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Page 1: PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E A SUA IMPORTÂNCIA NA ATIVIDADE EMPRESARIAL

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E A SUA TRIBUTÁRIO E A SUA

IMPORTÂNCIA NA IMPORTÂNCIA NA ATIVIDADE EMPRESARIAL ATIVIDADE EMPRESARIAL

Marcelo Carlos ZampieriMarcelo Carlos ZampieriProfº de Direito Tributário e Empresarial UFSM;Profº de Direito Tributário e Empresarial UFSM;

Prof. da Escola de Magistratura Federal – Prof. da Escola de Magistratura Federal – ESMAFE-RSESMAFE-RSSócio da ZAMPIERI & ADVOGADOS ASSOCIADOSSócio da ZAMPIERI & ADVOGADOS ASSOCIADOS

Email: [email protected]: [email protected]

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REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIATRIBUTÁRIA

1. A Regra Matriz de Incidência Tributária:1. A Regra Matriz de Incidência Tributária:

1.1. Critério material1.1. Critério material

1.2.Critério quantitativo1.2.Critério quantitativo

1.3. Critério pessoal1.3. Critério pessoal

1.4. Critério territorial1.4. Critério territorial

1.5. Critério temporal1.5. Critério temporal

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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EA AUTONOMIA DE VONTADEEA AUTONOMIA DE VONTADE

""O contribuinte tem plena O contribuinte tem plena liberdade de escolha dos meios liberdade de escolha dos meios legais formais para estruturar legais formais para estruturar seus negócios, suas operações seus negócios, suas operações isoladas ou complexas."isoladas ou complexas." PLÍNIO PLÍNIO MARAFON (In Cadernos de Pesquisas Tributárias, MARAFON (In Cadernos de Pesquisas Tributárias, v. 13, 1988, p. 523 ss.) v. 13, 1988, p. 523 ss.)

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CONCEITOS DE DIREITO CONCEITOS DE DIREITO PRIVADO E O DIREITO PRIVADO E O DIREITO

TRIBUTÁRIOTRIBUTÁRIO

JURISPRUDÊNCIA DOS CONCEITOSJURISPRUDÊNCIA DOS CONCEITOS

JURISPRUDÊNCIA DOS INTERESSESJURISPRUDÊNCIA DOS INTERESSES

JURISPRUDÊNCIA DOS VALORESJURISPRUDÊNCIA DOS VALORES

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POSIÇÃO NO DIREITO POSIÇÃO NO DIREITO BRASILEIROBRASILEIRO

No Brasil se faz necessário uma análise dos No Brasil se faz necessário uma análise dos artigos 110, 118, 126, todos do Código artigos 110, 118, 126, todos do Código Tributário Nacional:Tributário Nacional:

Artigo. 110Artigo. 110. A lei tributária não pode alterar a . A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências Municípios, para definir ou limitar competências tributárias. tributárias.

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POSIÇÃO NO DIREITO POSIÇÃO NO DIREITO BRASILEIROBRASILEIRO

Artigo 118:Artigo 118: A definição legal do fato A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:gerador é interpretada abstraindo-se:

                I - da validade jurídica dos atos I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;dos seus efeitos;

              II - dos efeitos dos fatos efetivamente II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.ocorridos.

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POSIÇÃO NO DIREITO POSIÇÃO NO DIREITO BRASILEIROBRASILEIRO

Artigo 126:  Artigo 126:  A capacidade tributária passiva A capacidade tributária passiva independe:independe:

    I - da capacidade civil das pessoas I - da capacidade civil das pessoas naturais;naturais;                II - de achar-se a pessoa natural sujeita a II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;seus bens ou negócios;                III - de estar a pessoa jurídica regularmente III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.unidade econômica ou profissional.

