes e em Portugal 3,7 médicos / 1000 habitantes2.
Santo Tirso é servido por três corporações de Bombeiros:
Bombeiros Voluntários de Vila das Aves
Bombeiros Voluntários Tirsenses (Amarelos)
Bombeiros Voluntários de Santo Tirso (Vermelhos)
2 Fonte: INE, Estatísticas do Pessoal de Saúde (actualizado em 31 de Julho de 2009)
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Infra-estruturas Sociais
Santo Tirso possui inúmeros equipamentos de Apoio Social à criança, ao idoso e ao
indivíduo portador de deficiência.
Para além dos serviços da Segurança Social, Instituto de Reinserção Social e
Autarquias, dão ainda apoio várias Instituições Particulares de Solidariedade Social
(IPSS) e outras Organizações Não Governamentais (ONG). Entre estas encontram-se a
Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso e a Associação de
Solidariedade de Santo Tirso (ASAS).
Quadro 1. Variação das Instituições de Solidariedade Social do concelho de Santo Tirso entre 1994 e 2004. Fonte: Câmara Municipal de Santo Tirso, Outubro de 2009
As Instituições de Solidariedade Social do concelho de Santo Tirso e o serviço que
prestam encontram-se listadas no quadro 2.
Instituições Ano
1994 2004
Centros de dia 3 7
Lares de 3ª idade 4 7
Centros de convívio para a 3ª idade 3 6
Serviço de Apoio domiciliário 4 9
Centro de acolhimento para menores 1 2
Intervenção comunitária 4 5
Formação profissional de deficientes 0 1
Centro de Actividades Ocupacionais 0 1
Centro de apoio à vítima de violência doméstica 0 1
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Instituição
Freguesia
Valência
Cre
che
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e In
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Cen
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de
Dia
Lar
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ento
Par
enta
l
Centro Social e Paroquial de Água Longa
Água Longa X X X
Associação Pró-Infância Nun’Alvares
Areias X X
S. Tiago – Associação de Solidariedade Social de Areias
Areias X X
Associação Social de Guimarei
Guimarei X
Associação de Solidariedade Humanitária de Monte Córdova
Monte Córdova X X X X X
Casa de Acolhimento Sol Nascente
Monte Córdova X
Centro do Convívio da 3ª Idade de Rebordões
Rebordões X
Centro Social e Paroquial da Reguenga
Reguenga X
CASATIR – Centro de Acção Social e Acolhimento à Terceira Idade de Roriz
Roriz X X X X
Centro Social e Paroquial de Sta. Cristina do Couto
Santa Cristina do Couto
X X X
ASAS – Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso
Santo Tirso X X X
CAID – Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente
Santo Tirso X
Centro de Convívio da Paróquia de Sta Maria Madalena
Santo Tirso X
Centro de Ocupação dos Tempos Livres
Santo Tirso X
Centro Infantil de Santo Tirso Santo Tirso X X
Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo de Santo Tirso
Santo Tirso X
Irmandade e Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso
Santo Tirso X X X X X X X X X
Jardim Escola João de Deus Santo Tirso X
Centro de Convívio de S. Mamede de Negrelos
S. Mamede Negrelos
X
Casa de Beneficência Dias Machado
S. Martinho Campo
X X
Centro Social de S. Rosendo S. Miguel Couto X
Centro Social e Paroquial da Carreira
S. Tiago Carreira X
Associação do Infantário de S. Tomé de Negrelos
S.Tomé Negrelos X X X X X X
Associação de Moradores do Complexo Habitacional de Ringe
Vila das Aves X X
ARVA – Associação de Reformados de Vila das Aves
Vila das Aves X
Associação do Infantário de Vila das Aves
Vila das Aves X X X
Lar Familiar da Tranquilidade Vila das Aves X X X
Patronato e Casa dos Pobres de S. Miguel das Aves
Vila das Aves X
Centro Social e Paroquial de Vilarinho
Vilarinho X X
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Legenda - ATL: Centro de Actividades de Tempos Livres; CAO: Centro de Actividades Ocupacionais.
Quadro 2. Instituições de Solidariedade Social, segundo a freguesia e tipo de apoio prestado. Fonte: Câmara Municipal de Santo Tirso, Outubro de 2009
Equipamentos para crianças e jovens com deficiência:
APPACDM, Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente
Mental (Centro Educacional da Trofa)
Equipamentos para adultos com deficiência:
CAID, Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente é uma cooperativa de
capital misto (público e privado), detendo a Câmara Municipal de Santo Tirso
80 % do capital social
Equipamento Social de Apoio a Grandes Dependentes:
Lar Leonor Beleza – Misericórdia;
Centro de Atendimento de Menores em Risco (0-6 anos) – ASAS;
Gabinete de Apoio à Vítima – Câmara Municipal de Santo Tirso;
Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo de Santo Tirso;
Lions Club;
Rotary Club.
Existem ainda:
Comissão de Protecção de Menores;
Comissão Local de Acompanhamento do Rendimento de Inserção Social;
Projecto de Combate ao Trabalho Infantil;
Projecto de Combate à Toxicodependência;
Projecto de Combate ao Alcoolismo;
Gabinete de Apoio ao Emigrante;
Centro de Novas Oportunidades;
PIEF – Plano Integrado de Educação e Formação.
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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f. População inscrita na USF Ponte Velha
A pirâmide etária da USF Ponte Velha era a seguinte em 6 de Janeiro de 2010:
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A distribuição pelos grupos etários do DL 298/2007, e os índices de
dependência são apresentados a seguir:
Relativamente aos índices de dependência, constatava-se o seguinte:
Índice dependência de idosos: 21,86%
Índice dependência de jovens: 21,87%
Índice dependência total: 43,73%
GRUPOS
ETÁRIOS
Nº UTENTES
0-6 anos 924
7-64 anos 11 241
65-74 anos 1 193
≥ 75 anos 989
TOTAL 14 347
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2. CARTEIRA BÁSICA de SERVIÇOS
a. Vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases da
vida
a.1. Geral
Acessibilidade, satisfação e indicadores económicos
Introdução:
A saúde individual e das famílias depende, entre outros factores, da
acessibilidade aos serviços de saúde. A satisfação dos profissionais repercute-se no
bom desempenho da equipa e esta na satisfação dos utentes pelo que se torna
essencial a avaliação de ambas.
População Alvo: a totalidade da população inscrita na USF (n= 14 347 utentes).
Objectivos para 2012:
1. Consultas efectuadas pelo próprio médico de família: 85%
2. Taxa de utilização global de consultas: 80% da população inscrita
3. Taxa de visitas domiciliárias médicas: 40 por mil utentes inscritos
4. Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem: 160 por mil inscritos
5. Custos em MCDT por utilizador: inferior ao percentil 25
6. Custos em medicamentos por utilizador: inferior ao percentil 25
Estratégias: A USF adopta como estratégias
1. Organização dos horários dos profissionais de modo a proporcionar uma
utilização possível em todo o seu horário de abertura
2. Atendimento pelo próprio médico de família de doença aguda em horário
divulgado de Consulta Aberta
3. Organização de sistema de intersubstituição entre os profissionais do mesmo
grupo profissional que permite a resolução de problemas de saúde em caso de
doença aguda na ausência do médico de família
4. Monitorização da disponibilidade de agendamento de consultas
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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5. Identificar, em consulta de familiar, os utentes que não vêm à USF há mais de 1
ano e agendar de acordo com o mesmo, de forma a aumentar cobertura dos
utentes inscritos.
6. Programação de visitas domiciliárias em equipa (médico/enfermeiro de família)
aos doentes dependentes ou incapazes de se deslocar à USF temporariamente.
