Na sequência da experiência muito positiva
iniciada, em 1997, com a criação dos Cen-
tros de Comando de Circulação (CCC), e
após aprofundados estudos baseados na experiên-
cia nacional e internacional, a REFER definiu um novo
modelo de gestão operacional do tráfego designado
por CCO – Centros de Comando Operacional.
Estes novos centros de gestão operacional da cir-
culação ferroviária representam uma evolução
técnica e funcional muito significativa, cujo papel
fundamental é a coordenação e supervisão de
todas as funções e actividades ligadas aos pro-
cessos operacionais da exploração ferroviária, na
sua área de abrangência.
Dessa forma, consegue-se a optimização da ex-
ploração da rede, aumentando a sua capacidade
disponível, e a melhoria da qualidade do serviço
prestado, com padrões mais elevados de fiabili-
dade, eficiência, qualidade e segurança.
A centralização do comando num número reduzi-
do de centros e a existência de modernos siste-
mas automáticos de apoio à exploração permitem
um conhecimento exacto da situação da circula-
ção em cada momento e proporcionam a informa-
ção e os instrumentos necessários a uma moder-
na gestão da circulação ferroviária.
Com a introdução de novas tecnologias de sinali-
zação e de telecomando de itinerários, é hoje
possível efectuar o comando e regulação de tráfe-
go a partir de pontos estratégicos da rede, de for-
ma a alcançar melhores condições de segurança,
capacidade e qualidade de serviço associados a
uma redução dos custos de operação.
Centros de Comando Operacional
O que são os CCO?
Os CCO, três para toda a rede ferroviária nacional – Lisboa, Porto e Setúbal –, asseguram a integração de novas funcionalidades (videovigilância, teleco-mando de catenária, monitorização de infra-estruturas, informação ao públi-co), permitindo articular de forma interactiva os vários actores intervenientes.
Valença
Viana do Castelo
Braga
NineGuimarães
Lousado
ErmesindeLeixões
Porto - São BentoPorto - Campanhã
Espinho
Sernada do Vouga
Mangualde Vilar Formoso
Guarda
CovilhãPampilhosa
Coimbra B
Serpins
Figueira da Foz
Pombal
Leiria
Tomar
Mouriscas A
Abrantes Central do Pego
Torre das Vargens Portalegre
Marvão - Beirã
Castelo Branco
Lamarosa
EntroncamentoCaldas da Rainha
Santarém
Setil
Azambuja
Vila Franca de Xira
Braço de Prata
RossioVendas Novas
Elvas
Évora
Estremoz
Águas de Moura
Poceirão
PinheiroCasa Branca
Grândola
Ermidas - Sado
Porto de Sines
Castro Verde - Almodôvar
Beja
Ourique
Neves-Corvo
Tunes
OlhãoFaro
Lagos
Vila Real de Sto António
Funcheira
Barreiro
Cascais
Setúbal
Sintra
Torres Vedras
Livração
Amarante Vila Real
RéguaTua
Mirandela
Pocinho
Pinhal Novo
Valença
Viana do Castelo
Braga
NineGuimarães
Lousado
ErmesindeLeixões
Porto - São BentoPorto - Campanhã
Espinho
Sernada do Vouga
Mangualde Vilar Formoso
Guarda
CovilhãPampilhosa
Coimbra B
Serpins
Figueira da Foz
Pombal
Leiria
Tomar
Mouriscas A
Abrantes Central do Pego
Torre das Vargens Portalegre
Castelo Branco
Lamarosa
EntroncamentoCaldas da Rainha
Santarém
Setil
Azambuja
Vila Franca de Xira
Braço de Prata
RossioVendas Novas
Elvas
Évora
Estremoz
Águas de Moura
Poceirão
PinheiroCasa Branca
Grândola
Ermidas - Sado
Porto de Sines
Castro Verde - Almodôvar
Beja
Ourique
Neves-Corvo
Tunes
OlhãoFaro
Lagos
Vila Real de Sto António
Funcheira
Barreiro
Cascais
Setúbal
Sintra
Torres Vedras
Livração
Amarante Vila Real
RéguaTua
Mirandela
Pocinho
Pinhal Novo
> CCO do Porto
Linha do Minho [Valença - São Bento]
Ramal de Braga [Nine - Braga]
Linha de Leixões [Contumil - Leixões]
Linha do Douro [Ermesinde - Pocinho]
Linha do Norte [Porto Campanhã - Pampilhosa[
Linha de Guimarães [Lousado - Guimarães]
> CCO de Lisboa
Linha da Beira Alta [Pampilhosa - Vilar Formoso]
Ramal da Lousã [Coimbra B - Serpins]
Ramal de Alfarelos [Bifurcação de Lares - Alfarelos]
Ramal da Figueira da Foz [Figueira da Foz - Pampilhosa]
Linha do Oeste [Agualva-Cacém - Louriçal]
Ramal de Tomar [Lamarosa - Tomar]
Linha da Beira Baixa [Entroncamento - Guarda]
Ramal de Cáceres [Torre das Vargens - Marvão-Beirã/Fronteira]
Linha do Leste [Abrantes - Elvas Fronteira]
Linha de Sintra [Lisboa Rossio - Sintra]
Linha de Cintura [Alcântar-Mar - Braço de Prata]
Linha de Cascais [Cais do Sodré - Cascais]
