Download - Para Nunca Mais Me Esquecer – José Paulo
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Modos de domesticar, marcar, moldar para não esquecer. A exposição de José Paulo aborda poeticamente relações políticas e subjetivas. Reconhecemos imagens metafóricas da dominação, do colonialismo, da dor, da classificação, da escrita. Qual será o sentido de lembrar? Os objetos de marcar, não por acaso, são sistematicamente ordenados (como nos ensinaram os minimalistas) em estantes, mesas, grades. Ao mesmo tempo, a desordem desestabiliza tal ordenação (estamos no lugar da “pós-produção”). Para que servem as palavras? Como expressar a interioridade dos sentimentos? Na dor, todos somos iguais, diz o lugar-comum. Mas, em momentos de desvantagens, de depen-dências políticas ou psíquicas, o que nos resta é a ambivalência, o acordo irônico. Não há forma legítima de propriedade.
modos de domesticarMarcelo Campos Curador
1. Goody, Jack. Domesticação do pensamento selvagem. Lisboa: Editorial Presença, 1988, p. 47.
2. Idem, p. 19.
A domesticação aponta distintas possibilidades de entendimen-to. A escrita, a palavra, explicitadas na exposição em materiais variados, evidenciam que o uso do alfabeto tornou “possível examinar o discurso de outra maneira”1. O caráter discursivo dos objetos apresentados fazem rememorar a literatura de cordel, o dicionário, a máquina de escrever e o carimbo, por exemplo. São formas de comunicar, protestar, legalizar, condenar e po-etizar ao mesmo tempo. Tais mecanismos transformaram tanto “a natureza da comunicação”, ampliando-a além do contato entre sujeitos, quanto o “sistema de informação”. José Paulo, em suas criações, elabora estas recodificações: muda de lugar, amplia, usa definições e a própria letra como imagem. São modos de classificação e arte. “A aquisição da língua, que é atributo exclusivo da espécie humana, é crucial para o conjunto das instituições sociais.”2
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3. Foucault, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 63.
Sabemos que o direito garantiu a especificidade e manutenção regular da “pessoa”, do “eu”. Isso se deu através da escrita, do “preto no branco”. Mesmo assim, a complexidade dos processos subjetivos jamais se deixou ordenar. Como instituir leis universais? Cada cultura guarda e atualiza diferentes e, às vezes, conflitantes julgamentos sobre tabus, interditos morais, atribuições ao estado e ao foro íntimo, privado. A polaridade binária, ou isso ou aquilo, é ameaçada constantemente pelo “tudo ao mesmo tempo”. Se quer ter liberdade privada ainda quando o governo normatiza as correções. Como ser eu e outros? A punição, nos alerta Foucault, pode regular, mas excede-se em prazeres cruéis, revoltantes, tornando perigoso o embate entre a violência do rei contra a do povo. “É preciso que a justiça criminal puna em vez de se vingar.”3 Devemos respeitar a “humanidade” do pior dos assassinos.
Na fotografia de Steve McCurry, vemos o lindo rosto de uma meni-na afegã, Sharbat Gula. Os olhos verdes, o tecido roto envolvendo a cabeça deflagram uma atmosfera de espanto, perplexidade e abuso da beleza. Ao mesmo tempo, o manto a deifica, quase como uma Nossa Senhora. Como capa da revista National Geographic, em 1985, a foto trazia notícias de culturas pouco frequentes nos editoriais de moda, nas imagens de celebridades. O que poderia estar como informação subliminar? O comparativo modelo ocidental/oriental de beleza? A pobreza explícita no tecido rasgado? Quase trinta anos depois, em outra revista, a Time Magazine, a capa lança a proposta de reflexão “O que aconteceria se nós deixássemos o Afeganistão”. A fotografia, mantendo a mesma pose e o mesmo enquadramento da histórica imagem de McCurry, revela uma outra jovem afegã, Aisha, com o nariz extirpado. Descobrimos, em seguida, que isso aconteceu porque ela resolvera fugir da casa da família do marido.
