Download - Perspectivas para liberalização do mercado livre - 3º Encontro Nacional de Consumidores Livres
Painel: Perspectivas para liberalização do
mercado livre
30/09/2015
3º Encontro Nacional de Consumidores Livres
Roberto Castro
Conselheiro de Administração
Liberalização total do mercado
• A CCEE está preparada para a migração do grupo A
– Flexibilização dos requisitos do SMF pode reduzir eventuais barreiras e
simplifica a migração
– Implantação do comercializador varejista simplifica as operações no
mercado para consumidores menores
– Plataforma de integração pode agilizar e simplificar as operações do
mercado diante de um aumento do volume de transações
• A liberalização do grupo B exige evolução do modelo de
comercialização
– Investimento em tecnologia smart grid
– Mercado deve ser organizado
– Geração distribuída é um vetor
• Mesma proposta da CCEE para a geração pode valer para a carga
Modelo de operação na CCEE com a liberalização total
• Comercialização no varejo é representada na contabilização da CCEE
por intermédio de comercializadores, que atuam como agregadores
das pequenas cargas e dos excedentes de microgeração.
Comercializador
“usina virtual” contabilizada na CCEE
Agregação da
microgeração
Contratos de venda
Contratos de compra
Agregação
do consumo
“carga virtual” contabilizada na CCEE
Tratamento da medição
• A CCEE não manterá cadastro individualizado de cada consumidor, assim como
de suas relações contratuais com o comercializador. Relação entre
comercializador e consumidor é registrada junto à distribuidora local.
• A distribuidora passa a atuar como agente de medição e de agregação de dados,
informando à CCEE somente o total de consumo e geração em sua área de
concessão relacionada a cada comercializador.
• A coleta e agregação dos dados de medição seria realizada pela distribuidora,
não sendo necessária a adequação do SMF.
• O serviço de coleta, agregação e registro na CCEE realizado pela distribuidora
deve ser remunerado. Para tanto, a ANEEL deve estabelecer regulação específica.
• Utilizando sua estrutura, a distribuidora poderia oferecer serviços adicionais para
os comercializadores, como acompanhamento do consumo/geração ou mesmo
serviço de faturamento dos consumidores.
Processo de medição
CliqCCEE
~
4) Dados são transferidos
para cargas e usinas virtuais de cada
comercializador,
representando todo o
consumo e/ou
microgeração na área de
concessão da
distribuidora.
Distribuidora(comercialização no varejo)
2) Agregação da medição
e geração de arquivos por
comercializador
(intervalos de 5min ou
horários).
CCEE(comercialização no atacado)
SCDE
3) Arquivos
consolidados são
transferidos para o
SCDE, permitindo
visualização de
relatórios.
1) Coleta da medição de
consumo e excedente de
microgeração, com
sistema de medição
atual.
Grupo B e
microgeração
serviços remunerados
Representação na CCEE
Área de concessão da distribuidora D1 Área de concessão da distribuidora D2
D1 e D2 coletam e
agregam dados,
gerando arquivos com
a medição das cargas e
usinas virtuais de cada
comercializador em sua
área de concessão
Usina Virtual C1-D1 Usina Virtual C1-D2Representação
na CCEE
Agente comercializador C1
~ ~
Carga Virtual C1-D1 Carga Virtual C1-D2
Usina Virtual C2-D1 Usina Virtual C2-D2
Agente comercializador C2
~ ~
Carga Virtual C2-D1 Carga Virtual C2-D2
Obrigado
Roberto Castro
Conselheiro de Administração