SISTEMAS DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM ALTURA
NR 35 ANEXO II NBR16325/NBR14626/NBR14627
Palestrante: Carlos Dias –TST
...O melhor vinho é aquele que a você gosta... Frase de Carlos Cabral, enólogo
....O melhor sistema de ancoragem é aquele que atenda as normas técnicas
e ofereça completa proteção ao trabalhador...
ANEXO II –NR35
• PORTARIA N.º 1.113, DE 21 DE SETEMBRO DE 2016
• (DOU de 22/09/2016 - Seção 1)
• Altera o item 35.5 - Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem e inclui o Anexo II -Sistema de Ancoragem na Norma Regulamentadora n.º 35 -Trabalho em Altura.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS (NR)
• 35.5.1 É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for possível evitar o trabalho em altura. (NR)
• 35.5.2 O sistema de proteção contra quedas deve: (NR)
• a) ser adequado à tarefa a ser executada; (NR)
• b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais; (NR)
• c) ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho; (NR)
• d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda; (NR)
• e) atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas internacionais aplicáveis; (NR)
• f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção. (NR)
35.5.3 A SELEÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DEVE CONSIDERAR A UTILIZAÇÃO: (NR)
• a) de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ; (NR)
• b) de sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes situações: (NR)
• b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ; (NR)
• b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda; (NR)
• b.3) para atender situações de emergência. (NR)
35.5.3.1 O SPCQ DEVE SER PROJETADO POR PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO. (NR)
• Profissional legalmente habilitado: trabalhador
previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.
• Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
3. O SISTEMA DE ANCORAGEM PERMANENTE DEVE POSSUIR PROJETO E A INSTALAÇÃO DEVE ESTAR SOB RESPONSABILIDADE DE PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO. • 4 Projetos e especificações:
• 4.1 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas do sistema de ancoragem devem:
• a) estar sob responsabilidade de um profissional legalmente habilitado;
• b) ser elaborados levando em conta os procedimentos operacionais do sistema de ancoragem;
• c) conter indicação das estruturas que serão utilizadas no sistema de ancoragem;
• d) conter detalhamento e/ou especificação dos dispositivos de ancoragem, ancoragens estruturais e elementos de fixação a serem utilizados.
3.2 O SISTEMA DE ANCORAGEM TEMPORÁRIO DEVE:
• a) atender os requisitos de compatibilidade a cada local de instalação conforme procedimento operacional;
• b) ter os pontos de fixação definidos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
35.5 SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS (NR)
• e) atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas internacionais aplicáveis; (NR)
Ponto relevante Norma Brasileira Norma Europeia Posição a ser adotada para equivalência por parte da
Norma Europeia
Grampo de fixação Flexibiliza a utilização Não permite Não requer ação
Dispositivo tipo E de peso próprio
Não é aceito na Norma Brasileira
Possui esse tipo de dispositivo
Não é aceita para uso no Brasil
Múltiplos usuários no tipo A
Não aceita Não impõe limitação Limitar o uso para apenas
um usuário
Norma separada por tipo de dispositivo de
ancoragem
Possui norma para tips: A,B,D e outra para C
Trata todos dispositivos de ancoragem na
mesma norma Não requer ação
Manual de Instruções Atende a Seção 7 Atendem as Normas
Européias
Deve incluir todos os itens exigidos por essa parte
ABNT NBR 16325
RESTRIÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO X RETENÇÃO DE QUEDAS
• 35.5.8 Os sistemas de ancoragem destinados à restrição de movimentação devem ser dimensionados para resistir às forças que possam vir a ser aplicadas. (NR)
• 35.5.8.1 Havendo possibilidade de ocorrência de queda com diferença de nível, em conformidade com a análise de risco, o sistema deve ser dimensionado como de retenção de queda. (NR)
RESTRIÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO X RETENÇÃO DE QUEDAS
6KN EQUIVALEM A 611KGF
• 35.5.7 O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de no máximo 6kN quando de uma eventual queda; (NR);
ZLQ-ZONA LIVRE DE QUEDA
• Zona livre de queda - ZLQ: região compreendida entre o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior mais próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou o piso inferior.
GLOSSÁRIO
• Distância de frenagem: distância percorrida durante a atuação do sistema de absorção de energia, normalmente compreendida entre o início da frenagem e o término da queda.
• Distância de queda livre: distância compreendida entre o início da queda e o início da retenção.
