PENSAMENTO SISTÊMICO
Prof. Günter W. Uhlmann
Guarulhos
2012
1
Teoria Geral de Sistemas
Do Atomismo
ao Sistemismo
1. EMENTA: A disciplina Pensamento Sistêmico pressupõe o domínio dos
conhecimentos básicos de Computação Básica, Fundamentos de Lógica e Administração.
Em Pensamento Sistêmico procurar-se-á buscar a aplicação dos conceitos TGS (Teoria Geral dos Sistemas) no afã de se desenvolver esta modalidade de pensamento sistêmico aplicado às organizações em ambientes de alta complexidade e competitividade.
2. OBJETIVOS: Transmitir o embasamento teórico do pensamento sistêmico; Desenvolver o pensamento sistêmico; Desenvolver a capacidade de interpretar e contextualizar
Informações; Desenvolver a capacidade de elaborar modelos e resolver problemas
organizacionais, afetos à Informática, com a utilização do Pensamento Sistêmico;
Aprimorar o raciocínio lógico.
2
Apresentação ; Objetivos ; Contextualização da disciplina no
curso e no contexto profissional.
Sistemas
Evolução. Histórico / surgimento / objetivos
Atomismo
Metodologia construtiva e operacional do atomismo
Os limites do Atomismo
Reducionismo x Probabilismo
Determinismo e a complexidade
A hegemonia determinista e suas consequências.
O Holismo
Princípios
Limites
Holismo x Sistemismo
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Apresentação ; Objetivos ; Contextualização da
disciplina no curso e no contexto profissional.
Sistemismo
Propriedades dos Sistemas
Parâmetros sistêmicos
Umwelt
A comunicação (teorias) e as conexões sistêmicas
Cibernética
Evolução dos sistemas – sistemas como um conjunto de vínculos
Complexidade
Aplicações práticas
Elaboração
Apresentação
Analise
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5. METODOLOGIA DE ENSINO:
Primeira parte – fundamentação teórica apresentada em aulas expositivas convencionais e busca da participação dos alunos (exemplos / perguntas do respectivo cotidiano / aspectos pragmáticos) .
Segunda Parte – A – fora da sala de aula – obtenção das informações e elaboração da apresentação – aplicação do pensamento sistêmico na representação de um sistema previamente solicitado de um ambiente real.
Segunda Parte – B– aplicação do pensamento sistêmico na analise dos trabalhos, sua contextualização. Obtenção de informação – análise destas informações e sua contextualização.
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6. PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO: A avaliação é contínua, por meio das atividades realizadas em grupo
e individualmente no decorrer das atividades acadêmicas, buscando-se identificar competências e habilidades constituídas por meio de produções escritas, da compreensão dos conteúdos trabalhados e da solução de situações-problema.
A avaliação regimental B1 será contínua, por meio de atividades individuais, semanais (resumo do dia + Pré-apresentações das primeiras etapas do trabalho + Prova) e na apresentação deste para a sala (vale para todos os presentes), permitida / estimulada a pesquisa para ampliação desta. A avaliação B2 é composta pela media ponderada de instrumentos individualizados (Prova 50%) e do próprio trabalho do grupo (50%).
A aprovação neste componente curricular está vinculada a: - Presença mínima em 54 (75% da carga horária presencial)
horas-aula, das atividades acadêmicas de sala de aula; - Aproveitamento satisfatório expresso pela média final obtida
pelo educando, conforme indicação do regimento institucional.
6
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Apresentação, Programa, Bibliografia, Objetivos e
contextualização da Disciplina no curso. Aula dialogada; lousa, giz e apagador.
Sistemas = Origens do pensamento sistêmico;
Modelo evolutivo e campos de aplicação até a
atualidade.
Aula dialogada; lousa, giz e apagador.
Realização de duas atividades/dia.
Sistemas = Atomismo- análise – síntese –
determinismo – consequências do reducionismo e
determinismo.