7. Corresponder aos pedidos de consulta/tratamentos domiciliários dos
utentes/cuidadores nos casos em que se justifique, por situação aguda ou
agudização de doença crónica
8. Desenvolver a formação, implementar hábitos de discussão de políticas
internas de prescrição e introduzir Normas de Orientação Clínicas de forma a
atingir uma actuação com melhor eficiência
Indicadores e metas
INDICADOR METAS
NºSI Nome Histórico
2008 #
Histórico
2009* 2010 2011 2012
3.12
% de consultas ao utente
pelo próprio médico de
família
91% 85,5% 85% 85% 85%
3.15 Taxa de utilização global
de consultas 76,9% 73,64% 75% 77% 80%
4.18 Taxa de visitas
domiciliárias médicas 31,4‰ 29,7‰ 31‰ 35‰ 40‰
4.30
Taxa de visitas
domiciliárias de
enfermagem
337‰ 231,5‰ 180‰ 170‰ 160‰
7.6 Custo medicamentos
facturados (€) 143,64 146,97 <P25 <P25 <P25
7.7 Custo estimado com
MCDT’s (€) 53,82 58,55 <P25 <P25 <P25
# usf-indicadores * SIARS
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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Satisfação dos utentes
A satisfação dos utentes foi avaliada pela USF no final de 2008 e 2009
(questionário adaptado do Questionário Europep do Centro de Estudos e Investigação
em Saúde da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra por André Biscaia
(USF Marginal) (Direcção-Geral da Saúde, editores. Instrumentos para a melhoria
contínua da qualidade. 1ªed. Coimbra: G.C. – Gráfica de Coimbra, Lda. 1999))
Satisfação dos utentes (questionário Europep adaptado)
INDICADOR METAS
Nome Histórico
2008
Histórico
2009 2010 2011 2012
Satisfação dos utentes
(satisfeitos/muito satisfeitos) 42,18% 50,9% 55% 58% 60%
Satisfação dos profissionais
A satisfação dos profissionais foi também avaliada em 2008 e 2009 por
inquérito adaptado do questionário concebido pelo Dr. Luís Graça (1999) para ser
aplicado, periodicamente, pelos profissionais que trabalham nos centros de saúde do
SNS, enquanto instrumento de avaliação no âmbito do programa MoniQuOr.CS.
Satisfação dos profissionais (inquérito adaptado do questionário concebido pelo Dr.
Luís Graça (1999))
INDICADOR METAS
Nome Histórico
2008
Histórico
2009 2010 2011 2012
Satisfação dos profissionais
(satisfeitos+totalmente satisfeitos) 66,5% 78,7% 80% 85% 90%
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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A satisfação dos utentes e dos profissionais foi ainda avaliada em 2009 por
questionário do grupo da Missão para os Cuidados de Saúde Primários com uma taxa
de respostas dos utentes de 82,9%.
A satisfação global Europep dos utentes foi de 77,9% (bastante satisfeitos +
muito satisfeitos) com uma média de 67,6%.
Actividades
1. Caracterizar todos os utentes dependentes crónicos e elaborar o respectivo
plano de cuidados
2. Realização de visitas domiciliárias médicas e de enfermagem aos doentes em
situação de dependência ou incapacitados temporariamente de se deslocar à
USF
Quem MF/EF
Como Caracterização dos dependentes crónicos e elaboração de plano de cuidados pela equipa
Onde Domicílio do utente e USF
Quando 1 vez/ano ,mas sempre que necessário de acordo com a evolução clínica do utente
Avaliação Nº doentes DC caracterizados e com elaboração de plano/nº total de DC identificados
Duração 40 Minutos para o Médico e Enfermeiro no domicílio e 60 minutos na USF para MF e EF
Quem MF/EF
Como Marcação por iniciativa da equipa segundo cronograma de cuidados para cada utente, marcação a pedido da utente/cuidador
Onde Domicílio do utente
Quando Durante todo o ano, preferencialmente no horário de domicílios
Avaliação Nº visitas domiciliárias efectuadas/nº visitas programadas (Trimestral)
Duração 40 Minutos para o Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Secretário Clínico
Utilização De acordo com plano de cuidados e sempre que necessário, de acordo com a patologia e avaliação clínica do utente
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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Carga horária
Actividade
Número de Horas previstas para o Ano 2010
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Programação
VD aos utentes
com DC
- - 2 - - 2 - - -
Visitas
Domiciliárias
estimadas *
600 40’ 400 600 40’ 400 600 3’ 30
Total - - 402 - - 402 - - 30
* Identificados 150 utentes com dependência
Serviços Mínimos
Orientação /visita domiciliária em caso de doença aguda ou de agudização de
doença crónica em tempo que não comprometa o estado de saúde do utente
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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a.2. Saúde da Mulher
I - Planeamento Familiar
Introdução
A promoção da vivência da sexualidade de forma segura e saudável e a preparação da
maternidade e paternidade responsáveis permitem melhorar a saúde e o bem-estar da
família.
População Alvo
Mulheres em idade fértil (15 – 54 anos) inscritas na USF (n=4265)
Mulheres 15 – 49 anos inscritas na USF (para cálculo indicador 3.22M) (n=3692)
Mulheres em idade fértil do grupo etário elegível para rastreio de cancro do
colo do útero (25-49 anos) (n=2861)
Objectivos para 2012:
Os objectivos a atingir até 2012 definidos pela equipa são os seguintes:
1. Percentagem de utilização da consulta médica de PF: 50%
2. Taxa de utilização de consultas de enfermagem em Planeamento familiar: 50%
3. Percentagem de mulheres entre os 25-49 anos vigiadas na USF com
colpocitologia actualizada: 92%
A equipa propõe-se ainda a criar forma de monitorizar
Número de pílulas de contracepção de emergência distribuídas em cada ano;
Número de consultas pré-concepcionais efectuadas
Estratégias
1. Divulgar, às mulheres em idade fértil em todos os contactos médicos ou de
enfermagem, a Consulta de Planeamento Familiar e sua contribuição para a
Saúde Global individual e do casal (distribuir folheto próprio elaborado na USF)
2. Aproveitar a Consulta de Jovens e Adultos para efectuar ou agendar Consulta
de PF
3. Realizar o rastreio do cancro do colo do útero às mulheres em idade fértil em
consulta de Planeamento Familiar de forma programada ou oportunística
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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4. Convocar as mulheres que faltam às consultas de Planeamento Familiar e, de
uma forma pró-activa às que não compareceram no último ano
5. Divulgar através da afixação de cartaz já efectuado, e nas consultas de
Planeamento Familiar, as vantagens da consulta pré-concepcional
6. Disponibilizar contracepção de emergência a todas as jovens e mulheres em
risco de gravidez não desejada durante todo o horário da USF
Indicadores e metas
*usf-indicadores (2009 – até 30 de Novembro)
Indicador
METAS
2008*
2009*
2010
2011
2012
3.22 Taxa de utilização de consulta médica em Planeamento familiar
32% 27% 40% 45% 50%
3.22M
Taxa de utilização de consultas de enfermagem em Planeamento Familiar
- - 40% 45% 50%
5.2 M
Percentagem de mulheres entre os 25-49 anos vigiadas na USF com colpocitologia actualizada
- - 90% 91% 92%
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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Actividades
1. Realização da Consulta de Planeamento Familiar (e eventual rastreio do cancro
do colo do útero)
2. Convocar/Remarcar as mulheres que faltarem à consulta de PF
3. Identificação e Convocação das mulheres que não compareceram a consulta de PF no
último ano
Quem Médico, enfermeiro e secretária clínica
Como Marcação a pedido da utente, marcação por iniciativa da equipa, Marcação oportunista e realização oportunista
Onde Consultório médico e de enfermagem na USF
Quando Todo o ano com excepção do período de férias, preferencialmente no horário de PF, permitindo flexibilidade
Avaliação Nº consultas realizadas/nº marcações efectuadas x 100 (semestral)
Duração 20 Minutos para o Médico e Enfermeiro, 3 minutos para a Secretária Clínica
Utilização Consulta médica: 1 x ano. Consulta de enfermagem: 2 x ano
Quem Secretária clínica
Como Marcação por iniciativa da equipa,
Onde USF
Quando Todo o ano
Avaliação Nº convocatórias/nº consultas marcadas e não realizadas x 100 (semestral)
Duração 3 minutos para a Secretária Clínica
Quem Médico, Enfermeiro e Secretária clínica
Como Listagens módulo estatístico SAM, SAPE,SIARS
Onde USF
Quando Todo o ano
Avaliação Nº mulheres convocadas/nº mulheres identificadas sem consulta no último ano x 100 (semestral)
Duração 1h para o Médico e Enf., 3 minutos por convocação para a Sec. Clínica
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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Carga horária prevista para 2010
Actividade
Número de Horas previstas para o Ano 2010
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Consulta de
Planeamento
Familiar
1477 20’ 492 2954 20’ 984 1477 3’ 74
Convocação
das faltosas
(estimativa -
10% das
marcadas)
- - - - - - 148 3’ 7,4
Identificação
e convocação
das mulheres
que não
cumprem o
programa
- - 1 - - 1 480* 3’ 24
Total 1477 20’ 493 2954 20’ 985 2105 3’ 105,4
*estimativa das mulheres a convocar para atingir os 40% de Tx utilização em PF
Serviços mínimos
1. Disponibilidade de anticoncepcionais
2. Contracepção de emergência
PLANO de ACÇÃO 2010-12
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II – Saúde Materna
Introdução
A vigilância da gravidez, bem como a precocidade da primeira consulta,
contribuem para o bem-estar materno-fetal e redução da morbi-mortalidade materna
e perinatal.