PROJETOS COMPATÍVEIS COM A.R.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PROJETOS DE ACORDO COM A DINÂMICA DAS ATIVIDADES REALIZADAS
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PROJETOS COMPATÍVEIS COM OS RISCOS
PROJETOS DE ACORDO COM A DINÂMICA DAS ATIVIDADES REALIZADAS
PROJETOS DE ACORDO COM A DINÂMICA DAS ATIVIDADES REALIZADAS
PROJETOS DE ACORDO COM A DINÂMICA DAS ATIVIDADES REALIZADAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ABNT NBR 6123:1988 - FORÇAS DEVIDAS AO VENTO EM EDIFICAÇÕES
CÁLCULO DA CARGA ACIDENTAL IMPOSTA NA COBERTURA
• Carga acidental em uma região onde o vento tem velocidade média de 30m/s
• Ação do vento na Cobertura: 32 Kg/m²
CÁLCULO DA CARGA IMPOSTA NA COBERTURA.
• Ação do vento na Cobertura: 32 Kg/m²
• Cargas permanentes e sobrecarga adotadas.
• Peso próprio da Estrutura 20 kg/m²
• Peso das telhas 15 kg/m² (fibroamianto)
• Sobrecarga 15 Kg/m²(chuva, lâmina de água de 1,5cm)
• Total de carga na cobertura: 82kg/m²
TIPOS DE TELHAS
• Características Técnicas :
• Trapezoidal Metálica (4mm)
• Ondulada Fibrocimento (6mm)
• Peso – Metro Quadrado: 10,00 kg/m² / 15 kg/m²
• Largura Útil 72cm /1,10cm
• Peso – Metro Linear 8,10 kg / 16,2 kg
ABNT NBR 5419 - PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS.
• Vários profissionais consultados garantem a necessidade desse procedimento em linhas de vida de telhados.
• Consulte uma empresa especializada nesses sistemas
3-REQUISITOS DO SISTEMA DE ANCORAGEM
• 3 3.1 Os sistemas de ancoragem devem:
• a) ser instalados por trabalhadores capacitados;
• b) ser submetidos à inspeção inicial e periódica.
• 3.1.1 A inspeção inicial deve ser realizada após a instalação, alteração ou mudança de local.
• 3.1.2 A inspeção periódica do sistema de ancoragem deve ser efetuada de acordo com o procedimento operacional, considerando o projeto do sistema de ancoragem e o de montagem, respeitando as instruções do fabricante e as normas regulamentadoras e técnicas aplicáveis, com periodicidade não superior a 12 meses.
INSPEÇÕES
• 35.5.6.3 Os elementos do SPIQ que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, em normas internacionais e de acordo com as recomendações do fabricante. (NR)
EPI -SPIQ
• 35.5.5.1.1 O fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar informações quanto ao desempenho dos equipamentos e os limites de uso, considerando a massa total aplicada ao sistema (trabalhador e equipamentos) e os demais aspectos previstos no item 35.5.11. (NR)
• 35.5.6 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções do SPIQ, recusando-se os elementos que apresentem defeitos ou deformações. (NR)
• 35.5.6.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os elementos do SPIQ. (NR)
• 35.5.6.2 Devem-se registrar os resultados das inspeções: (NR)
• a) na aquisição; (NR)
• b) periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ forem recusados. (NR)
35.5.11 A ANÁLISE DE RISCO PREVISTA NESTA NORMA DEVE CONSIDERAR PARA O SPIQ MINIMAMENTE OS SEGUINTES
ASPECTOS: (NR) • a) que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema
durante todo o período de exposição ao risco de queda; (NR)
• b) distância de queda livre; (NR)
• c) o fator de queda; (NR)
• d) a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma queda; (NR)
• e) a zona livre de queda; (NR)
• f) compatibilidade entre os elementos do SPIQ. (NR)
35.5.11.1 O TALABARTE E O DISPOSITIVO TRAVA-QUEDAS DEVEM SER POSICIONADOS: (NR)
• a) quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para retenção de quedas do equipamento de proteção individual; (NR)
• b) de modo a restringir a distância de queda livre; (NR)
• c) de forma a assegurar que, em caso de ocorrência de queda, o trabalhador não colida com estrutura inferior.
35.5.11.1.1 O TALABARTE, EXCETO QUANDO ESPECIFICADO PELO FABRICANTE E CONSIDERANDO SUAS LIMITAÇÕES DE
USO, NÃO PODE SER UTILIZADO: (NR)
• a) conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor; (NR)
• b) com nós ou laços. (NR)
NR18-O primeiro item, 18.15.56.1, diz que "nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12m a partir do nível do térreo, devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas".