Aula dialogada; lousa, giz e apagador.
Realização de duas atividades/dia.
Influencia do Reducionismo / Determinismo nas
ciências – hegemonia do determinismo no período
pós escolástico.
Aula dialogada; lousa, giz e apagador.
Realização de duas atividades/dia.
Os limites do Atomismo – surgimento do Holismo.
Princípios, propriedades e limites de sua
aplicabilidade.
Aula dialogada; lousa, giz e apagador.
Realização de duas atividades/dia.
Sistemismo : Evolução do pensamento sistêmico –
Sistemismo - vertente oriental – Bogdanov /
Afanasiev /Uyemov)- e pela vertente ocidental –
Bertalanffy – Katz & Kahn / Churchman.
Propriedades dos Sistemas – Dicotomização de
Davis
Aula dialogada; lousa, giz e apagador.
Realização de duas atividades/dia.
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Sistemas = Propriedades dos Sistemas –
Classificação de Katz & Kahn
Conceito de Umwelt (Uexküll)
Aula dialogada; lousa, giz e
apagador. Realização de duas
atividades/dia.
Sistemas = Probabilismo e Complexidade
Parâmetros Sistêmicos Parte I
. Aula dialogada; lousa, giz e
apagador. Realização de duas
atividades/dia.
Sistemas = Probabilismo e Complexidade
Parâmetros Sistêmicos Parte II
Aula dialogada; lousa, giz e
apagador. Realização de duas
atividades/dia.
Congresso 2º SIMCAP
Teorias da Comunicação (Princípios); ênfase
Shannon&Weaver; Cibernética e vínculos -conexões
sistêmicas. (Parte II)
Aula dialogada; lousa, giz e
apagador. Realização de duas
atividades/dia.
Recesso
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Recesso
Apresentação : De um dado sistema
Professor : observador. Grupo conduz a
apresentação com os recursos
planejados (pelo próprio grupo de
alunos), requisitados (quando for o caso)
e alocados. Grupo abre para perguntas
da Sala; Professor acompanha / fecha as
questões. Feedback.
Apresentação : De um dado sistema idem
Apresentação : De um dado sistema idem
Apresentação : De um dado sistema idem
Recesso
Prova B2 regimental
Prova substitutiva regimental
Exame regimental
Objetivos : • Desde os primórdios da civilização (homo sapiens
sapiens ) => entender sua existência; => entender o ambiente que o cerca; => => => Resolver problemas , Prever o Futuro.
1. Previsão calcada inicialmente em princípios Místicos (desígnios de uma entidade superior)
2. Fase Determinista 3. Fase Probabilista
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Desenvolvimento do Pensamento Sistêmico
A. Fase Mística há pesquisas que apontam para 2500
anos a.C.
B. Transição com avanço do pensamento cientifico
(nos mais variados graus) na Grécia antiga (500 –
300 anos a.C)
C. Desenvolvimento do Pensamento na era Cristã
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Desenvolvimento do Pensamento
Sistêmico – Fase Mística
A. Transição com avanço do pensamento
cientifico (nos mais variados graus) na Grécia
antiga (500 – 300 anos a.C)
B. Desenvolvimento do Pensamento na era Cristã
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Desenvolvimento do Pensamento Sistêmico – Fase Transição - Grécia antiga - Atomismo
Conforme Abbagnano (2000) “Leucipo e Demócrito
elaboraram a seguinte noção do sec. V a. C. ;
o átomo é um elemento corpóreo, invisível pela sua pequenez
e não divisível. Os átomos diferem só pela forma e pela
grandeza; unindo-se e desunindo-se no vácuo, determinam o
nascimento e a morte das coisas, e dispondo-se diferentemente
determinam a sua diversidade. Aristóteles comparou-os às
letras do alfabeto, que diferem entre si pela forma e dão lugar a
palavras e a discursos diferentes, dispondo-se e combinando-
se diferentemente.”