População Alvo
Grávidas identificadas (1ª consulta de Saúde Materna) na USF (estimativa:
n=120)
Objectivos para 2012:
Os objectivos a atingir até 2012 definidos pela equipa são os seguintes:
1. Percentagem de primeiras consultas de gravidez no 1º Trimestre: 95%
2. Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde
materna: 95%
3. Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada: 95%
4. Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF
durante a gravidez: 85%
A equipa propõe-se ainda a criar forma de monitorizar
Número de gravidezes não desejadas com IVG
Estratégias
1. Marcação das 6 consultas de vigilância da gravidez (médico/enfermeiro)
2. Remarcação das consultas de saúde materna às grávidas que faltaram à
consulta (médico/enfermeiro/secretariado clínico);
3. Propor à grávida a frequência das sessões de Preparação para o parto no
Centro de Saúde
4. Marcação da consulta de revisão de puerpério no primeiro contacto pós-parto
com a USF (secretário clínico/enfermeiro/médico).
5. Realizar visita domiciliária de enfermagem às puérperas residentes na área
geográfica da USF e vigiadas na USF durante a gravidez, até ao 15º dia pós-
parto
6. Orientar as grávidas que desejam efectuar IVG dentro do prazo legal
PLANO de ACÇÃO 2010-12
23
Indicadores e metas
*usf-indicadores ** SIARS
Actividades
1. Realização da Consulta de Saúde Materna (sem revisão de puerpério)
Indicador
METAS
2008*
(vig)
2009**
2010
2011
2012
6.9 Percentagem de primeiras consultas de gravidez no 1º Trimestre (vigiadas)
67,57% 93,65% - - -
6.9 M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no 1º Trimestre (inscritas)
- 89,36% 90% 92% 95%
4.22 M
Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna
- - 90% 92% 95%
6.4 Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada
- - 90% 92% 95%
4.33
Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez
- - 75% 80% 85%
Quem Médico, enfermeiro e secretária clínica
Como Iniciativa da grávida, da equipa ou realização oportunista
Onde Consultório médico e de enfermagem na USF
Quando Todo o ano, preferencialmente no horário de SM, permitindo flexibilidade
Avaliação Nº consultas realizadas/nº marcações agendadas x 100 (anual)
Duração 20 Minutos para o Médico e Enfermeiro, 3 minutos para a Secretária Clínica
Utilização Consulta médica: pelo menos 6 durante a gravidez. Consulta de enfermagem: pelo menos 6 durante a gravidez
PLANO de ACÇÃO 2010-12
24
2. Remarcação das consultas das grávidas que faltaram à vigilância
3. Realização da Consulta de Revisão de Puerpério
4. Realização da Visita domiciliária a Puérpera vigiada na USF durante a gravidez
Quem Secretária clínica
Como CTT, Telefone ou mensagem em Telemóvel, e-mail
Onde SINUS, SAM, SAPE
Quando No dia da verificação da falta a consulta
Avaliação Nº consultas efectuadas às convocadas/nº remarcações efectuadas x 100 (anual)
Duração 5 minutos para a Secretária Clínica
Quem Médico, enfermeiro e secretária clínica
Como Iniciativa da equipa ou realização oportunista
Onde Consultório médico e de enfermagem na USF
Quando Todo o ano, preferencialmente no horário de SM, permitindo flexibilidade
Avaliação Nº consultas de revisão de puerpério realizadas/nº marcações efectuadas x 100 (anual)
Duração 20 minutos para o Médico e Enfermeiro, 3 minutos para a Secretária Clínica
Utilização Consulta médica: 1/ gravidez. Consulta de enfermagem: 1/ gravidez
Quem Enfermeiro de Família
Como Iniciativa da equipa
Onde Domicílio da puérpera
Quando Todo o ano, em horário a acordar com a puérpera
Avaliação Nº visitas domiciliárias realizadas a puérperas /nº visitas domiciliárias programadas a puérperas com gravidez vigiada na USF x 100 (trimestral)
Duração 40 minutos para o Enfermeiro
PLANO de ACÇÃO 2010-12
25
Actividade
Número de Horas previstas para o Ano 2010
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Consulta de
Saúde Materna
*
630 20’ 210 630 20’ 210 630 3 31,5
Remarcação de
consulta às
grávidas
faltosas à
vigilância**
- - - - - - 53 5 4,4
Consulta de
Revisão de
Puerpério
95 20’ 32 95 20’ 32 95 3 4,75
Visita
domiciliária de
enfermagem a
Puérperas
- - - 71 60’ 71 - - -
Total 725 20’ 242 796 - 313 778 - 41
*RN inscritos na USF em 2009 N=127 (gravidezes gemelares). Para nº gravidezes provável em 2010
N=130 haverá 117 1ªs consultas de gravidez (90% de 130). 90% serão vig com 6 cons (n=105)
**Nº de consultas em SM (630) 1ª consulta de gravidez (117) 10% = 53 convocatórias.
Serviços mínimos
1. Primeira consulta de gravidez no 1º trimestre
2. Consulta de revisão do puerpério
3. Visita domiciliária de enfermagem à puérpera
4. Orientação da mulher que solicite IVG dentro do prazo legal
PLANO de ACÇÃO 2010-12
26
III – Programa de Vigilância Oncológica
Rastreio Oncológico Feminino (cancro do colo do útero e da mama)
Introdução
O diagnóstico precoce de alterações citológicas do colo do útero e o seu
tratamento precoce podem prevenir a evolução para cancro dando assim importância
ao seu rastreio.
O rastreio do cancro da mama através de mamografia tem resultados evidentes
na diminuição das taxas de mortalidade e na alteração favorável dos padrões de
morbilidade.
População Alvo
Mulheres em idade de rastreio de cancro do colo do útero (25-64 anos)
inscritas na USF (n=4344)
Mulheres com idade elegível para rastreio do cancro da mama (50-69 anos)
(n=1797)
Objectivos para 2012:
Os objectivos a atingir até 2012 definidos pela equipa são os seguintes:
Percentagem de mulheres entre os 25-64 anos com colpocitologia actualizada
(1 em 3 anos): 70%
Percentagem de mulheres entre os 50-69 anos com mamografia realizada nos
últimos 2 anos: 75%
Estratégias
1. Alertar as mulheres para a importância dos rastreios para diagnóstico precoce
da doença oncológica do colo do útero e da mama
2. Realizar o rastreio do cancro do colo do útero às mulheres em idade fértil em
consulta de Planeamento Familiar, agendar preferencialmente as restantes no
período semanal para rastreio ou na consulta de Saúde de Adultos de forma
programada ou oportunística
3. Requisitar mamografia de forma programada ou oportunística às mulheres do
grupo etário 50-69 anos
PLANO de ACÇÃO 2010-12
27
4. Convocar as mulheres sem registo de colpocitologia há mais de 3 anos para
rastreio do Ca colo do útero
5. Convocar as mulheres elegíveis para rastreio do Ca mama sem registo de
mamografia nos últimos 2 anos
6. Reconvocar as mulheres que faltarem ao rastreio
Indicadores e metas
*usf-indicadores ** SIARS
Actividades
Rastreio do Cancro da mama
1. Listagens da população-alvo
Indicador
METAS
2008*
2009**
2010
2011
2012
5.2 Percentagem de mulheres entre os 25-64 anos com colpocitologia actualizada (1 em 3 anos)
54,3% 62,12% 65% 68% 70%
5.1 M
Percentagem de mulheres entre os 50-69 anos com mamografia realizada nos últimos 2 anos
64,7% 68,53% 70% 72% 75%
Quem Secretárias Clínicas
Como SINUS
Onde USF Ponte Velha
Quando Em Dezembro do ano anterior
Avaliação Verificação da emissão das listas (Anual)
Duração 1 Hora para cada Secretária clínica
PLANO de ACÇÃO 2010-12
28
2. Convocações das Mulheres sem registo de mamografia actualizado e/ou sem
registo de colpocitologia actualizada, e marcação de consulta e remarcação das
faltosas
Quem Secretárias Clínicas
Como CTT, Telefone ou mensagem em Telemóvel, e-mail
Onde SINUS, SAM, SAPE - USF Ponte Velha
Quando Todo o Ano, preferencialmente no horário para rastreio de cancro do colo útero se
para rastreio simultâneo do mesmo
Avaliação Nº consultas realizadas/nº mulheres convocadas x 100 (semestral)
Duração 3 Minutos por marcação para Secretária Clínica
3. Realização do Rastreio Oncológico da mama
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias clínicas
Como Marcação Programada pela Equipa, por iniciativa da Mulher, oportunística ou
realização oportunística
Onde Consultórios Médicos
Quando
Todo o ano. Na consulta de S. Adulto, de Planeamento Familiar /Rastreio
oncológico feminino se os dois rastreios em simultâneo mas permitindo
flexibilidade (qualquer consulta de Programa de Saúde)
Avaliação Nº mamografias efectuadas registadas /nº de mulheres elegíveis para rastreio x 100
(semestral)
Duração Incluída na consulta de S.Adulto ou de Programa de Saúde
PLANO de ACÇÃO 2010-12
29
Rastreio do Cancro do colo do útero
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias clínicas
Como Marcação Programada pela Equipa, por iniciativa da Mulher, oportunística ou
realização oportunística
Onde Consultórios Médicos e de Enfermagem
Quando Todo o ano. Preferencialmente no horário de Planeamento Familiar /Rastreio
oncológico feminino mas permitindo flexibilidade.
