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  • ANLISE ESTRUTURAL DAS CANES: DER LINDENBAUM FRANZ SCHUBERT E I AM THE

    WALRUS THE BEATLES

  • INTRODUOEste presente trabalho tem o objetivo de analisar harmonicamente, historicamente e

    estruturalmente duas obras com caractersticas distintas. Sero citados fatores de

    importncia social e momentos composicionais dos mesmos. Como so duas obras

    estrangeiras ser disponibilizado tambm a traduo e tambm a interpretao da pea.

    Sero observados aspectos como o Word Painting e o Tone Painting. Tenso e repouso

    so fundamentais para essas anlises assim como a natureza da letra das msicas, bem

    como a estrutura dos poemas.

    O trabalho dividido em duas partes, por conter duas msicas diferentes. Assim num

    primeiro momento dado os conceitos de Der Lindenbaum de Franz Schubert e logo

    em seguida I am the Walrus da banda britnica The Beatles.

  • CONCEITO HISTRICO CULTURAL DER LINDENBAUM -

    FRANZ SCHUBERT

    Franz Schubert, um jovem romntico vienense transformou definitivamente o papel do

    piano, que deixa de desempenhar a funo de mero acompanhamento para se tornar

    no s num interlocutor dramtico do canto lrico, como tambm no espao no qual a

    voz humana encontrar o seu enquadramento emocional, esboando as atmosferas e os

    cenrios percorridos pela personagem. A contextualizao histrica e social mostra-se

    essencial para a compreenso do Lied, ressaltando a importncia do dilogo entre

    performance e musicologia. Alm das ferramentas musicais conhecidas,

    desenvolvido um olhar em volta do texto potico, extraindo-lhe elementos que

    normalmente so desconhecidas ou no recebem a devida ateno. Quanto obra

    Winterreise, sero feitas algumas consideraes sobre a preparao da performance,

    incluindo a anlise de trs canes que compem o ciclo: Gute Nacht, Der

    Lindenbaum e Der Wegweiser.

  • Os 24 lieder do ciclo constituem uma serie de reflexes feitas por um viajante

    no Inverno, sobre temas predominante sombrios e tristes, caractersticas essas

    realadas por um uso sistemtico de tonalidades menores. De fato, dos 24

    lieder que compe o ciclo, apenas 8 se encontram em tonalidades maiores: o 5

    (Der Lindenbaum), o 11 (Frlingstraum), o 13 (Die Post), o 16 (Letzte

    Hoffnung), o 17 (Im Dorfe), o 19 (Tuschung) e o 23. (Die Nebensonnen). A

    prpria natureza retratada nos poemas reflete o estado de esprito amargurado

    do sujeito, uma vez que so frequentemente descritas paisagens sombrias e

    geladas.

  • O andamento no ciclo de canes Winterreise est associado progresso

    potica da caminhada do viajante. O texto, por muitas vezes deixa claro o

    cansao que justifica o andamento empregado por Schubert cano. Na

    cano Das Wirtshaus (A Estalagem), a caminhada fica diferenciada pela

    presena de um cajado, que representa o cansao e o sofrimento da

    caminhada.

  • J na cano "Der Lindenbaum" do Winterreise ciclo romntico, uma das

    canes mais famosas de Franz Schubert. Winterreise (Viagem de Inverno)

    um ciclo de 24 lieder composto em 1827 sobre poemas de Wilhelm Mller. Foi

    o segundo dos trs ciclos de canes escritos pelo compositor. Segundo o

    prprio Schubert, tratava-se do seu preferido. Foi escrito originalmente para

    tenor, mas frequentemente transposto para outras vozes.

