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Quem cuida dos alimentosQuem cuida dos alimentos

1. Shirlei, dona da padaria Benjamin Abrahão. 2. Erica, da Casa do Pão de Queijo. 3. José Borges, proprietário da lanchonete que tem seu sobrenome.

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Eles servem qualidade, com higiene e bonspreços, no campus Mackenzie São Paulo,ganham a simpatia geral e despertam o interesse de outras universidades

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Apartir de 1998 cresceu consi-deravelmente o sistema de ali-mentação do campus Mac-

kenzie São Paulo,obedecendo a planoelaborado pelo Departamento deProjetos, atualmente sob a chefia deVagner Perton, gerente administrativodo Instituto Presbiteriano Mackenzie.Casas de lanche de tipos diferentes sejuntaram ao restaurante instalado nosegundo andar do Edifício ReverendoAmantino Adorno Vassão, cobrindotodo o campus, de modo a facilitar aalimentação de alunos, em númerosempre crescente, durante os perío-dos diurno e noturno, além de dire-tores, professores e funcionários. Aescolha das empresas fornecedorasseguiu severo critério de qualidade,

produtos oferecidos, e preços em ge-ral mais baixos que os da mesma em-presa em outra área da cidade.

Hoje são 14 lojas de alimentação,dispostas no antigo campus, formadopelas ruas Itambé, Maria Antonia,Consolação e Piauí e nos novos pré-dios do Mackenzie, à Rua Maria Borba.No coração do campus, onde antesexistia velho restaurante,foi construídaagradável e bem instalada Área deConvivência, onde se agrupam osrestaurantes Candy Place e ItalianExpress, uma das duas unidades dalanchonete School Cook – a outra ficana Rua Maria Borba –, Padaria Benja-min Abrahão,Doceria Laffriolée,Sorve-teria Mack Break, Casa do Pão deQueijo e Mr.Pretzel’s.Em área próxima

está instalada a Editora Cultura Cristã.A Área de Convivência,dotada de com-pleta infra-estrutura para acesso à inter-net, pode receber a qualquer tempo aconexão de notebooks, para trabalhose pesquisas de alunos e professores.

Além do espaço fechado, outraslojas de alimentação foram dispostasestrategicamente pelo campus, demodo a atender à demanda. Assim,quem entra pela portaria da Rua daConsolação encontra, poucos passosadiante, no andar térreo do EdifícioReverendo Amantino Adorno Vassão,a Lanchonete do Zé e, seguindo emfrente, próxima do prédio 12, a Lan-chonete do Borges. Pela entrada daRua Piauí, no prédio 35, fica o esta-belecimento da Pastel & Amor. Bemperto dessa portaria,nos prédios 27 e29, estão as Lanchonetes Fama, quetambém têm acesso pela Rua Itambé.Juntas, as casas de lanche atendem asturmas do Ensino Fundamental I e II.

José Eduardo Vergílio Gonçalez, ad-ministrador da Área de Convivência,afirma: “A implantação da Praça deAlimentação é um serviço de qualidadeque o Mackenzie está oferecendo aalunos, professores e funcionários”.Segundo ele, estudo feito pela consul-toria Geomarket revelou que a deman-da reprimida apontava as principaisnecessidades dos alunos, o tamanhodos estabelecimentos e a maneira

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4. Alan, gerente da Pastel e Amor. 5. Missilene, atende na Mr. Pretzel's. 6. Rosemary, aluna de Pedagogia e funcionária da Editora Cultura Cristã.

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como deveriam ser dispostos no cam-pus.“Com base nas informações, foramescolhidas lojas que oferecem produ-tos de boa qualidade”, revela.

O compromisso com a equaçãoqualidade versus benefício faz partedo vocabulário dos lojistas instaladosno Mackenzie. Carlos Robercio Perei-ra, o franqueado da casa de massasItalian Express, que trabalha no localcom a família, garante:“Temos busca-do qualidade de maneira permanen-te, inclusive adotando procedimentosde fabricação altamente sofisticados.”

A mesma garantia é dada porElisabeth Faria Leite, proprietária doself-service Candy Place. Ela afirma:“Qualidade e limpeza são preocu-pações constantes dos lojistas e doMackenzie.Todas as lojas têm estrutu-ra bem montada e cuidam com ca-rinho da qualidade e da higiene”. NasLanchonetes Fama I e II não é dife-

rente. “Os cuidados com qualidade ehigiene são constantes”, revela a nutri-cionista Maristela Gravalos Marinhei-ro.“Temos controle rígido”, afirma.

