Download - Panfleto Isonomia CEF
Dia 31 de agosto é dia de Luta pela Isonomia!
A campanha salarial dos bancários já começou e uma das principais bandeiras dos funcionários
da CEF é a luta pela ISONOMIA! Este ano precisamos construir a uma campanha salarial diferente das
outras! Mesmo com um índice rebaixado de 10,25%(definido pela direção majoritária CONTRAF e que nem
de longe representa aumento digno aos trabalhadores do ramo financeiro, comparado com o lucro médio
dos bancos), precisamos avançar na conquista de direitos!
A luta pela Isonomia na CEF, que busca
reconquistar direitos retirados dos funcionários
que entraram após o concurso de 1998, é parte
da luta por igualdade de direitos no trabalho,
contra o aumento da nossa exploração, o
sucateamento dos bancos públicos, dentro da
lógica da lucratividade. Hoje cerca de 50 mil
bancários só na Caixa Econômica Federal, estão
sem licença premio e ATS, o que dá a esta
campanha uma importância fundamental para
resgatar a parte do que foi retirado da categoria
bancária durante anos, sem falar no arrocho
salarial. Por isso o encontro de isonomia propõe
A realização no próximo dia 31 do Dia Nacional
de Mobilização, para abrimos a campanha por
isonomia na CEF, em que usaremos a cor
vermelha e faremos atos e paralisações nas
principais agencias e prédios em todo o pais.
Participe!
Encontro de Isonomia Neste ultimo final de semana 11, em são Paulo realizou-se o encontro nacional dos empregados da
caixa, para debater e organizar a luta por isonomia de direitos entre bancários novos e antigos no banco
federal. Apesar de este ser um assunto de interesse da maioria dos bancários da CEF, o encontro foi
esvaziado e não deliberativo. Como era de se esperar a direção da CONTRAF/CUT não divulgou o
encontro, definiu a data uma semana antes e o local dois dias antes de sua realização.
Essa não foi a primeira vez que presenciamos tal postura, o que na prática tem o objetivo
consciente de esvaziar o encontro e evitar que haja participação efetiva da base, pois isto pode
pressionar a direção do movimento a encaminhar uma forte luta pela isonomia, o que faria a estes
setores se chocarem com o governo. Pouco mais de 90 bancários de vários estados brasileiros
participaram do encontro que encaminhará ao CEE (conselho) o seguinte calendário de Lutas, que
será impulsionado pelos setores combativos e autônomos da nossa categoria, independente do Governo
e dos Patrões. Exigimos que a estruturas financiadas pela categoria esteja a serviço deste calendário.
Campanha pública com cartazes, cartilhas e adesivos buscando mobilizar a base da categoria com exigências a Dilma
e a direção da CEF;
Dia 31 de agosto será o DIA DA COR VERMELHA em que faremos atos e paralisações nas principais agencias e
prédios da CEF;
Realização de encontros estaduais de mobilização, bem como incentivando criação de comitês estaduais/regionais
pela isonomia;
Promover um dia de luta pela Isonomia durante a greve e agitar que só terminaremos a greve com avanços na pauta de
isonomia;
Realização de uma caravana até Brasília, no início da greve, no momento oportuno como dia de negociação com a CEF
ou a solicitação de uma audiência pública;
O q é isonomia?
A luta pela isonomia nos bancos públicos federais surgiu após a publicação das resoluções nº 10 de
1995, e nº 09 de 1996, publicadas pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas
Estatais (DEST), na época em que José Serra era ministro do Planejamento e Orçamento. Com isso, os
trabalhadores que ingressaram após esta data no Banco do Brasil, Caixa, BNB, BASA e Casa da Moeda
perderam uma série de direitos em relação aos antigos funcionários. Essas resoluções foram publicadas
no governo FHC, mas nem o Governo Lula, nem o atual Governo Dilma reverteram a situação dos
bancários.
A direção CONTRAF/CUT, para não se chocar diretamente com o Governo Dilma, coloca como tarefa a
“pressão parlamentar” para que o PL 6259/2005 (que trata da isonomia para os funcionários das estatais)
seja encaminhado. No entanto, o que temos visto há 7 anos é que esse projeto segue sendo discutido e
engavetado reiteradas vezes por parlamentares ligados ao Governo Dilma, conforme os seus interesses,
e, por isso, entendemos que o que pode de fato arrancar essa reivindicação é a organização e a luta.
Diante da atual conjuntura em que os trabalhadores da Europa também perceberam que contra a retirada
de direitos só a luta direta nas ruas pode vencer, em que milhares de trabalhadores Brasileiros estão em
greve (hoje são mais de 30 categorias, desde as Universidade Federais, passando pela ANVISA e Policiais
Federais), nós bancários também devemos nos preparar para enfrentando nas ruas os ataques
comandados pelo governo federal.
ASSINAN ESTE MANIFESTO:
UNIDOS PRA LUTAR, MNOB, CSP-CONLUTAS, BANCÁRIOS PODEM MAIS, INTERSINDICAL, SEEB-MA, SEEB-ES
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