O CEPAGRI (1- 3)
Criado através do Decreto nº 20/2006 de 29 de
Junho como instituição subordinada ao
Ministério da Agricultura
Criado com objectivo de:
Estimular e apoiar o exercício da actividade
empresarial e da iniciativa privada em agronegócio;
Estabelecer mecanismos de diálogo entre os
intervenientes de forma a identificar estratégias e
políticas adequadas e favoráveis ao investimento
privado que promovam o agronegócio e a agro-
indústria.
2
O CEPAGRI (2-3)
Desempenha 3 papéis fundamentais:
Promoção do sector comercial agrário e agro-
industrial, de forma a maximizar a sua contribuição no
desenvolvimento socioeconómico do país;
Atracção de investimento privado para o sector
comercial agrário e agro-industrial;
Promoção do desenvolvimento de um sector
comercial agrário e agro-industrial eficiente e
sustentável
3
O CEPAGRI (3-3)
Açúcar
Arroz
Horticultura
Avicultura
Tabaco
Coco
Biocombustíveis
No âmbito das suas
atribuições e
competências, o
CEPAGRI tem a
responsabilidade de
promover as seguintes
cadeias de agronegócio
cruciais para o país
4
Estrutura da Apresentação
I. Informação Geral do Sector
II. Nas pontecialidades Agrícolas em Moçambique
III. Na tendência da produção, importação e exportações agricolas
IV. Nas oportunidades de agronegócio
V. Nossa Experiência na promoção do agronegócio
VI. Desafios do Agronegócio
5
20%
80%
Contribuição do Sector da Agricultura na Economia
Outros sectores Agricultura
PIB (2012) Emprego
Fonte: INE, Banco Mundial; Foster & Rosenzweig (2008)
O sector da agricultura contribui com
25% do PIB e emprega cerca de 80% da
massa laboral
De 2008 a 2013, o País registou um
crescimento médio anual de 7.1% e o
sector cresceu a uma taxa de 4.6% ao
ano
I. INFORMAÇÃO GERAL DO SECTOR
Agricultura é o sector chave da economia e apresenta um
desempenho
25%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
2003 2005 2007 2009 2011 2013
Sector deAgricultura
PIB
II. POTENCIALIDADES AGRÍCOLAS
DE MOÇAMBIQUE (1-2)
Investimentos
significativos
pelo sector privado
Previsão de mais
de USD 14 bilhões
em investimentos
em infraestrutura
até 2020
Várias parcerias
público-privadas
inovadoras
Desenvolvimento agrário visto como crucial para o desenvolvimento
nacional
Programas governamentais de incentivos para empresas
Instituições específicas criadas para auxiliar os investidores
36 milhões ha de terra arável, maioritariamente disponível para
investimento
Clima tropical e subtropical com solos férteis e precipitação abundante
Os principais rios oferecem enorme potencial de irrigação Economia forte e
crescente (PIB
crescendo em
média ~8% ao nos
últimos 10 anos
Oportunidades
para a
substituição de
diversas
importações
agrícolas
Oportunidades
para produzir para
exportações
Localização
Costeira: fácil
acesso aos
mercados
internacionais
Ambiente
Propício para
Investimentos
Comprometimento
do Governo ao
Crescimento do
Sector Privado
Dinâmica
s Fortes
de
Mercado
Condições Agro-
Climáticas
Ideais
7
O potencial do país pode ser visto em quatro áreas chaves
8
O (PEDSA) identifica seis corredores de crescimento para atrair investimento –
Maputo, Limpopo Pemba-Lichinga, Nacala, Zambeze e Beira, bem como as
cadeias de valor para receber atenção especial em cada corredor
Localizações aproximadas
Cabo
Delgado Niassa