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EVASÃO e ELISÃO TRIBUTÁRIAEVASÃO e ELISÃO TRIBUTÁRIA

A evasão fiscal, contrário de elisão, é prática A evasão fiscal, contrário de elisão, é prática que infringe a lei,  cometida após a ocorrência que infringe a lei,  cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, objetiva do fato gerador da obrigação tributária, objetiva reduzi-la ou ocultá-la.A evasão fiscal está reduzi-la ou ocultá-la.A evasão fiscal está prevista e capitulada na Lei dos Crimes contra a prevista e capitulada na Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo ( Lei n° 8.137/90).      Relações de Consumo ( Lei n° 8.137/90).     

A lei 8.137/90 define que constitui crime contra A lei 8.137/90 define que constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo mediante as condutas discriminadas no seu mediante as condutas discriminadas no seu texto, das quais ressaltamos as seguintes:texto, das quais ressaltamos as seguintes:

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EVASÃO e ELISÃO TRIBUTÁRIAEVASÃO e ELISÃO TRIBUTÁRIA

a)     a)     omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;fazendárias;fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;exigido pela lei fiscal;b)    b)    falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda ,ou qualquer outro documento relativo a operação tributável;venda ,ou qualquer outro documento relativo a operação tributável;d)     d)     utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida á informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida á Fazenda Pública;Fazenda Pública;e)     e)     fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributo. parcialmente, do pagamento de tributo.

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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIOPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Planejamento Tributário tem sido definido Planejamento Tributário tem sido definido como a atividade empresarial que, como a atividade empresarial que, desenvolvendo-se de forma estritamente desenvolvendo-se de forma estritamente preventiva, projeta os atos e fatos preventiva, projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de informar administrativos com o objetivo de informar quais os ônus tributários em cada uma quais os ônus tributários em cada uma das opções legais disponíveis, cuidando das opções legais disponíveis, cuidando de implementar aquela menos onerosa.de implementar aquela menos onerosa.

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ELISÃO e EVASÃO TRIBUTÁRIAELISÃO e EVASÃO TRIBUTÁRIAE A NORMA ANTI-ELISIVAE A NORMA ANTI-ELISIVA

O artigo 116, parágrafo Único dispõe:O artigo 116, parágrafo Único dispõe:

““ A autoridade administrativa poderá A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem observados os procedimentos a serem aplicados em lei ordináriaaplicados em lei ordinária””

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DESCONSIDERAÇÃO DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICAPERSONALIDADE JURIDICA

Artigo 50 do Código Civil:Artigo 50 do Código Civil:

Em caso de abuso da personalidade jurídica, Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.pessoa jurídica.

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PRESTADORES DE SERVIÇOS E PRESTADORES DE SERVIÇOS E DESCONSIDERAÇÃO DESCONSIDERAÇÃO

Artigo 129 da Lei 11.196:Artigo 129 da Lei 11.196:Para fins fiscais e previdenciários, a prestação de Para fins fiscais e previdenciários, a prestação de serviços intelectuais, inclusive os de natureza serviços intelectuais, inclusive os de natureza científica, artística ou cultural, em caráter científica, artística ou cultural, em caráter personalíssimo ou não, com ou sem a designação personalíssimo ou não, com ou sem a designação de quaisquer obrigações a sócios ou empregados de quaisquer obrigações a sócios ou empregados da sociedade prestadora de serviços, quando por da sociedade prestadora de serviços, quando por esta realizada, se sujeita tão-somente à esta realizada, se sujeita tão-somente à legislação aplicável às pessoas jurídicas, sem legislação aplicável às pessoas jurídicas, sem prejuízo da observância do disposto no art. 50 da prejuízo da observância do disposto no art. 50 da Lei nLei noo 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. Civil.

