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OBSERVATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE BRASIL
Gilberto Ciro
OBJETIVOS GERAIS
Dotar o Brasil de um portal para investidores (Bolsa Eletrônica de projetos)
Criar um Observatório inovador para os tomadores de decisão, gerando cenários de longo prazo para a economia brasileira.
Sistematizar e aprimorar as bases de informações sócio-econômicas do Brasil (BrasilData )
INTRODUÇÃO:MEDINDO O PROGRESSO EM RELAÇÃO A UM BRASIL MAIS SUSTENTÁVEL
É hoje consensual de que melhorar a qualidade de vida para as gerações atuais e do futuro não é apenas aumentar a riqueza material. Requer melhorias contínuas a serem desenvolvidas em coesão social e proteção e gestão ambiental .
Sendo os sistemas social e territorial cada vez mais complexos, e tendo em vista a desejada eficiência da Ação do Estado no seu desenvolvimento, carece essa iniciativa de um nível profundo de planejamento com sentido estratégico, global e integrador de todo o aparelho e suas atividades.
O progresso frente ao desenvolvimento sustentável não pode ser medido apenas em termos de PIB. A economia, a sociedade e o ambiente são um, e avaliar o progresso requer referência a um conjunto de indicadores mais amplos.
O desenvolvimento deste conjunto mais amplo de indicadores do desenvolvimento sustentável (IDS) é o que mais importa, dado a pressão crescente de se integrar as metas políticas econômicas, sociais e ambientais dentro de áreas políticas, em níveis setoriais e espaciais diferentes.
A Agenda 21 (em seu capítulo 40) reconhece a importância dos indicadores em desenvolvimento sustentável, chamando a atenção para a harmonização de esforços para desenvolver estes indicadores a nível nacional, regional e global.
IMPORTÂNCIA :PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PARA A INICIATIVA PRIVADA
Os indicadores e cenários fornecem orientação crucial :
Contribuindo para a tomada de decisões estratégicas: ajudam a avaliar opções possíveis na solução de problemas, com estimativas de custos e impactos; subsidiam mudanças de políticas setoriais.
Traduzindo o conhecimento físico e de ciência social em unidades de informações gerenciáveis na facilitação do processo de tomada de decisão.
Contribuindo para medir e calibrar o progresso em relação às metas de desenvolvimento sustentável.
Fazendo previsões, soando o alarme a tempo de retificar ou evitar disfunções ou danos econômicos, sociais e ambientais. (fenômenos não sustentáveis)
Quantificando os alvos e medindo o progresso e resultados das “respostas”
Fornecendo informações capazes de gerar um efeito positivo no comportamento da sociedade civil.
Atuando como ferramentas importantes para comunicar idéias e valores: “ Nós medimos o que valoramos e valoramos o que medimos.”
FUNÇÕES: estruturação, organização e “comercialização” das operações/produtos:
DADOS: estimulam as escolhas a serem feitas e permite que dados prioritários em termos de desenvolvimento sustentável sejam identificados. Incita os geradores de dados a adaptar as suas abordagens e suas coletas e sistemas de mensuração;
ANÁLISE: Indicadores permitem que tendências passadas sejam mensuradas, mudanças possíveis sejam planejadas e fenômenos não sustentáveis sejam melhor avaliados;
APURAÇÃO: Indicadores ajudam a fixar metas focadas em resultados e/ou progresso de mensuração em relação aos alvos já fixados e a distância para as metas (Indicadores de desempenho);
RELATAÇÃO: Indicadores geram relatórios mais objetivos e enriquecidos e, portanto, constituem um veículo de comunicação privilegiado.
BOLSA ELETRÔNICA DE PROJETOS E OPORTUNIDADES Ferramenta que disponibiliza e compatibiliza , por meio eletrônico, a
oferta de recursos, projetos e oportunidades com a demanda pelos mesmos.
Para cumprir estas funções, o observatório ideal deve:
Oferecer um valor agregado. Seu papel não é simplesmente criar dados, mas gerar indicadores, análises e relatórios que conectam os sistemas sócio-econômicos e ecológico com uma abordagem sistêmica e prospectiva capaz de assistir a tomada de decisão Pública e privada;
Produzir informações confiáveis alicercadas em dados científicos validados;
Ser capaz de operar ao longo do tempo, o que requer uma âncora institucional sólida que possa garantir a objetividade do trabalho. Para tanto, deve ser investido de independência e de papel e status bem definidos e reconhecidos, com sua própria gestão e órgãos consultivos (conselho de gestão, comitê científico, comitê do usuário...);
Trabalhar em parceria e atender o princípio da subsidiaridade, desempenhando um papel de catalização , coordenação, processamento e distribuição das informações aos usuários.
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE INDICADORES
Um indicador deve capturar a essência do problema e ter uma interpretação normativa aceitável.
Um indicador deve ser robusto e estatisticamente validado.
Um indicador deve ser responsivo às intervenções de políticas, mas não sujeito a manipulação.
Um indicador deve ser mensurável de forma suficientemente comparável com outros Estados e, tanto quanto possível, a padrões aplicáveis internacionalmente.
Um indicador deve estar disponível permanentemente e suscetível de revisão.
A mensuração de um indicador não deve impor aos cidadãos e empresários um peso disproporcional aos seus benefícios.
PIRÂMIDE DE NÍVEIS DE INDICADORESHierarquia dos objetivos e medidas a serem monitorados.
USUÁRIOS PRODUTOS
FORMULADORES DE ESTRATÉGIAS
FORMULADORES DE POLÍTICAS
FORMULADORES DE AÇÕES
REVISÃO DE ESTRATÉGIA
REVISÕES DE POLÍTICAS
ANÁLISES DETALHADAS