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Plano Nacional, Estadual e Municipais de
Educação: Planejando a Próxima
Década
Goiânia - GO
“O que se pretende, aqui, é tecer uma (conversa) a dois ou a três... Aquele que começa oferece um tema, dá um ponto, e passa a
agulha ao outro... E assim a coisa vai sendo feita, como tarefa de
muitos. E isto sem que se esqueça do humor e do riso, sem os quais aparecem nós cegos que ninguém
consegue desatar.”Rubem Alves
O grande desafio nacional •plano constitucional e
decenal;•articulador do Sistema
Nacional de Educação;•ações integradas;•previsão de financiamento
(% PIB).
Art. 214 da Constituição FederalArt. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração
decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) I - erradicação do analfabetismo;II - universalização do atendimento escolar;III - melhoria da qualidade do ensino;IV - formação para o trabalho;V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
Lei nº. 13.005, de 25 de junho de 2014Art. 1o É aprovado o Plano Nacional de Educação - PNE, com vigência por 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei, na forma do Anexo, com vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal.
•quanto maior o alinhamento dos planos, mais perto estaremos do SNE;• cumprimento das metas: grande
esforço coletivo e institucional;• importância dos mecanismos de
acompanhamento e avaliação.
Não temos um Sistema Nacional instituído, mas
temos um PNE
Art. 13. O poder público deverá instituir, em lei específica, contados 2 (dois) anos da publicação desta Lei, o Sistema Nacional de Educação, responsável pela articulação entre os sistemas de ensino, em regime de colaboração, para efetivação das diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação.
O Sistema Nacional no PNE
Premissas importantes• consonância PME/PEE/PNE;
• plano para o território - plano para
o município;
• intergovernamental e com as
diferentes etapas, níveis e
modalidades
Premissas importantes• articulação com o plano de
desenvolvimento local e regional - Intersetorialidade;
• diagnóstico como base;• vinculação com outros instrumentos
de planejamento;• com ampla participação social em
todas as etapas do processo - legitimidade.
O Plano em cinco etapas 1. Definir e distribuir
responsabilidades;2. Elaborar proposta de Documento-Base, a ser validado pela Comissão Coordenadora;3. Promover um amplo debate;4. Redigir o Projeto de Lei;5. Acompanhar a tramitação na Câmara Municipal.
ETAPA 1Definir e distribuirresponsabilidades
• o grupo responsável pelo processo é definido e empoderado;
• a Equipe Técnica de apoio é constituída;
• as instituições que dispõem de informações são mobilizadas.
ETAPA 2Elaborar o Documento-Base
• Equipe Técnica prepara o diagnóstico, as metas e estratégias e propõe processos de monitoramento/avaliação;
• Comissão Coordenadora recebe, discute e aprova o Documento-Base.
Como fazer um diagnóstico (“a base” do Documento-Base)
• O que preciso saber sobre cada meta: dados, informações e onde buscar, como construir• Como analiso os dados e informações coletadas: como é a oferta, tem qualidade ou não, tem equidade, qual é o custo?• Como descrevo minha análise: situação, necessidades de superação, obstáculos e oportunidades.Uma narrativa objetiva e compreensível para o
cidadão comum.
Como tomar as decisões sobre as metas e estratégias
• o PME é um plano de Estado, de 10 anos, e o detalhamento ficará por conta dos planos de governo
• nunca haverá segurança absoluta sobre o futuro próximo, muito menos em dez anos
O Plano Decenal é um “exercício de aproximação” entre as condições existentes, as possibilidades
futuras e o desejo da sociedade.
Por que é importante observar a situação de cada ente federativo no
contexto do esforço para o alcance das metas nacionais?
Fonte: pne.mec.gov.br – agosto de 2014
•valores informados no Portal: referências para o debate sobre a realidade de cada ente federativo;
•não dispensam a análise da realidade local, feita a partir do diagnóstico completo;
•valores devem ser reajustados: dados oficiais e a questão do mini-censo.
