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O GLOBO PROJETOS DE MARKETING

A nova fronteiraNITERÓI CRESCE EM IMPORTÂNCIA AO ATRAIR DEZENAS DE NOVOS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS DE PORTE. SÃO GONÇALO, ITABORAÍ E MARICÁSEGUEM A MESMA TRILHA. COMPRAR UM IMÓVEL TAMBÉM TORNOU-SE ALTERNATIVA ATRAENTE PARA QUEM QUER DIVERSIFICAR APLICAÇÕES

Sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O Complexo Petroquímico do Rio de Ja-neiro (Comperj) e o Arco Metropo-litano, rodovia que vai ligar a Região Metropolitana, entre outros empre-endimentos, estão criando uma nova

fronteira de desenvolvimento no estado. “Em dez anos, Niterói, Itaboraí, São Gonçalo e Maricá darão a sensa-ção de serem uma cidade só”, diz Bruno Serpa Pinto, diretor da Brasil Brokers Niterói, que tem 90% de seus negócios na região. “Não é uma fusão, mas uma siner-gia e uma integração muito grandes.”

Segundo ele, nos próximos 90 dias serão anuncia-dos 1.100 lotes em Maricá. Em Itaboraí, desde outu-bro de 2010, foram 18 lançamentos, ou 2.800 unidades, que passaram pela Brasil Brokers. Em Niterói, imóveis em Icaraí chegaram a valorizar 50% em um ano. E São Gonçalo vê chegar à cidade projetos de condomínios integrados a prédios de escritórios e áreas de lazer que redesenham o seu perfil urbano.

Apenas em Niterói, a imobiliária Brasil Brokers faturou R$ 896 milhões nos primeiros sete meses do ano, cres-cimento de cerca de 6% em relação aos R$ 847 milhões, no mesmo período de 2011. Se somar os negócios reali-zados em Itaboraí, São Gonçalo, Maricá, a receita da em-presa aumentou 14% – R$ 1,140 bilhão de janeiro a julho de 2012, para R$ 1,002 bilhão, no primeiro semestre de 2011. Ao longo do ano, a expectativa é crescer entre 10% e 15%. “Mais do que a inflação e do que qualquer aplicação financeira”, afirma Serpa Pinto. “Vendemos 3,3 mil uni-dades até julho; mas, em todo o ano passado, foram 7 mil comercializadas. Como o segundo semestre é mais aque-cido do que o primeiro, ainda vamos crescer mais.”

Anselmo Gutierrez, diretor de vendas da Fernandez Mera em Niterói, estima que ocorreram 46% mais lan-çamentos este ano na região: 15 no primeiro semestre do ano passado, em comparação a 22, até agora. Neste segundo semestre, o executivo diz que será anunciado empreendimento de alto padrão em Niterói, com uni-dades vendidas a valores acima de R$ 1 milhão. Lem-bra ainda que o Murano Icaraí, do Grupo Klabin Se-gall, foi todo comercializado ano passado, com imóveis a quase R$ 2 milhões.

A procura por imóveis no Jardim Icaraí provocou au-mentos de até 50% nos preços do metro quadrado – de cerca de R$ 6 mil, há um ano, para R$ 9,5 mil – , afirma Jean Pierre Biot, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) de Niterói. Segundo ele, os preços sobem principalmente depois que decreto mu-nicipal, de 2011, proibiu a construção de prédios com mais de cinco andares no bairro.

Biot ressalta que cidades adensadas, concentra-das, são a tendência mais recente do urbanismo mo-derno. “As pessoas se deslocam menos, têm tudo per-to: supermercado, colégio, padaria.” Nesse modelo, ele aponta Icaraí e Jardim Icaraí como principais pontos de interesse comercial. Além do Centro, “que agora come-çará a despontar”, com o metro quadrado negociado a R$ 5 mil. “É plano, tem toda a infraestrutura. Mas deve ser olhado de forma similar ao Porto Maravilha, no Rio. Receber investimentos e um programa de revitalização, que inclua residenciais.”

No Centro de Niterói, já há casos de valorização acima dos 20% em menos de um ano. “O Trend To-wer, da João Fortes, foi lançado em abril por cerca de

R$ 7 mil o metro quadrado”, lembra o diretor da Brasil Brokers. “Vendeu todas as suas 407 unidades em qua-tro horas. E já fechei uma revenda, por R$ 9 mil o me-tro quadrado.” Ou seja, com aumento de 28,5%. Tam-bém no Centro, o Plaza Shopping vai ganhar mais lojas e duas torres corporativas da MDL Realty, 94% delas vendidas em 48 horas a R$ 15,5 mil o metro quadrado, no mês de junho.