Nampula
Zambézia
Tete
Sofala Manica
Inhambane Gaza
Maputo
Corredor Cadeias de valor
Pemba-
Lichinga
Batata, trigo, feijões, milho, soja,
algodão, tabaco e frangos
Nacala Mandioca, milho, algodão, fruta,
frangos e amendoim
Vale do
Zambeze
Arroz, milho, batata, bovinos,
caprinos, algodão e frangos
Beira Milho, trigo, hortícolas, frangos,
soja, arroz e bovinos
Limpopo Arroz, hortícolas, bovinos e
frangos
Maputo Arroz, hortícolas, bovinos e
frangos Nota: Este mapa não considera a região comum entre o corredor de Beira e o Vale do Zambeze. Fonte: CEPAGRI, PEDSA
II. POTENCIALIDADES AGRICOLAS
DE MOÇAMBIQUE (2-2)
III. TENDÊNCIA DO SECTOR:
Produção de Culturas
Alimentares (1- 6) 9
Cultura
Produção
Média Anual,
2003-07
Produção
Média Anual,
2008-12
Crescimento
2003-07 vs
2008-12
Crescimento
Médio Anual
Arroz 94.845 217.969 129,82% 18,11%
Mapira 166.652 359.868 115,94% 16,65%
Batata Reno 95.722 167.494 74,98% 11,84%
Feijão 115.640 184.224 59,31% 9,76%
Mandioca 5.557.138 7.921.528 42,55% 7,35%
Milho 1.236.198 1.746.824 41,31% 7,16%
Batata Doce 765.061 896.511 17,18% 3,22%
A produção de algumas culturas alimentares, com destaque para mapira, arroz,
batata reno e feijão, cresceu muito mais rápido do que a economia no geral ou a
população do país
A economia de Moçambique cresce 7-8% por ano, ligado parcialmente aos
grandes projectos de investimento no sector de energia (carvão & gás).
Fonte: FAOSTAT, MINAG
III. TENDÊNCIA DO SECTOR:
Produção de Culturas de
Rendimento(2-6) 10
Cultura
Produção
Média Anual,
2003-07
Produção
Média Anual,
2008-12
Crescimento
2003-07 vs
2008-12
Crescimento
Médio
Annual
Gergelim 19.533 73.693 277,28% 30,42%
Banana 146.300 331.263 126,43% 17,76%
Açúcar 2.036.406 2.833.762 39,16% 6,83%
Amendoim 91.921 113.164 23,11% 4,25%
Cajú 69.672 84.617 21,45% 3,96%
Tabaco 56.732 63.755 12,38% 2,36%
A produção de gergelim e banana cresceu acima do dobro da última década
Fonte: FAOSTAT, MINAG
11
O valor das exportações dos produtos agrários mais importantes aumentou
significativamente nos últimos anos, com destaque para tabaco, bananas, madeira e
açúcar
Fonte: Banco de Moçambique, UNCTAD
III. TENDÊNCIA DO SECTOR:
Exportações Agrícolas (3 – 6)
12
País de Destino Valor de Exportação
2012 (USD Milhões)
Principais produtos exportados
Irão 151,7 Banana
China 87,9 Madeira, Oleaginosas, Algodão
Malasia 82,8 Madeira
India 67,7 Frutas, Horticolas
Itália 59,5 Açúcar
Zimbabwe 56,5 Farinha
Polónia 51,9 Açúcar, Tabaco
Espanha 51,4 Açúcar, Frutas
Holanda 40,6 Tabaco
África do Sul 36,6 Frutas, Oleaginosas, Horticolas
Os países Asiáticos já contam entre os principais destinos das exportações agrícolas
de Moçambique. Na perspectiva de Portugal ser um dos principais destinos de
exportação (Banana) o MINAG assinou neste ano um Memorando sobre Medidas
Sanitárias e Fitosanitárias
Fonte: International Trade Center
III. TENDÊNCIA DO SECTOR:
Exportações Agrícolas(4 - 6)
Fonte: Banco de Moçambique, UNCTAD
13
O trigo, o arroz, o óleo vegetal e os lacticínios são os produtos agrícolas mais
importados
III. TENDÊNCIA DO SECTOR:
Importações Agrícolas(5- 6)
Para estas cadeias de valor, existem oportunidades de
investimento em termos de substituição das importações,
porque o país tem as condições agro-climáticas para a sua
produção.
