Download - ORIENTAÇÕES SOBRE DOCUMENTAÇÃO ÁS ENTIDADES
A organização de qualquer entidade é fundamental para um bom funcionamento. Por isso, é importante que desde sua fundação as pessoas envolvidas busquem desenvolver os trâmites legais e a estrutura organizacional de maneira correta, evitando transtornos futuros.
Esta organização começa pela documentação da entidade. É muito importante para a entidade obter os documentos e mantê-los sempre atualizados. Eles são importantes para receber subvenções, firmar convênios (SAS, FNDE, e outros), receber benefícios e doações, pleitear a isenção da cota patronal do INSS, isenção da CPMF, etc.
Toda entidade, para estar bem organizada, deve ter, respeitando os prazos, os seguintes documentos:
UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL - UPM : deve ser requerida após 1 ano de funcionamento da entidade junto a Câmara Municipal de seu município, onde um Vereador fará o projeto de lei;
UTILIDADE PÚBLICA ESTADUAL - UPE : deve ser requerida após 1 ano de funcionamento da entidade, junto a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, onde um Deputado Estadual fará o projeto de lei;
UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL - UPF : deve ser requerida após 3 anos de funcionamento da entidade, junto ao Ministério da Justiça.
Lembramos que, as entidades declaradas de Utilidade Pública Federal devem, todo ano, até o dia 30/04 (trinta de abril), encaminhar ao Ministério da Justiça a renovação da Utilidade Pública Federal. Maiores informações podem ser obtidas no site do Senador Flávio Arns – www.flavioarns.com.br - acessar Documentação para entidades ou no site do Ministério da Justiça – www.mj.gov.br - acessar Cidadania e depois Utilidade Pública Federal.
ATESTADO DE REGISTRO - AR: deve ser requerido após 1 ano de funcionamento da entidade, junto ao CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social. O Registro é válido permanentemente. Maiores informações podem ser obtidas no site do Senador Flávio Arns – www.flavioarns.com.br - acessar Documentação para entidades ou no site do Ministério do Desenvolvimento Social - www.mds.gov.br - acessar Conselhos, depois CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social e então, Instruções para requerer Registro de Entidade.
CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CEBAS deve ser requerido após a Entidade ter sido declarada de Utilidade Pública Federal, o pedido é feito junto ao CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social.
Lembramos que o CEBAS tem validade por 3 anos, devendo a entidade pedir a renovação antes do seu vencimento que consta no próprio Certificado.
Maiores informações podem ser obtidas no site do Senador Flávio Arns - – www.flavioarns.com.br - acessar Documentação para entidades ou no site do Ministério do Desenvolvimento Social - www.mds.gov.br - acessar Conselhos, depois CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social e então, Instruções para requerer concessão ou renovação do Certificado.
ISENÇÃO DA COTA PATRONAL DO INSS
A entidade que possuir a Utilidade Pública Federal, o CEBAS e os demais documentos básicos de qualquer entidade pode pleitear um grande benefício, que é a isenção da cota patronal do INSS. Com este benefício a Entidade pode economizar em torno de 25% sobre a folha de pagamento dos funcionários.
Ex. Se a entidade tem uma folha de pagamento no valor de R$ 2.000,00 por mês, com a isenção economizaria R$ 500,00 mensais referente a Cota Patronal que deveria ser recolhida ao INSS, isto representa em torno de R$ 6.500,00 no ano, que pode ser utilizado pela entidade para aplicar em outras coisas conforme o que orienta a fonte que repassa os recursos.
Este benefício deve ser requerido diretamente ao INSS.
Se a sua entidade já tem tempo de funcionamento suficiente para solicitar os documentos acima e ainda não fez, o nosso escritório de Curitiba e o gabinete de Brasília possuem todos os formulários necessários para fazer o pedido ou a renovação dos documentos e também orientam no preenchimento, esclarecendo as dúvidas. Qualquer encaminhamento de processo para Brasília pode ser feito através dos mesmos, onde fazemos uma breve análise e após protocolamos no órgão competente enviando o protocolo à entidade, mantendo-os informados sobre o andamento do processo.