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Na exposição Para nunca mais me esquecer, José Paulo ativa as citadas imagens numa série de desenhos. Cria-se uma pesquisa sobre belas e célebres mulheres da história do cinema: Brigitte Bardot, Grace Kelly, Elizabeth Taylor. Rostos perfeitos para o padrão ocidental. Ícones de beleza. Objetos do desejo. O artista, então, pelo viés da possibilidade de edição do desenho a lápis, exercita a fictícia crueldade, colocando as atrizes da capa com os narizes arrancados. Aisha fugira dos modos de domesticar de sua própria cultura: casa, marido, família. As atrizes aceitaram parecidas domesticações. Quem é a presa? Quem é o algoz? Há um jogo de papéis sociais, cuja análise mais aprofundada pode gerar lugares de surpreendentes proximidades. Com o mecanismo e os dispositivos da arte, José Paulo mescla punição e vingança, a feiura do ato cruel unifica a beleza maculada. Uma fugiu das instituições de vigia e punição, outras aceitaram, submissas, a objetificação. Claro está que aqui tratamos de metáforas, e, ainda assim, são explicitados fatos reais, fatos para nunca mais esquecer.
São essas e outras considerações que a exposição nos estimula a observar. Nos objetos e nas instalações produzidos pelo artista, a materialidade das peças: metal, argila, madeira encetam um caminho supostamente tradicional, arcaico, mas logo percebemos estratégias de recodificação das tradições. A matéria é memória. A palavra escrita deixa de estar ligada à realidade e se coisifica, assumindo de vez sua incapacidade de expressão total, ativando sua plasticidade. Ao mesmo tempo, a lógica é abstrata, tanto quanto os conceitos abordados, e está impregnada na sobriedade dos objetos. Dor, memória, luta, dominação configuram-se como percurso poético para os trabalhos apresentados. A potência e a carga dramática são reificadas nas dimensões das peças, passando da ampliação monumental de estantes, por exemplo, ao reduzido modo de executar pinturas e desenhos. José Paulo, nessas e em outras obras, interessa-se pelo ofício, acompanha a produ-ção, controla as escalas. A partir disso, vai tecendo significados.
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4. Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993, p. 571.
O interesse em pesquisar a impalpável presença da dor norteou parte dos trabalhos. Ainda que se componham frases à procura de sinônimos para o adoecer, nada substitui a lógica dos sentidos.
Em outra vertente, a mostra trata de desejo, vontade, experi-mentação. O artista nos oferece objetos para usar: carimbos, peças de máquina de escrever, ferros de marcar animais. São instrumentos de dominação e fetiche, concomitantemente. Sabemos que o fetiche é a colonização do Outro. Todos são expostos, mas a arte os retira do uso corriqueiro. E aqui o caráter escultórico contribui para torná-los totêmicos. A partir de tal transfiguração, refletimos sobre um mundo em dificuldade de exercer a pluralidade, de aniquilar a desigualdade social, de explicar a interdição, as proibições.
As esculturas de José Paulo na exposição Para nunca mais me esquecer se situam nessas encruzilhadas. Potencializam as tensões entre materiais e sentidos. Ficamos diante do que já nos é conhecido, mas questionamos a permissão e a validade das regras, do destino, do que deve ser mantido oculto ou explicitado como denúncia. Novamente podemos afirmar: “Não há forma legítima de propriedade”.
O exílio imposto pela dor, pelos modos de domesticação, pelos tabus, pelas leis, regras sociais e religiosas é inesperadamente comum. E a arte pode, como mais um dos processos de sociabili-dade, nos fazer reconhecer, estimular a reflexão, mas permanece na sua ambivalente parcela de concretude e de volatilidade.
