Of ic ina :Implantando Pequenos Grupos
Palest rante : Jones Brandão
2Oficina: Implantando Pequenos Grupos
©Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.Reprodução permitida para uso exclusivo em sua igreja.
EPL 2012 - Encontro para Pastores e Líderes
Editorial: Jones BrandãoProjeto Gráfico: Criativa
Diagramação: Euriano SalesRevisão: Rozilânia Castro
Igreja Batista Central de [email protected]
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1. O PODER DA VISÃO
Nenhuma caminhada terá seu objetivo alcançado se não começar com um objetivo na mente. Esse objetivo pode ser chamado de “visão”. Visão é uma imagem do futuro que produz paixão. Tem tudo a ver com o que queremos ser, sem ela produziremos muito movi-mento, mas sem deslocamento.
Visões são incumbências santas de Deus, que devem ser levadas a sério.Viva a imagem que Deus colocou em sua mente!
1.1 - TUDO COMEÇA COM UMA VISÃO Tudo pode acontecer quando Deus tem um sonho (um descontentamento) e um líder é
motivado por ele.Não perca tempo questionando a viabilidade deste sonho.Quantas coisas pareciam impossíveis até que se tornaram possíveis? A visão pode ser revelada de uma só vez ou como em um quebra-cabeça.A visão pode ser perdida e cabe ao “líder da visão” mantê-la viva no coração da equipe.
1.2 – DA REDE MINISTERIAL À REDE DE PEQUENOS GRUPOS No final de 2008, um profundo descontentamento se instalou na liderança da IBC a qual,
conduzida pelos seus pastores, direcionou esse descontentamento para um repensar da forma como fazíamos Igreja.
A Rede ministerial foi uma ferramenta fantástica para IBC, pois desafiou todos a se envolverem na causa usando seus dons e respeitando seu perfil de servo. Com a Rede Ministerial crescemos como servos e na mobilização e envolvimento dos discípulos nas ações ministeriais.
No entanto, a Rede Ministerial inflou e pesou nossa Estrutura e com o tempo percebe-mos que não havia sinergia entre as partes (ministérios). Estávamos tendo muito movimen-to sem um deslocamento claro. Isso não invalida o princípio da Rede Ministerial que ainda é mantido por nós: “pessoa certa, no lugar certo, pelas razões certas”.
O descontentamento de 2008 nos levou para uma Visão de uma Igreja focada nos rela-cionamentos, onde não somente o serviço seria evidenciado, mas o pastoreio, a edificação, o evangelismo... seriam evidenciados e vividos independente de uma estrutura ministerial.
Toda mudança produz rupturas. Romper com o “antigo modelo” não significa que o an-tigo foi ruim ou prejudicial, significou para nós o entendimento de um novo sopro do Espírito numa nova direção. Entendemos que não estamos construindo apenas um “novo modelo” de Igreja, mas resgatando a essência do viver Igreja: Amar a Deus, amar uns aos outros e proclamar Jesus.
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2. TRANSFORMANDO A VISÃO EM AÇÃO
Nenhuma visão terá impacto sobre as pessoas sem antes aqueles que a vivem não permitirem que suas vidas sejam revolucionadas.
Para isso é preciso:• Reagir à sua história• Defender grandes causas• Disciplinar-se• Vencer suas limitações• Sonhar
Mudar é trabalhoso e arriscado, este processo deve ser bem administrado e cuidadosa-mente planejado, aqui vão algumas estratégias para implantação que podem ajudar:
1- Comece por você! Se você acredita em uma visão de uma Igreja relacional, então comece por você: rela-
cione-se!
2- Seja focado na Visão Manter o foco lhe ajudará a dizer “não” para o que não é prioridade.
3- Quem está junto com você? Não é possível fazer mudanças, implantações ou implementações sem pessoas dedica-
das e envolvidas com o processo.
4- Invista em liderança O grande diferencial da Visão de Igreja em Pequenos Grupos é o investimento e confi-
ança nos líderes de grupos. Eles passam a ser a equipe mais estratégica. Uma liderança bem formada e capacitada fará total diferença para o avanço da nova visão.