  • CONSTRUO DA PERFORMANCE DA CANO DER LINDENBAUM

    TONE PAINTING WORD PAITING

    Schubert chega quinta cano, a Tlia, com suas flores plidas e folhas em formato

    de corao, posicionada junto ao porto; sombra desta rvore o personagem sonhou

    muitos e belos sonhos, e no tronco ele esculpiu palavras de amor. Era um lugar de

    intenso valor simblico para ele, na qual ele prepara uma paisagem sonora especial

    desde a introduo. Agora, ele passa pela rvore com os seus olhos fechados, mesmo

    na noite profunda, e os ramos sussurram: Venha para c, amigo, aqui encontrars a

    paz. Uma rajada de vento tira o chapu da sua cabea, e muitas horas depois ele

    lembra-se da rvore, que parece ainda dizer Voc teria encontrado paz aqui. um

    convite implcito ao suicdio.

  • Der Lindenbaum

    Am Brunnen vor dem Tore

    Da steht ein Lindenbaum;

    Ich trumt in seinem Schatten

    So manchen sen Traum.

    Ich schnitt in seine Rinde

    So manches liebe Wort;

    Es zog in Freud und Leide

    Zu ihm mich immer fort.

    Ich mut auch heute wandern

    Vorbei in tiefer Nacht, Da hab ich noch im Dunkeln

    Die Augen zugemacht.

    Und seine Zweige rauschten,

    Als riefen sie mir zu:

    Komm her zu mir, Geselle,

    Hier findst du deine Ruh!

    Die kalten Winde bliesen

    Mir grad ins Angesicht

    Der Hut flog mir vom Kopfe.

    A Tlia

    Junto ao poo do porto

    se ergue uma tlia;

    quantos sonhos doces

    embalei sua sombra.

    Em seu tronco gravei

    muitas palavras de amor;

    na dor e na alegria

    para ela sempre corri.

    Hoje passei por ela

    em meio noite profunda

    e mesmo na escurido

    tive que fechar os olhos.

    E seus galhos sussurravam

    como se me chamassem:

    Venha para c, amigo,

    aqui encontrar a paz!

    Os ventos frios sopravam

    bem em minha face,

    o chapu me voou da cabea

  • A tonalidade, os desenhos e a dinmica do piano ilustram a paisagem da

    folhagem e dos galhos ao vento da noite. No poema de Wilhelm Mller,

    descrito os sentimentos conflitantes do eu lrico, que entre o idlio (a sombra

    protetora da rvore, o sinal do amor em sua casca, os sonhos doces) e a

    realidade so rasgados.

    Segundo Gerald Moore (1975), o acorde de Mi maior deve ser bem

    estabelecido e se fixar calmamente nos ouvidos; a impacincia para deix-lo

    acaba com toda a sensao de relaxamento. Devemos ficar um pouco no Sol

    # e enquanto fazemos um crescimento suave na dinmica, simultaneamente

    aceleramos o andamento at o ponto alto do sinal de crescendo.

  • A cano Lindenbaum foi escolhida por Mller por ser coberta de

    significados, pois esta escolha foi calculada. A tlia tem uma longa histria na

    literatura alem como uma tradicional rvore de encontro de namorados.

    Sendo assim, simbologia da trompa de caa, acrescenta-se a simbologia da

    rvore, aqui mencionada. aluso trompa, nos remete importncia outros

    instrumentos pelo piano, como a trompa de caa. Geralmente ouvida

    distncia nos bosques e florestas o som da trompa de caa est associado a

    ideia do passado e da prpria memria, compassos 01 ao 13.

  • O crescendo e o diminuendo vo somente do pp ao p e do p ao pp. (MOORE, 1975,

    p. 92) Tratando-se de articulaes das divises formais, a ramificao que acontece

    nos compassos 08 e 12, por exemplo, devem ser observados para evitar uma

    respirao que corte o sentido da frase. As articulaes de pausa presentes nesses

    exemplos so leves, e servem apenas para separar as duas semi-frases.