Avaliação Nº citologias registadas (1 em 3 anos) /nº mulheres elegíveis para rastreio x 100
(semestral)
Duração 20 Minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Secretária Clínica
Carga horária prevista para 2010
Actividade
Número de Horas previstas para o Ano 2010
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Consulta de
Rastreio Ca
colo do útero
2824 5’ 235 2824 5’ 235 - - -
Total 2824 5’ 235 2824 5’ 235 - - -
PLANO de ACÇÃO 2010-12
30
Rastreio Oncológico Carcinoma colo-rectal
Introdução
O carcinoma do cólon e do recto constitui uma das principais causas de morbi-
mortalidade por doença oncológica em Portugal representando cerca de 15% dos
tumores malignos diagnosticados anualmente. O rastreio sistemático da população de
risco – indivíduos com mais de 50 anos – traduz-se numa diminuição da incidência e da
mortalidade pela doença.
População Alvo
População inscrita na USF com idades entre os 50 e os 74 anos (n=4041)
Objectivos para 2012:
Percentagem de utentes da população alvo com rastreio do cancro colo-rectal até
2012: 50%
Estratégias
1. Alertar a população para a importância do rastreio do Cancro colo-rectal
2. Aproveitar a consulta de Saúde de Adultos e de Programas de Saúde para
requisitar exames de rastreio do carcinoma colo-rectal
Indicadores e metas
*usf indicadores (2009 – até 30 de Novembro)
Indicador
METAS
2008*
2009*
2010
2011
2012
5.3 Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado
21,4% 31,8% 50% 55% 60%
PLANO de ACÇÃO 2010-12
31
Actividades
1. Realização do rastreio do Ca colo-rectal
Quem Médicos
Como Marcação por iniciativa do utente, programada pela Equipa ou oportunística
Onde Consultórios Médicos
Quando Todo o ano, na consulta de S. Adulto ou de Programa de Saúde
Avaliação Nº utentes com registo de PSOF no último ano ou endoscopia baixa nos últimos 5
anos/nº utentes 50-74 anos elegíveis para rastreio x 100 (anual)
Duração Incluída na consulta de S. Adulto ou de Programa de Saúde
PLANO de ACÇÃO 2010-12
32
a.3. Saúde do Recém-Nascido, da Criança e do Adolescente
Programa de Saúde Infantil e Juvenil
Introdução
A vigilância do crescimento desde o nascimento e o tratamento precoce de
patologias na infância são de primordial importância nesta fase da vida.
A promoção de cuidados antecipatórios e adopção de estilos de vida saudáveis no
âmbito da saúde infantil e juvenil constituem uma estratégia importante para um bom
desenvolvimento da criança e do jovem.
População Alvo
Crianças/Jovens dos 0 aos 18 anos inscritas na USF (n = 2847)
<12 Meses – (n = 130) por estimativa
12 – 23 Meses (n = 123)
5/6 Anos (n = 146)
Objectivos para 2012:
1. 85% dos Recém nascidos tenham uma Visita Domiciliária de Enfermagem ate ao 15º
dia de vida
2. 95% RN inscritos na USF realizem diagnóstico precoce (TSHPKU) até ao sétimo dia
de vida
3. 90% RN realizem a 1º. Consulta na Vida até aos 28 dias
4. 90% Crianças vigiadas na USF tenham 6 consulta de vigilância dos 0-11 meses
5. 90% Crianças vigiadas na USF tenham 3 consultas de vigilância dos 12-23 meses
6. 85% dos inscritos com peso e altura registado nos últimos 12 meses (2 anos)
7. 99% das crianças com PNV actualizado aos 2 anos
8. 98% das crianças com PNV actualizado aos 7 anos
9. 98% Crianças de 6 anos completos com Exame Global de Saúde efectuado
PLANO de ACÇÃO 2010-12
33
Estratégias
1. Programar com a grávida vigiada na USF a visitação domiciliária ao RN até ao
15º dia de vida.
2. Aos RN de grávidas não vigiadas na USF, oferecer a visita domiciliária aquando
da recepção da notícia de nascimento ou da inscrição de recém-nascido na USF
e/ou no momento do diagnóstico precoce.
3. Programar a 1ª consulta de vida do RN no momento do diagnóstico precoce
e/ou da visitação domiciliária de enfermagem
4. Consolidar a abordagem da vigilância em Saúde infantil pela Equipa de Família
de modo a executar no mesmo momento consulta médica, de enfermagem,
vacinação e marcação da consulta seguinte
5. Convocar as crianças que não cumpram o plano de vigilância
6. Avaliar o peso e estatura das crianças não vigiadas na USF, nos momentos de
vacinação, até aos 2 anos.
7. Convocar todas as crianças com Plano Nacional de Vacinação não actualizado
com o objectivo de regularizar a situação
8. Programar em Janeiro de cada ano a consulta de exame global de saúde das
crianças que completem 6 anos nesse ano civil
PLANO de ACÇÃO 2010-12
34
Indicadores e metas
*usf-indicadores ** SIARS §SINUS/SAM
Actividades
1. Visitas domiciliárias de enfermagem realizadas ao RN até aos 15 dias de vida
Indicador
METAS
2008
2009**
2010
2011
2012
6.13 % Diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao 7º dia de vida do RN
- - 95% 95% 95%
4.34M % Visitas domiciliárias de enfermagem realizadas ao RN até aos 15 dias de vida
- - 75% 80% 85%
6.12 % 1ªs consultas na vida até aos 28 dias
90,2%* 87,2% 88% 89% 90%
4.9 M % Crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de Saúde Infantil 0-11 meses (Enf.)
- 85.58% 86% 88% 90%
4.10M % Crianças com pelo menos 3 consultas vigilância de Saúde Infantil 12-23-meses
- 83.81% 85% 87% 90%
5.13M % Inscritos com IMC registado nos últimos 12 meses (com registo de peso e altura) (2a)
- 76.15% 78% 80% 85%
6.1 % Crianças com PNV actualizado no dia em que completam 2 anos
100% 99,2% 99% 99% 99%
6.1 % Crianças com PNV actualizado no dia em que completam 6 anos
100% 99,4% 98% 98% 98%
4.16 % Exame Global de Saúde em crianças com 6 anos completos
96%§ 98,2%§ 95% 96% 98%
Quem Enfermeiros
Como Marcação por iniciativa parental ou da equipa
Onde Domicílio do RN
Quando Todo o ano, de acordo com agendamento de horário a combinar entre enfermeira
e pais do RN
Avaliação Nº de visitas domiciliárias realizadas até aos 15 dias de vida/nº RN inscritos na USF
(mensal)
Duração 1 Hora para o enfermeiro
PLANO de ACÇÃO 2010-12
35
2. Realização da 1ª consulta na vida
3. Consultas de vigilância de Saúde Infantil 0-11 meses
4. Consultas vigilância de Saúde Infantil 12-23-meses
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Marcação por iniciativa parental ou da equipa, marcação ou realização
oportunística
Onde Gabinete de Saúde Infantil médico e de enfermagem
Quando Todo o ano, preferencialmente no horário de S.Infantil. Permitir flexibilidade
Avaliação Nº de 1ªs consultas realizadas até aos 28 dias de vida/nº RN inscritos na USF que
completaram 28 dias no período em análise x100 (mensal)
Duração 20 Minutos para o Médico e para o Enfermeiro e 3 minutos para a Secretária
Clínica
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Marcação por iniciativa parental ou da equipa; marcação ou realização
oportunística
Onde Gabinete de Saúde Infantil médico e de enfermagem
Quando Todo o ano, preferencialmente no horário de S.Infantil. Permitir flexibilidade
Avaliação Nº de crianças com pelo menos 6 consultas até aos 330 dias de vida/nº crianças
vigiadas na USF que completaram 1 ano no período em análise x100 (mensal)
Duração 20 minutos para o Médico e Enfermeiro, 3 minutos para o Secretário Clínico
Utilização Consulta médica: 6/ano. Consulta de enfermagem: 6/ano
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Marcação por iniciativa parental ou da equipa; marcação ou realização
oportunística
Onde Gabinete de Saúde Infantil médico e de enfermagem
Quando Todo o ano, preferencialmente no horário de S.Infantil. Permitir flexibilidade
Avaliação
Nº de crianças com pelo menos 3consultas entre os 331 e os 700 dias de vida/nº
crianças vigiadas na USF que completaram 2 anos no período em análise x100
(trimestral)
Duração 20 minutos para o Médico e Enfermeiro, 3 minutos para o Secretário Clínico
Utilização Consulta médica: 3/ano. Consulta de enfermagem: 3/ano
PLANO de ACÇÃO 2010-12
36
5. Consulta de Exame Global de Saúde 5/6 anos
6. Remarcação das consultas das crianças que faltam à vigilância
Quem Secretárias Clínicas
Como CTT, Telefone ou mensagem em Telemóvel, e-mail
Onde SINUS, SAM, SAPE - USF Ponte Velha
Quando No dia de verificação da falta à consulta
Avaliação Nº crianças com consultas realizadas após remarcação/nº crianças convocadas por
falta à consulta de vigilância x 100 (trimestral)
Duração 5 Minutos por marcação para Secretária Clínica
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Marcação por iniciativa parental ou da equipa, marcação ou realização
oportunística
Onde Gabinete de Saúde Infantil médico e de enfermagem
Quando Todo o ano, preferencialmente no horário de S.Infantil. Permitir flexibilidade
Avaliação Nº crianças com ESG efectuado entre os 5/6anos /nº total de crianças inscritas na
USF que completaram 6 anos no período em análisex100 (semestral)
Duração 20 minutos para o Médico e Enfermeiro, 3 minutos para o Secretário Clínico
PLANO de ACÇÃO 2010-12
37
Carga horária prevista para 2010
Actividade
Número de Horas previstas para o Ano 2010
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Visitas dom
Enf. ao RN
(130)
- - - 98 40’ 65 - - -
1ª Consulta
na vida 114 20’ 38 114 20’ 38 114 3’ 5.7
Consultas de
S. Infantil 0-
11 meses
560 20’ 187 560 20’ 187 560 3’ 28
Consultas S.