5- Mostre que a mudança tem uma direçãoNão adianta ficar pregando sobre o conceito durante meses e a congregação não per-
ceber o impacto dessa visão/conceito.
6- Faça muito barulho!Envolva toda a igreja e se possível a comunidade numa campanha em prol da mudança,
pois deve estar claro que todos podem participar desta revolução. Comece esse barulho de dentro para fora (pastores – liderança contratada – funcionários - liderança de PG – con-gregação). Todos devem saber o que está acontecendo. Use todos os meios de comunica-ção para informar, lembrar, motivar...
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7- Administre as emoçõesA mudança poderá trazer uma boa dose de insegurança para pessoas que estão en-
volvidas com os velhos moldes, para evitar resistências ou mágoas seja totalmente trans-parente e esclareça sempre a visão.
8- Prepare-se para uma redefinição de papéis Novas estruturas e métodos podem alterar a hierarquia ou simplesmente as funções,
alterando as lideranças informais já estabelecidas. Vale ser criterioso e aplicar o princípio: pessoas certas, no lugar certo, pelos razões certas.
9- Repense o fluxoTornar cada vez mais orgânico o fluxo: inclusão – crescimento – multiplicação. O grande
desafio é diminuir a participação institucional e aumentar a participação de pessoas (orien-tadores, líderes, membros do grupo) no acompanhamento das pessoas dentro desse fluxo.
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A estrutura organizacional em uma Igreja precisa ser serva do organismo. Na implantação da nova visão, a estrutura (como uma boa serva) precisa se flexibilizar
para apoiar e sustentar o que fazemos. Antigamente cada Ministério seguia com sua própria organização, espaço, equipe,
missão. Hoje, integramos tudo:• Os coordenadores de Rede trabalham juntos;• As decisões são feitas coletivamente; • Os espaços são compartilhados;• As equipes contratadas diminuíram;• O público de cada Rede assume a responsabilidade por promover as ações da Rede;• A missão é a mesma para todos.
3.1 – SEGMENTAÇÃO EM REDES
Com o objetivo de ser mais específico nos assuntos e experiências para o desenvolvi-mento social e espiritual das pessoas, optamos por segmentar a Igreja em Redes. Cada Rede focaliza em um público específico.
• Rede de Crianças (Geração Futuro)• Rede de Adolescentes (Radical)• Rede de Jovens (Atos)• Rede de mulheres
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• Rede de homens• Rede de Casais (A2)
Cada Rede, organiza-se da seguinte forma:
3.2 – ENCONTROS NAS REDES
Todas vivem os seguintes encontros: • Pastores com os coordenadores (mensal)• Coordenadores com os Supervisores ou Orientadores (quinzenal)• Supervisores com os Orientadores (quinzenal)• Orientadores com os líderes (quinzenal)• Líderes com o grupo (semanal)• Encontro de toda a Liderança (mensal)
Com exceção dos encontros “Líder com o grupo” todos os outros seguem a a estratégia do PGC – Pastoreio, Gerenciamento, Capacitação.
3.3 - AÇÕES DAS REDES
Algumas Redes promovem para seu público final alguns eventos. Alguns desses even-tos são periódicos, outros esporádicos. Alguns promovidos pela Coordenação (institucio-nal), outros promovidos pelo público (pessoal).
Rede de Crianças: • Programação dominical paralela aos cultos da manhã e da tarde• Piquenique da família (anual) • Acampamento (anual)• Férias espirais (anual)
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Rede de Adolescentes:• Programação mensal: Revolução• Programação esporádica: Informal• Acampamento (anual)• Radical eXtreme (anual)
Rede de Jovens:• Programação quinzenal: Base 412• Acampamento (anual)• Iniciativas dos PGs: Atos de Compaixão; Atos Aventura; grupo de dança; oração; etc.
As demais Redes não desenvolvem ações periódicas.
4. RECURSOS
Na fase de implantação, as pessoas precisam entrar em contato com algo mais prático e objetivo. A assimilação do conceito fica mais fácil quando ele pode ser experimentado.
Na Igreja de pequenos grupos, precisamos integrar o que acontece no Grande Grupo com o que acontece no Pequeno Grupo. Por isso sugerimos a abordagem de ensino us-ando a estratégia de reforço múltiplo.
4.1 – SÉRIES DE PREGAÇÕES (MUITOS)Tema apresentado através de pregação no domingo, em um período determinado.
4.2 – MATERIAL DE ESTUDO PARA PG (ALGUNS)Mesmo tema trabalhado no Grande Grupo através de um roteiro fornecido ao líder de
PG ou mesmo no boletim impresso.
4.3 – MATERIAL DEVOCIONAL (INDIVIDUAL)Mesmo tema desenvolvido (pregações e pequeno grupo) através de textos curtos dis-
ponibilizados impressos ou através do site com postagens diárias.
No site da IBC (www.ibc.org.br) você pode obter materiais e informações sobre séries diversas.
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5. SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO
Seguem um sugestão de roteiro para você preparar o seu próprio e se planejar para a implantação de Pequenos Grupos em sua Igreja.
5 meses antes1. Elaborar ou repensar a declaração de missão da Igreja. Importante envolver toda a
liderança. 2. Elabore uma pesquisa de Perfil da Igreja para ser feita com toda a congregação. 3. Se já houver grupos (ou células) em sua Igreja, reúna os líderes para uma avaliação
e apresentação da nova visão: ser uma Igreja de Pequenos Grupos. 4. Marque um ou dois dias na semana para que uma equipe estratégica se reúna para
orar e planejar as ações. 5. Fixe o dia de apresentação e lançamento da nova visão para toda a Igreja.
4 meses antes1. Elabore um organograma de funções (para equipe contratada e voluntária) de forma
a refletir suporte e manutenção à nova visão. 2. Faça uma descrição de cada função.3. Prepare uma apresentação da nova visão para toda a igreja4. Definir com a equipe estratégica quais materiais de apoio aos líderes serão utilizados
para conduzir as reuniões dos Pequenos Grupos e estudar juntos esse material. 5. Elabore um folder descritivo que contenha informações de como se envolver e cresc-
er na Igreja.6. Decidam como será o processo de inclusão e multiplicação, bem como a forma de
armazenar os dados dos grupos e pessoas.
3 meses antes1. Utilize um culto de Domingo para apresentação da nova visão.2. Distribua para todos o folder descrito. 3. No dia de apresentação da Visão para a igreja lance o desafio para que se levantem
pessoas interessadas a serem líderes de Pequeno Grupo. Já convide para um treinamento na mesma semana ou na próxima.
2 meses antes1. Preparar a material para ser entregue aos líderes no dia do treinamento. 2. Realizar o treinamento com todos os que se disponibilizaram para ser líderes. 3. Definir a agenda de encontros com a liderança. 4. Apresentar os líderes para a congregação.5. Permitir que as pessoas procurem os líderes ao final para formar grupos.
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6. Agende a semana que iniciará as reuniões dos grupos.
1 mês antes1. Redistribuir pessoas caso os grupos tenham ficado cheios. 2. Equipe estratégica fechar detalhes do programa dos cultos sobre a série. 3. Preparação dos materiais que serão entregues aos membros dos grupos. 4. Definir a forma e os meios de encorajar a participação nos grupos. 5. Divulgação da série de pregações. 6. Combine sobre um estande de informações e inscrições para PG permanente todos
os domingos.
Na semana de inicio das reuniões1. Ore pelos líderes, pelos membros, pela condução da reunião. 2. Passe um e-mail ou ligue para todos os líderes para motivar e perguntar se precisam
de algo. 3. Peça aos líderes que façam registros em foto e enviem para a secretaria da Igreja. 4. Use essas fotos no culto do domingo seguinte para testemunhar sobre os primeiros
encontros e motivar a quem ainda não se envolveu. 5. Peça aos líderes para enviarem um relatório informal sobre suas percepções do pri-
meiro encontro.
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ANOTAÇÕES:
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