13
O Atomismo
14
As qualidades dos corpos dependem, portanto, da configuração, da ordem ou do movimento dos Átomos.
Princípio do Pensamento Analítico – Proposta de Renê Descartes (Cartesianismo)
Decompor (análise) até a menor partícula
Analisar, estudar, compreender a partícula
A partir da parte generalizar, deduzir as propriedades e comportamentos para o todo
(síntese).
O Atomismo
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“Renê Descartes criou o método do pensamento analítico, que consiste em
quebrar fenômenos complexos em pedaços afim de compreender o
comportamento do todo a partir das propriedade das suas partes” ( Capra
Teia da Vida 1999:34)
PERDA PERDA
Partículas
Ligações Energéticas
Principio do Atomismo com o efeito do Reducionismo
A Realidade do Todo
Parte Menor "A TOMO"
Prótons Neutrons Elétrons
16
Representação
diagramática
• Em cada nível
componentes se
agregam
• Fazem emergir
sistemas em outro
nível
17
Três níveis
hierárquicos
representados
• Mais que 3 níveis,
difícil trabalhar-se
18
Sistemas
emergentes
• Brotam de
baixo para
cima (bottom-
up) –>
• a crescente
complexidade
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O Desenvolvimento do Pensamento da Era Cristã
Segundo Prof. Norberto Sühnel da UFSC
Período (aprox.) Era do / da
800 até 1600 paradigma Escolástico (Idade Média)
1500 até 1700 paradigma Renascentista
1700 até 1800 paradigma do Mundo Mecanicista e do Determinismo
1800 até 1900 hegemonia do paradigma Determinístico
1900 até 1950 paradigma da Teoria da Relatividade e da Mecânica Quântica
1950 em diante Teoria Geral de Sistemas ou do paradigma Holístico
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Baseava-se nas
suposições
– A natureza era viva e,
então, mortal, finita e
vulnerável
– Universo e natureza
eram passíveis de
serem compreendidos
– Salvação da alma era
o desafio mais
importante
21
O Período Escolástico – domínio da Igreja - conf. Norberto Sühnel da UFSC traz os dogmas :
A natureza era viva e deste modo mortal e finita;
universo e a natureza do tempo eram possíveis de serem compreendidas;
As ciências naturais eram subordinadas à teologia;
A salvação da alma era o mais importante desafio;
A meta da ciência era mostrar a correlação entre o mundo real e a verdade espiritual;
A terra era o centro do universo
conhecimento era uma enciclopédia natural, classificada e etiquetada;
A sociedade era estruturada sob a influência de deus e refletia a ordem divina. As cidades medievais apresentavam uma forma crucifical, não por aspectos funcionais mas sim por ser um símbolo
religioso.
22
O Período Renascentista – renascer das
ciências desatrelamento dos dogmas de
cunho teológico: • Paolo Toscanelli – 1397 à 1482 – cosmógrafo italiano.
Forneceu a Cristóvão Colombo as cartas de sua primeira
viagem.
• Johann Müller – 1436 à 1476 – astrônomo alemão. Apontou
os pontos fracos da teoria geocentrista em seu livro
“Epítome” – publicado postumamente em 1496
• Nicolaus Copernicus – 1473 à 1543 – Em 1530 apresentou o
primeiro esboço de sua teoria heliocêntrica,
• Giordano Bruno – 1548 à 1600 – mártir da liberdade de
pensamento e expressão foi queimado em 08 de fevereiro
de 1600
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O Período Renascentista – renascer das
ciências desatrelamento dos dogmas de
cunho teológico: • Tycho Brahe – 1546 à 1601 – astrônomo dinamarquês –
mapeamentos de estrelas e planetas os mais precisos de sua
época
• Johannes Kepler – 1571 à 1630 – Trabalhou com Tycho Brahe
em 1600 e 1601. “Leis do Movimento Planetário” de 1609 a
1618 (“Todas os planetas giram ao redor do sol em órbitas
elípticas”;
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O Período Renascentista – renascer das ciências desatrelamento dos dogmas de cunho teológico:
• Galileo Galilei – 1564 à 1650 – A partir da observação de uma lanterna que oscilava sugeriu que a regularidade do movimento pendular poderia ser usada para a construção de relógios de alta precisão, o movimento, a queda de corpos, o centro de gravidade, o movimento pendular, movimento de marés, movimento de objetos na água de certos corpos, concebe a rotação axial da terra, magnetismo. Em 1613 começou a defender publicamente o sistema heliocêntrico. Em 22 de junho 1633 fez uma longa retratação pública.
