Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013 - 2014
Título: Geração De Resíduos Sólidos: Uma Conscientização Ambiental Com Os Alunos Do 9º Ano.
Autor Clelia de Fatima Pucineli
Disciplina/Área Geografia
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes – EFM
Município da escola Nova Fátima
Núcleo Regional de Educação
Cornélio Procópio
Professor Orientador Jully Gabriela Retzlaf de Oliveira
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual Do Norte Do Paraná – Campus de Cornélio Procópio
Relação Interdisciplinar
Resumo
Este projeto tem por objetivo promover a Educação Ambiental nas aulas de Geografia. Busca-se discutir sobre o consumismo e o papel da mídia neste processo; compreender a geração, descarte e tratamento final dos resíduos sólidos; estimular um olhar crítico sobre a realidade da cidade; discutir textos relacionados à Educação Ambiental e Consumismo; analisar os documentários que abordam a questão ambiental. O projeto será colocado em prática com os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Dr Aloysio de Barros Tostes – EFM, localizado na cidade de Nova Fátima-PR, durante o curso do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, 2013 – 2014.
Palavras-chave Geografia; Meio Ambiente; Práticas de Ensino
Formato do Material Didático
Unidade didática.
Público Alvo Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TÍTULO: Geração de resíduos sólidos: Uma conscientização ambiental com os
alunos do 9º ano.
AUTOR: Clelia de Fatima Pucineli
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Dr Aloysio de Barros Tostes
– Ensino Fundamental e Médio.
MUNICÍPIO: Nova Fátima
NÚCLEO REGIONAL DE ENSINO: Cornélio Procópio.
ORIENTADORA: Jully Gabriela Retzlaf de Oliveira
INSTITUIÇÃO SUPERIOR: UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná –
Campus de Cornélio Procópio.
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA: Unidade Didática
PÚBLICO ALVO: Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
1 – INTRODUÇÃO
O objetivo desse trabalho é apresentar atividades voltadas para trabalhar a
questão Ambiental e a formação de resíduos sólidos com os alunos do 9º Ano do
Colégio Estadual Dr Aloysio de Barros Tostes – EF e M. Percebendo a
necessidade em aprofundar essa questão resolvi usar as minhas aulas de
Geografia para desenvolver esse tema. Tendo como base que a Geografia é uma
disciplina que tem como objetivo estudar o espaço geográfico, entendido como o
espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto pela inter-relação entre
sistemas de objetos – naturais , culturais e técnicos – e sistemas de ações,
culturais, políticas e econômicas nada mais certo mostrar aos alunos que os
problemas ambientais vem se agravando a partir da Revolução Industrial ocorrida
na segunda metade do século XVIII na Inglaterra, ocorrendo então uma
transformação na técnica aplicada à indústria, ou seja, foi à passagem de uma
sociedade rural e artesanal para uma sociedade urbana e industrial. Uma causa
importante para esse processo é o rápido crescimento populacional, tendo como
consequência a procura de produtos industrializados para atender as
necessidades da população, para isso, se torna imprescindível à retirada de mais
recursos naturais e a produção cada vez mais de matéria – prima para alimentar
as fábricas, produzindo a cada dia uma grande quantidade de resíduos sólidos,
provocando um desequilíbrio ambiental, seja pela retirada de recursos, seja pela
geração de resíduos.
O modelo econômico atual prima pela capitalização da natureza, geração
de riqueza e exploração ambiental, o que promove uma enorme acumulação de
produtos e grande geração de resíduos, estes muitas vezes não recebem
tratamento ambiental adequado e acabam poluindo o solo, a água e o ar. Nesse
sentido torna-se necessário trabalhar nas aulas de Geografia questões
relacionadas ao consumismo, impactos ambientais e o poder da mídia na
manutenção deste sistema. A fim de despertar uma consciência ambiental nos
alunos em relação ao consumo, geração e tratamento de resíduos e o uso
racional do espaço cotidiano.
O modelo exploratório atual, através do aumento do consumismo, tem
gerado grande acúmulo de resíduos e intensa degradação e poluição ambiental,
mesmo em uma cidade pequena como Nova Fátima percebe-se um consumismo
exagerado entre os alunos e a geração de quantidade elevadas de resíduos.
Diante do exposto, questiona–se: O que nos leva a ser consumistas? Qual
a influência da propaganda na aquisição de produtos? Os resíduos gerados
podem ser descartados em qualquer lugar? Qual o conhecimento dos alunos em
relação à práticas adequadas de descarte e tratamento de resíduos? Que práticas
educacionais podem ser adotadas para diminuir o consumismo e melhorar os
descarte e tratamento dos resíduos no cotidiano dos alunos?
