UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO "LATO SENSU"
PROJETO A VEZ DO MESTRE
O TURISMO EDUCACIONAL NA
ILHA DE PAQUETÁ
Por: ADRIANA FILOSO SAMPAIO
OOrriieennttaaddoorr
Profª. DIVA NEREIDA MARQUES MACHADO MARANHÃO
Rio de Janeiro
2005
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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
O TURISMO EDUCACIONAL NA
ILHA DE PAQUETÁ
Apresentação de monografia à Universidade
Cândido Mendes como condição prévia para a
conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu”
em Docência do Ensino Superior.
Objetivo: Criar um projeto de Aulas práticas, que
possam contribuir para a formação do turismólogo.
Por: ADRIANA FILOSO SAMPAIO
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AGRADECIMENTOS
Agradeço ao professores a atenção e
principalmente ao professor Antônio
Carlos, com jeito especial de mostrar
como o ser humano é tão humano.
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DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho, à minha família
que sempre está ao meu lado.
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RREESSUUMMOO
A formação do universitário da área do Turismo é muito importante,
pois dependerá dele a qualidade do trabalho específico na área, para
gerar uma economia forte, e uma sociedade cada vez mais atuante e feliz.
A expectativa de poder criar um projeto, para ajudar na formação, cada
vez melhor, fará com que consequentemente resulte em diversos pontos
favoráveis a nossa sociedade.
Temos com uns dos vários exemplos; a vontade de preservar o local de
trabalho, a interdisciplinalidade na Universidade, os benefícios que o
governo poderá gerar com a despoluição da Baía de Guanabara, o
reaquecimento do turismo interno. É um tema bastante abrangente, pois
pode ser visto sob vários aspectos: a qualidade da formação, realmente
alcançada no respectivo curso. Promover mudanças aceleradas que
ocorrem no mundo moderno tais com: avanço tecnológico, globalização,
desemprego estrutural, multiculturalismo, precárias condições de
trabalho, estresse funcional, desvalorização profissional, entre outros.
Tais mudanças trazem, obviamente, novos desafios para a educação e
exigem uma mudança.
O universitário deverá ser capaz de elaborar projeto próprio, assumindo
assim seu papel independente na sociedade e eterno aprendiz resgatando
assim sua importância e sua valorização profissional.
Palavras-chave: Formação, Turismo, Educação.
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MMEETTOODDOOLLOOGGIIAA
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 07
CAPÍTULO
OBJETIVOS GERAIS DO TURISMO 08
EDUCACIONAL NA ILHA DE PAQUETÁ
CAPÍTULO II
TURISMO 17
CONCLUSÃO 28
ANEXOS 30
ANEXOS 32
Atividades Extras Curriculares
BIBLIOGRAFIA 34
ÍNDICE 36
FOLHA DE AVALIAÇÃO 38
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Ø INTRODUÇÃO
O Ensino Superior deve proporcionar , uma formação voltada para a
cidadania. O educando deve dominar esses conhecimentos, necessários ao
exercício da cidadania. A Universidade deve promover a criação de projetos
pedagógicos adequados a realidade, como também determinar, que haja a
interdisciplinalidade e a contextualização sócio cultural, possibilitando uma
visão globalizada e interativa entre o aluno e o meio-ambiente.
COMO O TURISMO NA ILHA DE PAQUETÁ, PODERIA CONTRIBUIR
PARA A EDUACAÇÃO UNIVERSITÁRIA?
O turismo pedagógico atenderia às universidades em suas atividades
educativas, que envolvem passeios e viagens, sendo um método de ensino, e
uma forma de transformação de lazer entre professores e alunos em
conhecimento e interação social. Portanto como método de ensino, é aplicado
dentro do processo de ensino-aprendizagem, tendo este tipo de turismo
possibilidade de movimentar o mercado interno e viabilizar pontos turísticos
(prepara e ou conservar) para agências comercializarem como produto
turístico a outros tipos de demanda.
É importante ressaltar o surgimento de agências especializadas, que
trabalham de acordo com o projeto pedagógico, tendo as escolas, só o trabalho
neste caso, apenas de contratar o serviço desta agência. E é aí que a
Universidade entra, devendo preparar os universitários para esse mercado
extenso nas escolas.
A Universidade deve motivar os alunos, fazendo com que eles
comessem sendo responsáveis nas aulas práticas, de todo o trabalho que a
agência faria nas escolas.
Por isso que, o turismo educacional na Ilha de Paquetá propõe, que o
processo de aprendizagem e avaliação, esteja diretamente ligado ao
aprendizado na prática, preparando o cidadão para uma formação no sentido
de permitir o enfrentamento crítico dos desafios.
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A Ilha de Paquetá pode se tornar centro de referência, uma estação de
preparação para esses alunos, propulsora de experiências, capazes de
oferecer melhores alternativas para o ensino nas áreas de Arte, Informática,
História, Geografia, Português, Literatura, Sociologia, Política, além da parte
especifica “O Turismo” de uma maneira geral.