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DESCONSIDERAÇÃO INVERSA - DESCONSIDERAÇÃO INVERSA - STJSTJ

PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO DE PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. ART. 50 DO CC/02. DESCONSIDERAÇÃO DA TÍTULO JUDICIAL. ART. 50 DO CC/02. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA INVERSA. POSSIBILIDADE.PERSONALIDADE JURÍDICA INVERSA. POSSIBILIDADE.(...).(...).III – A desconsideração inversa da personalidade jurídica caracteriza-se III – A desconsideração inversa da personalidade jurídica caracteriza-se pelo afastamento da autonomia patrimonial da sociedade, para, pelo afastamento da autonomia patrimonial da sociedade, para, contrariamente do que ocorre na desconsideração da personalidade contrariamente do que ocorre na desconsideração da personalidade propriamente dita, atingir o ente coletivo e seu patrimônio social, de modo a propriamente dita, atingir o ente coletivo e seu patrimônio social, de modo a responsabilizar a pessoa jurídica por obrigações do sócio controlador.responsabilizar a pessoa jurídica por obrigações do sócio controlador.IV – Considerando-se que a finalidade da disregard doctrine é combater a IV – Considerando-se que a finalidade da disregard doctrine é combater a utilização indevida do ente societário por seus sócios, o que pode ocorrer utilização indevida do ente societário por seus sócios, o que pode ocorrer também nos casos em que o sócio controlador esvazia o seu patrimônio também nos casos em que o sócio controlador esvazia o seu patrimônio pessoal e o integraliza na pessoa jurídica, conclui-se, de uma interpretação pessoal e o integraliza na pessoa jurídica, conclui-se, de uma interpretação teleológica do art. 50 do CC/02, ser possível a desconsideração inversa da teleológica do art. 50 do CC/02, ser possível a desconsideração inversa da personalidade jurídica, de modo a atingir bens da sociedade em razão de personalidade jurídica, de modo a atingir bens da sociedade em razão de dívidas contraídas pelo sócio controlador, conquanto preenchidos os dívidas contraídas pelo sócio controlador, conquanto preenchidos os requisitos previstos na norma.requisitos previstos na norma.

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SUCESSÃO EM MATERIA SUCESSÃO EM MATERIA TRIBUTÁRIATRIBUTÁRIA

Artigo. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado Artigo. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato (...)devidos até à data do ato (...)

              

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RESPONSABILIDADE DOS RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORESADMINISTRADORES

- Inadimplemento Tributário; - Inadimplemento Tributário;

- Fechamento irregular; - Fechamento irregular;

- Auto-falência; - Auto-falência;

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RESPONSABILIDADE SÓCIORESPONSABILIDADE SÓCIO

Súmula 430:Súmula 430: “O inadimplemento da “O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente”. solidária do sócio-gerente”.

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DISSOLUÇÃO IRREGULARDISSOLUÇÃO IRREGULAR

Súmula 435:Súmula 435: "Presume-se dissolvida "Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente". execução fiscal para o sócio-gerente". 

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RESPONSABILIDADES DE RESPONSABILIDADES DE ADMINISTRADORES - DELIBERAÇÕESADMINISTRADORES - DELIBERAÇÕES

Lei 10.403, de 2002 (Código Civil): Lei 10.403, de 2002 (Código Civil):

Artigo 1.080. Artigo 1.080.

As deliberações infringentes do contrato As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente responsabilidade dos que expressamente as aprovaram.as aprovaram.

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SOCIO DE SERVIÇO – POSIÇÃO SOCIO DE SERVIÇO – POSIÇÃO DA SRF.DA SRF.

A medida que beneficia os sócios por quotas de serviços A medida que beneficia os sócios por quotas de serviços é a solução de consulta nº 140, publicada no Diário é a solução de consulta nº 140, publicada no Diário Oficial da União de ontem. A decisão reformou a Oficial da União de ontem. A decisão reformou a solução de consulta nº 116 e dificilmente o entendimento solução de consulta nº 116 e dificilmente o entendimento será novamente alterado. Isso porque, segundo a será novamente alterado. Isso porque, segundo a solução de consulta, o que motivou a reforma foi o fato solução de consulta, o que motivou a reforma foi o fato da Cosit já ter se manifestado de forma diversa sobre o da Cosit já ter se manifestado de forma diversa sobre o tema. De acordo com a Instrução Normativa da Receita tema. De acordo com a Instrução Normativa da Receita nº 740, de 2007, quando há divergência de conclusões nº 740, de 2007, quando há divergência de conclusões entre soluções de consultas sobre a mesma matéria, entre soluções de consultas sobre a mesma matéria, fundada em idêntica base legal e proferida pela mesma fundada em idêntica base legal e proferida pela mesma autoridade administrativa, a decisão pode ser revista. autoridade administrativa, a decisão pode ser revista.

