Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO – SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – SEED
LUZIA RAMOS NOGUEIRA
A MEDIAÇÃO DO LETRAMENTO LITERÁRIO NO
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES LEITORAS
CORNÉLIO PROCÓPIO
2013
LUZIA RAMOS NOGUEIRA
A MEDIAÇÃO DO LETRAMENTO LITERÁRIO NO
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES LEITORAS
Material didático-edagógico apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria do Estado da Educação (SEED) do Paraná, núcleo de Cornélio Procópio, como requisito da segunda etpa do Programa.
Professora Orientadora: Dra. Eliana Merlin Deganutti de Barros
CORNÉLIO PROCÓPIO
2013
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA TURMA - PDE/2013
Título: A mediação do letramento literário no desenvolvimento de capacidades leitoras
Autor Luzia Ramos Nogueira Disciplina/Área (ingresso no PDE)
Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Escola Estadual “Paulo Freire”
Município da escola Cornélio Procópio
Núcleo Regional de Educação
Cornélio Procópio
Professor Orientador Eliana Merlin Deganutti de Barros IES UENP – Campus Cornélio Procópio
Relação Interdisciplinar
Ciências, Geografia, História, Arte
Resumo O presente trabalho apresenta uma Unidade Didática elaborada a partir do procedimento didático Sequência Básica proposto por Rildo Cosson em sua obra Letramento literário: teoria e prática (2011). O público a ser atingido, alunos do 9º ano da Escola Estadual Paulo Freire, apresenta grande dificuldade de leitura, além de uma distorção idade/série que gira em torno de 90%. Por meio do letramento literário, busca-se uma mediação para o desenvolvimento de capacidades leitoras essenciais para todo e qualquer cidadão. São propostas 32 horas-aula para a aplicação da Unidade Didática, divididas entre as etapas propostas por Cosson, ou seja: Motivação, Introdução, Leitura (com intervalos) e Interpretação. A metodologia que embasa a Sequência Básica possibilita, ao professor, sistematizar seu trabalho, pois oferece ao aluno um processo coerente que leva ao letramento literário – objetivo central do projeto em desenvolvimento.
Palavras-chave Letramento literário, sequência básica, leitura. Formato do Material Didático
Unidade didática
Público Alvo Alunos do 9º ano
APRESENTAÇÃO
De acordo com o objetivo do Programa de Desenvolvimento
Educacional (PDE), busca-se “proporcionar aos professores da rede pública
estadual subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações
educacionais sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática”
(PARANÁ, 2012). A Produção Didático-Pedagógica é, então, a elaboração de um
material a ser implementado pelo professor PDE, ou seja, é a proposta prática que
será desenvolvida pelo professor em sua escola de atuação.
Respondendo a essa determinação e também ao que foi proposto no
Projeto de Intervenção elaborado no primeiro semestre de 2013, definiu-se que a
proposição de uma Unidade Didática apresenta-se como o melhor caminho para
atender os objetivos e ao público apontado, no caso: 9º ano da Escola Estadual
Paulo Freire. Os alunos dessa escola são adolescentes, jovens e alguns adultos que
apresentam uma distorção idade/série acima de 90% (de acordo com o censo
escolar 2010) e, em relação à leitura, foco de nosso trabalho, não desenvolveram
capacidades adequadas e suficientes a sua faixa etária.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná
(DCE – PARANÁ, 2008, p. 14) – Língua Portuguesa – apontam que nossos alunos
“devem ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é
veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares”, mas tal acesso é amplamente
impedido, pois a leitura, ferramenta de acesso a tais conhecimentos, é um entrave
na vida desses alunos que não conseguem desenvolver capacidades de
compreensão da linguagem em suas inúmeras configurações textuais: gêneros
jornalísticos, publicitários, escolares, literários, etc.
Como já mencionado no Projeto de Intervenção, respondendo a
seu objetivo e ao estudo do referencial teórico, definiu-se para esta Unidade Didática
a elaboração de uma Sequência Básica proposta por Rildo Cosson (2011), como
instrumento mediador do desenvolvimento de capacidades leitoras.