CAPÍTULO I
1. OBJETIVOS GERAIS DO TURISMO
EDUCACIONAL NA ILHA DE PAQUETÁ
O objetivo mais geral da proposta de trabalho com os alunos do Ensino
Superior consiste na mobilização de competências e desenvolvimento de
habilidades, previstas nos Parâmetros Curriculares. Com este fim, pretendo:
¨ Desenvolver no universitário, o gosto pela investigação e pela
compreensão dos fenômenos naturais e sociais, estimulando-o a encontrar
soluções para problemas de sua vida diária e de sua comunidade;
¨ Conhecer a diversidade do patrimônio etnocultural brasileiro,
reconhecendo esta diversidade como um direito dos povos e dos indivíduos,
compreendendo a memória;
¨ Proporcionar o desenvolvimento, ao longo do processo educativo,
de valores e atitudes fundamentais nas relações humanas e, logo, no ensino
aprendizagem, tais como: autodomínio, cordialidade nas relações
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interpessoais, trabalho em equipe, convivência com as diferenças, criatividade
e iniciativa, valorização do bem estar coletivo, respeito ao bem comum, desejo
de aprender, responsabilidade e solidariedade, valorização do conhecimento
científico, capacidade de argumentação, vontade de superar conflitos e
obstáculos;
¨ Desenvolvimento da conscientização dos universitários, docentes,
consequentemente da sociedade para a conservação dos pontos turísticos;
¨ Aumento do turismo interno;
¨ Aumento da oferta de trabalho para mão-de-obra especializada;
¨ Melhora da Ilha de Paquetá com ponto turístico.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO TURISMO
EDUCACIONAL NA ILHA DE PAQUETÁ
Ø 2.1 ESTUDOS E PROJETOS A SEREM
DESENVOLVIDOS COM AS DISCIPLINAS:
Esta monografia propõe a idéia de desenvolver nas Universidades
projetos, para o Ensino Superior, das seguintes etapas para a visitação na Ilha
de Paquetá:
¨ Etapa 1: Cruzamento dos mapas conceituais, em que será
possível o planejamento entre professores, alunos e suporte;
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¨ Etapas 2: Atividades individuais (por disciplina), conjuntas e
subatividades que permitam o envolvimento do aluno no processo de
construção do conhecimento;
¨ Etapa 3: Produção mensal do percurso trabalhando em
cooperação com as várias áreas do saber;
¨ Etapa 4: Apresentação do produto final, registrando os resultados
da pesquisa, a ser definidos pelos alunos em parceria com os professores.
2.2 MÉTODO CIENTÍFICO:
Através de relatórios usando textos relacionados não só com Literatura,
mas também, História, Geografia, Sociologia e outras que estiverem
interessadas. A Língua Portuguesa será de grande ajuda na interpretação do
texto e confecção de relatórios etc. Este tipo de trabalho pode ser realizado
durante todo o curso, utilizando conteúdos de várias disciplinas.
2.3 INFORMÁTICA:
A evolução tecnológica trouxe o computador, que, com a Internet,
tornou-se um poderoso meio de obter e manusear as informações, uma
ferramenta sofisticada também a serviço da educação. Em função disto, a
Informática junta-se a outras disciplinas em ações de ensino e pesquisa que
visem a elaborar propostas e material pedagógicos inovadores.
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Poderemos aplicar a Informática:
a) Usar a Informática como ferramenta para novas estratégias de
aprendizagem, capaz de contribuir de forma significativa para o processo de
construção do conhecimento, nas diversas áreas;
b) Aplicar a tecnologia da comunicação e da informação para os
alunos, na vida profissional e em outros contextos relevantes da sua vida;
c) Busca de Sites na Internet sobre os assuntos estudados;
d) Captação, classificação e organização do material de pesquisa;
e) Coleta de dados para a elaboração de gráficos;
f) Digitação e armazenamento de dados;
g) Tratamento gráfico e visual, visando a elaboração do produto
final.
2.4 HISTÓRIA:
Esta disciplina vai ter uma vastidão de conteúdos a serem
desenvolvidos. A História se propõe situar o Homem na memória social, na
cidadania e na sua identidade, levando-o a perceber criticamente o tempo
vivido, estabelecendo relações com durações diferenciadas. O indivíduo deve
poder se posicionar sobre questões Contemporâneas. Esta é a grande
importância: o Homem se torna capaz de identificar e compreender os
problemas econômicos, sociais, políticos, ambientais, culturais, éticos de seu
mundo imediato, permitindo que interfira nele de maneira crítica.
a) Promover a compreensão das múltiplas possibilidades existentes
na sociedade, forma dos processos e das relações que se estabelecem entre
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grupos humanos, na diversidade de tempos e espaços a partir da experiência
do indivíduo e sua perspectiva de desenvolvimento;
b) Entender a memória coletiva com fruto da produção e conquistas
humanas;
c) Propiciar, por meio dos conhecimentos históricos, uma base para
a construção da cidadania, redimensionando os aspectos da vida em
sociedade e o papel do indivíduo nessa transformação;
d) Promover a identificação das semelhanças e das diferenças, das
mudanças e das permanências nos processos históricos;
e) Desenvolver trabalhos, com base nos Patrimônios Históricos e
locais visitados, conhecido na viagem – 500 anos de História;
f) Suporte técnico-pedagógico às discsiplinas;
g) Registro e tratamento audiovisual das atividades desenvolvidas
nas disciplinas.