Uma das mais tradicionais incorporadoras de Ni-terói, a Soter, tem no currículo 71 lançamentos de imóveis de alto luxo e qualidade, grande parte deles em Icaraí, diz o diretor superintendente Julio Kezem. Segundo ele, os locais mais procurados para moradia são Jardim Icaraí e Charitas. “Os terrenos de Icaraí escassearam”, completa, lembrando que, há um mês, a Soter lançou o Diamond Residence, na Rua Mem de Sá, coração do bairro, que, pela localização rara, tornou-se um produto único, difícil de ser repetido. A incorporadora está construindo nove empreendi-mentos em Niterói, sendo que oito deles já foram in-teiramente vendidos.

“Niterói passou por intervenções urbanísticas nos sistemas viários. A Avenida Roberto da Silveira ago-ra tem mão única e a via que liga o Centro a Icaraí, pela orla, está sendo duplicada”, destaca Serpa Pin-to. Ressalta, ainda, o baixo comprometimento dos or-çamentos domésticos com financiamento e o ciclo de investimentos em infraestrutura nessas cidades. “O Rio vive uma grande fase”, diz. “Além disso, a queda dos juros favorece os investimentos em imóveis, que despontam como alternativas mais rentáveis do que as aplicações financeiras.”

Agência Globo Fotos de Marcelo de Jesus

Marcelo de Jesus

Niterói oferece vários atrativos para seus moradores, como belas praias e o Caminho Niemeyer, intervenção urbana que promete revitalizar o Centro da cidade com a construção de casas de cultura, teatros e uma nova estação das barcas

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Um bom lugar para viverEMBALADA POR ÓTIMO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO, NITERÓI É REFERÊNCIA EM QUALIDADE DE VIDA

Niterói é cobiçada por quem de-seja viver bem. Oferecendo excelente padrão de vida a quem escolhe morar por lá, tem atraído o interesse de mo-radores de outras regiões do estado e mesmo do país, o que se reflete no crescimento do mercado imobiliário na região. Hoje, quem chega não quer sair e quem já tem raízes não pensa em deixar a cidade.

Os motivos para tanta satisfação são muitos. A começar pela qualidade de vida. Niterói ocupa a terceira posição no Brasil no IDH, índice de desenvol-vimento humano apurado pelo Progra-ma das Nações Unidas para o Desen-

volvimento – PNUD, em universo de mais de 5.500 municípios brasileiros. Para calcular o índice, são levados em conta os níveis de renda, saúde (expec-tativa de vida) e educação (escolarida-de), tendo em vista os dados do cen-so de 2000. Além de bem situada no ranking do IDH, Niterói também tem ótima infraestrutura urbana.

E não é só isso. Se a saúde, o meio ambiente e a infraestrutura são fato-res que fazem a diferença, a educação e a cultura não poderiam ficar de fora da cesta básica de cidadania que Ni-terói tem orgulho de oferecer. E neste item a cidade também passou a servir

de modelo. Abriga a Universidade Fe-deral Fluminense, referência no país. E desde a inauguração do Museu de Arte Contemporânea (MAC), em 1996, Ni-terói faz parte do circuito internacio-nal de arte. O MAC, que abriga a co-leção de arte contemporânea de João Sattamini, se transformou em cartão postal da cidade, por sua privilegiada localização e pelo inspiradíssimo con-torno de suas formas, nascidas do tra-ço de Oscar Niemeyer. Hoje, o MAC está para Niterói como o Guggenheim para Bilbao. Ambos, pela ousadia dos seus desenhos – o museu de Bilbao foi concebido pelo norte-americano Frank

Gehry, um dos maiores arquitetos da atualidade – ajudaram a projetar as ci-dades no panorama da arte mundial e atraem turistas de todo o planeta. O MAC recebe cerca de 160 mil visitan-tes ao ano.

Se a relação de Niemeyer com Ni-terói já era especial, outras obras do genial arquiteto deixarão para sempre sua marca na cidade. É o caminho Nie-meyer, projeto que se estende do Ater-ro da Praia Grande, no Centro, até o bairro de Boa Viagem, onde está loca-lizado o MAC, totalizando 72.000 m2, com previsão de construção de 10 pré-dios, dos quais seis já foram concluídos.

Maricá, Itaboraí e São Gonçalo sur-gem como a nova rota dos lançamen-tos e do desenvolvimento urbano. Em Maricá, os lotes estão sendo oferecidos a partir de R$ 85 mil, valor médio para 360 m2, segundo Bruno Serpa Pinto, di-retor da Brasil Brokers Niterói. A Sco-pel vai começar a vender, dentro de dois meses, 419 lotes de bairro plane-jado na área da antiga Fazenda do Pi-lar, por onde teria passado a Princesa Isabel. O condomínio Reserva do Pilar é o primeiro de uma série de projetos da empresa na região, diz o executivo. E, dentro do mesmo prazo, a Zayd deve colocar à venda 515 lotes do condomí-nio Solaris Residencial Clube, integrado a construções comerciais e a 14 mil m2 de área de lazer.