“Volátil adj. 1. V. voador. 2. Relativo a aves. 3. Que pode ser reduzido a gás ou vapor.”4
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tempo idesenho sobre papel
125 x 180 cm2012
tempo iidesenho sobre papel
125 x 180 cm2012
tempo iiidesenho sobre papel
125 x 180 cm2012
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Carimbos siamesesApproved x Denied
madeira e borracha27 x 65 x 8 cm
2011
Ordem x Caosmadeira e borracha
16 x 16 x 65 cm2011
Positivo x Negativomadeira e borracha
21 x 68 x 11 cm2011
Sempre x Nuncamadeira e borracha
21 x 71 x 11,5 cm2011
Cópia x Originalmadeira e borracha
25 x 66 x 12 cm2011
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brigittedesenho em grafite
40 x 60 cm2011
elizabethdesenho em grafite
40 x 60 cm2011
graCedesenho em grafite
40 x 60 cm2011
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pinturas negras i, ii, iii, iv, v, vi, vii,
viii, ix e xacrílico sobre tela15 x 20 cm (cada)
2011
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Ways of domesticating, marking, shaping in
order not to forget. José Paulo’s exhibition ad-
dresses poetically political and subjective re-
lations. We recognize metaphorical images of
domination, colonialism, suffering, classifica-
tion, of writing. What is the sense of remember-
ing? The objects for marking, not fortuitously,
are ordered systematically (as the minimal-
ists taught us) in shelves, tables, grids. At the
same time, disorder destabilizes the order (we
are in the place of “post-production”). What
is the purpose of words? How can the intimacy
of feelings be expressed? In suffering, we are
all equal, to quote the commonplace saying.
But, at moments of disadvantage, of political
or psychic dependence, what we are left with is
ambivalence, the ironic agreement. There is no
legitimate form of propriety.
Domestication or taming indicates distinct
possibilities for understanding. Text, the
word, made explicit in the exhibition through
a variety of materials, testifies that the use
of the alphabet made it “possible” to ex-
amine speech in another manner”1. The dis-
cursive character of the objects presented
is reminiscent of the popular, North-east
Brazilian cordel literature, the dictionary,
the type-writer and the stamp, for example.
They are forms of communicating, protesting,
legalizing, condemning and poetizing at the
same time. Such mechanisms transform both
Forms oF tamingMarcelo Campos Curator
1. Goody, Jack. Domesticação do pensamento selvagem. Lisbon: Editorial Presença, 1988, p. 47.
2. ditto, p. 19.
“the nature of communication”, broadening
it beyond the contact between subjects, and
the “information system”. José Paulo, in his
creations develops this re-coding: he moves
them around, enlarges them, uses defini-
tions and the letters themselves as an image.
These are forms of classification and of art.
“The acquisition of language, the exclusive
attribute of the human species, is crucial for
all social institutions.”2
Such social institutions are forms of order-
ing: school, religion, the law, books. We know
that the right guaranteed the specificity and
regular maintenance of the “person”, the
“self”. This took place through writing, the
“black on white”. Nevertheless, the complex-
ity of the subjective processes never let itself
be ordered. How to establish universal laws?
Each culture keeps and updates different and,
at times, conflicting judgements on taboos,
moral prohibitions, attributions for the state
and the intimate, private sphere. The binary
polarity, either this or that, is threatened con-
stantly by the “everything at the same time”. If
you want private freedom even when the gov-
ernment regulates the corrections. How to be
myself and others? The punishment, Foucault
warns us, may regulate, but exceeds in cruel,
revolting pleasures, making the clash between
the king’s against the people’s violence a dan-
gerous one. “Criminal justice needs to punish
and not seek revenge.”3 We must respect the
“humanity” of the worst murderer.
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her own culture: house, husband, family. The
actresses accepted similar domestications.
Who is the prey? Who the tormentor? There is
a game of social roles, a further analysis of
which may give way to surprising proximities.
With the mechanism and the devices of art,
José Paulo blends punishment and revenge,
the ugliness of the cruel act unifies the taint-
ed beauty. One woman fled the institutions of
vigilance and punishment, others submissive-
ly accept objectification. It is clear that here
we are dealing with metaphors, and, none-
theless, real facts are made explicit: facts to
never again forget.