• René Descartes – 1596 à 1650 – Escreveu “Discurso sobre o Método” – base do cartesianismo.
25
O PARADIGMA MECANICISTA E O
DETERMINISMO :
• Isaac Newton – 1643 – 1727 –
• Pierre Simon Laplace – 1749 – 1827 –
• Immanuel Kant – 1724 – 1804 – “O homem é
responsável pelos seus atos e tem consciência
do seu dever”
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Paradígma do Mecanicismo e Determinismo
• Realidade é exata, determinada, formulada, explícita
• Possível controlar os fenômenos da natureza
• Imagem de mundo como se fosse uma máquina
Isso levava à uma ambição na ciência
– Dominar e conquistar a natureza
Essa visão de mundo
– Determinismo clássico
27
Determinismo clássico
– Para cada efeito, há uma causa
– Para cada ação, há uma reação
Animais são seres mecânicos muito bem
elaborados
Coração humano passa a ser uma bomba
• Obedece princípios termodinâmicos
• Sistema hidráulico/mecânico
Era Mecanicista é também a Era da Máquina
• Influenciada pela Revolução Industrial
28
Isaac Newton
(1643-1727)
Livro Principia
Apresenta
universo
• Mecanicista
• Independente da
ordem espiritual
Leis físicas causais
rigorosas
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A Hegemonia do Determinismo :
30
•Augusto Comte – 1798 – 1857 – •Rudolph Clausius – 1822 – 1888 – •Willian Kelvin – 1824 – 1907 – •Ludwig Boltzmann – 1844 – 1906 – •James Maxwell – 1832 – 1879 – •Léon Brillouin – 1889 – 1969 – •Sadi Carnot – “2ª lei da termodinâmica dos sistemas fechados” “qualquer sistema físico isolado ou fechado se encaminhará espontaneamente em direção a uma desordem sempre crescente”
A Hegemonia do Determinismo :
31
•O PARADIGMA DA TEORIA DA RELATIVIDADE E DA MECÂNICA QUÂNTICA •Os grandes nomes deste paradigma foram: •Albert Einstein – 1879 – 1955 – •Max Planck – 1858 – 1947 – •Werner Heisenberg – 1901 – 1962 – •Niels Bohr – 1885 – 1962 – •Louis de Broglie – •Erwin Schrödinger – •Wolfgang Pauli – •Paul Dirac –
Posição e velocidade de um planeta
são suficientes
• Para determinar sua posição e velocidade
futura
Enviar robozinhos ao planeta Marte
• Usa-se modelo de Newton
32
Estava estabelecida a
idéia
• Universo como
mecanismo de um
relógio
Previsível enviar naves
• À lua
• À marte
Verdade em vários
pontos
33
Paradígma científico se baseia em
– Empirismo, determinismo e monismo
Empirismo
• Universo melhor compreendido quando se
confrontam as evidências com os nossos sentidos
Determinismo
• Fluxo causa-efeito
Monismo
• Inseparabilidade inerente entre corpo e mente
Base de todo o pensamento ocidental
34
35
HOLISMO
Oposição ao Determinismo
36
O Holismo conforme Abbagnano (2000) consiste
“na inversão da hipótese mecanicista e em
considerar que os fenômenos biológicos não
dependem dos fenômenos físico – químicos,
mas o contrário”. => vitalismo => seres vivos
são fruto de uma criação divina não dependente
de mecanismos físico–químicos.
