Empresa de Pesquisa Energética
Ministério de Minas e Energia
Empresa de Pesquisa Energética
Ministério de Minas e Energia
10ª Edição do Fórum Nordeste
Oportunidades nos Setores de Biocombustíveis, Etanol e Energias Limpas
Recife/PE • 25 set. 2017
José Mauro Coelho
Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis
PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NACIONAL: PERSPECTIVAS DE DEMANDA E OFERTA DE
ETANOL, GASOLINA, BIODIESEL E DIESEL
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PAPEL DA EPE NO PLANEJAMENTO
ENERGÉTICO NACIONAL
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Lei 10.847 de 15 de março de 2004 - Autoriza a criação da EPE
Art. 2º: A Empresa de Pesquisa Energética - EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos
e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica,
petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência
energética, dentre outras.
SOBRE A EPE
Art. 4º: Compete à EPE:
I - realizar estudos e projeções da matriz energética brasileira
III - identificar e quantificar os potenciais de recursos energéticos
VIII - promover estudos para dar suporte ao gerenciamento da relação reserva e produção de
hidrocarbonetos no Brasil, visando à autossuficiência sustentável
IX - promover estudos de mercado visando definir cenários de demanda e oferta de petróleo, seus
derivados e produtos petroquímicos
XII - elaborar estudos para desenvolvimento da indústria de gás natural no Brasil
XIII - desenvolver estudos para avaliar e incrementar a utilização de energia proveniente de fontes
renováveis
Empresa pública federal
vinculada ao MME
Integrante do Conselho
Nacional de Política
Energética (CNPE) com
direito a voto
Escritório Central no
Rio de Janeiro com
aproximadamente 330
funcionários
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Atividades do Governo Atividades Regulatórias Atividades Especiais
CNPE Conselho Nacional de
Política Energética
EPE Empresa de Pesquisa
Energética
CCEE Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica
ONS Operador Nacional do
Sistema Elétrico
ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
ANEEL Agência Nacional de
Energia Elétrica
MME Ministério de Minas e
Energia
CMSE Comitê de Monitoramento
do Setor Elétrico
SOBRE A EPE
Atuação como Agente Institucional do Setor Energético
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Luiz Augusto Barroso
Presidência
Ricardo Gorini
Diretoria de Estudos
Econômico-Energéticos
e Ambientais
Álvaro Pereira
Diretoria de Gestão
Corporativa
José Mauro Coelho
Diretoria de Estudos
do Petróleo,
Gás e Biocombustíveis
Amilcar Guerreiro
Diretoria de Estudos
de Energia Elétrica
Conselho de
Administração
Diretoria
Executiva
Conselho Fiscal
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EPE
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Superintendência de
Petróleo (SPT)
Exploração &
Produção Abastecimento
Superintendência de Gás
Natural e Biocombustíveis
(SGB)
Gás Natural Biocombustíveis
Diretoria de Estudos do Petróleo, Gás e
Biocombustíveis (DPG)
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA DIRETORIA DE ESTUDOS DO PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
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• Geopolítica e mercado internacional
do petróleo
• Preços de petróleos e derivados
• Demanda de combustíveis do setor
transporte
• Evolução do parque de refino
• Balanço de oferta e demanda de
derivados de petróleo
• Infraestrutura de transporte de
petróleo e derivados
• Oferta e demanda de etanol
• Logística de transporte do etanol
• Mercado internacional de etanol
• Oferta de biodiesel
• Infraestrutura de escoamento da
produção de biodiesel
• Oferta de biomassa de cana para
geração elétrica
Abastecimento Biocombustíveis
ATRIBUIÇÕES GERAIS DAS ÁREAS DE ABASTECIMENTO E DE BIOCOMBUSTÍVEIS
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Os estudos apresentam importantes sinalizações para orientar as
ações e decisões, voltadas para o equilíbrio entre as projeções de
crescimento econômico do país e a necessária expansão da
oferta, de forma a garantir à sociedade o suprimento energético
com adequados custos, em bases técnica e ambientalmente
sustentável
Objetivo
• Produção de petróleo e gás natural
• Preços de petróleo e derivados
• Oferta de derivados de petróleo
• Oferta de biocombustíveis
PDE: Plano Decenal de Expansão de Energia / PNE: Plano Nacional de Energia
PRINCIPAIS PRODUTOS
Contribuições da DPG
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WEBMAP EPE: Sistema de Informações Geográficas do Setor Energético Brasileiro
PRINCIPAIS PRODUTOS
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Publicação anual que aborda a evolução dos indicadores de
etanol, biodiesel e cogeração derivada da biomassa de cana-de-
açúcar, identificando os eventos mais relevantes ocorridos no
período de referência, assim como as principais tendências de
curto prazo
Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis
Objetivo
PRINCIPAIS PRODUTOS
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Identificação das oportunidades e ameaças ao abastecimento
nacional dos veículos leves de Ciclo Otto (etanol e gasolina
automotiva), assim como discussão acerca das alternativas de
políticas públicas.