Outra incorporadora, o grupo Al-phaville, vendeu 400 lotes do Terras Alpha Maricá em apenas quatro ho-ras, no ano passado. E outros 109 se-rão anunciados em setembro. “De-

vemos vender tudo em uma hora”, acredita Serpa Pinto. Segundo o exe-cutivo, apenas 29 km, ou 46 minu-tos de carro, em média, separam Ica-raí, em Niterói, de Inoã, em Maricá. “Muitas pessoas trabalham em Itabo-raí e entenderam que é bom morar em Maricá. Ou niteroienses descobrem que têm opção nova, além da região oceânica de Niterói.”

Em Itaboraí, Serpa Pinto lembra do Enterprise City Center, projeto de R$ 270 milhões da PDG-CHL, lançado em setembro do ano passado. Das 976 uni-dades, 930 já foram vendidas, 570 de-las em único dia. “Os empreendimen-tos comerciais e suítes hoteleiras estão concentrados basicamente na Avenida 22 de Maio”, diz. Trata-se de complexo multiuso, com lajes corporativas de 250 m2, suítes hoteleiras, apartamentos resi-denciais e salas comerciais.

Para o diretor da Brasil Brokers, os imóveis em Itaboraí têm liquidez “al-

tíssima”. A Rossi, segundo ele, está no quarto lançamento. E os três primei-ros tiveram 90% das unidades adqui-ridas em três meses. Por isso, diversas empresas decidiram operar na cidade: MBL Realty, Elvas Empreendimen-tos, entre outras. No final de julho, a GEP (Global Equity Property) lançou o Global Center Itaboraí, outro mul-tiuso, que já traz incluído no preço até a decoração das suítes hoteleiras. Terá ao todo 680 unidades.

Os lançamentos começaram a pre-ços médios de R$ 5,5 mil o metro qua-drado e já chegaram a R$ 7,7 mil, em unidades comerciais. Os residenciais passaram de R$ 3 mil o metro quadra-do para R$ 4,2 mil. “O mercado conti-nua aquecido e com liquidez, pagan-do mais que o mercado financeiro”, diz Serpa Pinto.

Em São Gonçalo, Anselmo Gutier-rez, diretor de vendas da Fernandez Mera em Niterói, afirma que é grande

a procura, principalmente em Alcân-tara. O condomínio Barão de Mauá, da W3, diz ele, com 960 unidades de três quartos lançadas há dois anos, já está com 90% dos apartamentos ven-didos, a R$ 3,8 mil o metro quadra-do. No mesmo bairro, o Parque das Águas, em área de 172 mil m2, tem 1.050 apartamentos (de 40 a 85 m2), todos com varanda, à venda por R$ 2 mil a R$ 4 mil o metro quadrado. O projeto prevê também torres empre-sariais: a primeira fase, com 300 salas e 22 lojas, foi anunciada há dois anos, e totalmente comercializada; a segunda, com previsão de 300 salas e 80 lojas, deve ser colocada à venda este ano.

Além disso, a construtora CR2 prepara a construção de novo shop-ping na cidade, a ser anunciado até o final do ano, e a Brasil Brokers lança, esta semana, a segunda fase de pro-jeto do Minha Casa Minha Vida, que terá, ao todo, 600 apartamentos.

O MERCADO (DE IMÓVEIS) CONTINUA AQUECIDO E COM LIQUIDEZ, PAGANDO MUITO MAIS DO QUE O MERCADO FINANCEIROBruno Serpa Pinto, diretor da Brasil Brokers Niterói

Divulgação

O roteiro da expansão

Niterói está entre as dez melhores cidades do Brasil em termos de abas-tecimento de água e de coleta e trata-mento de esgotos. Para resolver o que parece ser o seu maior gargalo – o trânsito – a Prefeitura da cidade de-senvolve vários projetos viários que somam cerca de R$ 20 milhões.

Os valores incluem sinaliza-ção, pintura e plaqueamento de vias, inclusive de ciclofaixas e ciclo-vias, além do chamado mergulhão da avenida Marquês de Paraná, que deve estar concluído até o fim do ano, conforme previsão da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa).