It is these and other considerations that the
exhibition encourages us to observe. In the
objects and installations produced by the art-
ist, the materiality of the pieces of metal, clay
and wood embark on a supposedly traditional,
ancient, path; but we soon perceive strategies
for recoding the traditions. The material is
memory. The written word is no longer linked
to reality and reified, assuming once and for
all its incapacity for total expression, activat-
ing its plasticity. At the same time, the logic
is abstract, as much so as the concepts ad-
dressed, and is impregnated in the sobriety
of the objects. Suffering, memory, struggle,
domination are configured as the poetic tra-
jectory for the works presented. Power and
drama are reified in the dimensions of the
pieces, from the monumental enlargement of
the shelves, for example, to the reduced for-
mat of the paintings and drawings. José Paulo,
3. FouCAuLt, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 63.
In Steve McCurry’s photography, we see the
beautiful face of an Afghan girl, Sharbat
Gula. The green eyes and torn cloth around
her head provoke an air of astonishment, be-
wilderment and abuse of beauty. At the same
time, the shawl deifies her, almost like a Virgin
Mary. As the cover to the National Geographic
magazine in 1985, the photo brought news of
cultures infrequently present in fashion pub-
lications and celebrity images. What could be
there as subliminal information? The com-
parison between western/ oriental models
of beauty? The explicit poverty in the torn
cloth? Almost thirty years later, in another
magazine, Time Magazine, bears the thought-
provoking cover “What happens if we leave
Afghanistan”. The photography, maintaining
the same pose and framing of McCurry’s his-
toric image, reveals another young Afghan
girl, Aisha, with her nose cut off. We then dis-
cover that this happened because she decided
to leave her husband’s family home.
In his exhibition Para nunca mais me esquecer,
José Paulo activates the aforementioned im-
ages in a series of drawings. A study is carried
out between beautiful and celebrated women
from the history of cinema: Brigitte Bardot,
Grace Kelly, Elizabeth Taylor. Perfect faces by
western standards. Icons of beauty. Objects
of desire. The artist, then, through the bias
of being able to edit the pencil drawing, ex-
ercises the fictitious cruelty, presenting the
cover actresses with their noses ripped off.
Aisha had fled from the methods of taming of
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The exile imposed by suffering, by the methods
of taming, by the taboos, by the laws, social
and religious rules is unexpectedly common.
And art can, as another of the processes of so-
ciability, make us recognize, stimulate reflec-
tion, but remains in its ambivalent portion of
concreteness and volatility.
“Volatile (in Portuguese volátil) adj. 1. V. that
flies. 2. Relating to birds. 3. That may be re-
duced to gas or vapour.”4
in these and in other works, is interested in
writing; it accompanies the production, and
controls scales. On the basis of this, he weaves
meanings. The interest in researching the im-
palpable presence of pain guided part of the
work. Even though phrases are composed that
seek to be synonymous with sickening, nothing
substitutes the logic of the senses.
In another aspect, the exhibition addresses
desire, willing, experimentation. The art-
ist offers us objects for use: rubber stamps,
typewriter parts, brands for marking ani-
mals. They are instruments of both domina-
tion and fetish. We know that the fetish is the
colonization of the Other. All are exposed,
but art removes them from their everyday
use. And here the sculptured aspect contrib-
utes to make them totemic. On the basis of
such transfiguration, we reflect on a world
with difficulties in practicing plurality, in
annihilating social inequality, and explain-
ing the ban, the prohibitions.
José Paulo’a sculptures in the exhibition Para
nunca mais me esquecer focus on these cross-
roads. They potencialize the tensions between
materials and senses. We are in front of what
is already known to us but we question the
permission and the validity of the rules, the
destiny, of what should be maintained occult
or made explicit as a denouncement. Once
again we can affirm: “There is no legitimate
form of propriety”.
4. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993, p. 571.
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exposição individual
1988 projeto arte nova. MAC – Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco – Olinda.
1990 pinturas. Museu do Estado de Pernambuco – Recife.
1996 reCortes. Galeria Vicente do Rego Monteiro – Fundaj – Recife.
2002 repetir, repetir, repetir. Amparo 60 Galeria de Arte – Recife.
2003 quimera. Mamam – Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – Recife.
2005 repetir, repetir, repetir.
MAC – Museu de Arte Contemporânea de Niterói – Niterói.
2006 um viaje sin Final. Galeria do Tren Ligero – Guadalajara, México.
2009 retratos e auto-retratos. Amparo 60 Galeria de Arte – Recife.
2010 para nunCa mais me esqueCer. Pinacoteca Universitária de Alagoas – Maceió.