A publicação apresenta três cenários de oferta de etanol e seus
desdobramentos para a demanda do Ciclo Otto e sobre o
balanço nacional de gasolina A.
Cenários de Oferta de Etanol e Demanda do Ciclo Otto
Objetivo
PRINCIPAIS PRODUTOS
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PERSPECTIVAS PARA O CONSUMO FINAL DE ENERGIA
NO BRASIL
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CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO
PIB (% a.a.)
0,5%
1,8%
3,0%
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026
histórico projeção
Agropecuária
2006-2016: 2,6% a.a.
2017-2026: 3,1% a.a.
Indústria
2006-2016: 1,1% a.a.
2017-2026: 2,6% a.a.
Serviços
2006-2016: 2,4% a.a.
2017-2026: 2,3% a.a.
Cenário aderente com expectativas do mercado
Boletim Focus
15/set
PIB 2017: +0,6%
PIB 2018: +2,2%
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CONSUMO FINAL DE ENERGIA POR SETOR
257 Mtep
309 Mtep
2016 2026
81 31%
83 32%
25 10%
27 10%
18 7%
101 33%
91 30%
30 10%
36 12%
20 7%
Em milhões de tep 1,9% a.a.
Industrial
Retomada da utilização da capacidade instalada
Comercial
Energético
Transportes
Agropecuário
Público
Residencial
Não Energético
Aumento da renda média das famílias, do número de novos domicílios e das políticas de eficiência energética
Licenciamento baixo de veículos, expansão do transporte coletivo e aumento da eficiência energética
Aumento de produção do pré-sal e do setor sucroalcooleiro
Industrial
Transportes
Residencial
Energético
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CONSUMO FINAL DE ENERGIA POR FONTE
257 Mtep
309 Mtep
2016 2026
Em milhões de tep 1,9% a.a.
108 42%
44 17%
43 17%
18 7%
21 8%
10 4%
11 4%
113 37%
64 21%
58 19%
23 8%
20 7%
17 5%
13 4%
Eletricidade
Derivados da Cana
Gás Natural
Lenha e Carvão Vegetal
Carvão Mineral e Derivados
Participação decrescente na matriz, porém se mantém com alta importância
Aumento da participação do etanol
Ampliação do uso no setor industrial e forte expansão de consumo no setor energético via autoprodução
Maior penetração na competição direta com energéticos substitutos (óleo combustível, GLP, carvão, etc.)
Derivados de Petróleo
Eletricidade
Derivados da Cana
Gás Natural
(1) Inclui biodiesel, lixívia, outras renováveis e outras não renováveis
Demais Fontes(1)
Derivados de Petróleo
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DERIVADOS DE PETRÓLEO: CONSUMO FINAL POR FONTE
108 Mtep
113 Mtep
2016 2026
Em milhões de tep 0,4% a.a.