2.5 Em Geografia:
Esta disciplina é responsável por um conteúdo vasto, que tem como
objeto de estudo a descrição da superfície da Terra, o estudo dos seus
acidentes físicos, solos e vegetações, localização geográfica e das relações
entre o meio natural e os grupos. É imprescindível ao Universitário de Turismo,
fazendo com que ele desta forma, aprenda conhecer o local em todos os
aspectos, podendo também correlacionar com outras disciplinas para uma
melhor compreensão como a História.
a) Estudo e realização de mapas;
b) Estudo das Características gerais da Ilha de Paquetá;
c) Estudo da Economia, população e etnia;
d) Estudo dos relevos e climas.
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2.6 Em Sociologia:
Uma breve passagem pelas competências da Área de Ciências
Humanas e suas Tecnologias demonstra que, sem os conhecimentos de
Ciências Sociais – Sociologia e Ciência Política - , não seria possível ao
Universitário operacionalizar, concretamente, certos conceitos e categorias de
entendimento da realidade social.
a) Estudo do imaginário social (etnográfico) em torno da Ilha de
Paquetá: demonstrando a importância do universo de categorias e conceitos na
área das Ciências Humanas para a compreensão da realidade histórica-social;
b) Pesquisa do perfil sócio-econômica da Ilha de Paquetá, visando a
compreensão e aplicação dos métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa
social.
3. JUSTIFICATIVAS DAS
INTERDISCIPLINALIDADES:
A partir das possibilidades de trabalho individual e ou conjunto entre as
disciplinas se tem a condição de desenvolver as habilidades necessárias para
observar e pesquisar o ambiente social, identificando, analisando, comparando
e produzindo sobre as diferentes realidades sociais a partir das observações e
reflexões realizada, possibilitando desenvolver as habilidades para ler e
representar os fatos sociais em textos escritos, gráficos, tabelas, mapas,
comunicações, expressões artísticas e artefatos. Ampliando a noção de cultura,
a partir de uma percepção baseada na produção simbólica, construindo a
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identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania plena,
para que haja, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e
o cidadão e também entre os diferentes grupos.
A perspectiva de um novo tratamento ao conhecimento quando propõe
uma visão multifocal sobre problemáticas comuns, ajudando o Universitário a
fazer uma integração do conhecimento, sem mantê-lo de forma isolada,
quando diferentes aspectos de um fenômeno são enfocados por disciplinas
distintas. Faz-se necessário um novo desenho curricular através de
interconexões.
CAPÍTULO II
4. TURISMO
A importância desta atividade econômica para o país, encontra-se no
setor terciário da economia, sendo sua principal característica a prestação de
serviços: serviços de hospedagem, serviços de alimentação, serviços de
transporte, serviços de lazer e diversão. A esse conjunto de atividades
chamamos oferta turística. O projeto de transformar a Ilha de Paquetá, numa
grande oferta turística e num mundo de treinamento Universitário, seria ideal
para a criação de um local com todos os recursos necessários para que o
universitário possam ter uma formação de extrema qualidade para atender a
demanda.
Dessa forma, finalmente poderemos impulsionar o turismo no Estado
com a qualidade esperada no mundo inteiro.
A economia, a sociedade, a cultura, o meio ambiente são setores que se
benefeciam do turismo. Hoje, em todo o mundo, as políticas públicas voltam-se
para o investimento nesse setor, principalmente pela rápida condição em gerar
novos empregos e aumentar a renda.
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4.1 ROTEIRO TURÍSTICO
A organização do roteiro turístico considerará prioritariamente uma
programação que possibilite ao turista usufruir do passeio com o máximo de
atenção e comodidade, e com o menor desgaste possível.
A organização global do roteiro turístico alocará os diversos serviços que
fornecem a estrutura e o apoio necessário para a viagem, segundo o aspecto
geral de roteiro individual ou roteiro programado, quais sejam:
- Transporte;
- Meio de Hospedagem;
- Alimentação.
Será então oferecido um pacote turístico, ou seja, uma oferta conjugada
de vários componentes do produto turístico e embute um conceito de
“amarração de partes” que está na origem da expressão “pacote turístico”.
Os universitários terão a oportunidade de serem treinados em todos os
setores de prestação de serviço ligados ao turismo, pois é importante ressaltar
que todos os serviços envolvidos no pacote turístico são independentes entre
si, mas complementares, quando envolvem a atividade turística.
Constituem o universo dos serviços envolvidos no pacote turístico as
empresas de transporte; os meios de hospedagem; os restaurantes,
estabelecimentos culturais, parques ecológicos, entre outros.
Pode-se desenvolver dois tipos de roteiros turísticos para a Ilhas de
Paquetá:
- Turismo Nucleado – Caracteriza-se pela fixação do turista em
uma única localidade e, apartir daí, faz pequenas excursões para localidades
vizinhas.
- Turismo Concentrado – Caracteriza-se pela permanência do
turista em uma única localidade onde se concentram todas as atrações
procuradas.
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4.2. O PROFISSIONAL DE TURISMO
O Turismólogo é o profissional, que exerce atividades de
acompanhamento, orientação e transmissão de informações a pessoas ou
grupos, em visitas, excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais,
internacionais ou especializadas.
No exercício de sua profissão, deve conduzir-se com dedicação, decoro
e responsabilidade, zelando pelo bom nome do turismo no Brasil, devendo
ainda respeitar e cumprir leis e regulamentos que disciplinem a atividade
turística.