Em alguns estabelecimentos comoo Bar do Zé, inaugurado recentementeno campus, as premissas envolvem opreparo dos alimentos.“Eu não esquen-to salgadinhos.Asso e frito aqui mesmo,na hora”, diz José Lopes, comercianteportuguês da província do Minho. Taisprocedimentos evitam futuras dores decabeça e outras mais incômodas einconvenientes, lembra Gersione doCarmo, o comerciante da Pastel &Amor, que há 20 anos atende macken-zistas e há cinco está dentro da institui-ção:“Com tanto tempo de Mackenzienunca tivemos problemas em relação àsaúde”, revela com orgulho.

O novo planejamento das lojas noMackenzie trouxe vantagens não sócom a variedade, a higiene e a quali-

dade dos produtos. Refletiu tambémno público que transita pelo campusporque deu-lhes boas opções de ali-mentação, de fácil alcance. Todos sesentem mais à vontade. “Quanto àsegurança é fantástico”, destaca JoséCarlos Paranhos, proprietário da Sor-veteria Mack Break.Elogia:“Consideroestar aqui um privilégio”.A caracterís-tica não existe por acaso, salienta oadministrador Eduardo Gonçalez.“Tanto os pais quanto os alunos têmmaior tranqüilidade sabendo que ocampus dispõe de infra-estrutura pró-pria para dar boa alimentação aos quenele vivem o dia-a-dia.”, pondera.

Regina Helena Thompson, antigadona da Casa do Pão de Queijo contaque quando se instalou na universi-dade achava que fosse tratar com alu-nos bagunceiros. “Enganei-me”, de-fende-os. “Aqui você lida com a espe-rança de quem tem o futuro pela fren-te, cujas preocupações limitam-se aestágio, provas, entrega de trabalhos”,diz, com a experiência de ter em casadois mackenzistas formados – o mari-do, economista, e a filha, advogada.Agora a Casa do Pão de Queijo é res-ponsabilidade de Erica Parrillo.

No delicioso universo, a forma-ção de preços é um quesito que gera

Lanche tranqüilo, em hora de poucomovimento na nova área de convivência.

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alguma polêmica. “Existe maleabili-dade para tornar os custos competi-tivos”, diz João Marcos Batista, antigogerente da Street Cook.“Dos preços,80% estão na média, 20% abaixo doque é praticado. Ele diz ter recebidoelogios dos alunos tanto pela quali-dade dos produtos, quanto peloatendimento e pelos preços. ShirleyAbrahão, uma das proprietárias daPadaria Benjamin Abrahão – há 63anos no mercado, 26 só em Higie-nópolis – orientou-se pela experiên-cia: “Tentamos fazer mais ou menosos mesmos preços da loja externa(Rua Maranhão), aqui com váriositens mais baratos”, conta.

“Eu tenho o melhor preço!”, ex-clama com bom humor o proprietá-rio da lanchonete que leva seu sobre-nome – José Borges.“Meu estabeleci-mento é muito procurado e respeita-do pelos alunos e isso torna o dia cor-rido”, explica, sem reclamar. Se parauns o dia é de muito trabalho, nadoceria Laffriolée a correria é à noite.“É quando acontecem as choradinhaspor causa dos preços”, brinca Da-niella Alencar de Oliveira, a gerente:“Nosso preço é bom e as pessoas sa-bem que,em relação a outros lugares,é o mais acessível”, justifica.

Uma ilha no meio do mundo gas-tronômico, por estar fora desse con-texto, destaca-se a Editora Cultura

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Cristã, que, além de livros, comer-cializa camisetas, bermudas e mo-chilas entre outros produtos da “grifeMackenzie”, explica Rosemary Tâm-bara de Oliveira Mendes, vendedora ealuna do curso de Pedagogia doMackenzie.“São bons, tanto o espaçodestinado à Editora, quanto o movi-mento que temos, porque as pessoasque passam para ir às outras lojas vêmconhecer nossos produtos. Afinal,temos o alimento espiritual.”

Além da satisfação com as insta-lações, o movimento permanente declientes e a distribuição de itens co-mercializados, há, entre os lojistas,consenso em torno da competênciada administração do Mac-kenzie e da facilidade embuscar entendimentos.Segundo eles as tratativassão feitas em alto nível,sempre com educação erespeito. Tanto a Área deConvivência quanto aslojas espalhadas peloscampi agradam aos alu-nos, que não precisam sair do cam-pus Mackenzie São Paulo ou dos

edifícios da Rua Maria Borba parafazer suas refeições. Suzanne Baruh,aluna do sétimo semestre de Enge-nharia Elétrica, que estuda no Mac-kenzie desde o primário, atesta quan-to melhorou:“A praça de alimentaçãofoi a melhor coisa que poderiam terfeito.Tudo o que tem nela está mara-vilhoso. As lanchonetes não cobrampreços exorbitantes”. “Comparandocom outros lugares que conheço sãomuito bons”, corrobora Renata daSilva, aluna do primeiro semestre dePublicidade e Marketing.