De acordo com Cosson (2011, p.23), “o letramento literário é uma
prática social e, como tal, responsabilidade da escola”. Essa forma de letramento
busca proporcionar ao aluno uma experiência de leitura a ser compartilhada. “De
todas as competências culturais, ler é, talvez, a mais valorizada entre nós. Tudo que
somos, fazemos e compartilhamos passa necessariamente pela escrita” (SOUZA;
COSSON, 2013).
O trabalho desenvolvido nesta Unidade Didática será uma Sequência
Básica elaborada para direcionar a leitura da obra Esmeralda: por que não dancei,
de Esmeralda do Carmo Ortiz; obra componente do acervo do PNBE.
O livro é uma autobiografia de Esmeralda do Carmo Ortiz, ex-menina
de rua, ex-drogada, ex-fugitiva da Febem. A obra também apresenta vários relatos
de pessoas que conviveram com a autora antes de sua mudança, ou “virada”, como
ela mesma conta. Com uma linguagem simples e que vai ao encontro da realidade
dos alunos da Escola Estadual Paulo Freire, conta por que a menina drogada,
delinquente, “não dançou”. Hoje, a autora é uma jornalista formada, cantora, cidadã
que está vendo seu livro, que vendeu 100.000 exemplares só na primeira edição,
virar documentário e roteiro de filme.
Figura 1: Capa do livro
SEQUÊNCIA BÁSICA
Obra
ORTIZ, Esmeralda do Carmo. Esmeralda: por que não dancei. São Paulo/SP: Novo
Continente, 2009. [Ministério da Educação FNDE – PNBE 2011].
Caro professor, de acordo com a proposta de Rildo Cosson para o Letramento Literário, a Sequência Básica, destinada aos alunos do Ensino Fundamental, estrutura-se em 04 momentos: MOTIVAÇÃO, INTRODUÇÃO, LEITURA e INTERPRETAÇÃO. O terceiro momento, a LEITURA, é o mais extenso e para ele se propõem alguns INTERVALOS, que possibilitam ao professor acompanhar o processo de leitura dos alunos e atuar como mediador, principalmente quando detecta problemas no desenrolar da atividade leitora. As atividades desta Unidade Didática estão divididas, então, nesses momentos, que se subdividem em encontros; cada encontro requer duas horas-aula. Teremos, então, 16 encontros, ou seja, 32 horas-aula, como definido pelo Projeto PDE.
1º Momento: MOTIVAÇÃO
ENCONTRO 01
Atividade 1 – Levar até a escola um repórter da cidade que trabalha com notícias
policiais para relatar fatos que têm acompanhado e que envolvem menores
infratores e usuários de drogas lícitas ou ilícitas. Pretende-se aqui que seja uma
conversa informal, na qual os alunos também acabem relatando as próprias
experiências.
Como a obra é uma autobiografia, propomos essa atividade de conversa informal para que os alunos consigam, ao realizar a leitura da obra, notar as diferenças que ocorrem no discurso devido às diferenças do foco narrativo. Também, no livro, há momentos de relato das pessoas que conheceram e acompanharam a vida da personagem.
ENCONTRO 02
Atividade 2 – No laboratório de informática, acessar reportagens de jornal que
relatem notícias sobre menores infratores.
É importante que seja feita uma pré-seleção que contenha notícias atuais e mesmo locais, pelo menos para iniciar a atividade.
Atividade 3 – Ainda no laboratório de informática, ler com os alunos depoimentos de
pessoas que viveram ou vivem esse tipo de experiência. Também textos pré-
selecionados pelo professor.
2o Momento: INTRODUÇÃO
ENCONTRO 03
Atividade 4 – Em data agendada com a comunidade escolar, entregar um exemplar
do livro Esmeralda: por que não dancei, de Esmeralda do Carmo Ortiz, a cada aluno
do 9º ano. Também será entregue um caderno que servirá como Diário de Leitura.
Esse caderno já trará uma primeira pergunta que os alunos deverão responder em
casa: Pode haver diferenças entre uma história contada pela pessoa que a viveu e
por outra que só a presenciou? Quais seriam essas diferenças?
Para este momento, serão convidados os pais, demais professores e membros dos órgãos colegiados. Professor, é importante registrar este momento com fotos que serão colocadas no caderno do projeto: Diário de Leitura.
Atividade 5 – Explanação breve do que se pretende com o projeto.