CAMINHO LIVREO mergulhão faz parte das obras

da ligação rodoviária Charitas-Cafubá, orçadas em R$ 171,5 milhões, a cargo da Concessionária Via Oceânica (con-sórcio formado pelas empresas Car-tellone, Tucumann e EMPO). O projeto completo inclui dois túneis rodoviários urbanos de 1,35 km de extensão cada um, ligando as regiões oceânicas (no bairro Cafubá) às praias da Baía (no bairro Charitas). Os túneis também vão facilitar a ligação dos bairros das zonas Sul e Oceânica com a cidade do Rio de Janeiro, por meio da Estação de Charitas. A obra promete reduzir em 22 km o percurso entre a região oceâ-nica e as praias da Baía. Mergulhão promete encurtar em 22 km o percurso para as praias oceânicas

O Museu de Arte Contemporânea (MAC), por sua localização privilegiada e pelo belo projeto de Oscar Niemeyer, virou cartão postal da cidade, além de inserir Niterói no circuito internacional de artes plásticas

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Agência Globo

População: 487.562 habitantes (dados de 2010 – IBGE).Densidade demográfica: 3.504 hab/km².Ano da fundação: 1573.Distância do Rio de Janeiro: 13km.l 100% do município têm água tratada.l 92% do território de Niterói são cobertos pelo sistema de tratamento de esgoto, enquanto a média nacional é inferior a 20%.l O litoral possui 11 Km de praia.l Sobre IDH: Segundo dados do Censo de 2000, a cidade ocupa a 3ª posição no ranking, em um universo de mais de 5.500 municípios.

(Fonte: Prefeitura de Niterói e Águas de Niterói)

1 São Caetano do Sul São Paulo 0,919 2 Águas de São Pedro São Paulo 0,908 3 Niterói Rio de Janeiro 0,886 4 Florianópolis Santa Catarina 0,875 5 Santos São Paulo 0,871 6 Bento Gonçalves Rio Grande do Sul 0,870 7 Balneário Camboriú Santa Catarina 0,867 8 Joaçaba Santa Catarina 0,866 9 Porto Alegre Rio Grande do Sul 0,865 10 Fernando de Noronha Pernambuco 0,862

IDH: as 10 melhores Cidade Estado IDH

A CIDADE EM NÚMEROS

Coordenação de Produção: Link Comunicação Integrada / Edição: Cláudia Bensimon / Subeditor: Maurício Scheleder / Reportagem: Henrique Brandão, Márcia Gomes e Rosane de Souza / Fotografia: Marcelo de Jesus/Infoglobo, Agência Globo e divulgação / Desenho: João Carlos GuedesA responsabilidade pela apuração das informações deste suplemento é da Link Comunicação Integrada

Divulgação/Águas de Niterói

Estação de tratamento da Águas de Niterói

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Há convicção entre os construtores de que o merca-do imobiliário, em especial no Estado do Rio de Janei-ro, continuará aquecido pelo menos nos próximos nove anos.”A vontade de ter onde morar é muito maior do que a oferta”, diz Marcos Saceanu, diretor de Incorpo-ração da PDG-CHL., que está construindo o comple-xo imobiliário Enterprise City Center, em Itaboraí.

Os empreendimentos de porte e luxo não param de ser erguidos na aprazível Niterói, considerada uma cidade-bairro por reunir tudo com que uma família sonha para criar os filhos: proximidade do Centro do Rio, boa infraestrutura, praias bonitas, escolas e uni-versidades de qualidade e, sobre-tudo, segurança.

E é na Travessa Santa Rosa do Viterbo, entre os bairros de Jar-dim Icaraí e Vital Brasil, que a In-corporadora Latini Bertoletti e a Brookfield Incorporações acabam de lançar o All Family Condomi-nium Club, residencial de dois, três e quatro quartos. “É o nosso quarto lançamento em Niterói e já estamos preten-dendo fazer outro”, disse Marcelo Latini, sócio-di-retor da incorporadora, para quem a construção de condomínios com áreas de lazer abertas e espaço-sas é um desafio em Niterói, porque a cidade care-ce de áreas grandes.“Sua ocupação é muito horizon-tal”, explicou.

Latini acrescenta que, quando se lança um resi-dencial desse porte, com quatro quartos, é porque se acredita no empreendimento. “Nós já vendemos 65% dos 166 apartamentos, que serão entregues em maio de 2015”, enfatiza. A construtora conhece bem o mer-cado de Niterói, tendo lançado, no ano de 2006, em-preendimentos de luxo com apartamentos entre 350 e 420 m2, em frente ao Museu de Arte Contemporânea, no Ingá, avaliados, hoje, em cerca de R$ 4 milhões.

