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1. O terapeuta tem consciência que co-constrói o
sistema terapêutico, a definição do que vem a ser
considerado problema e das tentativas de mudança.
2. O terapeuta tem a crença de que toda mudança só
pode se dar a partir da própria pessoa e da sua
organização sistêmica autopoiética, estando ele
responsável pela organização da conversação terapêutica.
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3. O terapeuta mobiliza os recursos da família, da
comunidade, das redes de pertencimento, legitimando o
saber local de pessoas e contextos.
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4. O terapeuta confirma a importância da auto-reflexão e
auto-mudança, tendo como pressuposto uma concepção
não essencialista de self, compreendido, ao invés disto,
como lingüisticamente construído na práxis discursiva e
sujeito a transformações ao longo da existência.
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5. O terapeuta vê o cliente como protagonista de sua
própria história, autor da existência, compreendido
como competente para a ação, para o agenciamento de
escolhas a partir de um posicionamento moral e ético,
podendo criar e expandir suas possibilidades existenciais.
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6. O terapeuta dá ênfase sobre os significados
socialmente construídos na linguagem e nos espaços
dialógicos, sendo, ao mesmo tempo, gerados nos
discursos emergentes e responsáveis por suas
transformações.
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7. O terapeuta tem a crença de que o diálogo,
definido como um cruzamento de perspectivas,é uma
prática social transformadora para todos nele
envolvidos, independente de seu lugar como terapeuta
e cliente.
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8. O terapeuta dá ênfase às práticas de conversação e
aos processos de questionamento como recurso para
gerar reflexão e mudança, conforme expande os
horizontes de terapeutas e clientes.
9. O terapeuta adota a postura hermenêutica em que
a compreensão é co-construída inter subjetivamente
pelos participantes da conversação.
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SEGUNDO EXERCICIO:
Mente sistêmica de 1 a 8.
8. Ênfase muito mais no processo do que no
conteúdo das histórias, compreendendo os
conteúdos das narrativas como locais e, portanto,
idiossincráticos.
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1. Falar o que se pensa sem esperar a concordância ou
discordância.
2. Não usar o verbo SER e sim ESTAR.
Ex.: você ESTÁ triste e não você É triste.
3. Lembrar sempre que as relações são complementares.
Não existe vitima ou vilão.
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4. Não existe um único jeito de ver as coisas, depende do
jeito que a gente vê.
5. Olhar cada história, cada indivíduo dentro do seu
contexto.
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6. Olhar as lentes que estamos usando para olhar as
coisas, os fatos, as pessoas.
7. Lembrar sempre de que nada é pra sempre, tudo se
transforma.
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