As atividades contidas nesta unidade didática serão aplicadas no 9º ano
Ensino Fundamental do Colégio Estadual Dr Aloysio de Barros Tostes – EFM,
localizado no município de Nova Fátima – PR. Espera-se que as atividades
despertem o senso crítico nos alunos em relação à questão ambiental e os torne
mais consciente ao consumir e gerencias os resíduos sólido gerados em suas
casas e mesmo em sua cidade.
2 - A GEOGRAFIA E MEIO AMBIENTE
No início da humanidade pouco eram os impactos ambientais, com o
passar dos anos e o aumento populacional, tem inicio o desenvolvimento
tecnológico, ativando rapidamente a volume desses impactos.
Com o aumento populacional faz se necessário o desenvolvimento na área
industrial, assim, deixando de ser submisso ao meio natural, acelerando o
processo de degradação ambiental, contaminando os recursos naturais, solo,
recursos hídricos e o ar, tendo inicio as preocupações.
Conforme Mogon, Torres (2005), a preocupação com os problemas
ambientais surgiu por volta de 1950 e 1960, quando se constataram os elevados
níveis de poluição e de extração dos recursos naturais, gerando resíduos sólidos.
Sua problemática é resultado de vários fatores entre eles o aumento considerável
da população e o consumismo, tendo como agravante à diversidade e à curta vida
útil da maioria dos produtos e embalagens, os chamados descartáveis, que são
utilizados uma única vez e jogados fora como algo sem valor.
De acordo com Paiva, Torres (2008), é inegável que o ser humano
necessita de coisas básicas para sobrevivência, e dentre elas estão: os alimentos,
a moradia, os vestuários, os medicamentos e a diversão, assim sendo, a
degradação ambiental atingiu patamares nunca vistos pelo homem, tudo para
atingir uma superação dos limites de consumo causadas por uma desigualdade
social intensa. Não há como evitar o acúmulo de detritos, porem, é preciso utilizar
os produtos de uma forma consciente, para que não ocorram desperdício e
consumo excessivo de embalagens. Reaproveitar todos os materiais possíveis
representa uma economia de matéria–prima e de energia fornecidas pela
natureza.
Segundo Paiva, Torres (2008), o consumismo é um dos problemas atuais
na questão ambiental. A questão do lixo é um problema de ordem cultural e,
assim, situa a cultura do consumismo como um dos alvos da crítica à sociedade
moderna. A gestão dos resíduos sólidos é considerada um dos setores do
saneamento básico, e por isso está diretamente relacionada com a saúde da
população, provocando doenças que já foram erradicadas há décadas, como o
caso da “dengue” e da “febre amarela”. Essa invasão é causada por uma
alteração nas matas e florestas onde habitavam esses mosquitos que, em
contrapartida, encontram locais propícios para sua produção nas cidades.
De acordo com Paiva, Torres (2008), a Educação Ambiental é um estudo
específico sobre o local onde vive o homem e pratica o ato de socializar as
pessoas e da extração de recursos que a natureza proporciona para a
sobrevivência dos seres humanos, essa preocupação passou a ser uma
preocupação dos amantes da natureza e um assunto da sociedade civil.
De acordo com Paiva, Torres (2008), a Educação Ambiental é um estudo
específico sobre o local onde vive o homem e pratica o ato de socializar as
pessoas e da extração de recursos que a natureza proporciona para a
sobrevivência dos seres humanos, essa preocupação passou a ser uma
preocupação dos amantes da natureza e um assunto da sociedade civil.
A responsabilidade não é só dos governantes, como muitos
pensam, mas sim de cada cidadão. O ensino de Geografia
pode abarcar e participar da Educação Ambiental,
transformando – se em um dos meios mais eficientes para
enfrentar o problema de acúmulo de resíduos. A partir da
análise que cada região possui um diferencial, e que usar
suas potencialidades permite uma solução pontual, ou seja,
que cada localidade pode achar a solução mais viável para
resolver seu problema de acúmulo de resíduos, possibilita
fomentar a participação mais intensa da comunidade, pois
ela reconhece as suas características e pode transformar
suas atitudes, minimizando o problema (PAIVA, TORRES –
2008).
3 – RESÍDUOS SÓLIDOS
A palavra lixo, derivada do latim lix, significa cinza. No dicionário, ela é
definida como sujeira, imundície, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor. Lixo,
na linguagem técnica, é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por
materiais descartados pelas atividades humanas (RODRIGUES, 1997).