Este profissional é quem orienta, dirige, lidera. É necessário além dos
dotes naturais de conhecimentos específicos, de técnicas de trabalho, de
ampla cultura geral, do domínio de habilidades e atitudes que possibilitem
atender um turista ou grupo com eficiência. Além de ser um líder é, também
responsável pela realização de um sonho. O que o turista imaginou deverá ser
concretizado. A expectativa do turista deverá ser atingida e conquistada. Esse
mundo novo que ele irá conhecer ou rever, toda essa vivência, sua alegria e
felicidade deverá ser compartilhada.
O turista muitas vezes, está vulnerável, cabe ao responsável protegê-lo,
orientá-lo. Todos deverão segui-lo com confiança. A individualidade deverá ser
respeitada sem que se perca o sentido de grupo, de coletividade. Cada povo
tem sua cultura própria, isto deverá ser compreendido aceito e respeitado. A
integração do turista com a cultura que ele está absorvendo deverá ser
realizada harmonicamente para que não haja violentações nem morais, nem
físicas, materiais ou psicológicas.
O turismólogo deve conduzir o turista no sentido de valorizar e respeitar
os valores sócio-culturais do povo visitado. Tem fundamental importância na
valorização e preservação do patrimônio histórico, artístico, natural cultural da
comunidade. Sua função ultrapassa o interesse da atividade turística para
constituir-se em elemento de ação social de grande valia.
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O universitário de Turismo deve estudar, sempre, absorver cultura,
acompanhar a moda, ter charme, carisma e boa educação, ter conhecimento
de informações básicas do país e localidade específica, de origem dos
visitantes, conhecer a legislação do Brasil.
Este universitário é responsável pelo desenvolvimento do espírito de
grupo que favoreça a integração entre si e a comunidade visitada.
5. ATRATIVOS TURÍSTICOS
A escolha pela implementação deste projeto na Ilha de Paquetá reuniu
diversos fatores, como a necessidade de ser um Atrativo Turístico.
· Tudo aquilo que atrai o interesse e atenção do turista é um atrativo;
· Quanto maior a diversidade de atrativos presentes em uma cidade,
maior será o seu potencial turístico;
· Atrativos podem ser físicos ou imateriais;
· O turista é sempre atraído pelo belo, o novo, o insólito, o exótico, o
contraste e, algumas vezes, pelo grotesco.
Na Ilha de Paquetá, teremos a oportunidade de trabalhar com os
seguintes tipos de Atrativo:
¨ Atrativos Naturais – Praias, parques, fauna , flora;
¨ Atrativos de Importância Histórica – Locais, Monumentos, Igreja;
¨ Atrativos Culturais – Eventos culturais, bares, teatros;
¨ Atrativos de Importância Arquitetônica – Isolados ou em conjunto.
Obras de Arte, monumentos, prédios, conjuntos arquitetônicos;
¨ Atrativos de Caráter Étnico – Povos e culturas com características
particulares.
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6. A HISTÓRIA
É necessário que haja em todo lugar atrativos turísticos que motive o
deslocamento de grupos humanos para conhecê-los, ou seja, lugares
sustentados por elementos materiais que se apresentam sob a forma de bens
imóveis ou móveis, áreas que, por motivos históricos e/ou artísticos,
representam importantes testemunhos para a cultura nacional, regional ou
local.
Sendo assim todas as obras produzidas pelo homem (da pré-história à
época atual), são consideradas testemunho cultural e apresentadas, como
obras arquitetônicas de escultura e pintura de valor histórico, científico e
estético, desde que permitam a visitação pública e/ou sejam elementos
componentes da paisagem e do meio ambiente dos roteiros turísticos.
Portanto estarei mostrando os pontos turísticos da Ilha de Paquetá e seu
entorno.
6.1 A Baía de Guanabara
A expedição portuguesa enviada em 1501, sob o comando de Gaspar de
Lemos, chegou ao ‘acidente geográfico’ em 1º de janeiro de 1502 e batizou a
Baía de Rio de Janeiro, pois a considerava a foz de um rio. A Baía, com uma
área de 412 quilômetros quadrados e perímetro de 143 Km, é a segunda maior
baía do litoral brasileiro, depois da de Todos os Santos, na Bahia. Possui
centenas de ilhas, rochedos e arquipélagos. O entorno da baía era constituído
de uma baixada de morros, com vegetação de restinga e manguezais, por trás,
um grande maciço montanhoso coberto de uma densa mata tropical.
Em 1503 parte a segunda expedição chegando em 1504 na Baía de
Guanabara – que na linguagem dos nativos quer dizer ‘seio do mar’, a fim de
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aprofundar os conhecimentos da área. Deu-se o primeiro desembarque com
tentativas de ocupação e contato com os índios. Provavelmente os
portugueses se estabeleceram por três anos às margens de um riacho que até
hoje carrega o nome de carioca, “casa de branco”, ou segundo outra
interpretação “toca do Acará”, peixe comum na região. Mais tarde foram
encontrados vestígios de uma plantação de cana-de-açúcar e há relatos de
uma “casa de pedra” que mais tarde desapareceria. Não foi de imediato,
porém, que os portugueses deram importância à região. O que se seguiu à
descoberta do Rio de Janeiro foi algo semelhante ao abandono, não muito
diferente do modo como o restante da colônia foi tratado.
Quando em 1519 Fernão de Magalhães, em sua famosa expedição de
circunavegação da terra, entrou em suas águas para fazer provisões e reparar
sues navios, já se achava abandonada a baía, rebatizando-a de Baía de Santa
Luzia.
