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Page 1: Painel didatico leitura filosófica

PASSOS PARA A LEITURA FILOSÓFICA

Referências Bibliográfica

CSAVIAN FILHO, Juvenal. Argumentação: a ferramenta do filosofar. São Paulo: WMF Martins Fontes,

2010.( p. 37-61, 65 e 66)

Derly jean Aniceto – aluno (PIBID\CAPES)

Maria Cristina Theobaldo (orientadora)

1º PASSO

LEIA O TEXTO INTEIRAMENTE

Ler o texto inteiramente, mesmo que não entendamos tudo o que lemos. Em se tratando

de um livro, devemos ir por partes (por capítulos ou por parágrafos). Nessa primeira

leitura, devemos procurar identificar o assunto central do texto e fazer o levantamento

do vocabulário que não conhecemos, marcando e anotando os termos desconhecidos.

2º PASSO

BUSQUE O SENTIDO DOS TERMOS DESCONHECIDOS

(se o texto não explicar)

É preciso notar se o próprio texto não explica o termo, pois, muitas vezes, a definição é

dada por ele mesmo. Se o texto não explica um termo, então recorremos a um bom

dicionário da Língua Portuguesa, e, se necessário, a um bom dicionário de Filosofia.

3º PASSO

INDENTIFIQUE OS ARGUMENTOS DO AUTOR

Consiste em reler o texto, em ritmo mais lento, para identificar os argumentos ou

raciocínios do autor (seus pressupostos, premissas e conclusões). É nesse ponto que

começamos a comparar nossas experiências com as experiências do autor. Chamamos

esses argumentos ou raciocínios “movimentos” do texto, pois representam os

movimentos do pensamento do autor. O conjunto desses movimentos compõe o texto.

4º PASSO

ENUMERE OS MOVIMENTOS DO TEXTO

Enumerar esses movimentos, identificando a estrutura geral ou a armação do texto.

Trata-se de uma visão de conjunto muito esclarecedora.

5º PASSO

CORRELACIONE O TEXTO COM CONTEXTO

Consiste em relacionar o texto com o restante da obra do filósofo e com o contexto

histórico e cultural por ele vivido, isso amplia nossa compreensão, na medida em que

podemos ver correlações com fatos, pessoas, teorias etc., importantes para esclarecer o

pensamento do autor estudado. Isso, contudo, não equivale explicar o texto em função

do contexto, como se alguém pensasse o que pensa apenas porque na sua época,

ocorresse algo que o determinasse.

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