A dogmatização (criação pelo divino) inerente a
esta concepção torna por conseguinte inútil
qualquer investigação cientifica a seu respeito. 37
O HOLISMO – Sinteticamente pode ser entendido como:
Parte da Tese ontológica que dá prioridade ao TODO
em detrimento das partes;
Para o Holismo o todo é sempre maior que a soma das
partes – as propriedades emergentes pela agregação
potencializam o TODO (o tornam maior)
As propriedades emergentes só existem com o TODO
sem este desaparecem.
A tese Holística admite que o TODO precede a PARTE
Visão unicista do TODO
As causas, origens, composição do todo não são
explicadas e comprovadas. 38
O HOLISMO – considerações
Leva freqüentemente a uma postura de Doutrina
Dogmática impositiva.
A imposição dogmática conduz freqüente a
movimentos de idolatria nos quais não há
preocupação com as causas primeiras, mas sim
somente com o todo. Ex. Movimentos religiosos,
políticos, carismáticos centrados em um líder.
O holismo freqüentemente apresenta condutas
que delegam o problema ao plano teológico,
sagrado, inatingível, místico. 39
O SISTEMISMO – Século XX
Marco moderno ocidental é atribuído a Ludwig von Bertalanffy, (Grupo de Viena) => novas idéias científicas da abordagem dos “todos integrados”
Os “todos integrados” já haviam sido abordados por
Alexander A. Bogdanov em 1922, cuja obra foi pouco ou até mesmo não divulgado no Ocidente. Ao que se sabe, até mesmo a partir das citações de Bertalanffy, não teve este efetivamente conhecimento, contato com a obra de Bogdanov;
Warren Weaver chamou a nova área de “a ciência da complexidade organizada”.
A busca por uma teoria geral de sistemas continua, estamos
ainda na fase de uma Proto-teoria dos Sistemas.
40
O SISTEMISMO – Século XX
Contextualiza
Alia a decomposição (análise) e a recomposição (síntese).
Entende o todo maior do que a soma de suas partes dadas as propriedades emergentes tal qual o Holismo.
41
O SISTEMISMO – Século XX
Pressuposto ontológico : O TODO justifica
as PARTES e as PARTES são fundamentais
para o TODO.
O TODO dá sentido para as PARTES que
o compõe – a assim chamada
organização.
Requer Racionalidade logo não admite
posturas dogmáticas.
42
Hierarquização dos Sistemas
43
Representação
diagramática
• Em cada nível
componentes se
agregam
• Fazem emergir
sistemas em outro
nível
44
Três níveis
hierárquicos
representados
• Mais que 3 níveis,
difícil trabalhar-se
45
Sistemas
emergentes
• Brotam de
baixo para
cima (bottom-
up) –>
• a crescente
complexidade
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Sistemas
teleológicos
• Criados –
concebidos a
partir de e
para uma
determinada
finalidade -
>de cima para
baixo, (top-
down)
47
A partir de Bertalanffy um Sistema
pode ser concebido como sendo:
Um conjunto de partes interdependentes para a consecução de um objetivo
48
RETROALIMENTAÇÃO / FEEDBACK - CONTROLE
Am
bie
nte
Am
bie
nte
Processo de Transformação
ENTRADAS SAÍDAS
OBJETIVOS
49
Classificação dos Sistemas
Dicotomização de G.P.Davis (1974)
Abstrato X Físico
Determinista X Probabilista
Aberto X Fechado (contestado)
50
Sistema conforme Avanir Uyemov
“sistema é um agregado de elementos, complexos ou não, que tenham um conjunto de relações que agem sobre o conjunto de elementos agregados fazendo com que daí surja a emergência de novas propriedades não existentes nos elementos isolados”
51
Características dos Sistemas Katz & Kahn (1977)
Importação de energia
Transformação
Produto
Sistemas como ciclos de eventos
Entropia
Entropia negativa (contestado)
Insumo de informação, realimentação negativa e processo de codificação
Estado estável e homeostase dinâmica
Diferenciação
Eqüifinalidade
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RETROALIMENTAÇÃO / FEEDBACK - CONTROLE
Am
bie
nte
Am
bie
nte
Processo de Transformação
ENTRADAS SAÍDAS
OBJETIVOS
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Sistema 1 Sistema 2 Sistema n
SISTEMA
ENTRADAS (do ambiente)
Subsistema Subsistema Subsistema
Elemento 1 Elemento 2 Elemento n
SAÍDAS (para o ambiente)
Sistema 1 Sistema 2 Sistema n
Conexões
AM
BIE
NT
E o
u M
AC
RO
SIS
TE
MA Conexões c/ o ambiente
Conexões c/ o ambiente
54
55
A empresa como um sistema sociotécnico.
