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O que significa a Globalização?
A globalização é um processo de interacção e integração entre as pessoas, empresas e
governos de diferentes nações. Processo esse impulsionado pelo comércio e investimento
internacionais, com o auxílio da tecnologia de informação.
Este processo tem efeitos sobre o ambiente, cultura, sistemas políticos,
desenvolvimento económico e prosperidade.
A política e a evolução tecnológica das últimas décadas têm impulsionado aumentos
no comércio transfronteiriço. O investimento e a migração têm aumentado de tal ordem
que muitos observadores acreditam que o mundo já entrou numa nova fase qualitativa
quanto ao seu desenvolvimento económico.
Esta onda actual de globalização tem sido impulsionada pelas políticas que abriram
as economias nacional e internacionalmente. Desde a Segunda Guerra Mundial e
especialmente durante as últimas décadas, muitos governos têm adoptado sistemas
económicos de mercado livre, aumentando substancialmente o seu potencial produtivo e
criando inúmeras novas oportunidades para o comércio internacional e investimento.
Os defensores da globalização afirmam que ela permite que os países pobres se
desenvolvam economicamente, aumentando os seus padrões de vida. Por outro lado os
seus opositores argumentam que a criação dum mercado livre sem restrições tem
beneficiado empresas multinacionais do mundo ocidental, em detrimento das empresas
locais.
A resistência à globalização tem, por conseguinte, tomado forma tanto ao nível
popular como governamental.
O fenómeno não é, no entanto, pacífico.
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«Globalização e Emprego- Os Sectores têxtil, Vestuário e Calçado»
O Fim do acordo Multi-Fibras
Portugal é um dos paises cuja indústria têxtil e do vestuário é particularmente
afectado pelo fim do acordo Multi-Fibras. No plano das exportações o sector tem
constituido uma área chave para a economia portuguesa e no plano da contribuição para o
emprego este tem sido um dos sectores mais inportantes.
Dai a importancia crucial de sentar na mesma mesa instâncias governamentais e
locais, empresários e associações empresariais, sindicatos, organizações não
governamentais, etc) isto foi o que se fez embora se calhar não chegasem a concenso
algum, como já é de costume no nosso País.
Principalmente para os sindicatos pois tratava-se de uma ameaça concreta da
degradação da situação social dos trabalhadores que representam, trata-se de uma
questão central, por isso tiveram que devater sobre o assunto, porque estava em causa o
futuro da nossa Indústria Têxtil, Vestuário e Calçado no contexto da Globalização.
A Industria têxtil e do Vestuário demonstra as contradições tipicas da Globalizaçãa: a
tensão entre proteccionismo e liberalismo; o crescimento do emprego sem protecção
laboral e social; o aumento do emprego feminino mantendo-se a discriminação das
mulheres ; a orientação para as exportações negligenciaram o desenvolvimento nacional; e
a super saturação em contraste com o fraco abastecimento dos mercados.
Até á pouco os mercados do têxtil e do vestuário dos Países Indústrializados tinham
sido protegidos pelo acordo do algodão, AMFe ATV). Assim os países em desenvolvimento
perderam muito dinheiro por ano, embora alguns deles tenham usado as quotas para
estabelecer Indústrias têxtil e do vestuário.
Após o fim do acordo Multi-Fibras (ATV) o protocolo de adesão à organização
Mundial do Comércio (OMC) permite ainda a existência de quotas até ainda há pouco
tempo atrás.
Na era post-ATV a produção tornou-se mais barata, desde que a china entrou no
mercado com toda a força, a média de preços por unidade das exportações chinesas para
a UE baixaram bastante, isto porquê; porque na china ou outros países em
desenvolvimento as leis laborais não contam para nada, os horários são intensivos os
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salários também são baixos, enfim é um atropelo á dignidade Humana, em beneficio
de meia dúzia de senhores ganânciosos que pensam ser os donos do mundo.
Contudo, as baixas de preços por supressão de quotas são em geral mais elevadas
que as preferências de tarifas colocando muitos Países do Têxtil e do vestuário em sérias
dificuldades que é o nosso caso, é pena ver por esse país fora tudo abandonado só se vê
fábricas fechadas.
O sistema de quotas provoca a acelaração de internacionalização da Indústria Têxtil
e do Vestuário. Agora o fim das quotas veio acelarar a competição entre mais de 130
Países produtores de têxtil e vestuário pelos três grandes mercados- EUA, UE e Japão. A
intensificação da concorrência entre estes países e as Indústrias significa a degradação
das condições laborais para a maioria dos trabalhadores(as).
Já é de saber que a maior fatia de mão de obra no sector Têxtil e Vestuário é
tipicamente precária e feminina. Não é mera coincidência o facto de as mulheres
representar 2/3 dos pobres, dos analfabetos e dos trabalhadores informais à escala
mundial, é a Indústria que acarreta com o sector mais pobre da sociedade.
