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Oficina 7
O Contrato de Gestão
Guia do Tutor/Facilitador
Belo Horizonte, 2009.
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ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAISAv. Augusto de Lima, 2.061 - Barro Preto - BH - MG
CEP: 30190-002 - www.esp.mg.gov.br
Tammy Angelina Mendonça Claret MonteiroDiretora Geral da Escola de Saúde Pública
do Estado de Minas Gerais
Thiago Augusto Campos HortaSuperintendente de Educação ESP-MG
Onofre Ricardo de Almeida MarquesSuperintendente de Pesquisa ESP-MG
Adilson Meireles PachecoSuperintendente de Planejamento, Gestão e Finanças ESP-MG
Michael Andrade MolinariCoordenador de Educação Permanente - SEDU/ESP-MG
Patrícia da Conceição ParreirasCoordenadora do Núcleo de Gestão Pedagógica - SEDU/ESP-MG
Eleni Fernandez Motta de LimaReferência Técnica/Coordenadoria de Educação Permanente - SEDU/
ESP-MG
Revisão Técnico-Pedagógica:Agda Soares Martins
Dulcinéia Pereira da Costa
Eleni Fernandez Motta de Lima
Patrícia da Conceição Parreiras
Thiago Augusto Campos Horta
Wagner Fulgêncio Elias
Produção Gráfica: Autêntica Editora
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAISRua Sapucaí, 429 - CEP: 30150-050 - Belo Horizonte - MGwww.saude.mg.gov.br
Marcus Vinícius Caetano Pestana da SilvaSecretário de Estado de Saúde de Minas Gerais
Antônio Jorge de Souza MarquesSecretário Adjunto de Estado de Saúde de Minas Gerais
Helidéa de Oliveira LimaSubsecretária de Políticas e Ações de Saúde
Jomara Alves da SilvaSubsecretária de Inovação e Logística em Saúde
Juliana Barbosa e OliveiraSuperintendente de Gestão de Pessoas e Educação em Saúde
Aline Branco MacedoGerente de Educação Permanente
Marco Antônio Bragança de MatosSuperintendente de Atenção à Saúde
ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE:
Eugênio Vilaça MendesConsultor da Secretaria de Estado de Saúde
Maria Emi ShimazakiConsultora Técnica
Marco Antônio Bragança de Matos Superintendente de Atenção à Saúde
Fernando Antônio Gomes LelesEmpreendedor PúblicoGerente Adjunto do Projeto Estruturador Saúde em Casa
Wagner Fulgêncio EliasAssessor de Normalização
Luciana Maria de MoraesTécnica da Assessoria de Normalização
Marli NacifTécnica da Gerência de Atenção Primária à Saúde
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
SUMÁRIO
1. COMPETÊNCIA ................................................................................................................5
2. OBJETIVOS ......................................................................................................................5
3. ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES ..........................................................................................5
4. ESTRUTURA GERAL E PROGRAMAÇÃO .........................................................................6
1º DiaAtividade I ..........................................................................................................................7
Atividade II .........................................................................................................................7
Atividade III ........................................................................................................................10
Atividade IV .......................................................................................................................11
Atividade V ......................................................................................................................11
Atividade VI ......................................................................................................................12
Atividade VII......................................................................................................................16
2º DiaAtividade VIII ....................................................................................................................22
Atividade IX ......................................................................................................................22
Atividade X .......................................................................................................................41
Atividade XI ......................................................................................................................46
Atividade XII ......................................................................................................................47
Anexos .............................................................................................................................49
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
1- COMPETÊNCIA
Esta oficina tem como propósito que os participantes desenvolvam com-petência para compreender os fundamentos, analisar a necessidade, pla-nejar, celebrar, monitorar e avaliar os contratos de gestão exógenos e endógenos.
2 - OBJETIVOS
• Relatar as atividades realizadas no período de dispersão após a oficina de Abordagem Familiar;
• Apresentar e analisar os consolidados microrregionais referente à Oficina V (para facilitadores) e a Oficina (IV para Tutores);
• Realizar alinhamento conceitual sobre contrato de gestão;
• Conhecer o contrato do Programa Saúde em Casa;
• Discutir a aplicação do contrato do Programa Saúde em Casa nos muni-cípios;
• Discutir a contratualização das equipes de saúde;
• Desenvolver uma proposta de contratualização das equipes de saúde;
• Programar as atividades do período de dispersão.
3 - ATIVIDADES
• Apresentação das atividades realizadas no período de dispersão.
• Apresentação e análise dos consolidados microrregionais referentes à Ofi-cina V (para facilitadores) e macrorregionais referentes à Oficina IV (para tutores)
• Fundamentação sobre o contrato de gestão.
• Apresentação e discussão do contrato do Programa Saúde em Casa.
• Apresentação e aplicação dos instrumentos para a realização do contrato de gestão.
• Elaboração de uma proposta de contratualização das equipes de saúde.
• Programação das atividades do período de dispersão.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
4 - ESTRUTURA GERAL E PROGRAMAÇÃO
PRIMEIRO DIATempo
estimadoHorário definido
Atividade Metodologia
30 min Introdução e dinâmica inicial. Dinâmica de grupo.
1h30minAvaliação e apresentação das atividades realizadas no período de dispersão relacionadas à oficina de Abordagem Familiar.
Trabalho em grupo / Discussão em plenária
15 min Intervalo
1hMonitoramento da participação dos facilitadores e municípios e dos produtos realizados.
Discussão em plenária.
1h15min
Apresentação e análise dos consolidados microrregionais referentes à Oficina V (para facilitadores) e macrorregionais referentes à Oficina IV (para Tutores).
Plenária
1h 30 min Almoço
1h 30 min Os Fundamentos sobre Contrato de Gestão. Exposição dialogada.
1h Os Fundamentos sobre Contrato de Gestão. Estudo dirigido.
15 min Intervalo
15 min Apresentação dos grupos. Discussão em plenária.
1h As experiências exitosas de contratos de gestão. Exposição dialogada
SEGUNDO DIA1h O Contrato do Programa Saúde em Casa. Exposição dialogada.
1h O Contrato do Programa Saúde em Casa e sua operacionalização no município.
Estudo dirigido.
15 min Intervalo
45 minO Contrato do Programa Saúde em Casa e sua operacionalização no município.
Relato dos grupos
1hO Contrato do Programa Saúde em Casa e sua operacionalização na equipe de saúde.
Estudo dirigido.
1h 30 min Almoço
2hO Contrato do Programa Saúde em Casa e sua operacionalização na equipe de saúde.
Estudo dirigido (continuação) e relato dos grupos
15 min Intervalo
1h Elaboração do Período de Dispersão.Trabalho em grupos e plenária
15 min Avaliação da Oficina e Encerramento.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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ATIVIDADE I: INTRODUÇÃO E DINÂMICA INICIAL
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivos:
• Saudar os participantes;
• Apresentar os participantes;
• Apresentar os objetivos da oficina;
• Explicar a metodologia de trabalho;
• Pactuar os compromissos com os participantes.
Desenvolvimento• Cada tutor/facilitador deverá desenvolver a atividade de acordo com a
realidade local.
ATIVIDADE II: APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO DE DISPERSÃO RELACIONADAS À OFICINA DE ABORDAGEM FAMILIAR
Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos
Objetivos:
• Avaliar as atividades do período de dispersão e conhecer os produtos desenvolvidos pelas equipes das UAPS, dos municípios e consolidados por microrregião.
Desenvolvimento:
• Formar grupos, escolher um coordenador e um relator;
• Analisar as atividades realizadas durante o período de dispersão pelos TUTORES, levando em consideração os seguintes itens:
• A interação entre o tutor universitário e o técnico da GRS na condução da implantação do PDAPS na microrregião.
1º DIA
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
• A interação entre o tutor universitário e o técnico da GRS e os facilitadores nas oficinas microrregionais.
• A realização da sexta oficina microrregional: avaliação de pontos fortes e pontos fracos e proposições de encaminhamentos.
• Notícias sobre a implantação dos produtos.
Analisar as atividades realizadas durante o período de dispersão pelos FA-CILITADORES, levando em consideração os seguintes itens:
• A interação entre o facilitador e os participantes nas oficinas munici-pais.
• A realização da quinta oficina municipal: avaliação de pontos fortes e pontos fracos e proposições de encaminhamentos.
• A conclusão dos produtos da Oficina 5: instrumentos relacionados ao Acolhimento e Classificação de Risco e Construção da agenda da equipe de saúde.
• A aplicação dos instrumentos relacionados ao planejamento da aplicação dos instrumentos de Abordagem Familiar.
• Cada relator terá aproximadamente 10 minutos para a apresentação.
TABELA DE MONITORAMENTO DOS PRODUTOS
PRODUTO CUMPRIMENTO
Módulo I As Redes de Atenção à Saúde
PDAPS divulgado na Secretaria Municipal de Saúde
PDAPS divulgado para o Conselho Municipal de Saúde
Termo de Compromisso assinado pelo Facilitador
Resolução Municipal sobre a implantação do PDAPS publicada
Conteúdo da Oficina repassado para todos os profissionais da Equipes de Saúde.
A rede de atenção à saúde da mulher e da criança desenhada nos territórios sanitários
A rede de atenção à urgência e emergência desenhada nos territórios sanitários
Questionário de avaliação do estágio de desenvolvimento das redes de atenção à saúde preenchido.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
Módulo II Análise da Atenção Primária à Saúde
Conteúdo da Oficina repassado para todos os profissionais da Equipes de Saúde.
Conteúdo da Oficina repassado para o Conselho Municipal de Saúde
Análise da cobertura da APS – Município realizada
Análise qualitativa da APS - Município realizada
Plano de Investimento em Estrutura Física da APS realizado
Plano de Fortalecimento da APS realizado
Consolidado Microrregional – Análise da APS finalizado
Módulo III Diagnóstico Local
Conteúdo da Oficina repassado para todos os profissionais da Equipes de Saúde.
Conteúdo da Oficina repassado para o Conselho Municipal de Saúde.
Cadastro da População (atualizado) realizado
Classificação das Famílias por Grau de Risco realizada.
Diagnóstico(s) Local (is) realizado(s)
Diagnóstico Municipal realizado
Consolidado Microrregional - Diagnóstico Municipal finalizado
Módulo IV Programação Local
Conteúdo da Oficina repassado para todos os profissionais da Equipes de Saúde.
Conteúdo da Oficina repassado para o Conselho Municipal de Saúde.
Programação Local elaborada
Princípios para elaboração da agenda pactuados.
Consolidado Microrregional – Programação Local realizado.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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Módulo V Acolhimento e Classificação de Risco
Conteúdo da Oficina repassado para todos os profissionais da Equipes de Saúde.
Conteúdo da Oficina repassado para o Conselho Municipal de Saúde.
Matriz de gerenciamento de processo para o acolhimento e classificação de risco finalizada, analisada e aprovada.
Planejamento e implantação das agendas para atenção à demanda espontânea e programada realizados.
Consolidados Microrregionais realizados
Módulo VI Abordagem Familiar
Conteúdo da Oficina repassado para todos os profissionais da Equipes de Saúde.
Conteúdo da Oficina repassado para o Conselho Municipal de Saúde.
Planejamento da aplicação do Genograma e Ciclo de Vida Familiar com as famílias de risco realizado.
Consolidados Microrregionais realizados
ATIVIDADE III: MONITORAMENTO DA PARTICIPAÇÃO DOS FACILITADORES E MUNICÍPIOS E DOS PRODUTOS REALIZADOS
Tempo estimado: 1 hora
Objetivos:
• Analisar a participação dos municípios e microrregiões nas oficinas re-alizadas até então;
• Identificar para os municípios e microrregiões mais afetados pela mudan-ça da gestão municipal como está a retomada dos temas anteriores e a forma de execução das oficinas e dos produtos das mesmas.
Desenvolvimento:
Exposição dialogada pelo coordenador da universidade.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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ATIVIDADE IV: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DO CONSOLIDADO MICRORREGIONAL DOS PRODUTOS RELACIONADOS À OFICINA V: “ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO” (PARA FACILITADORES) E DOS PRODUTOS RELACIONADOS À OFICINA IV: “PROGRAMAÇÃO LOCAL” (PARA TUTORES).
Tempo estimado: 1 hora e 15 minutos
Objetivo:
• Apresentar e analisar o consolidado microrregional referente aos pro-dutos da oficina V “Acolhimento e Classificação de Risco” na oficina de facilitadores e da Oficina IV na Oficina de Tutores.
Desenvolvimento:
• Apresentar aos participantes na oficina microrregional, os consolidados microrregionais dos produtos da oficina V “Acolhimento e Classificação de Risco” (conferir tabela acima), realizando uma análise dos dados e da situação encontrada.
ATIVIDADE V: EXPOSIÇÃO DIALOGADA – OS FUNDAMENTOS SOBRE O CONTRATO DE GESTÃO
Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos
Objetivo:
• Apresentar os fundamentos e alinhar conceitos sobre o contrato de gestão.
Desenvolvimento:
• Fazer a exposição dialogada sobre o contrato de gestão.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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ATIVIDADE VI: ESTUDO DIRIGIDO - OS FUNDAMENTOS SOBRE O CONTRATO DE GESTÃO
Tempo estimado: 1 hora e 15 minutos
Objetivo:
• Discutir sobre os fundamentos do contrato de gestão.
Desenvolvimento:
• Dividir em grupos;
• Cada grupo deve eleger um coordenador e um relator;
• Cada grupo deve proceder à leitura do texto de apoio para respon-der as seguintes questões:
• Os contratos de gestão têm aplicabilidade na gestão dos sistemas de saúde? Comente.
• A SES/MG tem alguma experiência em relação aos contratos de gestão exógenos e endógenos? Comente.
• A SMS tem alguma experiência em relação aos contratos de gestão exógenos e endógenos? Comente.
• Cada relator terá 10 minutos para apresentar o relatório do grupo.
TEXTO DE APOIO
O CONTRATO DE GESTÃO1
HISTÓRICO2
O contrato de gestão foi idealizado no direito francês, em 1990, como meio de controle administrativo ou tutela sobre as suas empresas estatais. Mas, antes disso, o contrato de gestão já era utilizado como meio de vincular a programas governamentais determinadas empresas privadas que recebiam algum tipo de auxílio por parte do Estado.
Mais recentemente, os contratos de gestão passaram a ser celebrado com os próprios da Administração Direta, portanto, com entes sem personali-dade jurídica própria; são os chamados centros de responsabilidade que
1 Texto elaborado por Maria Emi Shimazaki (2007).2 Adaptado a partir do texto de Maria Sylvia Zanella Di Pietro - Procuradora do
Estado de São Paulo aposentada e Professora Titular de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da USP.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
se comprometem, por meio do contrato de gestão, a atingir determinados objetivos institucionais, fixados em consonância com programa de qualidade proposto pelo órgão interessado e aprovado pela autoridade competente, em troca, também, de maior autonomia de gestão.
O simples fato de ser celebrado com um órgão sem personalidade jurídica já demonstra que o vocábulo “contrato”, no caso, só é empregado, prova-velmente, porque não se conseguiu outro melhor, já que, na realidade, não se trata de verdadeiro contrato, que supõe que ambas as partes tenham personalidade jurídica própria.
A idéia, em relação às empresas estatais e aos centros de responsabilidade, é a de, por meio do contrato de gestão, fixar compromissos bilaterais: a) para a empresa ou órgão, o de cumprir determinados objetivos fixados em planos nacionais ou em programas pré-definidos pelas partes; b) para a Ad-ministração Pública, o de flexibilizar os meios de controle sobre a entidade, conferindo-lhe maior grau de autonomia na gestão dos negócios.
No direito brasileiro, o contrato de gestão vem sendo celebrado com em-presas estatais, com o mesmo objetivo visado no direito francês; mas também com outro tipo de entidade, que poderíamos incluir na categoria de entidade paraestatal, do tipo dos serviços sociais autônomos e das chamadas organizações sociais.
No direito brasileiro, adotou-se o modelo francês, mas se optou pela deno-minação de “contratos de gestão”, já consagrada no direito positivo e em alguns trabalhos doutrinários.
Em relação às empresas estatais, houve por parte do Governo o mesmo objetivo que inspirou o sistema francês, de contratualizar o controle que a Administração exerce sobre as entidades da Administração Indireta. A vantagem existe para as duas partes: para o Estado, porque submete as empresas ao cumprimento dos programas ou objetivos governamentais; para as empresas, porque ganham maior autonomia de gestão, sujeitando-se a um controle de resultados, ao invés do controle puramente formal a que se sujeitam normalmente.
Aliás, o controle de resultados é essencial nesse tipo de contrato, porque é a única maneira de verificar-se a consecução dos objetivos governamentais.
FUNDAMENTAÇÃO3
Os contratos gestão nos serviços de saúde:
Os propósitos gerais de um contrato são:
• Coordenar as atividades;
• Assegurar a cooperação;
• Distribuir os frutos da cooperação;
3 Extraído: MENDES, E.V. Os sistemas de serviços de saúde: o que os gestores pre-cisam saber sobre essas organizações complexas. Escola de Saúde Pública do Ceará, 2002.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
• Assegurar que os compromissos sejam cumpridos.
As justificativas para a introdução de contratos nos serviços de saúde são:
• Estimulam a descentralização da gestão dando mais responsabilidade aos gerentes locais;
• Permitem um melhor controle sobre o desempenho quantitativo e qua-litativo dos serviços prestados;
• Exige maior empenho em atingir os produtos contratados;
• Incentivam a criação e utilização dos sistemas de informação gerencial;
• Melhoram a gestão da clínica;
• Permitem melhor focalização nos interesses da população;
• Tornam as organizações mais transparentes e mais permeáveis ao con-trole social.
A tipologia dos contratos:
Segundo a tipologia, os contratos de gestão podem ser:
Exógenos:
• São aqueles em que o contratante é uma instituição estatal que se rela-ciona com prestadores externos (exemplo: instituições filantrópicas, ou privadas, ou organizações sociais).
Endógenos:
• São aqueles em que os entes - contratante e contratado - são instituições estatais.
• Nos contratos endógenos, há as seguintes possibilidades: o contratante e as entidades contratadas são de organizações estatais distintas (ex; o contratante é a SMS e as entidades contratadas são hospitais públicos da SES); o contratante e as entidades contratadas são da mesma organização estatal (ex; o contratante é a SMS e as entidades contratadas são hospitais públicos da SMS; o contratante é a SMS e as entidades contratadas são os departamentos da própria SMS).
• Os contatos endógenos são contatos morais e não contatos legais e, por isso, têm sido denominados de acordos de serviços, termos de com-promissos, porque esses contratos não dispõem de base legal. Por isso, têm-se utilizado no Brasil, assim como no direito francês, o conceito de centro de responsabilidade que também é adotado na Costa Rica e Reino Unido. Na Nova Zelândia, criou-se uma lei que dá aos contratos endógenos valor legal.
Os componentes de um contrato de gestão:
Os contratos de gestão devem conter um conjunto de cláusulas essenciais que envolvem a definição dos produtos, a escolha e a organização dos recursos, a coordenação no tempo e no espaço, o sistema de garantias, o sistema de monitoramento e avaliação, o sistema de pagamento e o sistema de incentivos.
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15
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
Definição dos produtos:
O contrato deve definir os objetivos e os serviços que serão prestados à população. Esta definição deve ser feita da forma mais precisa possível, através de indicadores quantitativos e qualitativos, as formas de mensuração e qualificação. Os indicadores podem ser de produção, produtividade, de qualidade e de satisfação dos usuários.
A escolha e a organização dos recursos:
O contrato deve especificar quais recursos serão utilizados para atingir os objetivos e definir como esses recursos serão gerenciados.
A coordenação no tempo e no espaço:
O contrato deve definir quando e onde os serviços serão disponibilizados. Há que se definir também o tempo de vigência do contrato.
O sistema de garantia:
O contrato deve prever um sistema de garantia que visa:
• Estabelecer a responsabilidade das partes envolvidas;
• Defender cada parte contra o comportamento oportunístico da outra;
• Definir a penalização, caso as responsabilidades não sejam assumidas ou o comportamento oportunístico seja constatado;
• Estabelecer o foro de discussão, em caso de litígio.
O sistema de monitoramento e avaliação:
O contrato deve prever um sistema de monitoramento e avaliação, que deve ser composto por:
• Indicadores quantitativos e qualitativos;
• Parâmetros estabelecidos;
• Periodicidade pré-determinada;
• Fonte de verificação definida.
Portanto, faz-se necessário o desenvolvimento de um sistema de informa-ção gerencial que seja de apropriação dos profissionais e gerentes, além da designação de responsáveis pelo monitoramento.
O sistema de pagamento:
O contrato deve prever a forma de pagamento: orçamento global, contrato por capitação, por unidade de serviço, por atendimento prestado, entre outras.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
TEXTO DE APOIO EXPERIÊNCIAS EXITOSAS EM CONTRATO DE GESTÃO
O sistema de incentivos:
Este é um dos elementos de maior relevância de um contrato de gestão e deve estabelecer as recompensas e as penalidades de forma coerente e clara.
O sistema de incentivo remete a necessidade do desenvolvimento de uma cultura organizacional voltada para a gestão de resultados, a clareza dos objetivos do sistema de serviços de saúde e do serviço inserido neste sistema e a qualificação e dos profissionais e gerentes.
Considerações finais:
O importante ao estabelecer um contrato é o espírito do contratualismo, algo que supera a visão estreita do documento jurídico e se consolida como uma nova cultura gerencial, cuja essência está na mudança do sistema de relações entre os entes contratadores e contratados que passa a reger-se pelo princípio da parceria.
Os objetivos da parceria num contrato são: diálogo permanente entra as partes, retificação dos problemas no momento em que surgem, troca de habilidades e saberes, relações mais estáveis e mais longas, e, sobretudo, a construção do sentido de responsabilização.
ATIVIDADE VII: EXPOSIÇÃO DIALOGADA – AS EXPERIÊNCIAS EXITOSAS DE CONTRATO DE GESTÃO
Tempo estimado: 1 hora
4
Os contratos de gestão encontram-se implantados em algumas organizações no país. Como exemplos, os textos a seguir trazem o modelo de contrato de gestão da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, do Hospital Municipal Mário Gatti e o Acordo de Resultados da SES de Minas Gerais.