44 40%
25 23%
8 8%
11 10%
7 7%
7 6%
48 43%
20 18%
9 8%
12 11%
10 8%
7 6%
Óleo Diesel
Nafta
Gasolina
GLP
Óleo Combustível
Querosene
Outras fontes secundárias(1)
Não energéticos de petróleo(2)
(1) Inclui gás de refinaria, coque de petróleo e outros energéticos (2) Inclui asfaltos, lubrificantes, solventes e outros não energéticos
Cresce 1,6% a.a. com o
aumento da atividade no
transporte de cargas
Redução da participação da
gasolina com aumento do
market share do etanol na
demanda de veículos leves
Óleo Diesel
Gasolina
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PROJEÇÕES PARA OFERTA E DEMANDA DE
ETANOL E GASOLINA
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ETANOL
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EXPANSÃO DA CAPACIDADE DE PROCESSAMENTO DE CANA
Fonte: EPE, MAPA, UNICA, UDOP
Histórico
Novas Unidades
Fechamento
Reativação
Fluxo de Unidades Produtoras Em unidades
projeção histórico
Capacidade efetiva
de moagem de cana Em milhões de toneladas
378 em operação
12 Greenfields 33
2016
24 Expansões 35
12 Reativações 19
06 Fechamentos - 5
2026
765
847 Obs.: capacidade média greenfield: 3,4 Mtc / unidade
Em milhões de toneladas
de cana por ano
1 1
1 1 2 2 2 2 8
24 26 34
21 13
5 2 3 1 2
2 2 2 7 3
2 4 3 3
-4 -5 -5
-19 -20 -17 -15 -11
-3 -3
-60
-40
-20
0
20
40
60
80
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
2005 2008 2011 2014 2017 2020 2023 2026
Variação de
Capacidade Instalada
Unidades
396
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NÚMEROS DO SETOR SUCROENERGÉTICO NO BRASIL E NO NORDESTE
2016 Brasil
39 Açúcar (milhões de toneladas) 3,0
378 Usinas 67
671 Cana Processada (milhões de toneladas) 43
28 Etanol (bilhões de litros) 1,3
Fonte: EPE, MAPA
São Luís
CE
Nordeste
Nordeste tem grande potencial de
exportação em função da sua localização
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PRODUTIVIDADE, CANA COLHIDA E DESTINAÇÃO PARA ETANOL E AÇÚCAR
Fonte: EPE, MAPA, UNICA, UDOP
Em milhões de
toneladas de cana
671 668 690 721 747 763 777 790 799 809 820
73 74 74 77
78 79 80 81 82 82 83
30
40
50
60
70
80
90
0
200
400
600
800
1.000
1.200
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
Em tonelada de cana
por hectare
Cana para Açúcar
Cana para Etanol
Produtividade
45% 55% 2016
39%
61% 2026
2,0% a.a.
6,4% 6,3%
2016 2026
Participação do
Nordeste na
cana colhida:
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OFERTA TOTAL DE ETANOL
Fonte: EPE, MAPA, ANP
Em bilhões de litros
11 12 11 11 12
17 15 23
28 31
29 29
35
39
44
0
10
20
30
40
50
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
Etanol Anidro Nacional
Etanol Anidro Importado
38%
3%
59% 2016
27%
1%
72%
2026
6,2% a.a.
Etanol Hidratado
0,4% a.a.
4,1% a.a.
4,5% 4,4%
2016 2026
Participação do
Nordeste na
oferta de etanol:
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DEMANDA TOTAL DE ETANOL
Fonte: EPE
Em bilhões de litros
12 12 10 10 10
15 14 21
26 29
1 1
1
1
1
2 2
2
3
3
30 29
35
39
44
0
10
20
30
40
50
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
Etanol Anidro Carburante
Etanol Hidratado Carburante
39%
52%
4% 6%
2016
24%
66%
3% 6%
2026
6,4% a.a.
Outros Usos
-1,0% a.a.
3,8% a.a.
Exportação Participação do
Nordeste na demanda
de etanol carburante:
13% 13%
2016 2026
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-0,1
-1,1 -0,6
-0,1 -0,5 -0,5
-0,8 -1,4
1,9 2,0
3,1 2,9
1,4 1,9 1,8
0,8
-2
-1
0
1
2
3
4
0,0
-0,4
-0,2 -0,1
-0,3 -0,4
-0,7
-1,2
0,1 0,2 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES DE ETANOL
Em bilhões de litros
Brasil Nordeste
Importação Exportação Saldo
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
(jan-jul)
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
(jan-jul)
Fonte: EPE, MDIC
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IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES DE ETANOL POR PORTO
Em milhões de litros
Portos de saída Portos de entrada
2016
Destino das Exportações:
Principalmente Estados Unidos e Coréia do Sul.
Origem das Importações
Principalmente Estados Unidos.