    O pianista realiza em conjunto com o cantor um legato que, embora contenha a

    articulao dessa pausa de colcheia, no perde a direo nem a energia durante toda

    a frase. No caso do cantor, no existe uma respirao perceptvel e no caso do piano,

    o dedo deve levantar momentaneamente a nota mi semnima, pousando novamente a

    nota mi colcheia num gesto direcionando para o f (semnima pontuada no primeiro

    tempo do compasso seguinte), dando o sentido anacruse, compasso 10.

  • O primeiro verso deve ser cantado com a maior simplicidade possvel, com

    otimismo, muito legato (LEHMANN, 1971, p. 50). Quanto articulao

    dessa diviso formal, Gerald Moore acrescenta que, ns encontramos vrias

    pausas onde parecia que o fluxo da frase ia ser interrompido pela respirao;

    deve-se observar essas pausas nos compassos 10, 14, 22 por exemplo.

  • No primeiro verso, o viajante quando diz que embalou muitos sonhos sob a

    Tlia, Schubert emprega o modo maior. Voltando ao presente ele declara, hoje

    outra vez, eu passei por ela. Estamos agora em modo menor, e quando ele

    imagina a rvore chamando, ele sonha outra vez e volta ao modo maior. Para

    Youens, na medida em que o viajante mergulha nas suas memrias, o

    tormento da sua existncia presente retrocede na conscincia e a msica

    reflete uma unidade com o discurso potico (Youens,1991, p. 163), ou seja, o

    modo maior traz as boas lembranas, e o modo menor reflete a melancolia da

    situao presente. A tlia que antes era amiga, o chama para encontrar a paz,

    ou seja, um convite ao descanso eterno. A alma deprimida do andarilho se

    espelha na natureza. surpreendente que o andarilho no se renda a essa

    chamada. Essa passagem do poema demonstra o comportamento do eu lrico.

  • Para Gerald Moore, a pausa de colcheia, no compasso 44 completa e deve ser

    levemente prolongada. Deste modo, no compasso 45, o sforzando feito de maneira

    mais contrastante.

    Essa pausa tem um forte efeito dramtico, indica o fim de uma seo musical, uma

    articulao conclusiva do texto e uma mudana importante de Stimmung da msica.

    Ou seja, utilizado os recursos harmnicos para indicar tanto a mudana de tempo

    (passado/presente), quanto mudana de humor. Schubert repete como interldio

    para o segundo verso, a mesma ideia da introduo, sendo que em modo menor,

    indicando a volta para a realidade e para o tempo presente. Esta mudana de cor no

    discurso musical deve ser comunicada atravs do tipo de toque, sempre intenso,

    pressionando a tecla, mas com pouco peso. Este tipo de execuo acompanha no

    apenas mudana de projeo por parte do cantor como tambm promove o equilbrio

    no volume de som do conjunto. Stimmung Palavra utilizada no sculo XIX para

    designar o estado de esprito da cano.

  • Na poesia, a natureza faz de tudo para literalmente fazer o andarilho voltar:

    ventos gelados tocam diretamente a sua face, tirando o chapu da sua cabea;

    mas o andarilho continua o seu caminho. muito simblica a figura do

    chapu. Diante de todas as dificuldades, a Tlia o chama para o descanso

    eterno, mas o Wanderer no o aceita: Ich wendete mich nicht (eu no me

    voltei para trs).

    Schubert, nessa passagem, prepara a paisagem sonora atravs da reincidncia

    dos motivos iniciais da cano que simbolizam o vento, seguidos de

    movimentos descendentes de oitavas que podem ser interpretados como a

    queda do chapu nos compassos 46 e 48.

  • Diferentemente da transio para o verso anterior que foi por meio de um

    silncio dramtico, o ltimo verso repleto de melancolia, Schubert desenha

    as memrias do passado pelas chamadas de trompa que antecedem o seu

    incio e que aparecem no piano como parte da estrutura das tercinas.

    Essas tercinas, agora intensificadas, j foram utilizadas na terceira estrofe

    quando se referia s lembranas do encontro com a rvore.