Prova de que a demanda em Ni-terói e adjacências está aquecida é o lançamento que a Global Equity Pro-perties fará, em outubro, em parceria com a Prêmio Empreendimentos: o re-sidencial Ouro Verde. Localizado em Itaipu, o empreendimento representa incremento de 80% no volume de uni-dades lançadas na região em relação a 2011. O Ouro Verde terá 392 unidades de dois e três quartos, divididas em sete blocos, em área de 137 mil m2.. A Rossi, uma das maiores incorporado-ras e construtoras do país, lançou, há

pouco, seu primeiro quatro quartos em Itaboraí. O Rossi Mais Recanto Tropical é um residencial de quatro torres, 333 apartamentos, de 56 a 106 m2.

Em Itaboraí, a nova aposta é dife-renciar a arquitetura dos apartamen-tos. A Conasa, por exemplo, prepara um lançamento dentro desse conceito: um residencial com características pró-prias, com varandas largas onde cabem até churrasqueiras. “Além de áreas de lazer comuns, os moradores terão uma exclusiva para a família”, diz Roberto Antunes, fundador da Conasa.

Quem visita Niterói já identifica a moderna arquitetura de alguns dos seus prédios e os novos conceitos de moradia numa cidade que sempre se caracterizou por construções clássicas e ruas bucólicas bem arborizadas, com predominância de casas.

A procura por condomínios que ofereçam diversas opções de lazer está em alta. O All Family Condomi-nium Club, da Latini Bertoletti e Brook-field, objetivou atender a essa deman-da. Com quatro torres residenciais, terá apartamentos térreos com terraço par-ticular e opções de lazer para crianças,

adolescentes e adultos, em área cerca-da por extensa vegetação. O All Family adotará práticas sustentáveis, tais como o reuso de água da chuva para limpeza das áreas comuns, entre outras.

Já o Rossi Mais Recanto Tropical foi projetado a partir de eixos de praças e áreas verdes, com a utilização de árvo-res frutíferas no paisagismo.

A PDG CHL, por sua vez, lançou o Matizes, empreendimento de alto luxo, em Icaraí, com amplas unidades de três e quatro quartos com suites, além de coberturas, contando ainda com ampla e diferenciada área de lazer.

Prédios comerciais do século XXIEMPREENDIMENTOS QUE INTEGRAM SERVIÇOS E OPÇÕES PARA TRABALHO E LAZER SE CONSOLIDAM COMO TENDÊNCIA DE MERCADO

Niterói cresceu tanto que as empresas acabaram migrando do Centro para outros bairros, como Icaraí, São Francisco e Ingá, motivadas também pelo fato de os prédios do Centro não atenderem a nova deman-da dos consumidores, de ter, em um único espaço, local de compras, serviços e escritórios comerciais. Seguindo tendência já consagrada no Rio de Janeiro, a cidade vai ganhar sua primeira torre comercial, que será integrada ao Plaza Shopping. O Plaza Corpora-te & Offices, expansão comercial do mais conhecido shopping de Niterói, com suas duas torres de sete andares, vai garantir o que os clientes, investidores, empresários e profissionais desejam: espaço único agre-gador de todos os serviços.

Ao apostar na demanda lo-cal, a MDL Realty lança o Pla-za Corporate & Offices, com 139 salas comerciais, de 22 m² a 65 m², e lajes corporativas de até 510,14 m². O complexo co-mercial também abrigará seis escritórios nas coberturas, com vista para a baía de Guanaba-ra, e quatro lojas no térreo, com até 358 m². Ele será construído integrado ao shopping, no terreno de 4 mil m2 em frente ao Plaza, na Rua XV de Novembro. “Por estar praticamente dentro do shopping, referência na cidade e voltado para as clas-ses A e B, o retorno do investimento é garantido”, assegura Fábio Lopes, presidente da MDL Realty. O empreendimento já teve 100% de suas unida-des vendidas.

No rastro do Comperj

O poder da indústria do petróleo de fomentar negócios também é indiscutível. É no rastro do de-senvolvimento do Comperj que incorporadoras e construtoras lançam os mais variados tipos de em-preendimentos comerciais, oferecendo como novi-dade um modelo multiuso que integra ambientes.

O diretor regional da Rossi, Rafael Cardoso, revela que sua construtora está vendendo, em Itaboraí, imó-veis para todos os perfis, desde moradores a investi-dores. Segundo ele, os últimos optam por apartamen-tos de dois quartos e unidades comerciais. De olho nessa demanda, a construtora lançou o Rossi Busi-ness Itaboraí, na Avenida 22 de Maio, para onde tudo parece convergir. O edifício, uma torre única com 243 salas e cinco lojas, vai também abrigar auditório, salas de reunião e área de lazer na cobertura, com sala de exercícios, piscina, sauna e bar.