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SÓCIO DE SERVIÇOS – IRPFSÓCIO DE SERVIÇOS – IRPF

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 140, DE 1o- DE OUTUBRO DE 2009SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 140, DE 1o- DE OUTUBRO DE 2009ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF IMPOSTO DEASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF IMPOSTO DERENDA. SOCIEDADE SIMPLES. PRO LABORE E DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS RENDA. SOCIEDADE SIMPLES. PRO LABORE E DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS PAGOS A SÓCIO DE SERVIÇO.PAGOS A SÓCIO DE SERVIÇO.1. O pro labore é tributado na fonte e na declaração do sócio de serviço.1. O pro labore é tributado na fonte e na declaração do sócio de serviço.2. 2. A distribuição de lucros aos sócios (de capital ou de serviço) é isenta de A distribuição de lucros aos sócios (de capital ou de serviço) é isenta de impostoimpostode renda na fonte. de renda na fonte. Contudo, existem regras que devem ser observadas levando-seContudo, existem regras que devem ser observadas levando-seem consideração a forma de tributação da pessoa jurídica. Se a pessoa jurídicaem consideração a forma de tributação da pessoa jurídica. Se a pessoa jurídicaapurar o imposto de renda com base no lucro real e distribuir lucros acima doapurar o imposto de renda com base no lucro real e distribuir lucros acima domontante contabilizado a este título, haverá incidência sobre o valor que excedermontante contabilizado a este título, haverá incidência sobre o valor que excederaquele apurado com base na escrituração.aquele apurado com base na escrituração.3. Se o imposto de renda for apurado com base no lucro presumido ou arbitrado, a3. Se o imposto de renda for apurado com base no lucro presumido ou arbitrado, aparcela de lucro distribuída aos sócios que exceder ao valor da base de cálculo doparcela de lucro distribuída aos sócios que exceder ao valor da base de cálculo doIRPJ, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita a pessoaIRPJ, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita a pessoajurídica, não integra a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, desdejurídica, não integra a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, desde

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ALIENAÇÃO DE QUOTAS ALIENAÇÃO DE QUOTAS SOCIAISSOCIAIS

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. RESULTADOS TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. RESULTADOS OBTIDOS NA VENDA DE PARTICIPAÇÕES OBTIDOS NA VENDA DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS PELAS PESSOAS FÍSICAS. ISENÇÃO. SOCIETÁRIAS PELAS PESSOAS FÍSICAS. ISENÇÃO. ART. 4º DO DL 1.510/1976ART. 4º DO DL 1.510/1976..1. Nos termos da letra "d" do art. 4º do Dl 1.510/1976, 1. Nos termos da letra "d" do art. 4º do Dl 1.510/1976, restou estabelecida isenção do imposto de renda sobre restou estabelecida isenção do imposto de renda sobre lucro auferido por pessoa física pela venda de ações se a lucro auferido por pessoa física pela venda de ações se a alienação ocorrer após cinco anos da aquisição da alienação ocorrer após cinco anos da aquisição da participação societária.participação societária.2. Por se tratar de isenção condicionada, a revogação do 2. Por se tratar de isenção condicionada, a revogação do art. 4º do Dl 1.510/1976 pela L 7.713/1988 não retira o art. 4º do Dl 1.510/1976 pela L 7.713/1988 não retira o direito adquirido da parte autora, se as ações alienadas direito adquirido da parte autora, se as ações alienadas foram adquiridas até dezembro de 1983.foram adquiridas até dezembro de 1983.(Julgamento em (Julgamento em 10.02.2009)10.02.2009)

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FORMAÇÃO DE UMA HOLDING FORMAÇÃO DE UMA HOLDING FAMILIARFAMILIAR

EMPRESA XEMPRESA XJoão da Silva – 80%João da Silva – 80%Pedro Almeida – 20%Pedro Almeida – 20%

João da Silva (Pessoa Física)João da Silva (Pessoa Física)Imóveis Imóveis Participações societáriasParticipações societárias

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FORMAÇÃO DE UMA HOLDING FORMAÇÃO DE UMA HOLDING FAMILIARFAMILIAR

HOLDING FAMILIARHOLDING FAMILIAR

JS participações Ltda.JS participações Ltda.