2011 retratos e auto-retratos. Centro Cultural Correios – Salvador.
2011 para nunCa mais me esqueCer. Centro Cultural dos Correios – Recife.
2012 retratos e auto-retratos. Anita Schwartz Galeria de Arte – Rio de Janeiro.
2012 para nunCa mais me esqueCer. Paço Imperial – Rio de Janeiro.
exposição coletiva
1986 novos talentos. Galeria Metropolitana do Recife – Recife.
1988 espaço quarta zona da arte (exposição inaugural) – Recife.
1989 iii mostra de gravura de Curitiba – Curitiba.
1989 brigada henFil (exposição de painéis coletivos). Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco – Olinda.
1990 impressões. Museu do Estado de Pernambuco – Recife.
1991 impressões pernambuCanas. Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará – Fortaleza.
1991 pintura emergente
pernambuCana. Galeria Rodrigo de Mello Franco Andrade – Instituto Brasileiro de Arte e Cultura – Rio de Janeiro.
1992 treze artistas em tempo de
Cólera. Quarta Zona de Arte – Recife.
1992 quarta dimensão. Quarta Zona de Arte – Recife.
1992 exposition d’art Contemporain
bresilien. Mediatech Jean Cocteau – Massy, França.
1993 inútil-útil. Quarta Zona de Arte – Recife.
1994 ilha zero – artistas no bairro do
reCiFe. Espaço Cultural Bandepe – Recife.
1994 na sombra da jurema-preta. Arts of the Américas Festival – New Mexico University – Albuquerque – Novo México, Estados Unidos.
1997 art-brèsil. Museu Sursock – Beirute, Líbano.
1998 temporal pe. Mamam – Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – Recife.
1999 gambiarra – sistema móvel
de sensações rústiCas. Galeria Debret – Paris, França.
2000 artes plástiCas. Submarino – Recife.
2000 gambiarra – sistema móvel
de sensações rústiCas. Amparo 60 Galeria de Arte – Recife.
JosÉ PaULoreCiFe – pernambuCo – brasil – 1962
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2001 Construção de uma linguagem –
CerâmiCa brasileira. Centro Brasileiro Britânico – São Paulo.
2001 Casa Coisa. Atelier Submarino – Recife.
2002 Corgo – Cerâmica Contemporânea de Pernambuco. Observatório Cultural Malakoff – Recife.
2004 tudo é brasil. Paço Imperial – Rio de Janeiro e Itaú Cultural – São Paulo.
2004 quimera. Trienal Poli/Gráfica de San Juan – Porto Rico.
2005 1, 2, 3 talvez 4. Centro Cultural Borges – Buenos Aires, Argentina.
2005 Corgo – CerâmiCa Contemporâ-
nea de pernambuCo. 46º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco – Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco – Olinda.
2007 quimera. Encuentro entre dos Mares – Otras contemporaneidades. Convivências problemáticas – Bienal de Valência – Valência, Espanha.
2008 ano 1 – coletiva. Anita Schwartz Galeria – Rio de Janeiro.
2009 déCima bienal de havana. artista convidado. Havana, Cuba.
2009 linha orgâniCa. Amparo Sessenta Galeria – Recife.
2010 tripé – esCrita. Sesc Pompéia – São Paulo.
2012 espelho reFletido – o surrealis-
mo e a arte Contemporânea brasileira. Centro de Artes Hélio Oiticica – Rio de Janeiro.
prêmios
1987 Conserpa prêmio de pintura – II Salão de Artes Plásticas de João Pessoa – João Pessoa.
1989 arte mural – Prêmio – Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco – Olinda.
1992 esCultura – Prêmio – Salão de Arte Contemporâneo de Pernambuco – Recife.
outras participações
1989–1991 Ensina Desenho e Pintura no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco – Olinda.
1989 Brigada Henfil de Arte Mural – Recife.
1988 Fundador e membro do espaço Quarta Zona de Arte – Recife.
1997 2ª drap-art – marató de CreaCió &
reCiClatge – Barcelona, Espanha.
1999 3º drap-art – marató de CreaCió &
reCiClatge – Barcelona, Espanha.