Já o Global Center Itaboraí, parceria do fundo de in-vestimento imobiliário GEP com a Prêmio Empreen-dimento, objetiva oferecer a empresas, comerciantes e investidores um multiuso composto de hotel, flats, sa-las e lojas, também agregando áreas de lazer com pis-cina, sauna, restaurante, Internet, fitness e até local para convenções. Terá, ao todo, 680 unidades: 512 foram lan-çadas na primeira fase e, em setembro, com a abertu-ra da Torre Beta, serão lançadas 168 unidades de flats.

Imóveis à altura de um mercado aquecidoNOVAS UNIDADES RESIDENCIAIS PRIVILEGIAM CONFORTO, ESPAÇOS DE LAZER E SÃO PROJETADAS COM BASE EM CONCEITOS SUSTENTÁVEIS

Frederico Dantas, diretor do GEP, afirma que sua empresa procurou de-senvolver imóveis com poder de im-pulsionar o investimento de seus clien-tes, num contexto em que cada produto imobiliário do complexo mixed-used gere demanda e negócios para o outro produto, tornando-se altamente rentá-vel. “Já faz algum tempo que hotéis não são mais vistos apenas como opções de lazer e estadia. Grandes grupos de in-vestimentos e até pessoas físicas apos-tam nesses estabelecimentos para di-versificar aplicações”, diz.

De acordo com Dantas, as pesso-as descobriram as vantagens de apli-car em um empreendimento hoteleiro que oferece a comodidade da adminis-tração e rentabilidade certa. Cyro Fi-dalgo, diretor de Desenvolvimento da NEP Empreendimentos e Participa-ções, concorda que o investidor atu-

INVESTIMENTO LUCRATIVO E SEGUROal deseja obter o retorno do seu capi-tal sem ter o trabalho de administrar a locação, a inadimplência ou as relações com o condomínio.

Com apenas três anos, a NEP apostou e foi bem-sucedida na in-corporação e construção de produ-tos hoteleiros. Seguindo a rota do petróleo, lançou rede de hotéis Su-preme, de bandeira Comfort, em Itaguaí, Campos e Itaboraí, cujas uni-dades foram 100% vendidas para in-vestidores, rapidamente. Cyro Fidal-go, que desenvolve os projetos para a NEP, acredita que a incorporadora descobriu modelo adequado aos in-vestidores conservadores que ainda não havia sido explorado pelo merca-do imobiliário. “Um ótimo rendimen-to mensal, valorização patrimonial, já que as unidades têm serviços agrega-dos, e manutenção a cargo da admi-

nistradora Atlântica Hotels Interna-tional, o que dá a garantia de imóvel locado, sem riscos de períodos ocio-sos”, enfatiza.

Cidade comercial

Outro empreendimento de por-te, desta vez da PDG CHL, reunirá, em terreno de 15 mil m2, também no centro de Itaboraí, o Enterprise City Center, que abrigará torres comer-ciais, corporativas, flat e um mall, além de um residencial. Dividido em duas torres comerciais, o Enterprise Office oferecerá 519 salas comerciais de 25 a 39 m2. O Enterprise Corporate será uma torre com espaços corporativos de 250 a 500 m2.

Quem for a Itaboraí, a negócios ou a passeio, poderá se hospedar no Enterprise Suítes, um confortável flat,

administrado pela Promenade Apart Hotéis, com 220 unidades de 27 m2. Terão a comodidade de utilizar Inter-net nas áreas comuns, lavanderia, es-tacionamento e ter segurança 24 ho-ras com monitoramento de pessoas e veículos. O lazer está garantido: o ho-tel terá área com piscina e sala de fit-ness, além de locais de reunião e audi-tório para convenções.

Já o Enterprise Mall terá 61 lo-jas de 26 a 1.900 m2. O espaço vai abrigar uma área de convívio cen-tral com quase 1.500 m2, incluindo praça de alimentação e Internet wi-reless. “Só este ano, 160 novas em-presas se instalaram em Itaboraí, que, desde o ano passado, ganhou 50 mil novos moradores, elevando a população para 300 mil habitantes, diz Marcos Saceanu, diretor de In-corporação da PDG CHL.