Daniela Cororato, aluna do oitavosemestre de Engenharia Elétrica, écategórica:“Com a implantação da Área

Quem cuida dos alimentosQuem cuida dos alimentos

7. O sorriso acolhedor de Lopes, dono do Bar do Zé. 8. Andréia substituiu Daniella, na doceria. 9. José Paranhos vende sorvetes.

Professores, funcionários, alunos evisitantes procuram o restaurante emhorários diferentes – no almoço, das

11h30 às 14h, e no jantar, das 17h45 às19h15 (foto maior). Acima, Renata eAlessandra, com o habitual sorriso.

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de Convivência tudo ficou fácil para osalunos e mais acessível para todomundo”.Ana Marini, que cursa o nonosemestre de Arquitetura, concorda eacrescenta:“Agora tem mais variedadede alimentos e o ambiente é agradá-vel”.“O melhor foi ver a aproximaçãodas pessoas,que estão interagindo,con-vivendo e conhecendo outras de cur-sos diferentes”, revela Fábio FiorottoCastaglioni, futuro administrador deempresas, atualmente cursando o ter-ceiro semestre. Seu xará,Fábio AdrianoFerreira de Almeida, do segundosemestre do curso de Sistemas daInformação,também elogia a iniciativa,embora discorde: “Os preços fora daÁrea de Convivência são melhores”.

Parceria saborosaMack – Megnata

Desde setembro de 1998, o res-taurante Megnata das sócias RenataZambon Monteiro e Eliana Galembeck

Toscano Mitev, atende a diretores, pro-fessores, visitantes, alunos e funcio-nários do Mackenzie,bem como a seusfilhos.A idéia surgiu quando a direçãodo Mackenzie constatou a qualidadedo trabalho oferecido pela empresa àSociedade Bíblica do Brasil. E as sóciasacabaram prestando serviços tambémao Mackenzie, tanto em São Pauloquanto no Tamboré,conta Renata.

Para implementar o projeto foiadquirida área onde funcionava a cozi-nha experimental da Nestlé e o plane-jamento entregue a Renata, formadaem Arquitetura pelo Mackenzie(1986). “Hoje o restaurante funcionade acordo com o que há de mais mo-derno, oferecendo aos usuários ali-mentação balanceada, voltada para asaúde de cada um”,detalha a arquiteta,que faz mestrado em Projetos de Evo-lução dos Sistemas de Alimentação.

Ela diz que o Megnata respeita osgostos da unidade onde atua. Destacaque no Mackenzie sempre é possívelintroduzir novos pratos, após pes-quisas. Avalia que, na unidade atendi-da pelo restaurante, a sofisticação docardápio é muito bem-aceita pelo pú-blico. Acostumada às gentilezas daspessoas com as quais se relaciona,Renata recebe com satisfação ocomentário da professora que esque-ceu o crachá de autorização de des-conto em folha de pagamento e,

pedindo desculpas, diz:“Aqui a gentese sente como se estivesse na própriacasa”. Renata entende a sensação daprofessora porque o Megnata é localde descanso, onde as pessoas encon-tram amigos.Talvez único no mundo,pensa,ao ouvir a afirmação de um dosprofessores que deram aulas naFrança e assegurou desconheceroutra escola como o Mackenzie, cujorestaurante atenda ao mesmo tempodiretores, professores, alunos, visi-tantes e funcionários.

Orgulhosa pelo reconhecimentoao bom desempenho da sua equipe,aempresária relata que, como o res-taurante não trabalha com tíquetes,muitos colaboradores que recebemesses vales deixam para gastá-los emoutras ocasiões, preferindo o descon-to em folha, desde que almocem noMegnata.Segundo Renata a qualidadede trabalho é resultado de váriasparcerias – entre ela e a sócia Eliana,a empresa e seus funcionários – comdestaque para a nutricionista Ales-sandra Martini, que conhece todospelo nome e atende ao público sem-pre com um sorriso – e, finalmente,entre Megnata e o Mackenzie. “Issotudo é investimento do Mackenzie,que mantém sua conduta de pioneiroe gosta de fazer sempre o melhorpara as pessoas que com ele con-vivem”, conclui.

10. Maristela tem Fama, as lanchonetes. 11. Marco Antonio, gerente da Street Cook. 12. O restaurante self service é de Elizabeth. 13. Robercio: massas e pizzas.

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