João da Silva – 97%João da Silva – 97%

F1 – 1%F1 – 1%

F2 – 1%F2 – 1%

F3 – 1%F3 – 1%

Capital Social 100%.Capital Social 100%.

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FORMAÇÃO DE UMA HOLDING FORMAÇÃO DE UMA HOLDING FAMILIARFAMILIAR

EMPRESA XEMPRESA XJS participações Ltda – 80%JS participações Ltda – 80%Pedro Almeida – 20%Pedro Almeida – 20%

JS participações LtdaJS participações LtdaImóveis Imóveis Participações societáriasParticipações societárias

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ASPECTOS TRIBUTÁRIOSASPECTOS TRIBUTÁRIOS

A transferência dos bens particulares para a A transferência dos bens particulares para a

holding ocorre por meio de conferência na holding ocorre por meio de conferência na

constituição ou aumento de capital social;constituição ou aumento de capital social;

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ASPECTOS TRIBUTÁRIOSASPECTOS TRIBUTÁRIOS

Não há incidência de imposto de renda sobre Não há incidência de imposto de renda sobre

ganho de capital se os bens forem transferidos ganho de capital se os bens forem transferidos

pelo valor constante da declaração do imposto pelo valor constante da declaração do imposto

de renda da pessoa física (art. 23 da Lei nº de renda da pessoa física (art. 23 da Lei nº

9.249/95); 9.249/95);

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ASPECTOS TRIBUTÁRIOSASPECTOS TRIBUTÁRIOS

Também não há incidência do imposto de transmissão Também não há incidência do imposto de transmissão

“inter-vivos” relativo aos imóveis entregues para a “inter-vivos” relativo aos imóveis entregues para a

formação do capital social ou que resultarem de cisão, formação do capital social ou que resultarem de cisão,

fusão ou incorporação, nos termos do art. 156, §2º, inc. fusão ou incorporação, nos termos do art. 156, §2º, inc.

I, da Constituição Federal.I, da Constituição Federal.

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ASPECTOS TRIBUTÁRIOSASPECTOS TRIBUTÁRIOS

Na alienação de imóveis feita mediante cisão, também Na alienação de imóveis feita mediante cisão, também

não há incidência do imposto “inter vivos” ou sequer não há incidência do imposto “inter vivos” ou sequer

necessidade de escritura pública, o que pode desonerar necessidade de escritura pública, o que pode desonerar

sensivelmente a operação;sensivelmente a operação;

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INFORMAÇÕES INFORMAÇÕES

ZAMPIERI & ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S OAB/RS 361 ZAMPIERI & ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S OAB/RS 361

Santa Maria (RS)Santa Maria (RS) - Av. Nossa Senhora das Dores, nº 53 - CEP: 97 - Av. Nossa Senhora das Dores, nº 53 - CEP: 97 050-53 - Fone/Fax: (55) 3028.2943 / (55) 3221.2943 / (55) 050-53 - Fone/Fax: (55) 3028.2943 / (55) 3221.2943 / (55) 3028.23443028.2344

Porto Alegre (RS)Porto Alegre (RS) - Rua Padre Chagas, nº 415 – sala 402-A, - Rua Padre Chagas, nº 415 – sala 402-A, Bairro Moinhos de Vento – CEP: 90570-080 – Fone: (51) 3268-Bairro Moinhos de Vento – CEP: 90570-080 – Fone: (51) 3268-0060.0060.

E-mail: [email protected] – E-mail: [email protected]

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