• traduzem as escolhas sobre como se deseja chegar às metas estabelecidas;
• devem refletir os esforços de colaboração entre o Município, o Estado e a União;
• deve haver coerência entre a meta e as suas estratégias;
• as estratégias do PNE podem servir de base para a definição de estratégias locais, adequadas à cada realidade.
Construir as estratégias
Para o atendimento em creches é preciso:•preparar as escolas;•saber o número de crianças na faixa etária a cada ano;•fazer a busca ativa destas crianças; e•respeitar o direito da família de decidir ou não pela matrícula.
Exemplo: estratégias para a Meta 1 do PNE – 0 a 3 anos
Então uma das estratégias pode ser:
•Fazer a busca ativa de crianças de 0 a 3 anos em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, preservando o direito de opção da família em relação à matrícula.
Outra estratégia pode ser:
•Estabelecer, no primeiro ano de vigência do Plano, normas, procedimentos e prazos para definição de mecanismos de consulta pública da demanda das famílias por creches.
Matriz 1 – Metas do plano municipal alinhadas ao PNE e ao PEE.
Matriz 2 – Estratégias alinhadas ao PNE e ao PEE.
Meta do PNE
Meta do PEE
Situação do Município
(diagnóstico)
Meta definida
para o PME
Meta definida para o PME
Estratégias do PNE para esta
meta
Estratégias do PEE para esta meta
Estratégias do PME para
esta meta
O processo decisório definitivo, para a escolha de
cada indicador, meta e estratégia, é de
responsabilidade autônoma de cada Município ou Estado e deve ser objeto de um amplo
debate, assim como do comprometimento dos
Poderes Executivo e Legislativo em cada localidade.
ETAPA 3Promover um amplo debate
A Comissão Coordenadora estrutura uma metodologia e uma agenda de trabalho, com
diferentes possibilidades:
•estudos e debates sobre o plano: reuniões, seminários, encontros, audiências públicas, fóruns etc;•uso dos diferentes meios de comunicação disponíveis;•organização de Conferência Municipal.
Objetivo: revisão do Documento-Base com as propostas da sociedade.
ETAPA 4Redigir o Projeto de Lei
• Equipe Técnica faz as adequações no Documento-Base, examinando a viabilidade das mudanças propostas
• Comissão Coordenadora valida o Documento;• versão final é encaminhada oficialmente ao Poder
Executivo;• Projeto de Lei é enviado para a Câmara de
Vereadores.
Sugestão para o Projeto de Lei: a) síntese do diagnóstico na Exposição de Motivos;b) diretrizes, periodicidade e forma de monitoramento
e avaliação no corpo do Projeto de Lei;c) metas e estratégias no Anexo.
ETAPA 5Acompanhar a tramitação
na Câmara MunicipalTrabalho contínuo da Comissão até a aprovação da
Lei.
•Câmara Municipal promove debates;•PL aprovado volta ao Executivo para ser sancionado.
O desejado é que o texto aprovado fique o mais próximo possível das expectativas apresentadas na
consulta pública.
A participação nas 5 etapas (MEC/SASE)
a partir do De Olho nos Planos* (Ação Educativa)
*Mobilização em prol da participação popular e do desenvolvimento de processos participativos efetivos na construção e na revisão de Planos
de Educação no país.
Fonte: www.deolhonosplanos.org.br
Por que a participação é importante?
1. É um direito de toda pessoa: de opinar, reivindicar, propor, criticar e atuar em questões que afetam sua vida e das coletividades.
Fonte: www.deolhonosplanos.org.br
Por que a participação é importante?
2. É um fator de qualificação e aprimoramento das políticas públicas. Ela possibilita que os planos, as políticas e os programas educacionais sejam construídos e implementados de forma mais sintonizada com as demandas sociais de um município, estado ou país.
Fonte: www.deolhonosplanos.org.br
Por que a participação é importante?
3. Mobiliza compromissos, diversifica as vozes, dinamiza o debate político, além de contribuir para a identificação de problemas a serem superados e de boas propostas, experiências, acúmulos e ideias existentes na sociedade.
Fonte: www.deolhonosplanos.org.br
Por que a participação é importante?