Linha da Matinha [Lisboa Sta Apolónia - Lisboa Matinha]
Linha do Alentejo [Barreiro - Pinhal Novo]
Linha do Sul [Campolide A - Águas de Moura[
Linha do Norte [Pampilhosa - Lisboa Sta Apolónia]
> CCO de Setúbal
Linha de Vendas Novas ]Setil - Vendas Novas]
Linha do Sul [Águas de Moura - Tunes]
Linha de Sines [Ermidas-Sado - Porto de Sines]
Linha do Alentejo ]Pinhal Novo - Funcheira]
Linha de Évora [Casa Branca - Estremoz]
Linha do Algarve [Lagos -Vila Real de Sto António]
Ramal de Neves Corvo [Ourique - Minas de Neves Corvo]
REFERCCO ⁄ CENTROS DE COMANDO OPERACiONALREFERCCO ⁄ CENTROS DE COMANDO OPERACiONAL
FOLhETO:
Edição: Direcção de Comunicação e ImagemDesign: Series - Comunicação e Design, Lda.Fotografia: Dario Silva e Arquivo Refer
Abril 2008
Rede Ferroviária Nacional REFER EP
Rua de Santa Apolónia, 53 1100-468 LisboaT: 211 022 000 / F: 211 022 [email protected]
www.refer.pt
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Projecto co-financiado pela União Europeia FEDERFundo Europeu de Desenvolvimento Regional
> Optimizar a exploração da rede e da gestão ope-
racional da circulação ferroviária, de forma a obter
elevados padrões de fiabilidade, disponibilidade, efi-
ciência, qualidade e segurança;
> Criar mecanismos de gestão optimizada da
rede, o que conduz ao aumento da sua capaci-
dade utilizável;
> Potenciar o desempenho funcional dos CCC como
centros multidisciplinares de comando e controlo da
circulação, aumentando a qualidade e eficiência do
sistema de transporte e do serviço prestado ao
cliente final;
> Melhorar a segurança da circulação de pessoas e
bens através da integração de novas funcionalida-
des, como a videovigilância, telecomando da cate-
nária, monitorização de infra-estruturas e informação
ao público;
> Melhorar as condições de trabalho e ambiente dos
intervenientes e da actividade operacional dos cola-
boradores, materializada em novas ferramentas de
trabalho e disponibilização de meios complementa-
res de auxílio à operação e gestão da circulação.
Centros de Comando Operacional
Vantagens dos CCO
CCO do Porto
A zona de intervenção do CCO do Porto constitui uma mais-valia
para o espaço ferroviário envolvente à Estação de Contumil,
onde se perspectiva uma requalificação e inserção na malha
urbana, em potencial desenvolvimento.
O edifício, da autoria do Arquitecto Paulo Calapez, caracteriza-
-se volumetricamente pelo seu exterior, numa forma geométrica
prismática de diversos planos de fachada, assente no terreno
natural, em clara levitação no alçado lateral direito.
O projecto teve por base a definição das inter-relações funcionais
da Sala de Comando, tornando-se esta a geratriz (centralidade
de operações) relativamente aos restantes espaços do CCO.
No cumprimento dos requisitos técnicos e funcionais neces-
sários ao bom desempenho da Sala de Comando, o seu de-
senvolvimento assenta na disposição do layout dos cubos de
projecção e nos requisitos ergonómicos e de legibilidade, de
acordo com as normas em vigor, assumindo a forma de uma
meia circunferência.
Cada CCO dispõe de um painel geral de visualização que mostra, de for-ma simplificada, toda a informação relativa à exploração das instalações (aspectos dos sinais, estado de ocupação das secções de via, número de referência de cada comboio, entre outros).
inovação e valor acrescentado
> Os CCO representam uma modernização significati-
va nos serviços prestados pela REFER, na vanguar-
da das práticas mais eficientes e eficazes de gestão
de infra-estruturas de transporte.
.
Índices Construtivos CCO do Porto
> Área de lote 10 388 m2
> Área bruta de construção 2816 m2
> Número de pisos 3
> Volume de construção 21 600 m3
> Área bruta de implantação 1507 m2
> Área de impermeabilização 2595 m2
Tecnologias de apoio instaladas
> Sistema de Visualização (Videowall)
> Rede de Suporte à Exploração
> Sistema de Comunicações de Exploração
> Sistema de Comunicações de Automático
> Sistema de Rádio Solo-Comboio
> Consola de Comunicações integradas
> Sistema de Gravação das Comunicações de Voz
> Sistema de Videovigilância
> Sistema de informação ao Público
> Sistema de Supervisão Técnica
> Sistema de Audioconferência (Sala de crise)
> Sistema de Videoconferência (Sala de crise)
REFERCCO ⁄ CENTROS DE COMANDO OPERACiONAL