    Schubert acrescenta um significado especial com a msica na ltima frase do

    poema. Ao repeti-la, essa assume dois significados: o que foi dito pela rvore

    e o ltimo, como uma reflexo do que foi ouvido.

  • TONE PAINTING

    O modo maior traz as boas lembranas, e o modo menor reflete a melancolia

    da situao presente. (Maior: compasso 1 ao 24; Menor: compasso 25 ao 36).

    Indicando a volta para a realidade e para o tempo presente.

    Modo maior: Schubert emprega o modo maior quando o viajante diz que

    embalou muitos sonhos sob a Tlia. (Ich trumtin seinem Schatten -

    compassos 12 ao 16);

    Modo Menor: nesse modo quando ele imagina a rvore chamando.

    (Dunken Die Augen zugemacht - compassos 34 ao 36) e logo em seguida...

    Modo maior: Ele sonha outra vez e volta ao modo maior. (Und seine

    Zweige rauschten, Als riefen sie mir zu - compassos 37 ao 82).

  • WORD PAINTING

    Na poesia, a natureza faz de tudo para literalmente fazer o andarilho voltar:

    ventos gelados tocam diretamente a sua face, tirando o chapu da sua

    cabea. *(Die kalten Winde bliesen, Mir grad ins Angesicht, Der Hut flog

    mir vom Kopfe compassos 45 ao 51) > o Wanderer no o aceita: Ich

    wendete mich nicht (eu no me voltei para trs comp. 51 ao 53).

    A queda do chapu nos compassos 46 e 48.

  • ANLISE FORMAL SHUBERT

    Forma: Ternrio simples

    Introduo: 1 8; A: 9 24; Interldio: 25 28; B: 29 58; A: 59 74; Coda: 75 82.

  • Perodos e movimento harmnico

    A perodo contrastanteFrases: 9 16 (I V) e 17 24 (V65/V I)Mov. harmnico: completo (I - V / x - I )

    B perodo contrastanteFrases: 29 36 (i i) e 37 44 (V I)Mov. Harmnico: progressivo (i i / V I) nova tonalidade

  • Cadncias:

    Compasso 16: SC

    Compassos 24, 36 e 44, 58-59, 76 e 81-82 CAP finais de frase em geral

    24 44 81 82 76

  • Compassos 65-66 e 73-74 CAI menos frequente

    65 66 73 - 74

  • Figura piano motivo principal no canto

    Modulaes:

    Compasso 25 (E e) modulao abrupta Compasso 37 (e E) modulao por acorde piv (si maior)

    Motivos:

  • Modulao por acorde piv na sesso B (acorde Si maior como piv)

  • THE BETLES- I AM THE WALRUS

    uma juno de trs ideias musicais, sendo duas delas escritas aps a ingesto de drogas. A primeira surgiu quando John estava em Kenwood, residncia dos Lennon

    em Weybridge, e ouviu uma sirene de carro policial. Os trechos "I-am-he as you-

    are-he e Mis-ter c-ity police-man, reproduzem o som da sirene. A segunda parte

    era uma melodia sobre seu jardim em Weybridge, e inicia-se no verso:"Sitting in a

    english garden...". A terceira parte remete mais a rotina, incluindo elementos

    inesperados, como por exemplo um floco de cereal. Alguns versos foram escritos

    aps John Lennon ler que um professor de sua antiga escola, Quarry Bank Grammar

    School, estava utilizando as letras das msicas dos Beatles para dar aulas de ingls.

    Ento ele escreveu alguns versos totalmente sem sentido para confundir os que

    fossem analisar esta cano. O ttulo pode ser traduzido como Eu sou a morsa.

  • EXPRESSES UTILIZADAS NA LETRA

    Na msica h um trecho que diz Elementary penguin singin Hare Krishna.

    Ele se refere possivelmente a John zombando de Allen Ginsberg (poeta que na

    poca cantava o mantra em eventos pblicos). A ideia da morsa veio de um

    poema de Lewis Carroll, chamado The Walrus and the Carpenter.