Infantil 12-
23-meses
315 20’ 105 315 20’ 105 315 3’ 15.8
Consulta de
ESG 5/6 a 139 20’ 46 139 20’ 46 139 3’ 7
Total 1128 20’ 376 1226 - 441 1128 3’ 56.5
Serviços mínimos
1. Realização de Diagnósticos precoces (TSHPKU) até ao 7º dia de vida do RN
2. 1ª Consulta de vida até aos 28 dias
3. Visitas domiciliárias de enfermagem ao RN até aos 15 dias de vida
PLANO de ACÇÃO 2010-12
38
a.4. Saúde do Adulto e do Idoso
Introdução
O Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas, visa a manutenção da
Autonomia, Independência, Qualidade de Vida e Recuperação Global das pessoas
idosas prioritariamente no seu domicílio, exigindo uma actuação multidisciplinar dos
serviços de saúde, envolvimento plurisectorial e optimização da utilização dos recursos
comunitários.
A USF Ponte Velha pretende promover auto cuidados e envolver os familiares
e/ou outros cuidadores informais no processo de adaptação ao declínio das
capacidades e recuperação nas situações de doença crónica ou aguda.
População Alvo
Todos os indivíduos com idade superior ou igual a 19 anos inscritos na USF (n=11502)
Inscritos na USF com idade ≥ 65 anos (Idosos) (n = 2182)
Objectivos para 2012:
1. 90% da população alvo de idosos com vacinação anti-tetânica actualizada até
2012.
2. 90% dos idosos dependentes com vigilância pela equipa de saúde no domicilio
Estratégias
1. Proceder a listagem anual da população idosa com Td desactualizado
2. Identificar os idosos em situação de dependência grave e muito grave por
aplicação do índice de Barthel e programar apoio domiciliário em equipa
PLANO de ACÇÃO 2010-12
39
Indicadores e metas
*usf-indicadores
Actividades
1. Identificação da população com idade ≥ 65 anos
Quem Secretárias Clínicas
Como Listagem
Onde SINUS
Quando Em Dezembro, anualmente
Avaliação Verificação da emissão das listas (Anual)
2. Identificação, Registo e Sinalização dos idosos com situação de dependência
grave e muito grave (índice de Barthel)
Quem Médicos e Enfermeiros
Como Avaliação segundo a escala de Barthel
Onde SAM, SAPE
Quando Todo o ano
Avaliação Nº idosos com avaliação pelo índice de Barthel / nº total de idosos inscritos na USF
(semestral)
Indicador
METAS
2008
2009
2010
2011
2012
Idosos com Td actualizada - 76.3%* 80% 85% 90%
Nº de idosos dependentes no auto cuidado
com visitação domiciliária efectuada/ Nº de
idosos dependentes no auto cuidado
identificados
- - 80% 85% 90%
PLANO de ACÇÃO 2010-12
40
3. Realização da consulta domiciliária
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Consulta programada, por iniciativa do utente, do cuidador ou da equipa
Onde Domicílio do utente
Quando Todo o ano, segundo programação/plano de cuidados ou solicitação do
utente/cuidador
Avaliação Nº de consultas efectuadas no domicílio a idosos dependentes/nº total de idosos
dependentes do auto-cuidado (dependência grave e muito grave)
Duração 40 Minutos para o Médico e Enfermeiro, 3 minutos para a Secretária Clínica
Carga horária prevista para 2010
Actividade
Número de Horas previstas para o Ano 2010
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Realização da
cons.domiciliária No horário de Domicílios, segundo plano individualizado de cuidados
Serviços mínimos
1. Realização de consulta/visita domiciliária em caso de doença aguda ou
agudização de doença crónica
PLANO de ACÇÃO 2010-12
41
a.5. Cuidados em situação de Doença Aguda
Introdução
A USF assegura o atendimento de qualquer situação aguda durante todo o
período de funcionamento. Todos os utentes terão uma resposta no próprio dia a
qualquer pedido de ajuda médica ou de enfermagem que poderá não se traduzir na
realização de uma consulta, mas numa marcação ou num aconselhamento. O
atendimento é efectuado em Consulta Aberta e Sistema de Intersubstituição, cuja
caracterização, triagem e critérios de inclusão/exclusão se encontram definidos no
Regulamento Interno, em Manual de Procedimentos próprio e cuja finalidade se
encontra divulgada aos utentes.
A Consulta Aberta tem como finalidade principal a resolução de situações de
carácter agudo. Todos os médicos e enfermeiros têm 1 ou 2 períodos de Consulta
Aberta por dia com horário explícito.
O Sistema de Intersubstituição assegura o atendimento de situações agudas de
utentes cujo MF e/ou EF se encontra (m) ausente (s) ou em consulta de grupo
vulnerável ou de risco.
Se a visita domiciliária é solicitada pelo utente/cuidador ao MF ou EF é efectuada uma
avaliação prévia da situação clínica e decidida orientação e a necessidade ou não da
sua realização. No caso desta se justificar, a mesma poderá ser efectuada no próprio
dia ou num dia subsequente, de acordo com critérios clínicos.
População Alvo
Utentes inscritos na USF (n = 14347)
Objectivos para 2012:
Assegurar que em 2012 a percentagem de Consultas Médicas não programadas
(situação doença aguda) efectuadas seja no máximo de 28% do total de consultas.
Nota: este objectivo deverá ser reformulado em caso de pandemia de gripe ou
qualquer outra com carácter de excepção.
PLANO de ACÇÃO 2010-12
42
Estratégias
1. Divulgação da Consulta Aberta como sendo uma consulta destinada
unicamente a resolver situações agudas e breves
2. Possibilidade de marcação de consulta por iniciativa do utente em 5 dias úteis,
diminuindo assim a necessidade do utente recorrer a consulta não programada
para resolução de situações que, não sendo agudas, necessitem de avaliação a
curto prazo (Consulta Aberta ou sistema de intersubstituição)
Indicadores e metas
*SINUS
Actividades
1. Divulgação da Consulta Aberta (situações a que se destina e uso correcto)
Quem Secretárias Clínicas e todos os profissionais da USF
Como De forma presencial, pelo telefone e através do guia do utente, de informação
afixada na USF e vídeo de divulgação na sala de espera da USF
Onde USF
Quando Todo o ano
Avaliação
Nº de respostas correctas/nº total de respostas a questionário entregue
aleatoriamente a utentes utilizadores da USF sobre o uso da Consulta não
programada (trimestral)
Indicador
METAS
2008
2009
2010
2011
2012
Consultas directas não programadas / Total
de consultas 100 24,9%* 27,3%* 26% 25% 24%
PLANO de ACÇÃO 2010-12
43
2. Realização da Consulta Aberta e de consulta em sistema de Intersubstituição
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Por iniciativa do utente
Onde Consultório Médico. Consultório de Enfermagem.