NBR16325-1 TIPO A1 OU TIPO A2
TIPO A1 28KN
TIPO A1 40KN
INSTALAÇÃO -TIPO A1
APLICAÇÃO DE RESINA QUÍMICA COLOCAÇÃO BARRA ROSCADA
TESTE DE ARRANQUE - EQUIPAMENTO CALIBRADO
TESTE INDIVIDUAL FATOR SEGURANÇA 2,5 = NORMA 2
NBR16325-1 TIPO A1 OU TIPO A2
• TIPO A2
NBR16325-1 TIPO B
TIPO B
TIPO B
LINHA DE VIDA NBR 16325-1 TIPO D
Linha de Vida NBR 16325-1 tipo D
LINHA DE VIDA NBR 16325-1 TIPO D
NBR 16325-1 TIPO D
PÓRTICO COM LINHA DE VIDA RÍGIDA NBR 16325-1 TIPO D
NBR16325-1 TIPO D
FIXAÇÕES QUE NÃO COMPROMETAM AS ESTRUTURAS E FACILITEM A MANUTENÇÃO
NBR16325-1 TIPO D
NBR16325-1 TIPO D
TRAVA-QUEDAS GUIADO EM LINHA FLEXÍVEL NBR14626
NÃO UTILIZAMOS PRESILHAS TUDO EM AÇO INOX
TRAVA-QUEDAS GUIADO EM LINHA FLEXÍVEL NBR14626 / NR 33
TIPO C -ABS/ABSORVEDOR DE ENERGIA
NBR 16325-2 TIPO C
NBR 11099
NBR 11099 /NBR 16325-2 TIPO C
NBR 16325-2 TIPO C
NBR 16325-2 TIPO C
ESTICADORES FORJADOS DE ALTA CAPACIDADE
ESTICADORES FORJADOS DE ALTA CAPACIDADE
ESTICADORES FORJADOS DE ALTA CAPACIDADE
DESCONEXÃO PERIGOSA
NBR 16325-2 TIPO C
ABSORVEDOR DE ENERGIA COM MEDIDOR DE TENSÃO E ESTICADOR TERMINAL
NBR 16325-2 TIPO C
NBR 16325-2 TIPO C
NBR 16325-2 TIPO C
INTERMEDIÁRIOS LIVRES INTERMEDIÁRIOS PARA TELHADOS INCLINADOS 45º
NBR 16325-2 TIPO C
CURVA PARA LINHAS DE CONTORNO TROLLE LIVRE
NBR 16325-2 TIPO C
NBR 16325-2 TIPO C
NBR 16325-2 TIPO C
DATA BOOK – ANEXO A NBR/ABNT16325
ANEXO A Recomendações de instalação, documentação de instalação e inspeções
periódicas
• A.3 Orientação sobre documentação a ser fornecida após a instalação
• A.3.1 Para o usuário, a documentação de instalação fornece evidências de que a instalação foi realizada corretamente. Além disso, é a base essencial para a inspeção futura do dispositivo de ancoragem, dado que, em muitos casos, a fixação dos dispositivos de ancoragem não é visível ou acessível.
• A.3.2 Após a instalação, cópias da documentação de instalação devem ser entregues ao usuário.
• Esta documentação deve ser mantida no edifício para fins de inspeções subsequentes do dispositivo de ancoragem.
ANEXO A Recomendações de instalação, documentação de instalação e inspeções
periódicas • A documentação de instalação deve conter pelo menos as seguintes
informações:
• a) endereço e localização da instalação;
• b) nome e endereço da empresa ou do profissional legalmente habilitado responsável pela instalação;
• c) nome da pessoa encarregada pela instalação;
• d) identificação do produto (fabricante do dispositivo de ancoragem, tipo, modelo);
• e) dispositivo de fixação (fabricante, produto, tensão permitida e forças transversais);
• f) plano de instalação esquemático, por exemplo, do telhado, e um manual de utilização, sobre, por exemplo, onde os pontos de ancoragem estão localizados;
• g) projeto de instalação.
PADRÕES DE MONTAGEM E AFERIÇÃO
CONTROLE DE QUALIDADE
AFERIÇÃO DE APERTO DE PORCAS E PARAFUSOS
AFERIÇÕES DOS SISTEMAS INSTALADOS
PROJETOS COM DETALHAMENTO PEÇAS
PROJETOS COM DETALHAMENTO DE SUPORTES
PROJETOS DETALHADOS
ESTUDOS DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS
ESTUDOS DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS
ESTUDOS DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS
CERTIFICAÇÕES DOS INSTALADORES
CERTIFICAÇÃO DOS INSTALADORES
CERTIFICAÇÕES PARA TRABALHO EM ALTURA
PEÇAS CERTIFICADAS
CERTIFICAÇÕES
CERTIFICAÇÕES
IDENTIFICAÇÃO DOS SISTEMAS INSTALADOS
LEMBREM-SE, ....O melhor sistema de ancoragem é aquele que atenda as normas
técnicas e ofereça completa proteção ao trabalhador...
SISTEMAS DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM ALTURA
NR 35 ANEXO II NBR16325/NBR14626/NBR14627
Inspeção, Diagnóstico, Projetos, Instalação e Data Book
Vendas
Fabricação
Agradecemos ao GSO e a presença de todos !
Consultor Carlos Dias [email protected]
(47) 3274-4311 | (47) 99132-4466