14
A balança comercial agrícola continua negativa – o país é um importador líquido de
produtos agricolas o que sugere maior oportunidade de negócio local para a
substituição destas importações
Fonte: International Trade Center, UN Comtrade
* Usou-se como definição de ´agrícolas´ as Categorias de SITC Revision 3 0+1+2-(27+28). Inclui pescas
-1.200.000
-1.000.000
-800.000
-600.000
-400.000
-200.000
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
hõ
es
de
US
D
Exportações e Importações Agricolas*
Exportações
Importações
Balança
III. TENDÊNCIA DO SECTOR:
Exportações e Importações
Agrícolas(6-6)
15
Das várias oportunidades em Moçambique, podemos destacar o potencial
de investimento de 12 cadeias de valor estratégicas
Frutas e
Vegetais
Castanh
a de caju Pecuária Floresta
Cana de
açúcar Algodão
Aves
Mandioc
a
Oportunidade
s de
Investimento
Arroz Soja Banana Milho
IV. OPORTUNIDADES DE
INVESTIMENTO
Fonte: CEPAGRI, Grow Africa Conference 2012
V. NOSSA EXPERIÊNCIA NO
AGRONEGÓCIO(1-5)
Nas Políticas e Estratégias: Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrário (PEDSA)
Plano Nacional de Investimento do Sector Agrário (PNISA), com
período de implementação 2013-2017;
Plano Director para o Desenvolvimento do Agronegócio (PDDA), com
horizonte temporal 2013-2020;
Programa de Mecanização Agrária;
Programa Nacional de Fertilizantes e o respectivo Regulamento sobre
Gestão de Fertilizantes;
Regulamento de Sementes;
Programa de Irrigação
Programa de Zoneamento Agrário
16
V. NOSSA EXPERIÊNCIA NO
AGRONEGÓCIO(2-5)
Na Mobilização do Financiamento: Criadas as linhas especiais de crédito com taxas de juros bonificadas (
Hortícolas e Avicultura);
Linha para o reforço da mecanização agrária;
Mobilizados recursos junto dos parceiros para financiar o agronegócio
através de programas específicos:
Corredor de Desenvolvimento Agrário da Beira (BAGC);
Programa de Desenvolvimento do Sector Privado (PDSP-AgroInveste);
Programa de Desenvolvimento de Cadeias de Valor no Corredor do Limpopo -
PROSUL (Hortícolas, Mandioca e Pecuária).
Na Promoção de Jovens Agricultores Nas áreas de produção, comercialização e consultoria (SEPPA, BINZO,
AGRO-NHACUTSI e VERDE CAMPO)
17
V. NOSSA EXPERIÊNCIA NO
AGRONEGÓCIO(3-5)
Nos Incentivos a Produção: Aprovado o diploma ministerial nº 118/2005 de 13 de Junho, que aprova
as instruções especificas sobre o uso de incentivos da taxa incidente
sobre o gasóleo no sector agrícola;
Aprovado o decreto nº 1/2010, de 17 de Fevereiro, que introduz o
sistema tarifário de venda da energia eléctrica em média tensão para o
sistema de irrigação destinados a produção de alimentos, reduzida em
10% do custo por Kwatt/hora;
Aprovado Lei 4/2012 sobre IRPC, estipulando que actividades agrícola
e pecuária beneficiam, até 31 de Dezembro de 2015, um redução da
taxa em 80%; e até Dezembro de 2015 , uma redução em 50%;
18
V. NOSSA EXPERIÊNCIA NO
AGRONEGÓCIO(4-5)
Apoio a Cadeias de Valor Específicas (Cont.) Açucar: Em curso a implementação do plano de acção do sector do
açúcar
Biocombustiveis: implementação o Programa de Desenvolvimento dos
Biocombustiveis no quadro da Política e Estratégia de Biocombustíveis
Na promoção de Fóruns e Feiras Agrárias Realização de Feiras Nacionais de Agronegócio