ENCONTRO 04
Atividade 6 – Na biblioteca da escola, somente com os alunos, se fará a
“exploração” do livro: manuseio, leitura das orelhas e da Nota do editor (p. 07).
Conversar com os alunos sobre a tipologia desses textos; perguntar se já
observaram esses elementos em outros livros. Convidá-los a olhar outros livros na
biblioteca para conferirem a existência ou não dos elementos citados.
Atividade 7 – Exploração da capa do livro.
- Que impressões chegam a cada um a partir do título da obra?
- O título é uma pergunta? O que o livro abordará?
- Que outras palavras poderiam estar no lugar de “dancei”?
- Quais as impressões da foto na capa do livro?
- Quem é Esmeralda?
- O que é esmeralda?
- Retomar a pergunta respondida em casa sobre as possíveis diferenças entre
histórias contadas por diferentes narradores.
ENCONTRO 5
Atividade 8 – Leitura da Cronologia (p. 09). Conversa com os alunos sobre os
gêneros “biografia” e “autobiografia”. Propor que, oralmente, contem histórias
corriqueiras que ocorreram com colegas da turma e, em seguida, perguntar aos
“envolvidos” se realmente aconteceu do jeito como os colegas relataram.
Atividade 9 – Pedir que os alunos, em seus cadernos, esbocem uma pequena
cronologia de suas vidas, registrando fatos ocorridos em sua vida e que julguem
importantes.
Professor, neste momento, o registro escrito será apenas de uma cronologia, com sua estrutura em tópicos. Posteriormente, chegaremos à produção de uma pequena autobiografia.
Atividade 10 – Em casa, até o próximo encontro (01 semana), os alunos deverão
olhar as fotografias constantes no livro e registrar nos cadernos as suas impressões,
citando as que mais chamaram a atenção e fazendo comentários sobre elas.
Também responder à pergunta: por que as fotografias são em preto e branco?
ENCONTRO 6
Atividade 11 – Oral e individualmente, pedir que os alunos exponham as suas
impressões sobre as fotografias do livro. Sair com os alunos e tirar fotos deles em
lugares do bairro que julguem especiais.
Professor, as ilustrações constantes no livro são muito bem construídas, mostrando a personagem-narradora em lugares citados na obra, em um belo trabalho de fotografia. O público com o qual vamos trabalhar tem grande facilidade para realizar o trabalho de fotografia pois dispõe de celulares que apresentam ferramentas para esse tipo de atividade. As fotos serão encaminhadas para o e-mail do professor que, em conjunto com o professor de Arte, selecionará uma de cada aluno para posterior trabalho.
3º Momento: LEITURA
ENCONTRO 07
Atividade 12 – Assistir com os alunos à entrevista de Esmeralda Ortiz dada a Jô
Soares, no Programa Jô 11h30, no dia 28 de novembro de 20001. Pedir que os
alunos registrem no caderno suas impressões sobre Esmeralda Ortiz:
- O que achou de Esmeralda Ortiz?
- Sobre o que ela se propõe a escrever?
- Você sente vontade de ler a obra?
- Você mudou de opinião em relação ao livro de pois de assistir à entrevista de
Esmeralda? O quê?
ENCONTRO 08
Atividade 13 – Propor a leitura coletiva do primeiro capítulo do livro, p. 17 a 34, “O
chuveiro”.
Propõe-se neste primeiro momento que a leitura seja feita pelo professor. Podem ser feitos comentários, mas esses não devem atrapalhar o andamento da leitura literária.
Atividade 14 – Pedir que os alunos façam uma lista dos objetos que julgam
importantes, como é o chuveiro para a narradora. O que é importante para um,
também é para o outro? Pedir que ilustrem a lista que fizeram.
Atividade 15 – Pedir para que façam em casa a leitura, agora individual, do capítulo
02: “Vontade de matar”; tendo como prazo 01 semana.
1º INTERVALO
ENCONTRO 09
Atividade 16 – Conversar com os alunos sobre a leitura do capítulo 02. Perguntar se
sentiram dificuldade, se há algo que querem comentar, se alguma vez já sentiram o
que a narradora-personagem sentiu.
1 Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=hstRZyRqNCE>. Acesso em: 12 out. 2013.