Quando Todo o ano, durante todo o período de abertura da USF, preferencialmente no
horário divulgado de Consulta Aberta do MF/ EF
Avaliação
Nº consultas directas não programadas/nº total de consultas directas efectuadas x
100 (trimestral)
Nº consultas directas não programadas/nº total de consultas efectuadas x 100
(trimestral)
Duração 10 Minutos para o Médico e Enfermeiro, 3 minutos para a Secretária Clínica
Carga horária
Período total de abertura da USF (60 horas/semana), com distribuição horária segundo
escala de sistema de intersubstituição de cada grupo profissional e de Consulta Aberta
individual.
PLANO de ACÇÃO 2010-12
44
a.6. Acompanhamento Clínico das situações de Doença Crónica e patologia múltipla
A vigilância, tratamento, prevenção secundária e terciária dos utentes
portadores de Doença Crónica bem como a sua reabilitação constituem uma parte
importante da prática clínica diária da equipa de saúde na USF.
De uma forma programada, a equipa procede ao acompanhamento dos
Diabéticos e Hipertensos.
I - Programa de Vigilância da Diabetes
Introdução
A diabetes constitui um grave problema de saúde pública a nível mundial com
um aumento da sua incidência e prevalência. Por se tratar de uma doença com
progressão insidiosa e graves complicações crónicas, exige uma intervenção contínua
de todos os elementos da equipa de saúde associada à educação do diabético com o
objectivo de lhe fornecer a capacidade de gerir a sua própria saúde
População Alvo
Total de Diabéticos diagnosticados inscritos na USF em 15 Jan. 2010 (nº = 966;
prevalência = 6,7% do total da população inscrita)
Total diabéticos vigiados na USF = 693 (71,7% dos diagnosticados)
População inscrita 18-75 anos (n = 10791)
Diabéticos diagnosticados no grupo etário 18-75 anos: n = 789 (7,3% da população 18-
75 anos)
Diabéticos 18-75 anos vigiados na USF (SIARS)) n = 570 em 2009 (72,2% dos
diagnosticados nesta faixa etária). Estimativa para 2010: n=627 (aumentar em 10% os
vigiados)
Objectivos para 2012
1. Percentagem de diabéticos vigiados na USF com pelo menos três HbA1c
registada nos últimos doze meses, desde que abranjam dois semestres: 85%
2. Percentagem de diabéticos (18-75 anos) vigiados na USF abrangidos por
consulta de enfermagem: 95%
3. Percentagem de diabéticos vigiados com gestão de regime terapêutico ineficaz:
50%
PLANO de ACÇÃO 2010-12
45
4. Percentagem de diabéticos vigiados com pelo menos um exame dos pés
registado no ano: 90%
5. Percentagem de diabéticos com pesquisa de microalbuminúria ou Micralteste
no ano: 80%
6. Percentagem de diabéticos com registo de TA pelo menos duas vezes no ano
(médico ou enfermeiro): 90%
7. Percentagem de diabéticos com registo de colesterol total, colesterol HDL e
triglicerídeos no ano: 80%
Estratégias
1. Requisitar, pelo menos três vezes no ano, a HgbA1C a todos os diabéticos
vigiados na USF
2. Realizar o exame do pé a todos os diabéticos vigiados na USF, pelo menos uma
vez por ano.
3. Realizar pelo menos uma vez por ano o Micralteste e/ou requisitar a pesquisa
de microalbuminúria a todos os diabéticos vigiados na USF
4. Realizar sessões de grupo sobre educação em autocuidados
Indicadores e metas
*usf-indicadores ** SIARS
Indicador
METAS
2008*
2009**
2010
2011
2012
5.4M % Diabéticos vigi. c/ pelo menos 3 HbA1c registadas nos últimos 12 meses, abrangendo 2 semestres
72,7% 82,04% 80% 82% 85%
6.19M % Diabéticos dos 18-75 a com consulta de enfermagem
- - 90% 92% 95%
5.7 % Diabéticos com exame dos pés registados no ano
- - 95% 95% 95%
6.16 % Diabéticos vigiados com gestão de regime terapêutico ineficaz
- - 60% 55% 50%
5.6 % Diabéticos com pesquisa de microalb ou Micralteste no ano
- - 90% 92% 95%
- % Diabéticos vig na USF que frequentaram sessão de grupo
- - 10% em cada ano, cada diabético com 1 sessão
PLANO de ACÇÃO 2010-12
46
Actividades
1. Realização da consulta de diabetes
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários Clínicos
Como Marcação por iniciativa da equipa, do utente ou oportunística
Onde Consultório Médico. Consultório de Enfermagem
Quando Todo o ano, excepto no período de férias. Preferencialmente no horário de
Diabetes. Permitir flexibilidade
Avaliação Nº consulta realizadas/nº marcações efectuadas x 100 (trimestral)
Duração 20 Minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Secretário Clínico
Utilização Consulta Médica 3-4 x por ano Consulta de enfermagem: 3 x por ano
2. Vigilância dos pés nos diabéticos
Quem Médicos, Enfermeiros
Como Exame objectivo
Onde Consultório Médico. Consultório de Enfermagem
Quando Todo o ano
Avaliação Nº diabéticos com os pés avaliados/nº diabéticos vigiados x 100 (anual)
Duração Incluída na consulta de vigilância do diabético
3. Avaliação de microalbuminúria
Quem Médicos, Enfermeiros
Como Micralteste ou pedido de microalbuminúria 24h
Onde Consultório Médico. Consultório de Enfermagem
Quando Todo o ano
Avaliação Nº diabéticos c/ pesquisa de microalb. efectuada/nº diabéticos vig x 100 (anual)
Duração Incluída na consulta de vigilância do diabético
PLANO de ACÇÃO 2010-12
47
4. Realização de sessões de grupo sobre educação em autocuidados
Quem Médico e Enfermeiro responsáveis pelo Plano de Vigilância da Diabetes na USF
Como Convite individual a diabéticos por iniciativa do Médico ou Enfermeiro
Onde USF Ponte Velha
Quando Todo o Ano segundo calendarização programada
Avaliação Nº de diabéticos que frequentaram sessão de grupo/nº diabéticos vigiados na USF
x 100 (anual)
Duração 120 Minutos por sessão
Carga horária prevista para 2010
Actividade
Número de Horas previstas para o Ano 2010
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Realização da
consulta 1881* 20’ 627 1881* 20’ 627 1881 3’ 94
*estimativa de uma média de três consultas por ano aos 627 diabéticos vigiados na USF
Actividade
Número de Horas previstas para o Ano 2010
Médico P. Diabetes Enfermeiro P. Diabetes Secretário Clínico
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Realização de
sessões de
grupo
8 120’ 16 8 120’ 16 - - -
PLANO de ACÇÃO 2010-12
48
II - Programa de Vigilância da Hipertensão
Introdução
A Hipertensão Arterial é um importante factor de risco para as doenças cérebro
e cardiovasculares. Estas constituem a 1ª causa de morte em Portugal, e a redução da
sua morbi-mortalidade só é possível através de um bom controlo da Hipertensão
Arterial e dos restantes factores de risco (diabetes, dislipidemias, obesidade, doença
tabágica, abuso do álcool sedentarismo, stress)
População Alvo
População adulta (idade igual ou superior a 18 anos) inscrita na USF (n= 11685)
Hipertensos diagnosticados na USF: (n = 2029) prevalência: 17,4%
Hipertensos vigiados na USF: (n = 1754) 86,4% dos diagnosticados
Objectivos para 2012:
1. Percentagem de hipertensos diagnosticados com idade igual ou superior a 18
anos: 25%
2. Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre:
95%
3. Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de índice de massa
corporal (IMC) nos últimos 12 meses: 95%
4. Percentagem de hipertensos com mais de 25 anos com vacina antitetânica
actualizada: 85%
Estratégias
1. Efectuar a medição sistemática da TA nas consultas de vigilância de saúde
2. Avaliar a TA a todos os hipertensos pelo menos 1 vez por semestre
3. Avaliar o IMC de todos os hipertensos anualmente
4. Aplicar a vacina antitetânica aos hipertensos com desactualização da mesma
PLANO de ACÇÃO 2010-12
49
Indicadores e metas
Actividades
1. Realização da consulta de Hipertensão
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários Clínicos
Como Marcação por iniciativa da equipa, do utente ou oportunística
Onde Consultório Médico. Consultório de Enfermagem
Quando Todo o ano, excepto no período de férias. Preferencialmente no horário de
Hipertensão. Permitir flexibilidade
Avaliação Nº consulta realizadas/nº marcações efectuadas x 100 (trimestral)
Duração 20 Minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Secretário Clínico
Utilização Consulta Médica 2 x por ano Consulta de enfermagem: 2 x por ano
Indicador
METAS
2008
2009
2010
2011
2012
- % Hipertensos diagnosticados com 18 ou mais anos
- 17,4% 20% 22% 25%
5.10M % Hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre
- - 95% 95% 95%
5.13M % Hipertensos com pelo menos um registo (IMC) nos últimos 12 meses
- - 90% 92% 95%
6.2M % Hipertensos com mais de 25 anos com vacina antitetânica actualizada
- - 80% 82% 85%
PLANO de ACÇÃO 2010-12
50
Carga horária prevista para 2010
Actividade
Número de Horas previstas para o Ano 2010
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Nº.