No entanto no mercado de trabalho as mulheres foram sempre e serão as mais
prejudicadas quanto a ( salários, competências, educação etc). Quanto ao exito de alguns
provoca a degradação de outros, assim vemos a evolução que o comércio do têxtil e
vestuário teve na era post-ATV já provocou temos o exemplo da china com o mercado
Europeu aberto já exportou cerca dfe 73% em 35 catogorias, tendo alguns artigos
atingindo os 187% no caso das T-shirts, por isso é a causa do declínio da produção em
Portugal que é o País em questão.
Isto para não falar noutros mercados que eles entraram em que as exportações foram
grandes também. Agora não só temos a China como também temos o Bangladesh,
Paquistão e Turquia que aumentaram as suas exportaçõoes, mas em contrário as
descidas dos Países africanos (AGOA), da América Latina e da Roménia estes países
estão a sofrer a pressão com esta competitividade feroz, porque eles não olham a meios
para justificarem os fims que é o lucro a curto prazo.
Com esta evolução no mercado do Têxtil e Vestuário a avaliação que fazemos disto é
a perda de emprego e o Encerramento de muitas fábricas, o que é mau para países que
empregam muita gente neste sector, como é o caso do nosso, foi o principal causador da
elevada taxa de desemprego em Portugal.
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Sector do Calçado em Portugal
Quanto ao sector do calçado em Portugal parece que não tem estado mal isto no
plano das exportações, continua-se a exportar bastante e de boa qualidade.
A indústria do calçado apresentou um forte crescimento ao longo das ultimas
décadas, resultante em parte da integração de Portugal no espaço económico europeu e o
acesso facilitado a um grande mercado. De referir ainda que a indústria do calçado, nas
ultimas duas décadas foi a indústria que apresentou as maiores taxas de crescimento das
exportacões em Portugal.
Portugal foi um bom escape para as empresas Multi- nacionais que procuraram
deslocar a sua produção, isto porque a nossa mão de obra era barata as nossas leis
laborais eram péssimas,não quer dizer que agora sejam melhores penso que depois da
revolução de Abril de 74 o que mudou foi pouco ou nada para o trabalhador do sector
privado, mas enfim voltando ao assunto quando essas empresa entraram em portugal
criaram-se muitos postos de trabalho mas também foi á custa dos subsidios generosos que
o estado dava, assim não custava nada criar emprego pois afinal era os impostos do povo
que estavam a pagar tudo isso.
Nessa altura as empresas portuguesas operavam essencialmente em regime de
subcontratação. No entanto, com o aumento da concorrência de países de Leste e
asiáticos altamente competitivos, não só em termos de custos de produção, mas alguns
ainda em termos de qualidade, coloca em situação complicada as empresa demasiado
dependentes destas subcontratações.
O crescimento destas indústrias teve um aumento bastante progressivo até meio da
época de 90 tendo-se verificado depois uma tendência decrecente até aos dias de hoje,
embora a taxa de desemprego no sector do calçado não seja tão significativa,a que há
neste sector deveu-se ao decréscimo do número de empresas, pois elas começaram a
deslocalizarem-se para outras bandas (Países de leste,asiáticos eCabo Verde) porque os
custos de produção são mais baixos. O modelo de trabalho intensivo e de baixos níveis
salariais está condenado ao insucesso em Portugal, mesmo nas áreas menos
desenvolviudas do país.
Sendo este um, sector cada vez mais globalizado, a intensidade concorrencial tem-se
intensificado, mas as empresas do país têm demonstrado que estão no caminho certo,
apostando na mão de obra qualificada e tecnologia moderna.
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Resumo
Resumo: Relação entre globalização e desenvolvimento. Tipos e modos da globalização e
seus impactos nos sistemas nacionais. A globalização e as desigualdades. O espectro da
globalização e os grilhões mentais do pensamento alternativo.
Palavras-chave: globalização, Multi-Fibras, desenvolvimento, sistemas nacionais e
pensamento alternativo.
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Introdução
O objetivo deste trabalho foi falar um pouco sobre o fim do acordo multi- fibras a
entrada dos países asiáticos nos mercados Europeu, Americano e Japonês os seus
excessos de produção e exportação, os preços baixos dos produtos, carga horária
intensiva,salários precários, juntando a tudo isto a mão de obra Infantil.
Noutros mercados o fecho de fábricas e o flagelo do desemprego derivado ao fim
deste acordo Multi- Fibras. Através de pesquisa na internet elaborei este trabalho sobre
este assunto e como é que vamos dar o passo para sair desta crise a nivel Global.
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