4. Possibilita que a população amplie sua compreensão sobre os processos educacionais e os limites e desafios enfrentados pela gestão pública e, especialmente, pelos gestores e gestoras educacionais.
Etapa 1: Definir e distribuir
responsabilidades
Etapa 5: Acompanhar a tramitação na
Câmara
Etapa 4: Redigir o Projeto de Lei
Etapa 2: Elaborar o Documento-
base
Etapa 3: Promover um amplo debate
Etapa 1: Definir e distribuir
responsabilidades
Etapa 5: Acompanhar a tramitação na
Câmara
Etapa 4: Redigir o Projeto de Lei
Etapa 2: Elaborar o Documento-
base
Etapa 3: Promover um amplo debate
Elaborar o Documento-baseRedigir o Projeto
de Lei
Acompanhar a tramitação na
Câmara
Definir e distribuir responsabilidades
Promover um amplo debate
• Documentos de orientação;• Dados Socioeconômicos e
Educacionais;• Mapas de acompanhamento;• Situação dos entes federativos com
relação às metas nacionais;• Rede de Assistência Técnica;• Apoio financeiro.
Assistência TécnicaUNDIME-CONSED-MEC-UNCME-FNCE-CNE
A - Formação Contínua1 – Formação SASE- Apropriação do conteúdo do Portal- Previsão da próxima: última semana de novembro2 – Formações Locais
B – PAR
C – Passagens e Diárias
D – Auxílio Avaliador Educacional - AAE
Rede de Assistência Técnica e Apoio Financeiro
Rede de Assistência Técnica no Brasil
Fonte: DICOPE / SASE – agosto de 2014* O número de avaliadores agrega os três perfis: avaliador técnico, supervisor e coordenador estadual
RegiãoNúmero de
Avaliadores(as)Educacionais
Municípios com
assistência
% dos municípios
Norte 30 415 92%Nordeste 83 1.397 78%Centro Oeste 21 321 69%
Sudeste 62 1.165 70%Sul 21 517 43%TOTAL 217* 3.815 68%
Fonte: SIMECI/MEC, 25/08/2014
Assistência Técnica Brasil
Fonte: SIMECI/MEC, 25/08/2014
Fonte: SIMECI/MEC, 25/08/2014
Fonte: SIMECI/MEC, 25/08/2014
Fonte: DICOPE / SASE – agosto de 2014
Rede de Assistência Técnica – Centro Oeste
UFTotal de
municípios
Municípios com assistência
TécnicaCobertura (%)
DF 1* 1 100
GO 246 100 40,65
MT 141 141 100
MS 79 79 100Total 467 321
68,74
*Unidade Federada, não se classifica como estado ou município
Fonte: DICOPE / SASE – agosto de 2014
Rede de Assistência Técnica na Região Centro – Oeste*
* Não há exposição da situação DF
Rede de Assistência Técnica em Goiás
Rede de Assistência Técnica em Goiás
Goiás
Considerando apenas os 100
municípios assessorados atualmente
Considerando os 246 municípios do estado
AE Executivo 1 1
AEs Supervisores
1 3
AEs Técnicos 4 10
Total de AEs 6 14
246Municípios
Status Análise 246 %100%
Sistema Municipal de Educação
Declararam que não 137 56%
Declararam que sim 108 44%
Não responderam 0 0%
Plano Municipal de EducaçãoDeclararam que não 189 77%
Declararam que sim 56 23%
Não responderam 0 0%
Conselho Municipal de Educação
Declararam que não 34 14%
Declararam que sim 211 86%
Não responderam 0 0%
Fonte: Simec / PAR, março de 2014.