Figura fonte : CASTRO Muniz Durval (GPI/UNICAMP / FACECA/PUCCAMP )
56
A empresa como um sistema sociotécnico.
Figura fonte : CASTRO Muniz Durval (GPI/UNICAMP / FACECA/PUCCAMP )
57
Figura Modelo geral de um Sistema.
fonte : Prof. Renato Rocha Lieber (UNESP)
Abordagem da Complexidade
crescente Auto-organização ou Auto - regulação
58
Abordagem da Complexidade
crescente Auto-organização ou Auto - regulação
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A percepção do Ambiente
O conceito de UMWELT (mundo ao redor)
Jakob von Uexküll) "Theoretische Biologie"
(1928)
A máxima : "Alle Wirklichkeit ist subjektive
Erscheinung" ( Toda realidade é um fenômeno
subjetivo).
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UMWELT
(Jakob von Uexküll)
a percepção de um
ambiente
– O Carvalho
percebido pelo
Guarda Florestal
Criança
61
UMWELT
(Jakob von Uexküll)
a percepção de um
ambiente
– O Carvalho percebido
pela:
Raposa
Formiga
62
UMWELT Interação entre os sistemas que o compõe.
Interação em variados graus de intensidade –
estratégia de permanência.
Sistema AmbienteREAÇÃO
AÇÃO
63
Cada espécies explora a relação espaço e tempo - interação
que varia de espécie para espécie em função das exigências do próprio ambiente.
A Interação - ambiente sistema cognitivo da espécie. ( Ex.: Morcego = Sonar – ultra-som; Peixes – variações elétricas; Mamíferos – cheiro – olfato).
Espécies – cada uma tem o seu SENSOR característico para captar as “qualidades” do Ambiente.
Sensor aliado a um sistema cognitiva permite às espécies perceberem o “seu” ambiente com maior grau de realismo.
Crescente complexidade da “Interface” proporcional à complexidade do sistema observador. (Ex.: Formigas – orientam-se por reação química – cheiro – do ácido fórmico; Homem – orienta-se por mecanismos sensores bem mais complexos – audição, visão, olfato, tato, paladar – com regras e formas da mais alta complexidade.)
Ampliação da percepção – Umwelt – pelo homem => emprego de artefatos tecnológicos que potencializam os “sensores” do homem. Ex. Microscópio, Telescópios, Termômetros etc.
64
Abordagem sistêmica : “um continuum de percepção e ilusão; uma contínua revisão do mundo, do sistema total e de seus componente; a essência da abordagem sistêmica é tanto confusão quanto esclarecimento – ambos, aspectos inseparáveis da vida humana”. (Amaral J.A)
65
Básicos ou Fundamentais – ou seja aqueles
apresentados por todos os sistemas. Permanência
Ambiente
Autonomia
Evolutivos – parâmetros emergentes pela
evolução. Composição
Conectividade
Estrutura
Integralidade
Funcionalidade
Organização
Parâmetro Livre : Complexidade Vieira (1998)
66
67
www.institutosiegen.com.br
Teorias da Comunicação
68
É um processo pelo qual uma informação ou
mensagem é transmitida de um emissor a um
receptor.