PLAZA CORPORATE & OFFICES: 139 SALAS COMERCIAIS, DE 22 M² A 65 M², E LAJES CORPORATIVAS DE ATÉ 510,14 M²

DEMANDA EM ALTA

NOVOS CONCEITOS DE MORADIA

Perspectiva ilustrada/divulgação

Perspectiva ilustrada/divulgação

ALL FAMILY CONDOMINIUM CLUB: RESIDENCIAL DE DOIS, TRÊS E QUATRO QUARTOS

Plaza Corporate & Offices: o mais tradicional shopping de Niterói vai incorporar duas torres com salas comerciais, lajes corporativas e lojas térreas. O empreendimento já teve 100% de suas unidades vendidas

O All Family Condominium Club é uma resposta à procura crescente por apartamentos de alto padrão

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Apaixonados por NiteróiHISTÓRIAS DE MORADORES QUE NASCERAM OU ADOTARAM A CIDADE PARA MORAR OU INVESTIR E HOJE NÃO TROCAM DE ENDEREÇO POR NADA

Ótimo lugar para viver. É assim que Niterói é vista por seus moradores. O alto grau de satis-fação é percebido entre diferentes gerações. Há quem goste por causa da tranquilidade, outros apontam o comércio variado, a beleza das praias e dos pontos turísticos. Mas todos são unânimes: não trocam a cidade por nada no mundo.

Com 54 anos de idade o advogado Luiz Carlos Barbosa – “mas todos me conhecem como Kaká”, ressalta – , nasceu e vive até hoje em Niterói. Foi criado no Ingá, conheceu a esposa nas areias da Praia das Flexas, casou e foi morar em Pendoti-ba. Com os filhos maiores, o casal mudou para o Jardim Icaraí em busca de boas escolas, onde vive até hoje. Apesar de sempre ter trabalhado no Rio, o advogado nunca pensou em sair da cidade, “Ni-terói é aconchegante, familiar. Em cada canto en-contro algum conhecido”, diz. A esposa faz coro. “Niterói é uma cidade grande com ar interiora-no”, assinala a nutricionista Maria Celeste.

Os mais jovens pensam do mesmo jeito. É o caso de Talita Chalhub, 29 anos, formada em ma-rketing, frequentadora do Bar do Meio e das fa-mosas rodas de samba do Candongueiro. “Para mim é um privilégio morar aqui. Eu amo. O rit-mo é outro e nem por isso deixamos de ter bons restaurantes, praias maravilhosas e a proximida-de com o Rio de Janeiro”, elogia.

Bons negócios do outro lado da ponte

Com preços de imóveis mais em conta que no Rio, Niterói também é o destino de quem busca fazer bons negócios. O casal de advogados Mar-celo e Ariete morava no Flamengo e começou pela Zona Sul carioca a procura por imóvel pró-prio. Os altos preços no Rio obrigaram o casal a mudar seus planos, que viu em Niterói a oportu-nidade de conjugar valor justo com qualidade de vida. Grata surpresa, finalmente, em 2009, Mar-celo e Ariete mudaram para uma unidade de 42 m2 no Loft Premium, em Icaraí, na qual investi-ram R$ 170 mil. “Excelente negócio”, afirmam. Hoje, com o metro quadrado mais valorizado da região, o apartamento está avaliado em R$ 380 mil. “Estamos na zona Sul de Niterói, próximos a opções de comércio e uma gama de serviços va-riados e o prédio ainda oferece ótima infraestru-tura”, avalia Ariete Campello.

No rastro do óleo, aposta garantida

É óbvio que o engenheiro civil Manoel Luiz Azeredo comprou uma unidade do hotel Supre-me, empreendimento da NEP em Itaboraí, apos-tando que terá bom retorno. É comum acreditar que, com o petróleo, costuma jorrar dinheiro. Ele não duvida da rentabilidade do negócio simples-mente pelo fato de já ter comprado outra unidade da mesma rede de hotéis, em Macaé. “O retorno desse meu primeiro investimento não é só bom, é excelente”, diz, acrescentando que o cheiro do bom negócio é mesmo esse: de óleo.

Aos 50 anos, casado, dois filhos e morador do Recreio, Manoel Luiz assegura que, a exemplo de outros bem-sucedidos negócios que a indústria do petróleo proporciona a fornecedores agrega-dos, outros empreendimentos, como os imóveis próximos a locais de exploração e produção, cos-tumam valorizar. Daí assegurar, com muita con-vicção que vai continuar a investir no ramo imo-biliário em Itaboraí, cidade que vai conhecer o pleno desenvolvimento nos próximos anos.

