Transcript

PECADO COMO ATO INVOLUNTRIOComoalgoinvoluntriopodetornar-sepecado?Issopodeserexplicadodaseguinte forma, ningum em sua totalidade age sempre em conformidade com suas vontades; ora pensamos, sentimos, falamos e fazemos aquilo que foge a nossa vontade; e nisso que consisteaaoinvoluntria.Masparaqueaaosejaconsideradapecadoprecisade algo dentro de ns que nos conduza a ela, a saber, a nossa natureza pecaminosa.Opecadoinvoluntrionoaconteceemtermosarbitrrioscomosecadaumdens encontrssemosemestadodetranseeinconscientedaao.Noentanto,origina-sede uma correlao de foras entre a inclinao da carne com aquilo que estamos prestes a cometer, em outras palavras, a natureza pecaminosa sem o nosso consentimento inclina-se para o que errado aos nossos olhos ou contrrio as nossas vontades diante de certas circunstncias,noslevandoacaminhospelosquaisnoqueremostrilhar.Emoutro momento,soascircunstnciasqueafloramaspiorescobiaseanseiosdanossa naturezapecaminosasemquetenhamospremeditadoemnossocorao.Mastal situao no quer dizer que esta via de mo dupla que ora as circunstncias nos levam a inclinaodacarneeainclinaodacarneparaascircunstnciaspecaminosassejam capazesdesempredominartodoonossoser,issogeralmenteaconteceseestivermos distante de Deus, indisciplinados espiritualmente: sem orar, sem ler a bblia, sem manter comunho com os irmos e falhos quanto a nossa vigilncia de vida crist. Tais coisas ajudam,masnoeliminamcompletamenteopoderdevastadordopecadoenem extermina o pecado de uma vez por todas, mas o enfraquece e o mortifica.Valeressaltarquenonossocorpofsicoexistemdiversosrgoscommsculoscujos movimentossoinvoluntrios,contudo,issonoquerdizerqueelessoseparadosde ns,mesmonosendocapazdecontrola-losfazempartedenossaconstituio.O pecadotemessacaractersticadeserautopropelido,isto,tervidaprpriae movimentos prprios, mas isso no isenta o homem da culpa, pelo contrrio, estimula a vigilnciajqueemqualquerhorapodeserpegodesurpresaporsuanatureza pecaminosa querendo se manifestar.Emltimaanlise,opecadoinvoluntrioexistepelofatodequeemnshabitao principalfatordepecarmosmesmoquecontraanossavontade.OapstoloPauloem Romanos7:1525abordaoproblemadohomemcomasuadisposiointeriorpara pecar. No versculo 18, ele constata que nele no habita bem nenhum, mesmo que pense emfazerobem,elesabequenopodeefetu-lo.Nos19e20,eleverificaduas questes, primeiro, que no consegue fazer o bem que tanto almeja, porm, aquilo que malperanteseusolhosissoeleofaz;segundo,quandoelefazomal,compreendeque no vem de sua vontade, mas do pecado que habita nele. Como ele constatou isso? No versculo 22 ele nos dar a resposta, depois de ter compreendido que ele no fazia o que queriaesimoquedestetava,concluiporquenotocanteaohomeminterior,tenho prazer na lei de Deus;. Deve-se prestar ateno que o homem interior citado, refere-se a sua nova natureza em Cristo e no aquela referente carne. Vejamos essa distino no versculo25,GraasaDeusporJesusCristo,nossoSenhor.Demaneiraqueeu,de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.Paulo, diz que deve ao Senhor Jesus Cristo o fato de ter a sua mente agora escrava da lei de Deus, mas ele reconhece que segundo a carne escravo do pecado, de modo algum o homem interior do versculo22 se refere a carne, pois esta escrava do pecado sendo, portanto,impossvelsevoltarparaDeus.Devidoaissoquesefalaarespeitodo pecadoinvoluntrio,quemesmonopartindodensaescolhadepecar,somosainda culpadosporquehospedamosoparasitadenossasalmas,aquiloquenoslevaaoerro, quenosfazerrarquandoqueremosacertar,quepromovealutaentreacarneeo esprito,quenosdistanciadapresenaedoconhecimentodeDeus,certamentenoh nadamaisresponsveleimpulsionadordenossospecadosinvoluntriosdoquea natureza pecaminosa.


Top Related