É uma troca de informações.
É uma forma de interação social.
É uma forma de entendimento, de transmissão
de significados entre seres vivos.
É uma espécie de comportamento interpessoal.
É uma relação interdependente e inter-relacional
entre objetos.
69
Communicare (lat.) – tornar
comum
Entendimento entre as partes
Relacionamento inter-pessoal
com auxilio de :
Linguagens
sinais
70
Comunicar : tornar algo comum =>
estabelecer vínculos Informação <> Comunicação =>
senso comum : alguma quantidade
de conhecimento.
71
Modelo básico da comunicação
Mensagem ReceptorFonte /
Transmissor
72
Inespecífico
Face to Face
Recursos tecnológicos não considerados
Comunicação de massa não considerada
73
INFORMAÇÃO • Informatio (lat) – Demonstração / Explicação /
Interpretação.
• Informare (lat) – Dar forma / Imaginar /
Descrever
==> Um determinado conteúdo.
74
Informação - A percepção de uma
diferença.
Ter algo em comum.
75
Códigos
Hipolinguais
LinguaisPrimários Primeira Realidade
Hiperlinguais Culturais Segunda Realidade
76
Problemas comuns : Trivialização Credibilidade da fonte Aspecto comparativo Percepção de uma diferença
(Bateson : A diferença que faz a diferença)
Seletividade (Watzlawick 10.000 percepções sensoriais por segundo! Percepção da Realidade Relevância para a Permanência
77
• Modelo Hipodérmico (anos 20
do sec. XX)
• Comunicação Massa
• A massa é considerada como
inerte, amorfa. Não se
comunica e nem contextualiza.
• Ênfase no Emissor
78
Mídia Primária
MídiaSecundária
MídiaTerciária
79
Who Says What to whom
On which channel with what effect
Quem Disse O que Para quem
por qual canal / Meio com qual efeito
EMISSOR CANAL / MEDIA RECEPTOR
O Modelo de Harold D. Lasswell (1948)
A superação do Modelo Hipodérmico
80
81
Teoria Matemática Shannon & Weaver (1949)
Teletipos
Modelo do processo de comunicação ( Stoner, 1982 p. 338)
Codifica Mensagem CanalFonte /
TransmissorMensagem Decodifica Receptor
Ruído
Retorno ( feedback)
82
Teoria Matemática (Shannon e Weaver)
vamos usar a palavra comunicação num
sentido muito amplo, incluindo todos os
procedimentos mediante os quais qualquer
mente pode afetar outra mente.
componentes: fonte da informação, o
transmissor, o canal, o receptor e o
destinatário.
83
Teoria matemática aplicada à comunicação humana (Schramm)
comunicação é compartilhar informações, idéias ou atitudes.
requer sempre 3 elementos: fonte, mensagem e destinatário.
Traz para o sistema os termos codificador e decodificador.
84
Teoria Matemática (Shannon e Weaver)
Transmissão de Informações Transformar signos em grandezas
físicas biestáveis interpretáveis por maquinas Mensuráveis
Transmissíveis
Estocáveis
=== >>> Processáveis (+ tarde)
==== >>>> Base da Informática
85
A emergência da Ciência da Comunicação
• Teoria Matemática da Informação (Shannon e
Weaver) - enfoque Tecnológico e econômico na
mídia terciária.
• Cibernética (Wiener)(2a. Fase) - a comunicação
na e pela sociedade (cultura) - estudos da
linguagem, Massmedia, “Guerra Comercial”
• Enfoque na mídia primaria - redescoberta do
corpo.(Pross, Romano, Kamper).