Participação e Reserva de espaço para exposição do Sector Privado
Realização de feiras rurais através das nossas Delegações Provinciais
19
VI. DESAFIOS DO
AGRONEGÓCIO
Acesso ao Mercados
Infrastruturas
O desafio central é de traduzir as oportunidades agro-ecológicas em dinâmicas
inclusivas de geração de riqueza, através da criação de emprego e promoção de
produtores emergentes
Área Desafios Principais
Acções Principais previstas no
Plano do Desenvolvimento do
Agronegócio
Tecnologias
Apropriadas
• Elevar produtividade agrária
• Melhorar o acesso as
tecnologias e insumos
melhorados;
Estabelecimento de Centros de Serviços
(Pilar I) – mecanização, lojas de insumos,
unidades de processamento e assistência
técnica
Capacitação
Técnica
• Capacitação dos produtores e
empresários e Promover
envolvimento de jovens no
agronegócio
Desenvolvimento Capital Humano (Pilar II)
– Vocação empresarial, transferência de
tecnologias, incubadoras de agronegócio
Financia-
mento
• Melhorar o acesso ao
financiamento
• Melhorar a gestão de riscos
Financiamento (Pilar IV) – Linhas de
crédito, Fundo de Garantia, Promoção de
seguro agrário
Infraestrutura
s
• Melhorar a provisão de
infraestruturas
Infraestruturas (Pilar VI) – vias de acesso,
electrificação, unidades de agro-
processamento
Acesso ao
Mercado
• Melhorar o acesso aos
mercados
Mercados (Pilar VII) – Promoção de
exportação, Feiras Agricolas, Sistemas de
informação
ETAPAS PARA REGULARIZAÇÃO DO DUAT E DO
PROJECTO DE INVESTIMENTO
Proposta de investimento (IP) é entregues ao
CPI
O CPI é o decisor final, responsável pela
aprovação da proposta de investimento. Um
dos requisitos mais importantes para a
aprovação é a aquisição do direito do uso da
terra. Porém este é muito mais complicado do
que uma aplicação de papel e exige trabalho de
campo, tal como indicado a direita.
Identificacao do Local / Provincia de interesse
CEPAGRI
Visita a DPA-Direccao Provincial de Agricultura
DPA diz “sim ha
Terra disponivel”
Nota
: D
ois
pro
cess
os
em
Parale
o
MINAG
aprovaç
MoE
aprovação
MICOA
Aprova AIA
MIC
aprovaç
Fazer consulta comunitária (são necessários
Recursos para esse processo)
Emissao da acta da consulta Comunitaria
Submeter a proposta de Investimento a DPA
DPA submete a proposta de Investimento (PI) ao Governo da Provincia
Se PI>1,000 ha, Governador dá parecer e encaminha ao MINAG para
a sua aprovação
(Se<1,000 ha a aprovação do Governador será suficiente)
DNTF
Assinatura do MINAG e Termino do Processo
Se PI>10,000 Ha ,a aprovacao do MINAG é insuficiente
Apreciação do CEPAGRI (repare que CEPAGRI recebe
propostas vindas da DNTF e CPI)
PI Conselho Economico PI Conselho de Ministros
CPI Aprovacao do Processo I
CPI Aprovação do processo I e II
Processo I: Proposta de Investimento
1.
2a.
3.
2.
1.
3.
4.
5.
6.
7.
8a.
8b.
9.
2b. 2c. 2d.
Se aprovado… Se aprovado…
Atribuição
De DUAT
provisório
(2 anos)
CEPAGRI, Ministry of Agriculture
Se PI>10,000 ha
Processo 2: Aquisicao de Terra
Obrigado
Centro de Promoção da Agricultura
(CEPAGRI)
Rua da Gávea nº33, Caixa Postal nº 1772, Maputo, Moçambique
+258 82 3253570
www.cepagri.gov.mz
Para mais informações sobre as oportunidades disponíveis em Moçambique, por
favor contactar:
Invista em Moçambique 22