    O eggman supostamente era uma referncia ao vocalista dos Animals, Eric

    Burdon, que segundo alguns de seus amigos, tinha o costume de quebrar ovos

    nas mulheres com quem tinha relaes sexuais. Outra interpretao para

    Eggman que o termo refere-se a Ted O'Dell, que em 1967 trabalhava como

    distribuidor de ovos em Newquay.

  • Marianne Faithfull (cantora e atriz britnica), acredita que semolinapilchard era uma referncia ao inspetor Norman Pilcher da polcia

    metropolitana, que ficou famoso por perseguir os astros do pop por porte de

    drogas.

    No incio da letra, a palavra pigs pode se referir a polcia, pois na dcada de60 na Inglaterra, foi um termo muito utilizado para se referir a ela com ar de

    depreciao.

  • DA PARTE MUSICAL

    A introduo da msica se inicia com um piano eltrico, e no segundo compasso, entram as cordas com uma linha meldica que apresenta um

    material semelhante ao do trecho: Sitting in an English Garden.

    A introduo tambm traz uma sequncia cromtica, presente em vrias canes dos Beatles. Para McCartney, esses cromatismos lhe satisfaziam por

    remeterem algo no estilo de Bizet, segundo COSTA, F. F. de F. e; CANEDO,

    S. A. O dilogo Martin-Beatles: aspectos do trabalho de concepo, produo

    e arranjo (2014, p. 12).

  • A pea utiliza frequentemente a cadncia bVI bVII I no lugar da cadnciaautntica perfeita, alm de muitas progresses baseadas no IV e bIII, o que

    torna o ambiente bastante catico do ponto de vista harmnico. Esse acorde

    muito recorrente na msica (bIII) provm da utilizao das escalas

    pentatnica e blues e da harmonizao sobre a blue note.

  • Durante toda a msica, possvel perceber padres meldicos e rtmicos quese referem a uma sirene, mais especificamente uma sirene policial. As

    primeiras notas da melodia j se iniciam com um intervalo de 2 menor,

    funcionando de Wordpainting para tal representao:

  • No trecho que diz How the fly, podemos observar trompa e violinorespondendo com intervalos de segunda novamente, mas dessa vez

    ascendente. Na segunda letra do mesmo trecho, na parte How they run, as

    tercinas que o cello faz ficam contextualizadas, sedo uma resposta ao canto:

  • Antes de adentrar o refro, h um jogo imitativo entre as cordas e a voz, que funciona como uma preparao para o refro:

  • Ao chegar no refro, uma ideia de afirmao pode ser sentida atravs de umaprogresso ascendente de acordes. O intervalo de segunda ainda segue presente:

  • No trecho Goo goo gjoob, os baixos vo caminhando de forma descendente, mas os acordes progridem de forma ascendente, gerando um

    efeito catico:

  • Os pontos culminantes da msica esto presentes na palavra crying e sosempre em intervalos de stima (que so inverso do intervalo de segunda

    sempre presentes na msica).

  • Estrutura formal:

    Intro (1 7); Verse (8 12); Prchorus (13 18); Chorus (19 21); Verse (8 12); Bridge (22 26); Prchorus (13 18);

    Chorus (19 21); Instrumental solo (27 30); Prchorus 2 (31 35) Chorus (36 39); Verse (8 12); Prchorus (13 18); Chorus (19 21); Coda (40 49);

  • Modulao:

    No chorus h sempre uma rpida modulao para a dominante utilizando-se do acorde de Si maior (dominante da nova tonalidade) que sustentado por dois

    compassos, seguindo-se uma progresso que culmina no Mi maior.

  • Indicncia de acordes abaixados:

    Observa-se o uso frequente do acorde bIII, proveniente da escala blues e uso recorrente da cadncia bVI bVII I ao invs da CAP (

    IV V I). Tambm progresses IV I, como no exemplo:


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