86
Teoria Matemática : Um processo de transmissão determinista! As organizações e a Administração são
pretensamente Deterministas!
PORÉM
A comunicação é um processo eminentemente Probabilista!
87
A impossibilidade de não comunicar (Watzlawick).
Sentidos – “interface” Tato
Olfato
Paladar
Audição
Visão
88
O conceito cibernético (2a.fase)
(Norbert Wiener)
“Teoria da Mensagem entre Homens e
Maquinas e na sociedade”
89
Modelo Cibernético
do Receptor
SINAL RECEPTOR INFORMAÇÃO
Conjunto de conceitos, Paradigmas, Valores
Contexto
90
• A questão da Cultura Comunicação e Narrativa Histórica
Valores, símbolos criados pelo homem que o recriam
O Imagético
Códigos de Comunicação (Bystrina)
Códigos
Hipolinguais
LinguaisPrimários Primeira Realidade
Hiperlinguais Culturais Segunda Realidade
91
• A questão da Imagem
Forma-se na mente do receptor a partir
de seu contato, considerando todos os
elementos significativos que ai
interagem.
Informações verbais e não verbais
estocadas na memória.
92
• A questão da Imagem
• a imagem se forma na cabeça dos clientes,
daqueles que recebem e processam as
Informações verbais e não verbais.
• O foco do sistema “empresa” enquanto emissor
no processo de comunicação com os seus
clientes os consumidores /receptores deve ser
no seu discurso entendido como a integração de
todos os elementos expressivos em um
processo de comunicação.
93
Não
Sim
Informação - "conteúdo"
Midia Primária
Percepção
Pertinência
Processo de Entendimento,
representação simbolica e relfexão
Ação
Cultura
Camada 2
Cultura
Camada . n
Cultura
Camada 1
Valores, experiências
pessoais
Realidade - Ambiente - Fonte
Fim
Conhecimento
Constituição
Física, Psico-
Biológica
1
1
94
O cognitivo :
“Armazenagem” de saberes + Novos Saberes Alguns Conceitos basilares
Evolução
Seleção Natural
Mutações
Cognição
Comunicação
Ciclo Vital – Entropia - Homeostase
Cultura
Cultura A) Conceito pelo senso comum
• Juízo de Valor (com ou sem / alta ou baixa / bem aculturado
etc.)
B) Conceito Sociológico – Comunicacional -
Administrativo
“Alta Cultura” “Cultura Popular (folclore)” “sem cultura”
Fonte : Dr. Dieter Reicher (Uni-Graz)
95
Conceito ampliado : Sociológico – Antropológico –
Comunicacional - Administrativo
Houaiss (Dicionário ) coloca a respeito de cultura:
Etimologia : ação, processo ou efeito de cultivar a
terra; lavra, cultivo
Derivação figurativa :o cabedal de conhecimentos, a
ilustração, o saber de uma pessoa ou grupo social.
Derivação na Antropologia : conjunto de padrões de
comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc.
que distinguem um grupo social.
L.C.A.Iasbeck (s/d) apoiado em A. Scheffcyzyk (1986)
pondera :
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“A cultura é a totalidade dos sistemas de significação através dos quais o
ser humano ou
Esses sistemas de
significação, usualmente referidos como sendo sistemas modelizantes
secundários (ou a linguagem da cultura), englobam não apenas todas as
artes (literatura, cinema,.pintura, música, etc.), as várias atividades sociais e
padrões de comportamento, mas também
Cada
trabalho particular de atividade cultural é visto como um texto gerado por
um ou mais sistemas (A. Scheffcyzyk 1986:166).”
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O Conjunto de Valores de uma sociedade
(organização) , em contínua evolução,
representa a fonte de valores, conceitos,
modelos que permitem com que seus
elementos a conduzam esta sociedade ou
organização.
“ O jeito (empresa) de ser”
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