2001 Workshop de escultura – com artistas de Moçambique, Cabo Verde, Portugal e Brasil – Escola de Belas Artes da Universidade do Porto – Portugal.
2002/2003/2004/2005 Criou e Coordenou o SPA – Semana de Artes Visuais do Recife – Recife.
2011 Participa da ArtRio – Feira Internacional de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro – Pier Mauá – Rio de Janeiro.
2008/2009/2010/2011/2012 Participa da SP-Arte – Feira Internacional de São Paulo – Pavilhão da Bienal – São Paulo.
coleções
Museu do Estado de Pernambuco – Recife.
Mamam – Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – Recife.
MAC – Museu de Arte Contemporânea de Niterói – Niterói.
Sesc – Paulista – São Paulo.
Sesc – Pompéia – São Paulo.
Contato [email protected] www.josepaulo.org
ministra da Cultura Ana de Hollanda
presidente do iphan Luiz Fernando de Almeida
diretor do daF Estevan Pardi Corrêa
PAÇO IMPERIAL
diretor Lauro Cavalcanti
diretor substituto Eliezer Nascimento
Coordenadora téCniCa Licia Olivieri
setor de exposições Sandra Regina Mazzoli e Amaury dos Santos
museologia Caroline Lodi
equipe de montagem André Luiz Mendonça da Silva, Antônio Benício de Souza, Edson de Macedo Dias, Francisco Cruz de Souza, Joel Alves, Paulo Roberto Teixeira, Ronaldo Adolfo da Silva, Severino José da Silva, Valde Alves dos Santos (Braz), Valdecir de Oliveira Silva
Coordenadora do setor eduCativo Alayde Mariani
Coordenador administrativo Rubem Vergeti Leite
setor de segurança e serviços gerais José Carlos de Carvalho
arquiteta Sandra Regina Mazzoli
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO PAÇO IMPERIAL
Conselho deliberativo
presidente Ricardo Coelho Taboaço
viCe-presidente Marcos Vinicios Vilaça
diretoria exeCutiva
diretora presidente Maria do Carmo Nabuco de Almeida Braga
diretor viCe-presidente Corintho de Arruda Falcão Neto
diretor tesoureiro Alarico Silveira Neto
diretor seCretário Alexandre Accioly Rocha
diretor Jones Bergamin
Conselho FisCal Jose Pio Borges, George Edward Machado Kornis, Luis Patrício Miranda de Avillez
gerente de projetos Lucia de Oliveira
ExPOSIÇÃO
Criação e ConCepção artístiCa José Paulo
Curadoria e texto CrítiCo Marcelo Campos
Coordenação de produção Rosa Melo
produção de montagem Isabel Kastrup
design de montagem Mário Santos
FotograFia Mário Grisolli (exceto pp. 29-31, Francisco Baccaro)
design gráFiCo e de sinalização Zoludesign
assessoria de imprensa Eduardo Souza Lima e Zé José
projeto luminitéCniCo Sérgio Manso
montagem Clan Design e Ribamar SS (Cláudio Fernandes, Edvaldo Alves, Hertz Gomes e Ribamar Souza e Silva)
assistente administrativa Taciana Neves
assistente de produção Marila Cantuária
assistente de atelier José Maciel da Conceição
reCorte eletrôniCo Ultrasign e Profisinal
impressão e aCabamento Gráfica Santa Marta
agradeCimentos Álvaro Oliveira, Lucia Santos e Cláudia Santos
o artista é representado pelas galerias Amparo 60 Galeria de Arte (www.amparo60.com.br)
Anita Schwartz Galeria de Arte (www.anitaschwartz.com.br)
Fabio Pena Cal Galeria de Arte (www.fabiopenacalgaleria.com.br)
Este catálogo foi produzido em julho de 2012. A Zoludesign
utilizou no projeto gráfico a Tarzana Narrow e Wide,
desenhada por Zuzana Licko em 1998 e comissionada pela
Emigre e a Chaparral Pro, desenhada por Carol Twombly
no ano 2000 e publicada pela Linotype. Foram impressos
1.000 exemplares em papel offset 150 g/m2, para o miolo,
e Duodesign 350 g/m2, para a capa.