Só em 1530 a coroa portuguesa enviou a primeira expedição
colonizadora ao Brasil. Em abril de 1531, o comandante Martim Afonso de
Souza aportou na baía e ficou até agosto. Nestes meses, enviou homens para
explorar o interior, que voltaram com relatos de que, em terras distantes,
colônia adentro, havia ouro e prata. Portanto a Baía de Guanabara, seus
arredores e boa parte da área do atual Estado do Rio de Janeiro, foram doadas
a Martim Afonso de Souza. O donatário, porém, dedicou especial atenção à
região norte da baía.
Enquanto os portugueses buscavam alternativas para manter o controle
sobre o vasto território colonial, navegadores franceses infiltravam-se,
conquistavam a confiança dos índios, edificavam fortalezas e carregavam
navios e navios de pau-brasil. Cerca de 100 franceses chegaram a Baía de
Guanabara em novembro de 1555, e três outros navios chegaram com mais
300 franceses em 1557, A coroa portuguesa não ignorava a ampliação dos
domínios franceses no Rio de Janeiro, mas só o terceiro governador-geral, Men
de Sá, em 1560, reuniu homens na Bahia e demais capitanias para combater
os invasores. Conseguiu destruir fortificações e dispersar os franceses. Mas
eles se tornaram a se reunir. Acolhidos pelos tamoios, seus aliados contra os
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lusos, voltaram a ocupar posições à margem ocidental da baía. Estabeleceram-
se na aldeia de Uruçumirim, atual praia do Flamengo, perto do morro do Leripe,
hoje da Glória, na ilha de Sirigipe, atual Villegagnon e Ilha de Paranapuã –
hoje do Governador. Porém logo depois Estácio de Sá com ajuda de mais
reforços (índios Araribóias), acabaram de expulsar os invasores, e em
retribuição foi dada de presente aos Araribóias uma sesmaria no outro lado da
entrada da baía, ali fundou-se o vilarejo de São Lourenço, que se transformaria
na cidade de Niterói.
Em 1567, o povoado de São Sebastião foi transferido para o alto do
Morro de São Januário ou do Castelo. Os habitantes do morro do Castelo
tinham então três ladeiras para alcançar a planície: a ladeira da Misericórdia
onde morava a aristocracia da época, ladeira da Ajuda ou Passo Porteiro e a
ladeira do Cotovelo. Nossa baía era o primeiro ancoradouro para os
navegantes que seguiram rumo ao sul com excepcionais condições de
segurança e abrigo: tendo, ainda, facilidade de obtenção de água fresca. As
águas da Carioca eram constantemente procuradas pelos navegantes, sendo
que a Aguada dos Marinheiros – atual Praia do Flamengo – foi ponto de
violentos combates pela posse da fonte.
A Baía foi uma importante via de acesso à vasta região que liderou,
como caminho natural, para atingir a área Serrana Fluminense e Minas Gerais,
através dos rios que nela deságuam. Boa parte da região plana do centro da
cidade do Rio de Janeiro pertenceu, outrora, a Baía de Guanabara. Este tipo
de transformação hoje é acelerada por aterros feitos pela ocupação humana,
pela movimentação portuária e pelo lançamentos de esgotos em suas águas.
A Baía, com sua beleza natural sempre encantou historiadores,
artistas e viajantes. Para ela, o nosso maior poeta Carlos Drummond de
Andrade fez a poesia: “ Guanabara, seio, braço/ de a-mar: em teu nome, a
sigla rara/ dos tempos do verbo mar”.
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6.2 A Ilha de Paquetá
Paquetá é um local pitoresco e aprazível. Os únicos meios de transporte
são bicicletas e charretes, inclusive as de aluguel. Com apenas 10,9km2, as
ruas da ilha estão livres da poluição e do barulho.
A própria viagem é uma atração turística: barcas, catamarãs e
aerobarcos levam o visitante pela Baía de Guanabara. Conhecer Paquetá
representa passar um dia descontraído junto à natureza, na mais famosa de
todas as ilhas da Baia de Guanabara.
A vegetação é tropical, com coqueiros e árvores preservadas por sua
importância na paisagem da ilha. Paquetá abriga um dos vinte únicos
exemplares brasileiros do baobá - árvore originária da África, que ficou
conhecida pelos moradores como " Maria Gorda". Outra árvore característica
de Paquetá é o flamboyant, alguns com mais de cem anos.
Famílias inteiras de sagüis, cavalos atrelados à charretes ou garças
pousadas serenamente nas pedras redondas são também grandes atrativos da
ilha.
As praias são calmas. A Pedra da Moreninha e o Parque Darke de
Mattos são passeios imperdíveis. E, ao final da tarde, nada mais romântico do
que passear de pedalinho assistindo ao pôr-do-sol da Baía de Guanabara.
A ilha também tem seu mirante: fica no Morro da Cruz, de onde se tem
um panorama parcial da ilha. Por essas e outras belezas naturais é que a Ilha
de Paquetá e as ilhotas ao seu redor são alvo de preservação.
O passeio para a Ilha de Paquetá pode ser feito diariamente, em
horários regulares, e as embarcações partem do cais da Praça XV, no Centro
do Rio.