1. O CONTRATO DE GESTÃO NA SMS DE CURITIBA
Mendes (2007), no documento de revisão bibliográfica sobre Redes de Atenção à Saúde, faz referência à avaliação do Banco Mundial (World Bank, 20065) sobre o Sistema Municipal de Saúde de Curitiba. Ainda que o foco
4 Maria Emi Shimazaki - Consultora Técnica da SES/MG.5 WORLD BANK - Enhancing performance in Brazil´s health sector: lessons from in-
novations in the state of São Paulo and the city of Curitiba. Brasília, World Bank, Report nº 35.691-BR, 2006.
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
tenha sido na atenção primária à saúde, os resultados vão além deste ní-vel validando, indiretamente, o Sistema Integrado de Saúde desenvolvido naquele município, a partir de 2001, quando esta proposta foi aprovada na VI Conferência Municipal de Saúde.
O Sistema Municipal de Saúde de Curitiba está constituído por: 105 uni-dades básicas de saúde, 42 com o Programa de Saúde da Família (PSF); 12 unidades de especialidades; 5 unidades 24 horas de atendimento ambula-torial de urgência e emergência; 1 laboratório central de análises clínicas; e 33 hospitais.
A atenção primária à saúde foi constituída a partir dos princípios da huma-nização; da prática socialmente orientada; do foco nos problemas locais; na ênfase à prevenção; e na medicina baseada em evidências.
Um estudo recente do Instituto Municipal de Administração Pública (20056) mostrou os seguintes resultados do Sistema de Saúde de Curitiba: eliminação da epidemia de dengue; redução das gravidezes não desejadas; redução nos índices de cárie em menores de 12 anos; redução dos nascidos de risco; redução da mortalidade infantil; e redução das hepatites A e meningites.
Uma comparação de Curitiba com outros municípios brasileiros com situação demográfica e epidemiológica semelhante, em indicadores de saúde seleciona-dos, é mostrada na tabela abaixo, classificando-os da melhor à pior posição.
Fonte: http://imap.curitiba.pr.gov.br, 2005
6 INSTITUTO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Avaliação das políticas públicas municipais de Curitiba: 1997 a 2004. http://imap.curitiba.pr.gov.br/, 2005
Média anual de consultas médicas por habitante na atenção básica
Proporção de nascidos vivos de
mães com 7 ou mais consultas de
pré-natal
Proporção de óbitos
não fetal por causas não definidas
Taxa de mortalidade
infantil
Taxa* de internação por Infecção Respiratória
Aguda - IRA - em menores de 5 anos na
rede SUS
Taxa de abandono de tratamento de
tuberculose
São Luis Campinas Curitiba Curitiba Guarulhos CampinasCuritiba Curitiba Guarulhos Campinas Curitiba Guarulhos
Porto Alegre Goiânia Recife Porto Alegre Campinas São LuisDuque de Caxias Belo Horizonte Goiânia Goiânia Belo Horizonte Curitiba
Belém Porto Alegre Campinas Belo Horizonte Porto Alegre FortalezaRecife Guarulhos Porto Alegre Recife Duque de Caxias Porto Alegre
Belo Horizonte Belém Belo Horizonte Guarulhos São Luis BelémGoiânia Recife Belém São Luis Recife Goiânia
Campinas Duque de CaxiasDuque de
CaxiasDuque de Caxias Fortaleza Belo Horizonte
Fortaleza Fortaleza São Luis Belém Belém RecifeGuarulhos São Luis Fortaleza Fortaleza Goiânia Duque de Caxias
Quadro 1: Comparação de indicadores de saúde de Curitiba com de outros municípios brasileiros – 2004
COMPARAÇÃO DE INDICADORES DE SAÚDE DE CURITIBA COM DE OUTROS MUNICÍPIOS BRASILEIROS - 2004
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
Pode-se ver que Curitiba tem a melhor posição em proporção de óbitos não fetal por causas não definidas e por taxa de mortalidade infantil; tem a segunda posição em proporção de nascidos vivos com mães com mais de 7 consultas no pré-natal e em média anual de consultas médicas na aten-ção básica por habitante, na taxa de internação por infecção respiratória aguda em menores de 5 anos; e a quarta posição em taxa de abandono no tratamento da tuberculose.
O trabalho faz a história do Sistema Municipal de Saúde, desde 1941 quando se fez o primeiro plano urbanístico da cidade e se construiu a primeira uni-dade de saúde, até 2004. E mostra que a proposta de um Sistema Integrado de Saúde foi aprovada na VI Conferência Municipal de Saúde, em 2001, e implantada a partir de 2002.
A gestão da saúde, com ênfase na atenção primária à saúde, é analisada em várias perspectivas. A orientação para o cliente: atingindo o cliente, empoderando a comunidade, empoderando os indivíduos e tornando a vida dos clientes mais fácil. O desenvolvimento de sistemas de informação: organizando o conhecimento social, organizando o conhecimento médico, o prontuário eletrônico, o cartão qualidade saúde, as centrais de regula-ção, o sistema de informação gerencial, e a informatização do laboratório de análises clínicas. A integração e coordenação da atenção: a integração vertical entre os pontos de atenção primários, secundários e terciários, a integração horizontal através de protocolos clínicos e da atenção programada e a coordenação dos serviços por meio dos sistemas logísticos, especial-mente das centrais de regulação e do prontuário eletrônico. A vinculação dos profissionais da atenção primária à saúde pelo regime estatutário. A utilização de sistema de contratos de gestão com incentivos financeiros para os resultados. A tradição de um sistema público de gestão meritocrático em que todos os cargos em comissão, incluindo as autoridades sanitárias locais, são preenchidos por funcionários, pelo critério da competência técnica. A consolidação de uma cultura de performance no corpo de funcionários da Secretaria Municipal de Saúde.
O sistema gerencial da saúde em Curitiba tem pontos fortes. É sustentado por um planejamento estratégico; desenvolve-se através de um plano tático que deriva de uma planilha de programação contida em cada protocolo clínico; a partir destas planilhas fazem-se as programações anuais em cada unidade de saúde; estas programações anuais geram um contrato de ges-tão entre a Secretaria e os profissionais de cada unidade; e estes contratos funcionam com um sistema de incentivos que tem um bônus financeiro para as equipes que cumprem as metas programadas. O sistema de contratação é bem avaliado pelos profissionais que os consideram muito úteis ao seu trabalho e no estabelecimento de prioridades; são considerados instru-mentos de identificação e solução de problemas; e ajudam na formação de equipes de trabalho.
Os elementos responsáveis pela boa performance do sistema de saúde curi-tibano são identificados: a adoção de políticas inovadoras que funcionam; a compreensão de como gerenciar sistemas complexos através de sistemas
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
de informação eletrônicos integrados; a forte cultura de performance da organização; a mitigação do problema da relação principal-agente através da padronização dos produtos pelos protocolos, da melhoria da informação para capturar essa informação padronizada e o uso da informação padroni-zada para clarear as expectativas que os gerentes têm dos profissionais da saúde (as ações dos Conselhos Locais de Saúde, do sistema de ouvidoria e da escuta direta da população através de telefone, ajudam a reduzir as as-simetrias entre profissionais de saúde e clientes); e o processo ininterrupto de mudanças e crescimento da organização.
Mas de onde vem esta cultura de performance e o que permite que esta cultura se manifeste num ambiente de servidores estatutários? Há três possibilidades de explicação: o SUS provê uma política com a qual se pode trabalhar e garante seu financiamento; os sanitarista constituíram uma rede profissional com expertise e criaram um ethos de trabalho; e o governo municipal de Curitiba tem uma tradição de continuidade política e de pla-nejamento estratégico da cidade e da saúde.
2.1. O ACORDO DE RESULTADOS DO GOVERNO DE MINAS GERAIS7
O Acordo de Resultados do Governo de Minas Gerais é o instrumento de contratualização de resultados celebrado entre dirigentes de órgãos e en-tidades do Poder Executivo e as autoridades que sobre eles tenham poder hierárquico ou de supervisão.
São objetivos fundamentais do Acordo de Resultados:
1. Viabilizar a estratégia de governo, por meio de mecanismos de
incentivo e gestão por resultados;
2. Alinhar o planejamento e as ações do acordado com o
planejamento estratégico do governo, com as políticas públicas
instituídas e com os programas governamentais;
3. Melhorar a qualidade e a eficiência dos serviços prestados à
sociedade;
4. Melhorar a utilização dos recursos públicos;
5. Dar transparência às ações das instituições públicas envolvidas
e facilitar o controle social sobre a atividade administrativa
estadual;
6. Estimular, valorizar e destacar servidores, dirigentes e órgãos
ou entidades que cumpram suas metas e atinjam os resultados
previstos.
O Acordo de Resultado será elaborado e formalizado por instrumento que contenha, sem prejuízo de outras especificações:
7 Extraído da Lei 17.600/08 – Acordo de Resultados e Prêmio por Produtividade (versão atualizada jan 09), obtido no site:
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
1. Objeto e finalidade;2. Resultados a serem alcançados, fixados por meio de indicadores
de eficácia, eficiência e efetividade, metas e ações, com prazos de execução e meios de apuração objetivamente definidos;
3. Direitos, obrigações e responsabilidades do acordante e do acordado, em especial em relação às metas estabelecidas;
4. Compromissos dos intervenientes, quando for o caso;5. Condições para revisão, renovação, prorrogação e rescisão do
Acordo de Resultados;6. Prazo de vigência;7. Sistemática de acompanhamento, controle e avaliação, com
informações sobre a duração dos períodos avaliatórios e sobre os critérios e parâmetros a serem considerados na aferição do desempenho;
8. Relação das prerrogativas concedidas por meio do Acordo de Resultados ao órgão ou à entidade, em função da ampliação da sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira, se houver; e
9. Estimativa dos recursos orçamentários e cronograma de desembolso dos recursos financeiros necessários à execução das ações pactuadas, durante a vigência do Acordo de Resultados, se for o caso.
Os signatários do Acordo de Resultados são os dirigentes máximos do acor-dante, de cada um dos acordados e das demais partes intervenientes, quando houver, sendo que:
• Acordante é o órgão, a entidade ou a unidade administrativa do Poder Exe-cutivo hierarquicamente superior ao acordado, responsável pelo acompa-nhamento, pela avaliação e pelo controle dos resultados e, no que couber, pelo provimento dos recursos e meios necessários ao atingimento das metas pactuadas no Acordo de Resultados;
• Acordado é o órgão, a entidade ou a unidade administrativa do Poder Executivo hierarquicamente subordinado ou vinculado ao acordante, com-prometido com a obtenção dos resultados pactuados e responsável pela execução das ações e medidas necessárias para sua obtenção;
• Interveniente é o órgão, a entidade ou a unidade administrativa signatário do Acordo de Resultados responsável pelo suporte necessário ao acordante ou ao acordado, para o cumprimento das metas estabelecidas;
Para o acompanhamento e a avaliação do Acordo de Resultados, será insti-tuída, por ato próprio do dirigente máximo do acordante, uma Comissão de acompanhamento e Avaliação composta, nos termos de decreto, no mínimo, pelos seguintes membros:
I - um representante dos acordados;
II - um representante dos servidores dos acordados, escolhido nos termos de decreto;
III - um representante do acordante;
IV - um representante de cada interveniente, quando houver, por ele in-dicado; e
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
V - um representante da SEPLAG, indicado por seu titular.
A Comissão de Acompanhamento e Avaliação reunir-se-á ordinariamente ao final de cada período avaliatório e, extraordinariamente, sempre que necessário
São atribuições da Comissão de Acompanhamento e Avaliação:1. Acompanhar e avaliar os resultados alcançados pelo acordado,
considerando as metas e indicadores de desempenho previstos no Acordo de Resultados;
2. Recomendar, com a devida justificativa, alterações no Acordo de Resultados, principalmente quando se tratar de necessidade de alinhamento de indicadores, metas e resultados;
3. Recomendar, com a devida justificativa, a revisão, a renovação ou a rescisão do Acordo de Resultados; e
4. Proceder, ao final de cada período avaliatório, à Avaliação de Desempenho Institucional, na qual concluirá acerca do
desempenho do acordado.
As avaliações realizadas pela Comissão de Acompanhamento e Avaliação incluirão, sem prejuízo de outras informações, os fatores e circunstâncias que tenham dado causa ao descumprimento, pelo acordado, das metas estabelecidas, bem como as medidas que este tenha adotado para corrigir as falhas detectadas.
O Acordo de Resultados terá vigência mínima de um ano e máxima de quatro anos, desde que não se ultrapasse o primeiro ano do governo subseqüente àque-le em que tiver sido assinado, podendo ser renovado por acordo entre as partes.O acordante verificará a necessidade de revisão do Acordo de Resultados, pelo menos uma vez a cada doze meses.
O Prêmio por Produtividade é um bônus a ser pago aos servidores em efetivo exercício em órgão ou entidade que:
1. Seja signatário de Acordo de Resultados com previsão expressa de pagamento de Prêmio por Produtividade;
2. Obtenha resultado satisfatório na Avaliação de Desempenho Institucional, a que se refere o inciso IV do art. 11, realizada no período de referência, nos termos definidos em decreto; e
3. Realize a Avaliação de Desempenho Individual permanente de
seus servidores, nos termos da legislação vigente.
Só terão direito à percepção de Prêmio por Produtividade os órgãos e entida-des signatários de Acordo de Resultados vigente, com metas estabelecidas, dentro de um período de referência, há no mínimo noventa dias.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
2º DIA
ATIVIDADE VIII: EXPOSIÇÃO DIALOGADA – O CONTRATO DO PROGRAMA SAÚDE EM CASA
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo:• Apresentar e discutir o contrato do Programa Saúde em Casa: o objeto,
as metas pactuadas, os resultados esperados, as ações, os recursos e o monitoramento.
Desenvolvimento:
• Fazer a exposição dialogada sobre o Contrato do programa Saúde em Casa.
ATIVIDADE IX: ESTUDO DIRIGIDO - O CONTRATO DO PROGRAMA SAÚDE EM CASA E SUA OPERACIONALIZAÇÃO NOS MUNICÍPIOS
Tempo estimado: 1 hora e 45 minutos
Objetivo:
• Discutir a operacionalização do Contrato do Programa Saúde em Casa nos municípios.
Desenvolvimento:
• Dividir em grupos;
• Cada grupo deve eleger um coordenador e um relator;
• Cada grupo deve proceder à leitura do texto de apoio – O Contrato do Programa Saúde em Casa - para responder as seguintes questões:
• Quais as responsabilidades da SMS – nível central e equipes de saúde da APS?
• Quais as responsabilidades da SES/MG – nível central e GRS?
• Quais as ações a serem desenvolvidas pela SMS – nível central e equipes
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
de saúde da APS - para que o contrato seja efetivado?
• Quais as ações a serem desenvolvidas pela SES/MG – nível central e GRS - para que o contrato seja efetivado?
• Cada relator terá 10 minutos para apresentar o relatório do grupo.
8
A proposta de contratualização do Saúde em Casa
São muito claros os avanços já alcançados em Minas Gerais na melhoria da Atenção Primária ofertada aos mineiros. Em seus 4 anos de execução, o Saúde em Casa vem apoiando fortemente os municípios na ampliação da cobertura da população pelas equipes de APS, em especial do Saúde da Família, no fortalecimento do parque de Unidades Básicas de Saúde, sendo mais de 1800 equipes com obras de construção ou reforma de suas UBS em execução, 90% das equipes têm à sua disposição veículos para acesso aos domicílios, promovendo a inclusão daqueles usuários que têm maiores dificuldades de locomoção. Além disso, já são quase 40 mil profissionais participando do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – PDAPS, do Programa de Educação Permanente – PEP e do Canal Minas Saúde, que já está em funcionamento com o Curso de Gestão da Clínica, atingindo quase a totalidade das equipes de APS.
Considerando os avanços já conquistados na melhoria da qualidade da APS e a necessidade de aprimoramento das relações entre a SES/MG e os mu-nicípios mineiros participantes do Saúde em Casa, está em discussão uma nova proposta contratual, que estabeleça relações de parceria mais claras e objetive de forma mais orientada o alcance de resultados para a sociedade.
O que se pretende é promover uma maior identificação e sinergia, reunindo em um único instrumento todos os produtos ofertados pelo Saúde em Casa para a melhoria da qualidade da APS nos municípios.
Está-se propondo uma carteira composta de dois indicadores estratégicos e indicadores de processo. A pactuação dos indicadores estratégicos é obri-gatória para todos os parceiros. Já em relação aos indicadores de processo, estão sendo propostos segundo as prioridades elencadas no Plano Estadual de Saúde, dos quais os municípios, em seminários macrorregionais, deverão selecionar 3 para pactuação.
As metas são variáveis de acordo com a natureza do indicador, a situação inicial e o cenário desejado, além de levar em consideração fatores carac-terísticos dos municípios, como o porte populacional.
É, ainda, muito clara a intenção de se promover a gestão por resultados. Assim, estão sendo introduzidos o pagamento variável do incentivo men-sal às equipes e o Bônus por Desempenho, que será pago pelo Governo do Estado de Minas Gerais aos municípios que atingirem todas as metas
8 Texto elaborado por Fernando Antônio Gomes Leles - Empreendedor Público/Gerente Adjunto do Projeto Estruturador Saúde em Casa.
TEXTO DE APOIO: O CONTRATO DO PROGRAMA SAÚDE EM CASA
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
pactuadas e, em alguns casos, sendo possível o repasse aos profissionais
das equipes, a título de Prêmio de Produtividade.
TERMO DE PARCERIA SAÚDE EM CASA
1- OBJETO:
1.1- O presente contrato tem por objetivo a celebração de parceria entre a
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e o município de _________
para a melhoria da qualidade da atenção primária, no âmbito do Sistema
Único de Saúde – SUS.
2- COMPROMISSOS E METAS:
2.1- Por meio deste instrumento, a SESMG se compromete a:
• Promover a implantação da rede de atenção à saúde, de acordo com o
Plano Diretor de Regionalização – PDR e com as diretrizes clínicas;
• Disponibilizar aos municípios tecnologias de gestão da clínica, educação
permanente e apoio financeiro;
• Disponibilizar, através da Escola de Saúde Pública, educação permanente
aos profissionais, conforme descrito nos anexos a este termo;
• Elaborar e disponibilizar normalização de estrutura física da APS;
• Colaborar no financiamento da APS, nos aspectos de sua estrutura física,
equipamentos, custeio e educação permanente, promovendo a equidade
e o acesso;
• Envidar esforços para a ampliação da resolubilidade da APS, em especial
com o uso de tecnologias da informação, para a organização dos serviços
de APS e incentivando a gestão municipal da APS por resultados;
• Reconhecer e dar publicidade a boas práticas e a experiências inovadoras
de organização de sistemas municipais de saúde, a partir da APS;
• Observar o mais alto padrão de ética no planejamento, execução, acompanha-
mento e avaliação das políticas de saúde vinculadas ao Saúde em Casa.
2.2- Por meio deste instrumento, o MUNICÍPIO se compromete a:
• Organizar o sistema municipal de saúde de forma que a APS seja
o contato preferencial dos usuários, prestando atenção contínua
a todos os ciclos de vida, considerando o cidadão como parte de
uma família e com enfoque comunitário, coordenando os demais
pontos de acordo com as necessidades da população, garantindo
à população o acesso a uma APS resolutiva e responsável por seus
resultados sanitários;
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25
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
• Garantir as condições necessárias (estrutura física, equipamentos,
transporte, material de consumo, insumos, serviços de apoio e logís-
ticos) às equipes de atenção primária para que atendam a população
de acordo com os princípios do SUS, de forma universal, promovendo
a equidade e garantindo a integralidade – de acordo com as com-
petências da APS, inclusive garantindo a referência para os demais
níveis de atenção, quando necessário, considerando a Programação
Pactuada Integrada – PPI;
• Fazer com que a APS exerça seu papel de coordenação da rede de aten-
ção à saúde, em especial nas redes prioritárias “Viva Vida”, “Mais Vida”
e “Hiperdia”;
• Garantir a continuidade dos serviços de APS necessários à população,
através da manutenção de pessoal em quantidade e qualificação para-
metrizadas pela SES/MG
• Garantir o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde em horários
que atendam a conveniência e necessidade da população;
• Pactuar e acompanhar o cumprimento da carga horária de trabalho dos
profissionais das equipes de APS, promovendo a ampliação do acesso da
população, inclusive utilizando-se de escalas com horários diferenciados,
de acordo com as diferentes necessidades dos cidadãos;
• Liberar os profissionais para participar das capacitações e educação
permanente promovidas pelo Saúde em Casa, dentro de seu horário de
trabalho, sem prejuízo da prestação dos serviços à população;
• Garantir o desenvolvimento das ações de APS de forma organizada:
• Os serviços devem ser dimensionados de forma que a atenção progra-
mada possa ser prestada a todos os usuários da área de atuação das
equipes de APS, conforme agenda elaborada previamente;
• A demanda espontânea deve ser resolvida, preferencialmente, na
Unidade Básica de Saúde de referência, em seu horário de funcio-
namento integral. Contudo, todo cidadão que procure os serviços,
mesmo que não residente no município, deve ser atendido em
seus episódios de urgência e emergência, recebendo os serviços
de competência da APS, conforme a resolutividade esperada para
este nível de atenção.
• Observar o mais alto padrão de ética na execução e acompanhamen-
to deste contrato e das políticas de saúde vinculadas ao Saúde em
Casa, disponibilizando à SES/MG, ou a seus parceiros devidamente
identificados, todas as informações e documentos que comprovem
a plena e exata execução dos produtos.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
2.2.1- O município se propõe a atingir as seguintes metas:
2.2.1.1- Indicadores Estratégicos:
Percentual de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Ambulatorial – ICSAA (OBRIGATÓRIO). Três principais condições:
• Pneumonias Bacterianas;
• Insuficiência Cardíaca e
• Gastroenterites.
2.2.1.2- Indicadores de Processo:
1. Plano Diretor da Atenção Primária:
I. Implantação do PDAPS
a - Meta (mensal): Implantar 100% dos produtos do PDAPS,
conforme a metodologia e cronograma de implantação.
2. Gestantes:
I. População cadastrada:
a – Meta (6 meses): Implantar o SIS-Prénatal para 100% das equipes
de APS do município;
b – Meta (9 meses): 50% da população de gestantes prevista para o
município (conforme parâmetro previsto na Linha-Guia) cadastrada
no SIS-Prénatal;
Tabela 1 Cobertura populacional pelo Saúde da Família (OBRIGATÓRIO)
Porte populacional Cobertura atual (mar/09)Metas de ampliação da cobertura
Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011
Até 40 mil habAté 24,9% 40% 60% 80%
Entre 25 e 49,9% 60% 80% 90%Acima de 50% 80% 90% 100%
De 40 mil a 100 mil hab
Até 24,9% 35% 50% 60%
Entre 25 e 49,9% 60% 70% 80%
Entre 50% e 69,9% 75% 80% 90%Acima de 70% 75% 80% 90%
Acima de 100 mil hab
Até 24,9% 35% 45% 55%
Entre 25 e 49,9% 60% 70% 70%
Entre 50% e 69,9% 70% 70% 70%Acima de 70% 70% 70% 70%
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
c – Meta (12 meses): 100% da população de gestantes prevista
para o município (conforme parâmetro previsto nas Linha-Guia)
cadastrada no SIS-Prénatal;
II. População estratificada por risco:
a - Meta (15 meses): 35% das gestantes cadastradas estratificadas
segundo grau de risco e registradas no Sistema Estadual de
Informações da APS – Prontuário Eletrônico;
b - Meta (6 meses): 65% das gestantes de alto risco encaminhadas ao
(ou com 1ª consulta agendada no) Centro Viva Vida, ou, onde não
houver, no serviço de referência;
c - Meta (12 meses): 95% das gestantes de alto risco encaminhadas ao
(ou com 1ª consulta agendada no) Centro Viva Vida, ou, onde não
houver, no serviço de referência.
III. Oferta de serviços:
a - Meta (12 meses): 50% das gestantes recebendo 6 consultas
(médicas e de enfermagem) de pré-natal;
b - Meta (15 meses): 75% das gestantes realizando os 15 exames
laboratoriais previstos para o pré-natal;
c - Meta: Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais
consultas de pré-natal (fonte: Sinasc)
3. Hipertensão:
I. População cadastrada:
a - Meta (6 meses): Implantar o SIS-Hiperdia para 100% das equipes
de APS do município;
b - Meta (9 meses): 50% da população hipertensa prevista para
o município (conforme o parâmetro previsto na Linha-Guia)
cadastrada no SIS-Hiperdia;
c - Meta (12 meses): 100% da população hipertensa prevista para
o município (conforme o parâmetro previsto na Linha-Guia)
cadastrada no SIS-Hiperdia;
II. População estratificada por risco:
a - Meta (15 meses): 35% da população cadastrada como hipertensa
estratificada segundo grau de risco e registrada no Sistema
Estadual de Informações da APS – Prontuário Eletrônico;
b - Meta (18 meses): 50% da população cadastrada como hipertensa
estratificada segundo grau de risco e registrada no Sistema
Estadual de Informações da APS – Prontuário Eletrônico;
c - Meta (6 meses): 50% dos hipertensos de alto risco encaminhados
ao (ou com 1ª consulta agendada no) Centro Hiperdia, ou, onde
não houver, no serviço de referência;
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
d - Meta (12 meses): 75% dos hipertensos de alto risco encaminhados ao (ou com 1ª consulta agendada no) Centro Hiperdia, ou, onde não houver, no serviço de referência.
4. Diabetes:
I . População cadastrada:a - Meta (1º semestre): Implantar o SIS-hiperdia para 100% das
equipes de APS do município;b - Meta (9 meses): 50% da população com diabetes prevista para
o município (conforme o parâmetro previsto na Linha-Guia) cadastrada no SIS-Hiperdia;
c - Meta (12 meses): 100% da população com diabetes prevista para o município (conforme o parâmetro previsto na Linha-Guia) cadastrada no SIS-Hiperdia.
II. População estratificada por risco:a - Meta (15 meses): 35% da população cadastrada como diabética
estratificada segundo grau de risco e registrada no Sistema Estadual de Informações da APS – Prontuário Eletrônico;
b - Meta (18 meses): 50% da população cadastrada como diabética estratificada segundo grau de risco e registrada no Sistema Estadual de Informações da APS – Prontuário Eletrônico;
c - Meta (6 meses): 50% dos portadores de diabetes de alto risco encaminhados ao (ou com 1ª consulta agendada no) Centro Hiperdia, ou, onde não houver, no serviço de referência.
d - Meta (12 meses): 75% dos portadores de diabetes de alto risco encaminhados ao (ou com 1ª consulta agendada no) Centro Hiperdia, ou, onde não houver, no serviço de referência.
III. Oferta de serviços cf LG (Plan.Programação):a - Ofertar consultas de acompanhamento:
• 01 consulta médica para diabéticos sem tratamento medicamen-toso;
• 02 consultas médicas para diabéticos não usuários de insulina e sem hipertensão;
• 02 consultas médicas e 01 de enfermagem para diabéticos usuário de insulina;
b - Meta: 35% em 6 meses; 50% em 12 meses e 75% em 18 meses.c - Ofertar consultas complementares de enfermagem, após
o grupo operativo:
• 02 consultas para diabéticos sem tratamento medicamentoso;
• 03 consultas para diabéticos não usuário de insulina e sem hi-pertensão;
• 02 consultas para diabéticos usuário de insulina.d - Meta: 35% em 6 meses; 50% em 12 meses e 75% em 18 meses.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
5. Crianças:
I. População cadastrada:a - Meta (6 meses): 35% da população de recém nascidos prevista
para o município (conforme o parâmetro previsto nas Linhas-Guia) cadastrada na puericultura;
b - Meta (9 meses): 60% da população de recém nascidos prevista para o município (conforme o parâmetro previsto nas Linhas-Guia) cadastrada na puericultura;
c - Meta (12 meses): 85% da população de recém nascidos prevista para o município (conforme o parâmetro previsto nas Linhas-Guia) cadastrada na puericultura;
d - Meta (18 meses): 100% da população de recém nascidos prevista para o município (conforme o parâmetro previsto nas Linhas-Guia) cadastrada na puericultura.
II. População estratificada por risco:a - Meta (15 meses): 35% das crianças estratificadas segundo grau de
risco e registrada no Sistema Estadual de Informações da APS – Prontuário Eletrônico;
b - Meta (18 meses): 50% das crianças estratificadas segundo grau de risco e registrada no Sistema Estadual de Informações da APS – Prontuário Eletrônico;
c - Meta (6 meses): 65% das crianças de alto risco encaminhadas ao (ou com 1ª consulta agendada no) Centro Viva Vida, ou, onde não houver, no serviço de referência.
d - Meta (12 meses): 95% das crianças de alto risco encaminhadas ao (ou com 1ª consulta agendada no) Centro Viva Vida, ou, onde não houver, no serviço de referência.
III - Oferta de serviços cf LG (Plan.Programação):a - Meta (12 meses): 95% das crianças com vacina Tetravalente em dia,
conforme o Calendário da Criança, nos últimos 12 meses (SI-API).
6. Dengue:
I. Resolutividade da APS na Dengue:a - Meta: X% dos casos notificados de dengue não gerando
internamentos (Nº de internações por dengue / Casos notificados de dengue). Fontes: SINAN e SIH/SUS Fácil.
7. Tuberculose:
I. Proporção de cura de tuberculose pulmonar bacilífera (total de casos novos de tuberculose bacilífera curados na coorte divididos pelo total de casos novos de tuberculose bacilífera com informação de encerramento de tratamento na coorte multiplicado por 100). Fonte: SINAN.
8. Saúde Bucal:
II. Cobertura de 1ª consulta odontológica programática (Fonte: SIA/SUS)
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
3- A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS:
3.1- Os serviços de APS devem ser prestados à população no território municipal, preferencialmente por meio da estratégia Saúde da Família, de forma contínua e universal. Os pontos de atenção à saúde são: as Unidades Básicas de Saúde, urbanas e rurais, sob a gestão municipal, e os domicílios dos usuários, considerando o processo de territorialização e os princípios de economia de escala.
3.2- Por meio deste Termo de Compromisso o município adere ao Projeto Estruturador Saúde em Casa de melhoria da qualidade da APS, gozando de todos os benefícios disponibilizados pelo mesmo e se comprometendo a executar as ações conforme pactuado.
4- VIGÊNCIA:
4.1- Este contrato tem validade de 30 meses, podendo ter seus efeitos prorrogados por sucessivos períodos, desde que de comum acordo entre as partes.
5- FINANCIAMENTO:
5.1- Os recursos concernentes às cláusulas deste instrumento são prove-nientes do Tesouro Estadual, serão disponibilizados pela SESMG de forma variável, conforme a disponibilização e implantação dos produtos propostos e o alcance dos resultados pactuados.
6- DO ACOMPANHAMENTO:
6.1- O teor deste contrato será acompanhado pela SESMG, através de suas Gerências Regionais de Saúde – GRS trimestralmente.
6.1.1- Este acompanhamento deverá ser apresentado nas reuniões ordi-nárias das Comissões Intergestores Bipartites Microrregionais – CIB-Micro, foro privilegiado de discussão e elaboração de soluções para problemas no cumprimento dos compromissos e no alcance dos resultados pactuados.
6.2- A SESMG dará publicidade aos resultados parciais alcançados pelos municípios, auferidos a partir da seguinte metodologia:
6.2.1- As metas serão avaliadas trimestralmente, a partir dos dados dis-poníveis nos sistemas de informação oficiais elencados para cada um dos indicadores pactuados e terão efeitos sobre os três meses subseqüentes.
6.2.1.1- Será considerado o seguinte cronograma de acompanhamento da execução de metas:
6.2.1.1.1- Avaliação em 15 de dezembro tem validade para os meses de janeiro, fevereiro e março;
6.2.1.1.2- Avaliação em 15 de março tem validade para os meses de abril, maio e junho;
6.2.1.1.3- Avaliação em 15 de junho tem validade para os meses de julho, agosto e setembro;
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
6.2.1.1.4- Avaliação em 15 de setembro tem validade para os meses de outubro, novembro e dezembro.
6.2.1.2- Caso alguma das datas acima descritas coincida com dia não útil, serão considerados os dados disponíveis no primeiro dia útil posterior.
6.3- Caso o município não tenha atingido os resultados esperados ao final da vigência deste termo, ou de algum dos períodos de acompanhamento, deverá apresentar justificativa formal e elaborar Plano de Ação para atin-gimento dos resultados, contendo:
6.3.1- os problemas a serem enfrentados;
6.3.2- os resultados a serem alcançados;
6.3.3- as ações a serem desenvolvidas;
6.3.4- os prazos para execução;
6.3.5- os responsáveis pelas ações
6.4- O Plano de Ação deverá ser apresentado para apreciação da GRS de sua jurisdição em até 30 dias após a emissão do relatório de execução de metas pela SESMG.
6.5- A GRS terá 15 dias para análise e emissão de parecer sobre o Plano de Ação municipal.
6.6- A execução do Plano de Ação deverá ser acompanhada pela GRS men-salmente, devendo o município encaminhar-lhe periodicamente relatório de situação.
6.7- A prestação de contas dos recursos repassados pela SESMG deverá ser apresentada pelos municípios contemplados da forma e na periodicidade definidas nos anexos específicos de cada produto.
7- DAS SANÇÕES:
7.1- O não cumprimento dos compromissos e metas pactuados neste ins-trumento poderá acarretar, alternativa ou cumulativamente e sem prejuízo das penalidades previstas em lei específica:
• Não recebimento dos recursos referentes ao produto não elaborado ou resultado não alcançado, de acordo com as normas contidas nos anexos próprios de cada produto;
• Devolução dos recursos recebidos ao Fundo Estadual de Saúde;
• Comunicação formal da SESMG ao Conselho Municipal de Saúde;
• Comunicação formal da SESMG à Câmara Municipal;
• Comunicação ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais;
• Comunicação ao Ministério Público Estadual.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
8- Fazem parte deste Termo de Compromissos e Metas os Anexos:
• Anexo I – Incentivo Financeiro às Equipes;
• Anexo II – Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – PDAPS;
• Anexo III – Programa de Educação Permanente – PEP;
• Anexo IV – Canal Minas Saúde: Programa de Educação Permanente à Distância – PEP-D;
• Anexo V – Incentivo Financeiro para Melhoria da Infraestrutura da APS;
• Anexo VI – Saúde Minas On Line: Serviços de Telessaúde;
• Anexo VII – Incentivo para Farmácia Básica;
• Anexo VIII – Programa de melhoria da Qualidade da APS;
• Anexo IX – Doação de veículos;
• Anexo X – Implantação de Sistema Informatizado de Gestão da Atenção Primária à Saúde (“Prontuário Eletrônico”);
• Anexo XI – Doação de Linhas-Guia de atenção à saúde;
• Anexo XII – Prêmio Dario Tavares;
• Outros referentes a produtos para melhoria da APS que venham a ser criados oportunamente.
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
TERMO DE PARCERIA SAÚDE EM CASA
ANEXO I – INCENTIVO FINANCEIRO ÀS EQUIPES
1 – OBJETO:
1.1-O presente anexo tem como objeto o Incentivo Financeiro às Equipes Saúde em Casa, de caráter suplementar, aos municípios de Minas Gerais participantes;
1.2-O Incentivo de que trata este anexo deverá ser utilizado no custeio das ações e serviços de Atenção Primária à Saúde inerentes ao Projeto Estru-turador Saúde em Casa, em especial:
1.2.1- na aquisição de equipamentos;
1.2.2- no custeio de material de consumo;
1.2.3- em obras para melhoria das áreas físicas das Unidades Básicas de Saúde;
1.2.4- na qualificação de pessoal das equipes;
1.2.5- no pagamento de gerência profissional da Unidade de Atenção Pri-mária, até o limite máximo de 50% do incentivo mensal.
1.2.6- Não serão permitidos gastos com a contratação de pessoal, excetu-ando-se o profissional citado no item 1.2.5.
1.3- Anualmente, a SESMG publicará dotação orçamentária dos recursos a serem destinados pelo Tesouro Estadual aos municípios.
1.3.1- O valor global da referida dotação terá como base as séries históricas financeira e de implantação de equipes no estado de Minas Gerais.
1.4-Os recursos financeiros serão repassados diretamente do Fundo Esta-dual de Saúde – FES aos Fundos Municipais de Saúde – FMS, com base nos seguintes critérios:
1.4.1- Fator de Alocação de Recursos Financeiros para Atenção à Saúde;
1.4.2- Número de equipes de Saúde da Família em funcionamento no mês anterior;
1.4.3- Percentual de cumprimento das metas no quadrimestre.
1.5- O Fator de Alocação de Recursos Financeiros para Atenção à Saúde foi elaborado pela Fundação João Pinheiro e encontra-se disponível em sua página eletrônica www.fjp.mg.gov.br.
1.5.1- Os municípios, segundo cada categoria, receberão o seguinte valor máximo, por equipe:
1.5.1.1- Municípios incluídos no Fator de Alocação 1: até R$1.000,00 (um mil reais);
1.5.1.2- Municípios incluídos no Fator de Alocação 2: até R$1.250,00 (um mil duzentos e cinqüenta reais);
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 7: Contrato de Gestão
1.5.1.3- Municípios incluídos no Fator de Alocação 3: até R$1.750,00 (um