Pensamento SistêmicoAurélio L. Andrade
Planejamento EstratégicoInstituto Sistêmico
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Planejamento estratégico
Analisar
Projetar
Prever
Desdobrar
Controlar
Problemas complexos
Desafios estratégicos
Sustentabilidade
Desafio a modelos mentais instituídos
Aprendizagem estratégica
Pensamento sistêmico
ligações
Sobrecarga na demanda de hospital público federal: sobrecarga de demanda em seu serviço de emergência, com riscos de perdas de vidas e queda de arrecadação SUS. Caso tivesse tratado
de maneira sistêmica e proativa em seu planejamento, este problema não teria se
tornado uma crise.
Gestão de águas de municípios e bacia hidrográfica: esforço coletivo foi feito entre várias
secretarias para gerir suas águas de maneira integrada e transversal. Apesar disto, as crises da
água espalham-se pelo país. Pergunta-se: não seriam tais crises passíveis de serem vislumbradas
de maneira antecipada nos planos diretores das cidades brasileiras, uma vez que fossem
realizados de maneira integrada, inteligente e interessada?
Queda na demanda do metrô: reconhecidamente de excelência técnica dentro
de seu setor. Ainda assim, age de maneira reativa e é incapaz de planejar soluções fundamentais
para problemas sérios, como a queda sistemática da sua demanda.
Gestão de fretes e riscos da cadeia logística de companhia petrolífera: apesar do esforço para serem competitivas no core, empresas internacionais de petróleo e outras commodities foram “pegas de calça na mão” por conta das pressões de preços dos fretes internacionais na época do boom do mercado asiático. Os preços de fretes chegaram a ficar proporcionalmente mais caros que a própria matéria-prima transportada. Não havia a mínima possibilidade de visualizar um cenário em que isto fosse plausível de ocorrer?
Competitividade e sustentabilidade de mineradora: a mineração brasileira é muito competitiva no mundo. Ainda assim, com todo seu poderio técnico, sofrem problemas com aspectos ligados a sustentabilidade e relações institucionais. Será que estes excelentes e inteligentes técnicos não são capazes de planejar e estabelecer um também excelente trabalho em termos de sustentabilidade ambiental e social-político e cultural?
por que será que problemas complexos e
crises continuam a aparecer e clamam por
soluções reativas?
apesar de massivamente ensinado nas escolas de gestão e liderança e praticado pela maior parte das organizações de maneira sistemática?
quando estes mesmos desafios deveriam ser antecipados em um processo inteligente de planejamento estratégico?
cogite...
o planejamento estratégico esgotou-se!
1
2
3
4
Falha na aplicação metodológica
Metodologia insuficiente e falha na função execução
Isomorfismo inconsciente
Incompreensão de que o mundo mudou (ou nunca foi como se imaginou) em que o planejamento detalhado é inadequado
este esgotamento é razão de 4 aspectos:
argumento dos metodologistas
porém, não é causa principal
problemas e crises teriam sido evitados com um pouco mais de capricho e disciplina
exemplo: distr. en. elétrica
aspecto 1. falha na aplicação da metodologia
aspecto 2.metodologia
insuficiente e falha na função execução
excelentes planejamentos
estratégicos que esvaem-se quando a
coisa vai para a prática
as causas são as mais variadas e sistêmicas
pessoas não acreditam mais nas iniciativas de planejamento e mudança
sentem mal-estar ao começar um novo ciclo de planejamento
Ex.: dança das mudanças
fenômenos triviais
• Até agora falamos de causas triviais
• Imperfeição do plano ou imperfeição da execução parecem apenas uma questão de falta de controle
• Mas eu acredito num fenômeno mais profundo ocorrendo. Acredito que não é falta de controle, mas os sinais de crise de um paradigma...
fenômenosimperfeição
triviaisdo planoda execução
sinais de crise
de um
paradigma!
falta de
controle!
o fim de uma era
mecanicista
parte
isolamento
máquina
quantidade
certeza
verdade
sólido
controle
HIERARQUIA
sistêmica
todo
relacionamentos
ecologia
qualidade
incerteza
contexto e relatividade
fluxo
auto-organização
REDE
o nascimento de outra
os anacronismos de um planejamento
estratégico mecanicista
1. a alta gestão isola-se em hotéis em seminários anuais (quando muito) de fim-de-
semana
2. repetem-se fórmulas ultrapassadas feitas “em casa”
ou adotadas no mercado
3. planejam-se projetos reativos que visam recuperar posições
perdidas, resolver crises ou cortar ainda mais os custos
visando “ser mais competitivo”
4. adotam-se invariavelmente horizontes de 5 ou 10 anos em cenários que
5. não desafiam profundamente a maneira instituída de pensar
6. necessitando um trabalho monstruoso de desdobramentos e orçamentos que tomam metade do ano
aspecto 3.
Por quê?
Mas, afinal contas, por que ser reativo e não criativo?
Por quê?
Não queremos desafiar “muito” o status quo.
“Um erro pode ser fatal perante os acionistas”.
Por que viver no mundo dos custos e não no mundo dos ganhos?
Por que imitar os concorrentes ou práticas ultrapassadas de mercado?
Por que o horizonte é de apenas 10 anos?
Por que não desafiar a maneira instituída de pensar?
Por medo, preguiça, presunção e por nos enganarmos que o mundo ainda é o mesmo.
isomorfismo
aspecto 4.
Se o mundo é integrado, planos analíticos com ênfase em partes isoladas não
funcionará
Se o mundo é em rede, hierarquias de comando e controle não darão conta do
recado.
Se o mundo é complexo, não serão ações simplórias sem criatividade ou diversidade
que resolverão.
Se o mundo é vida em ebulição, não é a máquina que dará as respostas.
Se o mundo é de abundância cooperativa, não será a escassez criada artificialmente pela competição acirrada um bom caminho.
não nos demos conta de que o mundo mudou (ou nunca foi como se imaginou) e o planejamento mecanicista isomórfico é inadequado a este mundo novo
Visão romântica?
1. o modelo está em claro esgotamento
2. organizações que estão se reinventando estão
mostrando resultados. efetivos. sustentados.
Shell
Visa
ImpactHub
Metrô de Hong Kong
Cecocesola
Biomimicry Institute
SoL – Soc. Orgl. Learning
Pastoral da Criança
Semco
Creio que é muito pragmática.
De uma visão mecanicista-cartesiana para uma ecológica e sistêmica.
De uma visão de ótimos locais para ótimos globais.
De uma visão de custos para uma visão de ganhos.
De uma visão estritamente técnica para uma visão cultural, política, humana e
ecológica.
De uma visão centralizada e monolítica para uma cooperativa, descentralizada e diversificada.
De abrir mão do controle para obter a cocriatividade auto-organizada.
De abrir mão da hierarquia por modelos mais flexíveis e dinâmicos, como a rede.
De uma visão de “apenas” planejamento estratégico para uma de pensamento estratégico.
mensagem:necessidade de expandir nossa visão
Obrigado!
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