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6.2.1 LOCALIZAÇÃO DA ILHA DE PAQUETÁ
A Ilha de Paquetá está localizada na Baia de Guanabara. A Ilha é a
segunda em extensão e população, tendo uma área de 1.219.659m2 e
perímetro de 8.020m
6.2.2 A História da Ilha de Paquetá
A Ilha de Paquetá, bairro do Rio de Janeiro - descoberta em 1555 pelos
franceses - tem por nome oficial Freguesia do Senhor Bom Jesus do Monte da
Ilha de Paquetá. Após uma tempestade na Baía de Guanabara, o galeão de
Dom João Vl atracou em Paquetá, deslumbrando o Príncipe Regente que a
chamou de "Ilha dos Amores".
Paquetá deve seu nome aos índios Tamoios, de dialeto Tupi, seus
primeiros habitantes, que assim batizaram a ilha por ser um "lugar habitado por
pacas e etás" - abundantes na época.
Antes mesmo da Fundação da Cidade do Rio de Janeiro, a expedição
de Villegaignon esteve por aqui com a missão de fundar a França Antártica.
André Thevet era o cosmógrafo dessa expedição e coube a ele registrar a
descoberta de Paquetá em dezembro de 1555 (e formalmente reconhecida em
18 de dezembro de 1556).
Paquetá foi também um dos principais focos da resistência Francesa à
expedição de Estácio de Sá, que tinha como uma de suas principais missões
expulsar os franceses: Os portugueses aliados aos Temiminós do Cacique
Araribóia contra os franceses aliados aos Tamoios do Cacique Guaixará.
Nas águas de Paquetá ocorreu uma das principais batalhas da vitória
Portuguesa, com a morte do líder Tamoio Guaixará. Ainda no ano da fundação
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da Cidade do Rio de Janeiro, em 1565 e, mesmo antes do seu falecimento,
Estácio de Sá dava andamento à sua missão colonizadora, e Paquetá foi
incluída na relação de terras doadas a seus aliados, sob forma de Sesmarias.
No caso de Paquetá foram duas Sesmarias: A parte norte da Ilha, hoje o bairro
do campo, doada a Inácio de Bulhões e a parte sul, bairro da ponte, doada a
Fernão Valdez.
Com a colonização e o crescimento da Cidade, Paquetá passou a
exercer um papel importante como produtora de hortaliças, frutas e legumes e,
pedras e cal para construções. A Ilha era freqüentada por nobres e senhores
de terras.
A chegada de D. João VI a Paquetá, em 1808, no mesmo ano em que a
Família Real chega ao Brasil eleva a Ilha a importante status cultural junto à
Corte e à população da Cidade. Paquetá assumia o papel de centro político.
Vários nobres e personalidades importantes passaram a freqüentar ou
mesmo morar em Paquetá. Destacamos a presença de José Bonifácio de
Andrada e Silva, o Patriarca da Independência que em 1829 afasta-se da Corte
por motivos políticos e se exila em Paquetá.
No final deste século a Ilha passaria pelo que foi, provavelmente, o seu
momento mais difícil: A Revolta da Armada. Em 1893 a Marinha de Guerra
deflagrou um movimento insurrecional contra o Governo do Marechal Floriano
Peixoto. A Ilha foi involuntariamente base de operações para os revoltosos,
ficando isolada do Rio de Janeiro por 6 meses.
Muitas famílias tiveram que se afastar da Ilha, as baixas foram intensas
e ao final da revolta muitos Paquetaenses foram severamente punidos sob o
argumento de que teriam colaborado com os revoltosos. Um período triste na
história da Ilha.
Muitos se apaixonaram, mas quem mais amou Paquetá foi mesmo o
Príncipe Regente e depois Rei do Brasil, D. João VI, que dela fez seu local
preferido para as férias de verão.
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José Bonifácio, perseguido e combatido por defender o fim da
escravidão e do latifúndio, foi mantido preso, a partir de 1833 e até completar
70 anos, em sua casa na ilha de Paquetá. Aprendeu, também, a amá-la.
A pedra, localizada no final da Praia da Guarda, passou a ser conhecida
como "da Moreninha", depois que Joaquim Manuel de Macedo a utilizou como
cenário de seu famoso romance - "A Moreninha".
O transporte regular aquaviário na Baía de Guanabara foi iniciado em
1853, com a criação da "Companhia de Navegação de Nichteroy", empresa
privada que fazia o transporte de passageiros entre o Rio de Janeiro e Niterói,
utilizando apenas três embarcações.
O terminal hidroviário de Paquetá começou a operar no ano de 1881,
quando foram inauguradas a ponte de atracação e a linha regular de barcas
entre a Praça XV e Paquetá. A ponte localiza-se ao norte da Baía de
Guanabara, entre a Praia dos Tamoios e a Praça Pintor Pedro Bruno.
6.2.3 Lendas
6.2.3.1 Maria Gorda - O Baobá:
"Sorte por longo prazo
a quem me beija e respeita
mas sete anos de azar
a cada maldade, a mim feita." - 1627
25
6.2.3.2 Poço de São Roque:
BEBA DESSA ÁGUA PENSANDO NA PESSOA AMADA
E, POR VOCÊ, ESSA PESSOA FICARÁ GRANDEMENTE APAIXONADA...
E SE AINDA NÃO TEM PAR,
BEBA UM GOLE SÓ: BEM DEVAGAR...
