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Page 1: O outro lado das manifestações

As manifestações e suas oportunidades @YatanLC

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#Entendendo o contexto

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Olhando os fatos...

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03 de Junho de 2003 A CONMEBOL anuncia que Argentina, Brasil e Colômbia se candidataram a sediar a Copa do Mundo de 2014.

17 de Março de 2006 As confederações da CONMEBOL votaram de forma unânime pela inscrição do Brasil como seu único candidato.

04 de Julho de 2006 O Presidente da FIFA Joseph Blatter disse que provavelmente o evento aconteceria no Brasil.

30 de Outubro de 2007 Após se reunir com o presidente do Brasil Lula, (na ocasião) ficou decidido que o Brasil sediaria a Copa do Mundo de 2014.

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A Previsão A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estimou que o custo de construção e remodelação dos estádios custaria mais de R$ 1.9 bilhões. Além das construções e reformas de estádios, haveria ainda alguns milhões gastos em infra-estrutura básica para deixar o país pronto para sediar o evento. A Realidade Atualmente os gastos relacionados a Copa do Mundo chegaram a R$ 28 bilhões, sendo que apenas as reformas dos estádios do Maracanã e Mané Garricha chegaram nos custos de R$ 1.4 bilhão e R$ 1.2 bilhão respectivamente. Fonte: Esportes/Terra – 18/Julho/2013

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7 Bilhões É a nova previsão de gastos para as reformas dos estádios no Brasil. Um aumento de 268% se comparado com a primeira estimativa feita pela CBF. Mas o que poderia ser feito com 7 bilhões? Com 7 bilhões conseguiríamos construir 123 hospitais, 149 estações de metrô, 2.857 creches ou 125 presídios. Fonte: Notícias/UOL – 18/Abril/2013

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Afinal a Copa é de quem? A princípio a Copa do Mundo ajudaria o Brasil a se desenvolver e teríamos melhorias em quase todos os setores, por isso da sua importância. Mas esses benefícios não estão “visíveis” para a população, o que acabou causando desconforto e insegurança nas pessoas. A população “enxergou” que ao invés de melhorias, o país está sofrendo com a corrupção e o super faturamento. E agora a Copa que era vista como uma esperança para as melhorias no país, hoje é vista como “vilã”.

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As consequências Além de reivindicarem o aumento da passagem de ônibus (aumentou 0,20 centavos) as pessoas de diversas cidades resolveram ir as ruas para reivindicarem todos os gastos relacionados a Copa do Mundo.

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Sobrou até para os patrocinadores Com o passar do tempo as pessoas não “enxergaram os benefícios” de sediar o maior evento esportivo. E se revoltaram até contra os patrocinadores da Copa do Mundo.

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Entretanto, a população “adotou” algumas campanhas publicitárias em suas reinvindicações. As campanhas #vemprarua da Fiat e #ogiganteacordou de Johnnie Walker se tornaram “hinos” e impactaram 80 milhões e 62 milhões de pessoas respectivamente via redes sociais. Fonte: M&M – Grupo Máquina usando ferramenta Brandviewer

A repercussão foi tão grande que as pessoas criaram um “vídeo-protesto” baseado nas duas campanhas.

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E ajudou no awarenewss das marcas Afinal suas campanhas se transformaram em “hinos” pelos manifestantes.

O termo #vemprarua foi o terceiro mais buscado no mês de junho.

No dia 18/06 o termo #vemprarua foi mais buscado que o termo #copa no Youtube.

Fonte: Google Trends

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Ganhando até destaque internacional O mais poderoso e influente veículo americano exibiu o vídeo da campanha na íntegra em seu site.

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Mas quem são essas pessoas e o que elas sentem?