ESTAMOS NA ZONA SUL DE NITERÓI, PRÓXIMOS A OPÇÕES DE COMÉRCIO E UMA GAMA DE SERVIÇOS VARIADOS E O PRÉDIO AINDA OFERECE ÓTIMA INFRAESTRUTURA Ariete Campello

O RETORNO DESSE MEU PRIMEIRO INVESTIMENTO NÃO É SÓ BOM, É EXCELENTE Manoel Luiz Azeredo

PARA MIM É UM PRIVILÉGIO MORAR AQUI. EU AMO. O RITMO É OUTRO E NEM POR ISSO DEIXAMOS DE TER BONS RESTAURANTES, PRAIAS MARAVILHOSAS E A PROXIMIDADE COM O RIO DE JANEIRO Talita Chalhub

NITERÓI É UMA CIDADE ACONCHEGANTE, FAMILIAR, ONDE EM CADA CANTO ENCONTRO ALGUM CONHECIDOLuiz Carlos Barbosa (Kaká)

NITERÓI É UMA CIDADE GRANDE COM AR INTERIORANOMaria Celeste

Fotos de Marcelo de Jesus

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O GLOBO PROJETOS DE MARKETING Sexta-feira, 31 de agosto de 2012 l 7

A realidade do setor imobiliário fluminense transformou Niterói na cidade onde os empresários querem estar. As administradoras de shop-pings já perceberam e têm apostado em novos centros comerciais, expan-sões e novidades para atrair cada vez mais essa nova clientela.

Primeiro shopping de Niterói, o Plaza Shopping, inaugurado em 1986, é o maior e mais completo da região. Abriga cinco pisos, que comportam 240 lojas, 11 âncoras e mega lojas. Re-cebe público anual de 22 milhões de pessoas e já está se preparando para o crescimento populacional da região. Em outubro, inaugura o projeto de re-vitalização, que integrará espaços in-ternos e externos. Já a expansão, com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2013, receberá mais cinco âncoras, três mega lojas, mais de 60 lo-jas satélites e 320 novas vagas no esta-cionamento. Em 2014, será inaugura-do o Plaza Corporate & Offices, torre comercial que será ligada ao shopping por meio de passarelas exclusivas.

Localizado entre os dois princi-pais pontos de tráfego de público de Niterói – o terminal rodoviário e a es-tação das barcas – o Bay Market faz parte do Caminho Niemeyer. Inau-gurado em 1997, recebe cerca de 90 mil pessoas diariamente. O cresci-mento imobiliário de Niterói tem an-corado as mudanças no shopping: “cada vez mais temos a preocupa-ção de fazer do shopping a extensão da casa do cliente, seja reformulando nosso mix de lojas ou criando novas opções de serviços”, explica a supe-rintendente do shopping, Cristiane Justi Garcia.

Shoppings acompanhamcrescimento da região

PARA ATENDER AO CONSUMO DA CRESCENTE POPULAÇÃO, SHOPPINGS DA REGIÃO OCEÂNICA INVESTEM EM EXPANSÃO, NOVOS SERVIÇOS E SUSTENTABILIDADE

São Gonçalo também tem sido alvo de investimentos privados na construção de centros de lazer e com-pras. Inaugurado há oito anos, o São Gonçalo Shopping, localizado no km 8,5 da Rodovia Niterói Manilha, já pensa na expansão. “Nosso objetivo é atender a uma demanda por consumo existente e crescente no município”, diz o superintendente do shopping, Júlio Cézar Ferrer.

O Boulevard São Gonçalo tem um projeto arquitetônico inovador e recebe cerca de 30 mil pessoas por dia. O sho-

pping aposta no conceito lifestyle cen-ter, e inaugura, em outubro, o Jardim Boulevard, espaço projetado pelo ar-quiteto Paulo Baruki, que contempla a natureza. “Os clientes poderão conferir uma atmosfera mais convidativa e hu-manizada”, adianta o arquiteto.

Com previsão de investimento de R$ 200 milhões, o Itaboraí Plaza será o primeiro shopping da região, com inauguração prevista para 2013. Hugo Matheson, sócio da Argo, empreen-dedora e gestora do empreendimen-to, justifica a escolha. “O Itaboraí Plaza

vai suprir a carência de lazer e com-pras da região e entorno, como São Gonçalo e Magé”. O complexo vai atender a uma população com pre-visão de crescer de 218 mil para 600 mil pessoas em 10 anos, segundo da-dos do IBGE. O terreno de 34.248 m2, às margens da BR 101, concentrará shopping, torres de escritório, edifí-cios residenciais, hotel e universida-de. “A previsão é que o shopping re-ceba 400 mil pessoas por mês, com retorno de R$ 20 a R$ 25 milhões em vendas”, estima Hugo.

ATMOSFERA HUMANIZADA

Itaboraí Plaza: a cidade ganhará seu primeiro shopping em 2013 Em breve, o Boulevard São Gonçalo vai inaugurar o Jardim Boulevard, um ambiente mais convidativo e humanizado

O São Gonçalo Shopping representa enorme impulso para a cidade

Divulgação Perspectiva ilustrada/divulgação

Divulgação

Divulgação

O Bay Market integra a paisagem do Caminho Niemeyer

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8 l Sexta-feira, 31 de agosto de 2012 O GLOBO PROJETOS DE MARKETING


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