Cons
Min/
Cons
Total
Horas
Realização da
consulta 4440 15’ 1110 4440 15’ 1110 4440 3’ 222
PLANO de ACÇÃO 2010-12
51
a.7. Cuidados no Domicílio
Introdução
Este programa destina-se a dar resposta aos doentes com dependência física e
funcional que necessitem de cuidados médicos e/ou de enfermagem e que não
possam deslocar-se à USF, a Puérperas e Recém-nascidos.
População Alvo
Utentes inscritos na USF com dependência física e funcional
RN inscritos na USF (n = 130)
Puérperas (n=130)
Objectivos
Alcançar em 2012:
1. Taxa de visitas domiciliárias médicas: 36/1000
2. Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem: 160/1000
3. Taxa de visitação domiciliária a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez: 85%
4. Taxa de visitação domiciliária aos RN inscritos até aos 15 dias: 85%.
Estratégias
1. Programar domicílios de carácter preventivo em equipa a utentes com
dependência física e funcional, incapazes de se deslocar à USF
2. Programar/efectuar domicílios de carácter curativo a todos os utentes que dele
tenham necessidade de forma temporária ou definitiva
3. Programar com as grávidas vigiadas na USF visitação domiciliária após o parto
4. Programar, com o acordo parental, visitação domiciliária até aos 15 dias de vida
aos RN inscritos na USF
PLANO de ACÇÃO 2010-12
52
Indicadores e metas
*usf-indicadores **
Actividades
1. Realização da visita domiciliária médica e de enfermagem
Quem Médicos, Enfermeiros
Como Marcação por iniciativa da equipa, do utente ou cuidador
Onde Domicílio do utente
Quando Todo o ano, excepto no período de férias, preferencialmente no horário de
domicílios, e sempre que necessário
Avaliação Nº consultas domiciliárias realizadas/nº marcações efectuadas x 100 (trimestral)
Duração 40 Minutos para Médico e 40 Minutos para Enfermeiro/visita
Indicador
METAS
2008*
2009**
2010
2011
2012
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos
31,5‰ 29,7‰ 32‰ 35‰ 36‰
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos
337,14‰
231,5‰
200‰ 180‰ 160‰
4.33 % Visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez
- - 75% 80% 85%
4.34M % Visitas domiciliárias de enfermagem realizadas ao RN até aos 15 dias de vida
- - 75% 80% 85%
PLANO de ACÇÃO 2010-12
53
2. Realização da visita domiciliária de enfermagem a puérperas vigiadas na USF
durante a gravidez
Quem Enfermeiros
Como Iniciativa da puérpera ou da equipa
Onde Domicílio da puérpera
Quando Todo o ano, em horário a acordar com a puérpera
Avaliação Nº visitas domiciliárias realizadas a puérperas /nº visitas domiciliárias programadas a puérperas com gravidez vigiada na USF x 100 (trimestral)
Duração 40 Minutos para o Enfermeiro
3. Realização da Visita domiciliária de enfermagem ao RN até aos 15 dias de vida
Carga horária prevista para 2010
Incluída no horário de domicílios de cada profissional
Quem Enfermeiros
Como Marcação por iniciativa parental ou da equipa
Onde Domicílio do RN
Quando Todo o ano, de acordo com agendamento de horário a combinar entre enfermeira
e pais do RN
Avaliação Nº de visitas domiciliárias realizadas até aos 15 dias de vida/nº RN inscritos na USF
(mensal)
Duração 1 Hora para o enfermeiro
PLANO de ACÇÃO 2010-12
54
a.8. Interligação e colaboração em rede com outros serviços
Introdução
A comunicação e uma boa articulação entre instituições e profissionais de
Saúde são essenciais para a prestação de cuidados continuados e integrados aos
utentes, contribuindo para optimização de cuidados globais e ganhos em Saúde.
A USF cooperará activamente com o ACES Grande Porto I e com CS de Santo
Tirso, de acordo com o previsto no respectivo Manual de Articulação, salvaguardadas
as questões de autonomia previstas na lei. Aguarda a execução de adenda ao mesmo
Manual para definição desta colaboração pelo que não é possível defini-la
integralmente por indefinição do Executivo.
População Alvo
Utentes inscritos na USF (n= 14347)
Objectivos para 2012:
1. Conseguir uma articulação com os Técnicos de Saúde do ACES (Psicóloga
Clínica, Nutricionista, Técnica de Serviço Social) em 80% dos casos de pedido de
colaboração/referenciação
2. Articular com o Enfermeiro de Medicina Física e de Reabilitação de forma a
facilitar a recuperação dos utentes que dela necessitem, no domicílio ou no
Centro de Saúde desde que exequíveis em 90% casos
3. Referenciar aos Cuidados Continuados os utentes com indicação/necessidade
de tratamento/recuperação ou para descanso do(s) cuidadores(s) em 90% dos
casos
Estratégias
1. Criar protocolo de referenciação aos Técnicos de Saúde do ACES
2. Criar registo de referenciação do MF e de realização de consulta pelo Técnico
de Saúde em tempo a definir no protocolo
3. Criar registo de referenciação dos utentes aos cuidados continuados
PLANO de ACÇÃO 2010-12
55
3. DESENVOLVIMENTO da QUALIDADE
Introdução
A finalidade do Conselho Técnico é dinamizar a evolução da USF Ponte Velha para os
parâmetros que sucessivamente forem considerados os da excelência na prestação de
serviços de saúde.
A actuação do Conselho Técnico desenrola-se segundo três grandes eixos: qualidade
organizacional, desempenho profissional e satisfação do cidadão.
População alvo
Todos os profissionais e cidadãos inscritos na USFPV
a. Programa de Acompanhamento Interno
Objectivos:
Optimizar a qualidade organizacional da USFPV:
1. Proceder à avaliação da qualidade organizacional através da metodologia
MoniQuOr (e cumprimento das metas para cada uma das áreas)
2. Proceder à execução de auditorias internas na USFPV
3. Proceder a uma avaliação intermédia (4 meses antes da avaliação do final do
ano) do cumprimento das metas do plano de acção da USFPV
PLANO de ACÇÃO 2010-12
56
Indicadores e Metas
* Auditoria Interna sobre Hipertensão Arterial
b. Avaliação de desempenho
Objectivos
Motivar os profissionais da USFPV para um exercício permanente de qualidade:
1. Constituição de círculos da qualidade baseados em boas práticas identificadas
2. Constituição de um modelo da qualidade dos registos clínicos médicos e de
enfermagem
3. Avaliação da qualidade dos registos clínicos médicos e de enfermagem
4. Definição de uma política para a qualidade dos documentos e panfletos da
USFPV
5. Avaliar a satisfação profissional dos profissionais da USFPV
Indicador
METAS
2008
2009
2010
2011
2012
Proceder à avaliação da qualidade organizacional através da metodologia MoniQuor ou equivalente? (sim ou não)
Não Não Sim Sim Sim
Organização e Gestão - - 90% 95% 95%
Direitos dos cidadãos - - 85% 90% 90%
Promoção da Saúde - - 60% 65% 70%
Prestação de cuidados de Saúde - - 70% 75% 80%
Educação contínua e desenvolvimento da qualidade
- - 80% 85% 90%
Instalação e equipamentos - - 80% 85% 85%
Proceder à execução de uma auditoria interna na USFPV? (sim ou não)
Não Sim Sim* Sim Sim
Proceder a uma avaliação intermédia (4 meses antes da avaliação do final do ano) do cumprimento das metas do plano de acção? (sim ou não)
Não Não Sim Sim Sim
PLANO de ACÇÃO 2010-12
57
Indicadores e Metas
*A escala utilizada vai de “1” a “5” (equivalendo “1” e “2” a insatisfação e “4” e “5” a
satisfação) num questionário com 22 questões.
c. Avaliação de Satisfação
Objectivos
Dar a melhor resposta possível às necessidades dos cidadãos das comunidades
abrangidas pela USFPV:
1. Constituição e / ou manutenção do grupo de cidadãos da USFPV
2. Realização de reuniões entre cidadãos e profissionais da USFPV
3. Avaliar as áreas de satisfação / insatisfação dos cidadãos com a actividade da
USFPV
Indicador
METAS
2008
2009
2010
2011
2012
Constituição de círculos da qualidade baseados em boas práticas identificadas (sim ou não)?