CME, PME e SME em Goiás
Fonte: DTI/MEC, março/2014
SISTEMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
INDICAÇÃO
NOME COMPLETO TELEFONE CORREIO ELETRÔNICO
UndimeFlávio Leandro de Souza
(62) 3524-1108
9286-7894
UndimeFlorence Rodrigues Valadares
(62) 9986-1371
3524-1728
[email protected];[email protected]
Undime Levy Rei de França
(64) 3613-4012
9987-2417
SEDUC Marcelo Borges Amorim
(62) 3201-3210
9186-0716
SEDUCMarcelo Ferreira da Costa
(62) 3201-3136
8114-5944
SEDUC Rosane Dias de Alencar
(62) 3220-3225
9980-6691
AVALIADORES (AS) EDUCACIONAIS EM GOIÁS
Fonte: agosto de 2014
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Competências sobre o PEE e PMEs
Constituição do Estado de Goiás
A Constituição do Estado de Goiás, 27 de dezembro de 1999, no que se refere ao PEE estabelece que:
Art. 308 - Lei complementar estabelecerá o Plano Estadual de Educação, plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino, sem discriminação de sexo em qualquer área ou setor, e à integração das ações do Poder Público que conduzam a:
I - erradicação do analfabetismo e universalização do ensino fundamental;II - melhoria da qualidade do ensino e formação para o trabalho;III - promoção humanística, científica, tecnológica, esportiva e formação do hábito da educação física.
Fórum Estadual de Educação/FEE
Competências sobre o PEE e PMEs
O Fórum Estadual de Educação de Goiás (FEE-GO), criado pela Lei Complementar 26, de 28 de dezembro de 1998, no Art. 26.
Art. 26 - Fica criado o Fórum Estadual de Educação(...), com as seguintes atribuições não deliberativas:
(...)b) co-participação na elaboração do plano estadual de educação e demais programas educacionais (...).
Conselho Estadual de Educação/CEE
Competências sobre o PEE e PMEs
O Conselho Estadual de Educação – CEE/GO, criado pela Lei n. 4.009, de 17 de maio de 1962, com Regimento Interno aprovado pelo Decreto n. 4.368, de 28 de dezembro de 1994, é órgão normativo, consultivo e fiscalizador do Sistema Estadual de Ensino em assuntos de natureza educacional.
No Regimento Interno destaca-se, no Art. 8º, que entre as atribuições do Conselho, compete: XXII - Participar da elaboração do Plano Estadual de Educação e de sua reformulação, se for o caso, acompanhando e avaliando a sua execução, na forma da legislação em vigor (...)
http://pne.mec.gov.br/
SEED e Undime – indicam os(as) novos(as) AEs, observado o perfilRECOMENDAÇÃO: Os(as) AEs não devem integrar as comissões de adequação ou elaboração dos planos.Os problemas dos municípios e dos estados devem ser tratados de forma coletiva e as propostas de solução devem ser analisadas também coletivamente: AEs-Técnicos(as) do Consed e da Undime, em coordenação com os AEs-Supervisores e AEs-Executivos.Todos(as) somos responsáveis pelo “conjunto da obra” e não apenas pelos 25 municípios dos quais é o(a) AE referente.
Vale registrar...
Relação de Autoridades•Secretária de Educação: Vanda Dasdores Siqueira Batista•Tel: (62) 3201-3001 / (62) 3201-3199e-mail: [email protected]
•Presidente do CEE: Maria Ester Galvão de CarvalhoTel: (62) 3201-4727•e-mail: [email protected]
•Coordenadora do FEE: Virgínia Maria Pereira de Melo•Tel: (62) 3902-1022•e-mail: [email protected]
•Undime/GO: Neyde Aparecida da SilvaTel: (62) 9614-8890e-mail: [email protected]
•Uncme/GO: Elcivan FrançaTel: (62) 8409-3621e-mail: [email protected]
Relação de Autoridades
“É por isso que, a meu ver, a Obra da Raça Brasileira, será uma Obra
de pensamento, uma obra que, partindo dos mitos negros e tapuias, forje uma “visão de
conhecimento”: uma visão do mundo; uma visão do homem; uma visão do homem no mundo; e uma visão do homem a braços com o
próprio homem!”Ariano Suassuna
UM ÓTIMO TRABALHO A TODOS E A TODAS!
Rosilea Maria Roldi WilleCoordenadora Geral de Implantação
dos Planos Estaduais e Municipais de Educação
(61) 2022-8996