Atividade 17 – Assistir aos clipes das músicas “Família”, dos Titãs, e “Pais e Filhos”,
da banda Legião Urbana2. Questionar os alunos sobre as diferenças e semelhanças
entre as famílias apresentadas nas músicas e a de Esmeralda. Pedir que montem no
caderno um quadro com recortes de revistas com o título: Família.
ATIVIDADE 18: Propor para casa a leitura dos capítulos 03, 04 e 05,
respectivamente: “A primeira fuga”; “O crack”; “A morte da mãe”. O prazo será
também de 01 semana.
2º INTERVALO
ENCONTRO 10
Atividade 19 – Organizar um debate oral sobre os três capítulos lidos. Dividindo a
sala em dois grupos, pedir que um grupo defenda a ideia de que o relacionamento
de Esmeralda com a mãe influenciou o comportamento da garota e a levou ao vício;
outro grupo defenderá a ideia contrária.
Atividade 20 – Escolher uma das letras de samba apresentadas nas páginas 135 a
137 da obra trabalhada. A partir da escolha, responder:
- O que mais lhe chamou a atenção na letra?
- O que há na música que se assemelha à vida de Esmeralda?
- Ilustrar a letra da música com desenhos ou recortes de revista.
Atividade 21 – Orientar os alunos para que façam a leitura dos capítulos 06, 07 e
08, respectivamente: “Travessia”; “A última chance”; “Recaída”. Prazo: 01 semana.
3º INTERVALO
ENCONTRO 11
Atividade 22: Pesquisar com os alunos, no laboratório de informática, sobre o
Projeto Travessia (Projeto citado na obra). Realizar o trabalho em duplas e registrar
2 Disponíveis em: <http://www.youtube.com/watch?v=NME3l2MvpnM> e <http://www.youtube.com/watch?v=0N_Tb_otHDg>. Acesso em: 13 set. 2013.
os resultados no caderno.
Atividade 23 – Trabalhar com os alunos o gênero entrevista, retomando as
entrevistas presentes no livro, observando seus elementos.
Professor, de acordo com Duarte (2010), a entrevista trata-se da interação entre interlocutores, representados pelo entrevistador e pelo entrevistado, e tem como objetivo o relato das experiências e conhecimentos deste acerca de um determinados questionamentos elaborados por aquele. A autora aborda ainda que há vários tipos de entrevista: de emprego, médica, jornalística... todas buscando alcançar o conhecimento de algo, por isso é tão importante que o entrevistador tenha claro seus objetivos e organize um roteiro de perguntas para poder alcançá-los.
Atividade 24 – Elaborar perguntas e registrá-las no caderno, a fim de serem
enviadas a um agente que desempenha alguma atividade na Oscip (Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público) Espaço Jovem Evolução de Cornélio Procópio,
a qual trabalha na recuperação de dependentes químicos.
Professor, aqui mencionamos a Oscip de Cornélio Procópio, mas tal trabalho pode ser realizado com qualquer entidade que realize o mesmo tipo de atividade e que esteja mais próxima a sua escola. Pode-se também pensar em uma entrevista por via eletrônica. Ressaltamos apenas que, neste momento, é importante que o aluno faça o registro por escrito.
ENCONTRO 12
Atividade 25 – Após o retorno das respostas às entrevistas, ler o que foi respondido
pelo agente da Oscip Espaço Jovem Evolução. Responder no caderno:
- As respostas dadas foram as respostas esperadas? Comente.
- Em nossa cidade, há mesmo a necessidade da existência de uma
organização que cuide de pessoas com dependência química? Por quê?
- Em sua opinião, o que leva as pessoas a se tornarem um dependente
químico?
- Hoje existem campanhas que combatem as drogas ilícitas, mas as lícitas
também como o cigarro e as bebidas alcoólicas. O que você acha disso?
Atividade 26 - Em duplas, montar um anúncio de campanha social motivando os
demais alunos da escola a não utilizarem drogas lícitas ou ilícitas.
De acordo com Decândio e Nascimento (2007), “a função social deste gênero (seu propósito comunicativo), é instruir e orientar os indivíduos sobre assuntos ligados à saúde pessoal e coletiva”. No caso, partindo da leitura feita pelos alunos e de suas experiências pessoais busca-se mostrar a importância do gênero e da circulação de seu conteúdo na comunidade escolar.
Atividade 27 – Pedir que os alunos leiam, para a semana seguinte, os capítulos 09
e 10: “Hora de mudar”; “Com teto”.
4º INTERVALO
ENCONTRO 13
Atividade 28 – Em conjunto com o professor de Geografia, discutir com os alunos
sobre o que é moradia e sobre o direito do cidadão a ela.
Atividade 29 – Na TV multimídia, apresentar figuras que mostrem diferentes tipos
de casa.
Atividade 30 – Trabalhar com a letra da música “A casa”, de Vinícius de Moraes.
Professor, um clipe bem interessante pode ser acessado em <http://www.youtube.com/watch?v=ipjly96rzxA>, pois ele vai “desconstruindo” a casa.
Atividade 31 – Pedir que os alunos desenhem as várias casas onde Esmeralda
morou e que são descritas no texto.
Professor, essa atividade pode ser considerada dentro da etapa de interpretação, pois supõe que o aluno tenha lido a obra e expresse, por meio do desenho, a sua compreensão, pelo menos em parte, dessa leitura.
Atividade 32 – Orientar os alunos para lerem, em casa, o último capítulo do livro,
intitulado “Por que não dancei”. Estipular o prazo de 01 semana.
4º Momento: INTERPRETAÇÃO
ENCONTRO 14
Atividade 33 – Assistir à entrevista dada por Esmeralda Ortiz a Antônio Abujamra,
no programa Provocações, em 20113.
Atividade 34 – Anotar e responder no caderno:
- Entre o lançamento do livro e a entrevista a Antônio Abujamra, passaram-se
dez anos, o que podemos notar de diferente em Esmeralda?
- Por que Esmeralda “não dançou”? Trocar os cadernos entre si para que
sejam lidas as respostas dos outros alunos.
Atividade 35 – Esmeralda afirma que não gostava do nome, mas depois que
entendeu seu significado, passou a admirá-lo a ponto de querer que, se um dia
tivesse uma filha, que ela recebesse o mesmo nome. Esmeralda descobriu que seu
nome era o mesmo de uma pedra preciosa e que, como essa, precisou também ser
lapidada. Pedir que os alunos, em seus cadernos, colem figuras ou desenhem uma
esmeralda e escrevam palavras que estejam relacionadas a tudo o que a narradora
viveu.
ENCONTRO 15
Atividade 36 – Levar para os alunos o vídeo da música “A vida é desafio”, dos
Racionais MC’S4. Discutir com eles sobre as semelhanças entre a música e a vida
de Esmeralda. Pedir que, em grupos, escrevam um rap sobre a vida de Esmeralda.
Atividade 37 – Solicitar aos alunos que cantem o rap para os amigos da turma e, no
encontro seguinte, para a comunidade escolar.
ENCONTRO 16
Atividade 38 – Entregar aos alunos as fotografias que produziram no encontro 06 e
pedir que retomem a cronologia produzida no encontro 05. Solicitar a eles que,
3 Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=GtPkkaWG2vE>, <http://www.youtube.com/watch?v=6xy7f3OFewA> e <http://www.youtube.com/watch?v=IN7T78UQnRw>. Acesso em: 12 out. 2013.
partindo das fotos, do texto produzido e da leitura do livro, elaborem uma pequena
autobiografia.
Atividade 39 – Organizar todos os materiais produzidos para exposição à
comunidade.
4 Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=52NT9cSWC_8>. Acesso em: 13 out. 2013.
REFERÊNCIAS
COSSON, Rildo. Letramento literário teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2011. COSSON, Rildo; SOUZA, Renata Junqueira de. Letramento literário: uma proposta para a sala de aula. Conteúdo e didática de alfabetização. UNESP / UNIVESP. Disponível em: <http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40143/1/01d16t08.pdf>. Acesso em: 01 maio 2013.
DECÂNDIO, Fabrício Roberto; NASCIMENTO, Elvira Lopes. O gênero anúncio institucional de campanha comunitária como objeto de ensino de língua portuguesa e instrumento de socialização dos alunos do ensino médio público. Disponível em <http://www.faccar.com.br/eventos/desletras/hist/2007_g/textos/10.htm>. Acesso em 26 de novembro de 2013. DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. Um gênero basicamente oral. Disponível em <http://www.portugues.com.br/redacao/a-entrevista--um-genero-basicamente-
oral-.html>. Acesso em 26 de novembro de 2013.