30
20
56
63
672
0 200 400 600 800
Outros
Aratu/BA
Suape/PE
Santos/SP
Itaqui/MA
16
126
1.647
0 500 1000 1500 2000
Outros
Paranaguá/PR
Santos/SP
Fonte: EPE, MDIC
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A Portaria nº32 da Secex/MDIC, de 05/09/2017, estabelece critérios para alocação de
cota para importação de etanol isenta de Imposto de Importação (I.I.), de 20%,
determinada pela Resolução Camex nº72.
A isenção do I.I. para o etanol é
limitada a cota de 1,2 bilhão de
litros por 24 meses e não pode
ultrapassar o volume de 150
milhões de litros por trimestre.
ALTERAÇÕES TRIBUTÁRIAS RECENTES PARA IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO DO ETANOL
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GASOLINA
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BALANÇO DE PETRÓLEO
2,1
2,6
3,5
5,2
1,8 1,8 2,0 2,1
0,3 0,2 0,2 0,2
0,6 0,8
1,8
3,3
-
1
2
3
4
5
6
2010 2016 2021 2026
Produção Processamento Importação Exportação
projeção
milhões de barris por dia
31%
2010
32%
2016 51% 2021 65%
2026
histórico
Exportação /
Produção
Fonte: EPE, ANP
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BALANÇO NACIONAL DE GASOLINA A
mil m3 por dia Demanda Saldo Líquido
histórico projeção
Produção
Fonte: EPE, ANP
63 68
74 81 82
74 76 77 77 77 75 74 74 74 74 74 74 63
74
87 87 92
83 86 88
85 81
77 74 73 72 73 75 78
-
30
60
90
120
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
1
-13 -10 -11
1
-4
-15
-10
-5
-
5
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BALANÇO REGIONAL DE GASOLINA A
Em mil m3 por dia
2017
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-
Oeste
18
38
8
18
5
18
48
0
11
1
- 20 40 60
Demanda Produção
Déficit
Déficit
Déficit
Superávit
Equilíbrio
2026
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-
Oeste
18
29
7
19
5
18
47
0
10
1
- 20 40 60
Déficit
Déficit
Déficit
Superávit
Equilíbrio
Fonte: EPE
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São Luís
CE
PRINCIPAIS MOVIMENTAÇÕES INTER-REGIONAIS DE GASOLINA A
Fonte: EPE
Importação
Itaqui/MA e Suape/PE
8
São Luís
CE
Importação
Itaqui/MA
4
2017 2026
Em mil m3 por dia
4 4
4 12
8 7
3 Santos/SP
Importação
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ALTERAÇÕES TRIBUTÁRIAS RECENTES SOBRE GASOLINA E ETANOL
Decreto nº 9.101 de 20 de julho de 2017 alterou as alíquotas do PIS/COFINS da
Gasolina e do Etanol.
Gasolina A PIS de R$ 67,94 para R$ 141,10 por m3
COFINS de R$ 313,66 para R$ 651,40 por m3
Etanol Hidratado
no caso de venda realizada por produtor ou importador
PIS de R$ 21,43 para R$ 23,38 por m3
COFINS de R$ 98,57 para R$ 107,52 por m3
no caso de venda realizada por distribuidor
PIS de R$ 0 para R$ 35,07 por m3
COFINS de R$ 0 para R$ 161,28 por m3
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DIFERENÇA ENTRE ALÍQUOTAS DE ICMS DOS ESTADOS EM 2016
ICMS Gasolina
ICMS Etanol
X%
X%
29%
32%
O estado de Minas Gerais possui
a maior diferença, de 15%,
entre as alíquotas de ICMS do
etanol (14%) e da gasolina
(29%).
Na Região Nordeste, os estados
da Bahia e Piauí possuem a
maior diferença entre as
alíquotas, de 8%.