E, POR VOCÊ, UM CORAÇÃO DESSA ILHA IRÁ SE APAIXONAR...
6.2.3.3 Gruta dos Amores
Era no tempo dos Tamoios que Itanhantã ia em sua ubá -espécie de
canoa usada pelos índios - pescar e caçar na Ilha de Paquetá.
Depois, ele sempre repousava no aconchego de uma gruta.
Uma indiazinha, chamada Poranga, ia diariamente encontrar Itanhantã, mas
ele não lhe dava a mínima atenção! Todos os dias Poranga subia na gruta e
cantava, esperando Itanhantã chegar, pescar, caçar e descansar. E todos os
dias suas lágrimas caíam na pedra.
O canto e o choro de Poranga não amoleceram o coração de Itanhantã, mas
suas lágrimas conseguiram abrir um buraco na pedra e, certo dia, caíram sobre
os olhos do caçador adormecido. Ele se assustou e saiu correndo para a sua
ubá, quando avistou Poranga e disse: "Cunhã-Porã"-moça linda em Tupi.
No dia seguinte, ao voltar ao seu local de descanso, Itanhantã reparou a linda
voz da indiazinha e apaixonou-se por ela. Os dois foram felizes pelo resto de
suas vidas. E as lágrimas de Poranga se transformaram na fonte que existe até
hoje na Gruta dos Amores.
Dizem que quem quiser manter o amor para a vida inteira, basta beber da fonte
da Gruta dos Amores, junto com a pessoa amada.
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7. Exemplo de Projeto Educacional
Pode-se realizar um projeto turístico-educacional, para capacitar o
universitário, professores e até mesmo turistas que se enquadrem na proposta,
cuja a idéia além de visitar o local e se divertir, seja acrescentar
conhecimentos.
Será oferecido como um diferencial ligado à educação, por uma agência
de turismo, vendido como pacote e realizado pelos universitários, com
instruções diretas de professores.
Esse pacote terá em seu roteiro, realizações de palestras e debates,
será para quem quer conhecer o local com profundidade e/ou acrescentar no
seu currículo como capacitação, pois terá a oportunidade do turista também
obter no final da viagem um certificado.
8. Projeto de Despoluição da Baía de Guanabara
8.1 Tempo e Custo
Com o objetivo de modificar o diagnóstico da Baía de Guanabara, o
maior conjunto de obras de saneamento básico realizado nos últimos 20 anos
tem um prazo estimado de 15 a 20 anos, deve custar 3,5 bilhões e é dividido
em partes:
1ª parte do Projeto de Despoluição da Baía de Guanabara (PDGB1): tem
o custo total de 793 milhões e vai durar 7anos (1994-2001);
27
2ª parte está sendo negociada apartir de uma carta (Carta Consulta para
o PDGB2) feita pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e encaminhada ao
BID (Banco Internacional de Desenvolvimento).
8.2 Financiamentos
Teremos através de parcerias dos órgãos, que financiam este projeto de
despoluição como:
· Governo do Estado do Rio de Janeiro à U$206 milhões;
· Overseas Economic Cooperation Fund (OECF) à U$237 milhões;
· Banco Internacional de Desaenvolvimento (BID) à U$ 350
milhões.
8.3 O que já foi feito:
O projeto de Despoluição da Baía de Guanabara, antecipadamente,
ainda não está despoluindo, mas já está gerando o maior conjunto de obras de
saneamento básico dos últimos anos do Estado do Rio de Janeiro. Muitas
estações foram construídas, mas não tem esgoto para receber. Este projeto foi
criado para reverter a situação crítica em que se encontra a Baía. Dentre as
obras concluídas estão:
· Nova estação de tratamento;
· Reforma de 4 elevatórias;
· Emissário Submarino.
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9. Conclusão
Hoje em dia, não se tem dedicado ao turismo uma atenção à altura da
importância que ele, cada vez mais possui.
O turismo possui não apenas grande significado econômico em muitos
casos (fonte de renda), mas também exerce impactos outros igualmente
relevantes, notadamente sobre a cultura e o espaço (natural e/ou social) da
área receptora dos turistas. Esta atividade crescente e de significado potencial
de impacto sobre as relações sociais e o ambiente, merece por isso mais que
um lugar subalterno.
O turismo ordenado traz o desenvolvimento econômico, que é essencial
para designar um processo de superação de problemas ambientais de
recuperação e preservação como também a área social, e com isso a
sociedade se torna, para seus membros, mais justa e legítima, propiciadoras
de maior felicidade individual e coletiva. O desenvolvimento exige a
consideração simultânea das relações sociais (cultura, economia, política) e
também do espaço natural e social.
Compete ao Estado moderno a execução de funções básicas para
garantir a satisfação das necessidades do setor e os anseios da população,
portanto o Estado tem no Turismo uma de suas atividades ( e para ele dirige
sua atenção setorial), para atender aos requisitos de crescimento, por meio de
planejamento estratégico (decisões tomadas pelas mais altas autoridades do
setor).
Esse projeto motivaria, ainda mais o Governo a tomar providências para
melhorar a Baía de Guanabara, na recuperação ambiental e implementação de
atrativos que viabilizem melhor os pontos turísticos já existentes, tendo este
processo três pontos: estabelecimento de objetivos; definição de cursos de
ação e determinação das necessidades de recursos.