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através da Norma
Regulamentadora NBR 10.004/2004, define resíduos sólidos como sendo:
[...] aqueles que resultam de atividades de origem industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de
varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles
gerados em equipamentos e instalações de controle de
poluição, bem como determinados líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso
soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à
melhor tecnologia disponível (p. 01).
A norma regulamentadora NBR 10.004/2004 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) estabelece que a classificação dos resíduos deve
desenvolver-se com base nos critérios de periculosidade.
Classificação dos resíduos:
a) resíduos classe I – Perigosos;
b) resíduos classe II – Não Perigosos;
- resíduos classe II A – Não inertes;
- resíduos classe II B – Inertes:
a) Resíduos Perigosos – Resíduos Classe I
Segundo a NBR 10.004/2004 estes resíduos são gerados principalmente
nos processos produtivos, em unidades industriais e fontes específicas. No
entanto, estão presentes nos resíduos sólidos gerados principalmente nos
domicílios e comércios. Alguns resíduos potencialmente perigosos encontrados
nos resíduos sólidos urbanos e seus principais elementos químicos que, quando
descartados inadequadamente, apresentam potenciais de contaminação do solo,
das águas superficiais e subterrâneas que, consequentemente, afetam a flora e a
fauna das regiões próximas, podendo atingir o homem por meio da cadeia
alimentar.
Classificação dos Resíduos Sólidos
Componentes Industriais Potencialmente Perigosos Presentes nos Resíduos Sólidos Urbanos.
Resíduos Componentes Químicos
Pilhas e baterias
Liberam metais pesados (mercúrio, cádmio, chumbo e zinco).
Lâmpadas fluorescentes As lâmpadas contêm mercúrio. Quando o vidro é quebrado, o mercúrio é liberado na forma de vapor para atmosfera e, sob ação da chuva, precipita-se no solo, em concentrações acima dos padrões naturais.
Componentes eletrônicos de alta tecnologia (chips, fibra ótica, semicondutores, tubos de raios catódicos, baterias)
Podem liberar arsênio e berilo, chumbo, mercúrio e cádmio.
Embalagens de agrotóxicos Os pesticidas (inseticidas, fumigantes,
rodenticidas, herbicidas e fungicidas).
Resíduos de tintas, pigmentos e solventes
Restos de tintas ou pigmentos à base de chumbo, mercúrio ou cádmio e solventes orgânicos.
Frascos pressurizados Quando o frasco é rompido, os produtos tóxicos ou cancerígenos são liberados, podendo poluir a água ou dissipar-se na atmosfera.
Quadro 1 - Componentes potencialmente perigosos. Fonte:( BRASIL, 2006, Apud LOPES, 2012, P.20)
b) Resíduos Não Perigosos – Resíduos Classe II
Os resíduos da Classe II-A ou Não Inertes, de acordo com a NBR
10.004/2004, podem ter as seguintes propriedades: biodegradabilidade,
combustibilidade ou solubilidade em água; já os resíduos da Classe II-B ou
Inertes, não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade em água, com exceção
dos aspectos cor, turbidez, dureza e sabor. Ocorrendo a impossibilidade do
enquadramento dos resíduos em pelo menos um dos critérios (tóxico, corrosivo,
inflamável, reativo e patogênico) a mesma norma estabelece a necessidade de
que amostras dos mesmos sejam submetidas a ensaios tecnológicos.
Bidone (1999) e Antunes Lopes (2003) apresentam uma classificação para
os resíduos sólidos quanto à sua origem ou fonte geradora, conforme o quadro 2:
CLASSIFICAÇÃO
FONTES
EXEMPLOS
Domiciliar
- Comércio - Residência - Locais Públicos
Restos de alimento; Plás- ticos; Vidro; Papel; Pape- lão; Tecido; Pilha; Bate- ria; Metal; Pneu; poda e Capina.
Construção Civil
- Obras, Reformas - Demolições
Madeira; Borracha; Con- creto; Cerâmica; Louças; Metal; Amianto; Vidro; Tinta; Areia; Cal; Pedras;
Argamassa; Gesso.
Serviços de Saúde
-Clinicas; Farmácias; Hospitais; Postos de Saúde.
Material cirúrgico; Órgãos; Membros; Higiene Pessoal; Luva; Gaze; Algodão; Fralda; Medicamento.
Industrial
- Indústrias
Metal pesado; Amônia; Ácido; Solventes.
Agrícola
-Propriedade Agrícolas Herbicida; Inseticida; Pesticida; Embalagem de Agrotóxicos.
Radioativo -Usinas Nucleares; Cen- tros de Pesquisa
Urânio; Plutônio; Césio; Estrôncio; Radônio; Bá-rio.
Quadro 02: Classificação para os resíduos sólidos quanto à sua origem ou fonte
geradora. Fonte: (Bidone,1999 Apud LOPES, 2012, P.16)
4 - ATIVIDADES PARA TRABALHAR A QUESTÃO AMBIENTAL E A
GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS.
A seguir serão apresentadas atividades relacionadas à questão ambiental
para serem trabalhadas no 9º ano do Ensino Fundamental.
4.1 Atividade 01 – Apresentação de Intervenção Pedagógica aos alunos.
Materiais: Data show, pen drive, Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola.
Procedimento metodológico: Nessa atividade o professor irá apresentar o
projeto de Intervenção na Escola aos alunos e discutirá a produção de resíduos
sólidos, quais as causas, consequências e os tipos de lixo que são produzidos em
suas casas, na escola.
4.2 Atividade 02- Leitura e interpretação do poema: “Eu Etiqueta” de Carlos
Drummond de Andrade.
Materiais: Data show, pen drive, material impresso.
Procedimento metodológico: Promover com os alunos um debate sobre o
poema “Eu Etiqueta”, e discutir o poder da propaganda, as frases que estão nas
roupas e que muitas não sabemos o significado, a apologia das propagandas e a
nossa função em meio a todos estes apelos, bem como o consumismo pelo apelo
da propaganda. Em seguida propor aos alunos uma interpretação do poema.
Eu Etiqueta.
Carlos Drummond de Andrade
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, premência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-lo por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer, principalmente.
Interpretação do poema.
a) A que o autor se refere no poema?
b) Em quais momentos o autor aproxima – se da realidade?
c) Quais são as afirmações mais polêmicas que o autor apresenta e
que nos levam a refletir a realidade, enquanto estudantes e cidadãos?
4.3 Atividade 03 - Pesquisa no material escolar e roupas dos alunos.
Materiais: material escolar (estojo, mochila, borracha, apontador, etc), roupas dos
alunos, bloco de anotações.
Procedimento metodológico: Fazer uma rápida pesquisa no material escolar
(estojo, mochila, borracha, apontador, etc), e roupas dos alunos para descobrir se
algum deles possui algo escrito que não seja em português, pesquisar o
significado do que está escrito, qual a origem, se eles têm noção da matéria prima
usada na fabricação do produto em estudo.
4.4 Atividade 04 - Reflexão sobre os resíduos sólidos. Mostrar aos alunos
através de imagens e tabelas a definição e classificação dos resíduos sólidos
Materiais: material impresso, data show, pen drive, bloco de anotações.
Procedimento metodológico: Apresentar aos alunos texto informativo sobre
resíduos sólidos, discutir de forma crítica todos os prós e contras dos resíduos e
apresentar algumas soluções práticas para a situação do lixo do nosso município.
4.5 Atividade 05 - Painel de fotos.
Materiais: material impresso, fotos.
Procedimento metodológico: Os alunos em equipe de 3 elementos, pesquisar
sobre o objeto que trabalhou na atividade 3 desde matéria prima utilizada em sua
produção, até o descarte final, se é realmente lixo, ou se pode ser reciclado,
caso sim, em que ele poderá ser transformado, caso não seja reciclado, qual a
sua contribuição para poluição ambiental. Deverão montar um painel com fotos
desses objetos e ao lado uma ficha informativa para cada objeto, mostrando
desde a origem ao descarte final.
4.6 Atividade 06 – Análise do documentário “A História das Coisas”.
Materiais: Data show, pen drive, papel sulfite, caneta colorida, lápis de cor,
régua, câmera digital, Tv, cola.
Procedimento metodológico: Assistir e discutir o documentário: “História das
Coisas”, com os alunos, abrir um debate com o questionamento: O que fazemos
com o nosso lixo? Após o debate, formar equipe de três alunos para realizarem
uma propaganda escrita e ilustrada para mostra o sério problema da formação de
resíduos sólidos, mostrando o que é lixo, suas possíveis causas e consequências,
4.7 Atividade 07 - Preparação para visita ao aterro sanitário, Usina de
Reciclagem e Bosque de Cornélio Procópio - normas e condutas.
Materiais: Data show, pen drive, material impresso.
Procedimento metodológico: Durante a visita ao Aterro Sanitário (inaugurado
no dia 19 de junho de 2008 em Cornélio Procópio no Norte do Paraná) e Bosque
Municipal ("Manoel Júlio de Almeida" criado em 1967) também em Cornélio
Procópio Norte do Paraná) ,
4.8 Atividade 08 - Visita ao aterro sanitário, Usina de Reciclagem e Bosque de
Cornélio Procópio.
Materiais: ônibus, câmera digital, filmadora, bloco de anotações, caneta.
Procedimento metodológico: Durante a visita serão feitos os seguintes
apontamentos: ao chegar no Aterro Sanitário e Bosque, se comportar de forma
discreta e adequada, saber ouvir as explicações; perguntar um de cada vez;
tratar com respeito os funcionário e dirigentes; não jogar nenhum tipo de lixo que
não seja em local adequado. Observar o tipo de lixo que é recebido, como é feita
a seleção do mesmo para enviar para a Usina de Reciclagem. Anotar o que está
sendo observado; na Usina de Reciclagem, observar e anotar os tipos de
resíduos que são reciclados, como é feito essa reciclagem, para onde é enviado,
o que pode ser feito com esse resíduo, o que é feito com o resíduo que não tem
utilidade, qual o seu descarte final; no Bosque de Cornélio Procópio, observar se
possui coleta seletiva de lixo e se é usada, como estão as trilhas, se estão
preservadas, quais as curiosidades da vegetação encontradas nesse ambiente.
4.9 Atividade 09 – Produção de Painel após Trabalho de Campo
Materiais: câmera digital, filmadora, bloco de anotações, caneta.
Procedimento metodológico: Discutir o que foi visto, o que encontrou de certo e
errado. Quais as curiosidades dos locais visitados e caso tenha encontrado algo
errado, qual sugestão daria para melhorar?
A sala será dividida em 9 equipes e cada uma irá pesquisar e produzir uma painel
sobre um determinado tipo de resíduo sólido presente no nosso município. A
pesquisa será feita dessa forma:
1- Pilhas e baterias;
2- Embalagens de agrotóxicos;
3- Domiciliar;
4- Construção Civil;
5- Serviços de Saúde;
6- Eletrônicos;
7- Industrial;
8- Radioativo;
9-Comercial.
Esse trabalho deverá abranger: fotos, locais geradores, transporte, tratamento
dado, local de tratamento ou armazenamento (exemplo: lixo domiciliar e
comercial)como é transportados, qual o tratamento dado –se existe aterro
sanitário local, comparar com o aterros sanitário de Cornélio Procópio).
Atividade 10 - Finalização dos trabalhos.
Materiais: TNT, fotos, material impresso.
Procedimento metodológico: Fazer um mural com as fotos tiradas nessa visita,
com breves comentários.
Atividade 11- Apresentação dos resultados a comunidade escolar
Materiais: câmera digital, filmadora.
Procedimento metodológico: Colocar em exposição todo o material produzido
durante o processo de desenvolvimento do PDE, para apreciação da comunidade
escolar.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS DUARTE, Michelle Cristina. Avaliação no Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos no Município de Floresta/PR. Produção Didático-pedagógica, 2009. MAGON, S. F; TORRES, E. C. A Abordagem dos Resíduos Sólidos na Disciplina de Geografia – Ensino Fundamental. In: ANTONELLO, I.T; MOURA,J.D.P; TSUKAMOTO,R.Y: (organizadoras); Apresentação; STIER ,K.K. Londrina: Edições Humanizadas, 2005, p.215 – 231. MOURA, J. D. P; ALVES, J. Pressupostos Teórico – metodológicos sobre o ensino de Geografia: Elementos para a prática educativa. Geografia – Volume 11 – Número 2 – Jul/Dez. 2002. MOURA,J.D.P; TSUKAMOTO,R.Y: (organizadoras); Apresentação; STIER ,K.K. Londrina: Edições Humanizadas, 2005, p.215 – 231. PAIVA, L. R; TORRES, E. C. Educação Ambiental: Transformação nas atitudes. In: GRATÃO, L. H.B; CALVENTE, M. C. M.H; ARCHELA, R,S. Múltiplas Geográficas: ensino – pesquisa – reflexão . Londrina: Edições Humanidades, 2008, p. 219 – 243. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Educação Básica do Estado do Paraná - Geografia. Curitiba: SEED, 2008. PONTUSCHKA, N. N. Geografia: pesquisa e ensino. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri (org.). Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 1999. p. 111-142. <http://diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em: 21 out. 2013. <www.claudiomirsilva.pro.br> Acesso em: 19 abr. 2013. <http://www.historico.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=38654> Acesso em: 19 out. 2013 http://www.conhecer.org.br LEI - ABNT NRB 10004/87 - Acesso em: 11 nov. 2013.