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PROJEÇÕES PARA OFERTA E DEMANDA DE
BIODIESEL E DIESEL
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BIODIESEL
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PERCENTUAL OBRIGATÓRIO DE BIODIESEL
Até março de 2017 foram
realizados 53 leilões e
comercializados 26 bilhões
de litros de biodiesel
8% 15% 10%
Mar/17 2025 Mar/18
11%
2019
12%
2021
13%
2023
14%
2024
Em bilhões de litros
Centro-Oeste Sul Sudeste Nordeste Norte
0
1
2
3
4
5
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
B2 B3 B4 B5 B7 B6
3,8
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CAPACIDADE DE PROCESSAMENTO E CONSUMO OBRIGATÓRIO DE BIODIESEL
Fonte: EPE, ANP
Em milhões de litros
Região
2017 2026
Capacidade
Instalada
Consumo
Obrigatório Balanço
Capacidade
Instalada
Consumo
Obrigatório Balanço
Norte 242 464 (222) 242 1.172 (931)
Nordeste 506 683 (177) 556 1.688 (1.132)
Sul 2.990 865 2.125 3.303 2.112 1.191
Sudeste 994 1677 (683) 1.156 3.742 (2.586)
Centro-Oeste 3.110 669 2.441 3.700 1.654 2.046
Brasil 7.842 4.358 3.484 8.957 10.368 (1.411)
Investimento
Indicativo
Construção e expansão
já autorizada pela ANP
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ÓLEO DIESEL
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INVESTIMENTOS PREVISTOS EM REFINO
Fonte: EPE, Petrobras
RNEST, SNOx
2018 Entrada em operação da unidade SNOx
permite a ampliação da capacidade do
1º trem de 100 para 130 mil barris/dia.
RNEST, 2º trem
2023 Entrada em operação do 2º trem com
capacidade de 130 mil barris/dia.
Capacidade do Parque de Refino
de 2,3 milhões de barris por dia em 2017
para 2,5 milhões de barris por dia em 2026
Produção de Óleo Diesel da RNEST mil m3/d
10 24 12
2016 2023 2018
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BALANÇO NACIONAL DE ÓLEO DIESEL A
histórico projeção
Fonte: EPE, ANP
114 119 125 136 136 136
124 125 131 136 139 139 137 151 150 151 150
135 140 150
158 163 152
143 148 146 146 152 154 158 161 164 167 172
-
50
100
150
200
250
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
-21 -27
-19 -23
-10
-21
-10
-22 -30
-20
-10
-
mil m3 por dia Demanda Saldo Líquido Produção
Empresa de Pesquisa Energética
Ministério de Minas e Energia
BALANÇO REGIONAL DE ÓLEO DIESEL A
Em mil m3 por dia
2017
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-
Oeste
28
69
13
31
6
26
75
0
23
1
- 50 100
Demanda Produção
Déficit
Déficit
Déficit
Superávit
2026
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-
Oeste
33
78
16
37
8
28
81
0
39
2
- 50 100
Déficit
Déficit
Déficit Déficit
Superávit
Superávit
Fonte: EPE
Empresa de Pesquisa Energética
Ministério de Minas e Energia
São Luís
CE
PRINCIPAIS MOVIMENTAÇÕES INTER-REGIONAIS DE ÓLEO DIESEL A
Fonte: EPE
2017 2026
São Luís
CE
5 7
3 4 13 16
6 Santos/SP
Importação 5 14 Santos/SP
Importação
Importação
Itaqui/MA e Suape/PE
10
7 Paranaguá/PR
Importação
5
Importação
Itaqui/MA
9
Empresa de Pesquisa Energética
Ministério de Minas e Energia
Empresa de Pesquisa Energética
Ministério de Minas e Energia
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Empresa de Pesquisa Energética
Ministério de Minas e Energia
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• RenovaBio é uma iniciativa importante para ampliar a produção de biocombustível
do país e está sendo considerada nas projeções da EPE.
• Espera-se uma redução de custos e uma recuperação dos indicadores de
rentabilidade do setor sucroenergético, o que leva ao aumento da produtividade
e da competitividade do etanol frente à gasolina.
• Oportunidades: investimentos em novas unidades e expansões de capacidade do
setor sucroenergético.
• Participação cada vez maior do biodiesel nos próximos anos, em função do
aumento do percentual obrigatório.
• Oportunidades: investimentos em novas unidades e expansões de capacidade de
extração de óleo e de produção de biodiesel.
Os biocombustíveis continuarão a ter participação
relevante na matriz energética brasileira.
Empresa de Pesquisa Energética
Ministério de Minas e Energia
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Ministério de Minas e Energia
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José Mauro Coelho Diretor de Estudos do Petróleo, Gás
e Biocombustíveis
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