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Page 1: Painel didatico teoria do conhecimento

Teoria do Conhecimento

Referências bibliográficas.

BERTI, Enrico. As razões de Aristóteles. 2ªed. Dion Davi Macedo (trad.). São Paulo: Loyola, 2002.

DESCARTES, René. Discurso do Método. Versão eletrônica. Disponível em < http://www.4shared.com/get/heTMF06h/Descartes_-

_Discurso_do_metodo.html. Acessado em : 20/02/2011.

Platão. A república. 5ªed. Maria Helena da Rocha Pereira (trad.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987.

Augusto de Prima Porta, criação romana

segundo moldes gregos. Museus Vaticanos.

Origem: obra do próprio. Autor: Original by

Andreas Whara, new version by Till Nyermann.

FILOSOFIA

Alegoria da caverna. Passagem

do mundo sensível ao inteligível.

FILOSOFIA

Conhecimento empíricoO termo empirismo tem sua origem no grego empeiría que significa

experiência sensorial. O empirismo desenvolveu-se principalmente nos séculos

XVII e XVIII.

Segundo os empiristas o único conhecimento verdadeiro é aquele obtido

através das sensações e das experiências que os sujeitos têm do mundo. Assim,

o conhecimento inicia-se nas sensações unidas as experiências acumuladas

para posteriormente formar-se as ideias.

Alguns filósofos empiristas: Locke, Berkeley e Hume.

Conhecimento racionalO racionalismo é uma corrente filosófica desenvolvida na Europa do século XVII.

Para os racionalistas o conhecimento é produto da razão, pois ela é a única capaz de

discernir o verdadeiro do falso; ao contrário dos sentidos que podem nos causar

sensações confusas e enganosas. Nesta corrente, o conhecimento obtido pela razão

é independente do conhecimento empírico.

Para os filósofos racionalistas a razão é uma faculdade da alma humana que é por

natureza racional. René Descartes é o filósofo que funda o racionalismo moderno.

Platão e a teoria das ideiasPlatão dividia o mundo em duas esferas: a sensível e a supra-sensível. Para

Platão o mundo sensível é uma realidade aparente e aquele que se guia pelas

aparências não conhece a verdade e, portanto, permanece na escuridão. Viver

pelas aparências é como estar aprisionado numa caverna.

O mundo das ideias é a realidade verdadeira das coisas e para se chegar ao

conhecimento dessas ideias que são as verdades eternas, o homem deve se

guiar unicamente pela razão e, assim, sair da caverna.

As quatro causas AristotélicasAristóteles define a ciência epistéme como “hábito demonstrativo” hexis apodeiktiké.

Para Aristóteles ter ciência significa conhecer as causas daquilo que se observa. O

filósofo estabelece quatro causas fundamentais:

1. causa eficiente: aquilo que produziu algo, no caso, o artista;

2. causa material: do que é feito a coisa, no exemplo, o mármore;

3. causa formal: a coisa em si, neste caso, a escultura de Augusto;

4. causa final: aquilo para o qual a coisa é feita.

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