Sim Sim Sim Sim Sim
Constituição de um modelo da
qualidade dos registos clínicos
médicos e de enfermagem? (sim
ou não)
Não Não Sim Sim Sim
Avaliação da qualidade dos registos clínicos médicos e de enfermagem? (Sim ou Não)
Não Não Sim Sim Sim
Definição de uma política para a
qualidade dos documentos e
panfletos da USFPV? (sim ou não) Não Não Sim Sim Sim
Avaliar a satisfação profissional dos profissionais da USFPV? (sim ou não)
Sim Sim Sim Sim Sim
Percentagem de profissionais satisfeitos / muito satisfeitos
66,5% 78,7% 80% 85% 90%
PLANO de ACÇÃO 2010-12
58
Indicadores e Metas
* A escala utilizada é “má”, “razoável”, “boa”, “muito boa” ou “excelente” num questionário
com 34 questões baseado no questionário Europep, avaliando o desempenho dos médicos (9
questões), dos enfermeiros (9 questões), dos secretários clínicos (8 questões) e da USF Ponte
Velha em geral (8 questões).
Actividades
As actividades são desenvolvidas pelo Conselho Técnico da USF Ponte Velha.
Indicador
METAS
2008
2009
2010
2011
2012
Constituição ou manutenção do grupo de Cidadãos da USFPV (sim ou não)?
Não Não Sim Sim Sim
Realização de reuniões entre os Cidadãos e Profissionais da USFPV?
0 0 2 4 4
Avaliar as áreas de satisfação / insatisfação dos Cidadãos com a actividade da USFPV pelo menos uma vez por ano (sim ou não)?
Sim Sim Sim Sim Sim
Percentagem de utilizadores satisfeitos / muito satisfeitos com a USFPV *
42,18% 50,90% 55% 60% 65%
Diminuir ou manter o número de reclamações de cidadãos inscritos na USFPV consideradas justificadas pela USFPV em relação ao ano anterior (Sim ou Não)?
- - Sim Sim Sim
N.º de reclamações escritas por 10.000 contactos
- - 5 4 3
PLANO de ACÇÃO 2010-12
59
Carga horária
Actividade Número de Horas
previstas para o Ano 2010
Proceder à avaliação da qualidade organizacional através da
metodologia MoniQuOr (cumprimento de metas para cada uma
das seis áreas)
30
Proceder à execução de auditorias internas 60
Proceder a uma avaliação intermédia (4 meses antes da avaliação
final do ano) do cumprimento das metas do plano de acção 20
Constituição de círculos da qualidade baseados em boas práticas
identificadas 30
Avaliar a satisfação profissional dos profissionais da USFPV 15
Constituição ou manutenção do grupo de cidadãos da USFPV 30
Realização de reuniões entre cidadãos e profissionais da USFPV 12
Avaliar as áreas de satisfação / insatisfação dos cidadãos com a
actividade da USFPV 70
Avaliar as reclamações de cidadãos inscritos na USFPV 5
TOTAL 272
Serviços mínimos
Não se aplica.
PLANO de ACÇÃO 2010-12
60
4. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA
Introdução
O programa de desenvolvimento profissional e formação da USF Ponte Velha deseja
desenvolver aptidões e competências de todos os seus profissionais, o que para além
de significar uma mais-valia pessoal e promover a satisfação profissional, deve ter
como objectivo principal o aumento global e continuado da qualidade de prestação de
cuidados de saúde dos utilizados da USF.
População alvo
Todos os profissionais da USF Ponte Velha.
a. Plano das reuniões de formação
Objectivos
Identificar as necessidades de formação sentidas individualmente e necessidades de
formação percebidas pela equipa (método de consenso).
Organizar sessões de formação para os profissionais de acordo com as necessidades
sentidas e as necessidades identificadas pela equipa.
Actividades
O plano de formação interna é elaborado pelo Conselho Técnico anualmente.
b. Sessões Clínicas Multidisciplinares – Discussão de Caso
Objectivos
Realizar sessões clínicas de discussão de caso quinzenais.
Actividades
Um profissional de saúde (médico, enfermeiro ou ambos) apresenta um caso clínico
que seja interessante para a prática clínica diária nomeadamente por ter cometido um
erro, pela sua complexidade ou por apresentar alguma questão ética.
PLANO de ACÇÃO 2010-12
61
c. Sessões Clínicas Multidisciplinares – Discussão de Tema
Objectivos
Realizar sessões clínicas de discussão de tema bimensais.
Actividades
O profissional de saúde (médico ou enfermeiro) faz uma apresentação formal da
planificação agendada, respeitando preferencialmente a metodologia de medicina
baseada na evidência e “patient oriented evidence that matters”.
d. Sessões Clínicas Multidisciplinares – Journal Club
Objectivos
Realizar sessões clínicas tipo “Journal Club” semanais.
Actividades
O profissional de saúde comenta artigos, revistas e documentos científicos, que sejam
de importância clínica.
e. Sessões Clínicas Multidisciplinares – Formação e desenvolvimento profissional
Objectivos
Realizar sessões clínicas de formação e desenvolvimento profissional quadrimestrais.
Actividades
Nestas reuniões serão discutidas atitudes consideradas vitais para a manutenção de
níveis mínimos de qualidade e gestos técnicos, e competências necessárias à boa
imagem do grupo. São exemplos: área de comunicação.
PLANO de ACÇÃO 2010-12
62
f. Sessões de formação do Secretariado Clínico
Objectivos
Realizar sessões de formação e desenvolvimento profissional quinzenalmente.
Actividades
Nestas reuniões serão discutidos procedimentos inerentes às suas actividades para
uniformização dos mesmos e esclarecimento de dúvidas.
g. Formação externa
Objectivos
Permitir que a informação vinculada nas formações externas seja acessível a todos os
profissionais.
Actividades
Todo o profissional que frequentar uma acção de formação externa tem 8 dias para
preparar um resumo e fornecer a informação de retorno sobre os aspectos mais
relevantes da acção de formação.
PLANO de ACÇÃO 2010-12
63
Carga horária
Actividade
Número de Minutos
previstos para o Ano
2010 (42 semanas)
Plano das reuniões de formação 60
Sessões Clínicas Multidisciplinares – Discussão de Caso 15 x 21
(315)
Sessões Clínicas Multidisciplinares – Discussão de Tema 15 x 6
(90)
Sessões Clínicas Multidisciplinares – Journal Club 10 x 42
(420)
Sessões Clínicas Multidisciplinares – Formação e desenvolvimento
profissional
30 x 3
(90)
Sessões de formação do Secretariado Clínico 60 x 24
(1440 min - 24h)
Formação externa -
TOTAL 975 min. (16,25 h)
PLANO de ACÇÃO 2010-12
64
Indicadores de avaliação e metas
Objectivos
Indicadores de avaliação METAS
Identificar necessidades de formação sentidas individualmente e necessidades de formação percebidas pela equipa
N.º de profissionais participantes x 100 N.º de profissionais da USFPV
100%
Organizar sessões de formação para os profissionais de acordo com as necessidades sentidas e as necessidades identificadas pela equipa
% de presenças em cada sessão N.º de sessões realizadas
70%
Realizar sessões clínicas de
discussão de caso quinzenais, no
total de 21.
N.º de sessões realizadas x 100 N.º de sessões programadas
80%
Realizadas sessões clínicas de
discussão de tema bimensais, no
total de 6.
N.º de sessões realizadas x 100 N.º de sessões programadas
80%
Realizar sessões clínicas tipo
“Journal Club” semanais, no total
de 42
N.º de sessões realizadas x 100 N.º de sessões programadas
80%
Realizar sessões clínicas de
formação e desenvolvimento
profissional quadrimestrais, no
total de 3.
N.º de sessões realizadas x 100 N.º de sessões programadas
80%
Realizar sessões de formação do
Secretariado Clínico N.º de sessões realizadas x 100
N.º de sessões programadas 80%
Permitir que a informação
vinculada nas formações externas
seja acessível a todos os
profissionais.
N.º de informação vinculada x 100 N.º de formações externas
80%