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Perfil dos manifestantes Para traçar esse perfil nada mais coerente do que estudar o público do Facebook, uma vez que as manifestações eram organizadas pelos usuários através da própria rede social. Segundo a pesquisa feita pela Scup entre os dias 13 e 27 junho que analisou os likes de 3.600 usuários que falaram sobre manifestações no Facebook, esses manifestantes em sua maioria são homens com idade entre 20 e 29 anos e que moram na cidade de São Paulo. Gostam de ouvir Adele e rock, leem a bíblia tanto quanto as histórias de O senhor dos anéis e assistem filmes como Star Wars e Avatar. Quando assistem TV ficam divididos pelo humor dos programas Os Simpsons, CQC e Pânico.

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E o que eles sentem? Segundo pesquisa da Talk Inc. feita com 1.285 pessoas através do Facebook no período de 15 a 25 de junho, os sentimentos mais despertados naqueles que foram para as ruas foram: Dúvida, Medo, Indignação, Orgulho, Esperança e Empoderamento.

Link do infográfico: http://www.cartografiaafetiva.talkinc.com.br/cartografia.pdf

A palavra é SOLUÇÃO Os manifestantes buscam nas ruas

soluções para os problemas do país, entenderam que a Copa das

Confederações e a Copa do Mundo são sim eventos importantes e são

oportunidades para o Brasil evoluir economicamente, porém essas

evoluções ainda não são “vistas” pela população, que já cansou de esperar.

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Resumo de Insights

“As consequências” As pessoas estão nas ruas, e as ruas são o meio.

“Copa pra quem?” A Copa é o objetivo, o ponto, o problema e a solução.

“Reivindicações” Foram apresentados os problemas, mas e as soluções?

“#vemprarua” É empolgante, encorajador, mas vai até a página 2.

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#Criando

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Resumo dos insights O cenário está montado, as pessoas estão nas ruas, reclamam da Copa do Mundo (que um dia desejaram), estão “empolgadas” e querem resolver os problemas do país mas não sabem como. Se elas buscam soluções, então porque não levamos soluções?

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Insight Central # Isso É Pra Você

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Os dois lados da moeda A princípio as manifestações são atos negativos que reverberaram pelo país. Mais que isso, é uma resposta da população a todas as decisões que o governo tomou em relação ao futuro do país. A verdade é que algumas marcas conseguiram mexer com o emocional das pessoas e serviram de inspiração para tais atos. Porém as marcas inspiraram mas não trouxeram o principal benefício: Soluções

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# Isso É Pra Você A marca que se apropriar desse “território” e criar ações que solucionem os problemas do país ganhará relevância e admiração das pessoas.

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E isso já foi comprovado Metade da população do Brasil confia em empresas que privilegiam o coletivo segundo estudo do grupo Havas, que ouviu dez mil pessoas, distribuídas em 23 países. Os 2.7 mil brasileiros participantes consideraram os projetos sociais, ambientais e econômicos como diferenciais para avaliar o impacto das marcas na vida das pessoas. O mesmo estudo aponta que 76% do brasileiros entrevistados concordam que grandes companhias deveriam ter um envolvimento ativo na solução de problemas sociais e ambientais.

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Discutido No dia 21 de junho deste ano durante um painel do festival de Cannes o jornal Meio & Mensagem questionou Martin Sorrell CEO do Grupo WPP a respeito dos atos hostis praticados contra marcas ou instituições bancárias durante os protestos brasileiros.

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Assimilado por marcas fora do país Em ação diferenciada IBM transformou sua propaganda em bancos, abrigos contra chuva e rampas, chamou a atenção e gerou simpatia oferecendo soluções para as pessoas.

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A IBM inclusive ganhou GP de Outdoor em Cannes 2013 A ação foi desenvolvida pela agência Ogilvy Paris e levou o prêmio máximo na categoria outdoor.

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Conclusão Criar soluções para as pessoas deixou de ser uma tendência para ser uma realidade. As pessoas admiram e simpatizam com marcas/produtos que criam benefícios que facilitem as tarefas corriqueiras. No Brasil nunca foi diferente, porém o contexto atual (devido as manifestações) mais do que nunca está favorável para criar essas ações sociais, ou seja, a marca/produto que entender esse contexto e conseguir “entrar” na vida das pessoas com essas soluções conquistará a admiração e respeito desse público.

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OBRIGADO! @YatanLC


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