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Dessa forma a Ilha de Paquetá, estrategicamente planejada e integrada
no desenvolvimento regional será um produto final competitivo, ajustado para
qualquer tipo de demanda, porém antes de atingir esse patamar, precisa
adequar-se às exigências do mercado interno, que na verdade é o eixo
propulsor do desenvolvimento do turismo e qualidade do produto ofertado.
Na verdade a integração do turismo deve-se integrar com os seguintes
itens:
· Inventário dos diferenciais turísticos;
· Análise do espaço turístico existentes e potencial;
· Financiamento e remuneração de capital;
· Geração de empregos;
· Implantação e implementação da infra-estrutura básica e de
acesso;
· Integração com os meios de transporte e comunicação;
· Implantação do equipamento receptivo e de estrutura de serviços;
· Promoção, venda do produto turístico no mercado interno e
regional;
· Marketing.
Fica fácil depois de implementar tais projetos, e utilizar este ponto
turístico correlacionado a cultura/educação e desenvolver a
interdisciplinalidade. Os vínculos são estreitos entre o turismo e a educação,
sobretudo o fato da prática turística constituir processo essencialmente
pedagógicos, de aprendizagem constante. Seja na percepção de outras
realidades e diferentes estilos de vida; na utilização do tempo ocioso: na
preservação de bens; na assimilação de novos papéis e funções que vem
emergindo com a exploração do turismo; ou ainda na exigência de formação
específica dos profissionais.
30
10. Anexos
10.1 Fotografias
PEDRA DA MORENINHA
MIRANTE DO MORRO DA CRUZ
31
ILHA DAS FOLHAS (Vista do Mirante da Cruz)
TAMARINEIRA ( ao fundo, a Ilha dos Lobos)
SOLAR D' EL REY
32
10.2 Anexo Atividades Extras Curriculares
33
34
11. Bibliografia
11.1 Livros
LAROSA, M. A., AYRES, F. A.; Como Produzir uma Monografia Passo a
Passo... . 4ª ed. Rio de Janeiro: WAK, 2002.
HERNÁNDEZ, F., VENTURA, M.; A Organização do Currículo por
Projetos de Trabalho. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. 199p.
Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Multieducação :
Núcleo Curricular Básico. Rio de Janeiro, 1996. 408p.
EDMUNDO, Luiz; Recordações do Rio Antigo. Vol CXLIV. Rio de
Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1949. 180p.
MAURICIO, A.; Templos Históricos do Rio de Janeiro. Vol CXII e CXIII
Rio de Janeiro: Gráfica Laemert, Limitada, 1947. 312p.
BENI, M. C.; Análise Estrutural do Turismo. 2ed. São Paulo: Editora
Senac, 1998. 428p.
CRULS, Gastão; Aparência do Rio de Janeiro. Vol 2. Edição do IV
centenário. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1965. 1104.
KRIPPENDORF, Jost; Sociologia do turismo. Rio de Janeiro: Ed.
Civilização Brasileira, 1989. 236p.
Guia Quatro Rodas Praias. São Paulo: Editora Abril, 2000. 226p.
35
11.2 Internet
Associação Comercial de Paquetá. Fotos e Fonte de Pesquisa.
Disponível em http:/www.oglobo.com.br>. acesso em 04/04/05.
CHIARA, Carlos, KUNG, Stephan, PAULO, João, PUGA, Hugo,
CUPELLO, Marcelo, Fonte de pesquisa. Disponível em
http:/www.agua1103hpg.com.br>. acesso em 04/04/05.
36
ÍÍnnddiiccee
Folha de Rosto 1
Agradecimentos 2
Dedicatória 3
Resumo 4
Metodologia 5
Sumário 6
Introdução 7
Capítulo I
1 - Objetivos Gerais do Turismo Educacional na Ilha de Paquetá 8
2 - Objetivos Específicos do Turismo Educacional na Ilha de Paquetá 9
2.1 - Estudos e Projetos a Serem Desenvolvidos com as Disciplinas
2.2 - Método Científico 10
2.3 - Informática
2.4 - História 11
2.5 - Geografia 12
2.6 - Sociologia 13
3 - Justificativa das Interdisciplinalidades 13
Capítulo II
4 - Turismo 14
4.1 - Roteiro Turístico 15
4.2 - O Profissional de Turismo 16
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5 - Atrativos Turísticos 17
6 - A História 18
6.1 - A Baía de Guanabara
6.2 - A Ilha de Paquetá 21
6.2.1 - A Localização da Ilha de Paquetá 22
6.2.2 - História da Ilha de Paquetá 22
6.2.3 - Lendas 24
6.2.3.1 - Maria Gorda
6.2.3.2 - Poço de São Roque 25
6.2.3.3 - Gruta dos Amores
7 - Exemplo de Projeto Educacional 26
8 - Projeto de Despoluição da Baía de Guanabara 26
8.1 - Tempo e Custo 26
8.2 - Financiamentos 27
8.3 - O que Já Foi Feito? 27
9 - Conclusão 28
10 - Anexos 30
10.1 - Anexo Fotografias 30
10.2 - Anexo Atividade Extras Curriculares 32
11 - Bibliografia 34
Índice 36
Folha de Avaliação 38
38
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor: Adriana Filoso Sampaio
Data da entrega: 11/04/05
Avaliado por: Conceito:
Avaliado por: Conceito:
Avaliado por: Conceito:
Conceito Final: