O ERP PRIMAVERA e a resposta ao SNC
02 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS
O Novo Modelo de Normalização Contabilística denominado
Sistema de Normalização Contabilística (SNC) foi aprovado na
generalidade em reunião de Conselho de Ministros do dia 23 de
Abril de 2009. Foram publicados, dia 13 de Julho de 2009, no
Diário da República: o DL 158/2009 que aprova o SNC, o DL
159/2009 que aprova o novo CIRC e o DL 160/2009 que aprova
a nova CNC. De acordo com o estipulado neste Conselho de
Ministros a sua entrada em vigor será já para os próximos
exercícios que se iniciem a partir de 1 de Janeiro de 2010.
O SNC, na óptica dos especialistas da área, é tido como um
instrumento essencial para garantir a comparabilidade nas
decisões de investimento em diferentes mercados, sendo essa
comparabilidade sustentada por normas de reconhecimento,
mensuração, apresentação e de relato comuns a todas as
empresas.
O Sistema de Normalização Contabilística revoga o POC e a
legislação complementar e é constituído por um conjunto de
Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCFR) e de
Normas Interpretativas (NI), que substituem os vários planos
oficiais de contabilidade, assim como as Directrizes
Contabilísticas e Decretos-Lei que regulam a actividade
contabilística em Portugal.
O SNC assenta nos seguintes elementos:
• Decreto-lei de enquadramento
• Bases e normativos de carácter geral
• Modelos de declarações financeiras
• Codificação das contas
• Normas contabilísticas de relato financeiro (NCRF)
• Normas contabilísticas de relato financeiro para pequenas
empresas (NCRF-PE)
• Normas interpretativas (NI)
O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC03
—O que é o SNC?
Em qualquer processo de transição existem dificuldades e
obstáculos a ultrapassar. A transição para o SNC não será uma
excepção e serão alguns os desafios colocados às empresas
portuguesas no caminho para a convergência. Antes de mais a
própria resistência à mudança e a necessidade de formar
recursos e respectivos custos associados.
O SNC pretende proporcionar às empresas o acesso a informação
financeira clara e precisa, pelo que todo o esforço dispendido na
transição deverá ser visto como uma vantagem e não um custo.
Outra das principais dificuldades são as profundas
diferenças entre o novo código de contas e o POC
actualmente em vigor, e que compreende alterações em
classes de contas, criação de novas classes; adaptação de
vocabulário que introduz novos termos; etc.
Revalorizar activos/passivos na abertura de 2010 tendo em
conta as NCRF e realizar os ajustamentos necessários face aos
novos critérios de mensuração, assim como converter os dados
de 2009 para o formato SNC, com vista a poder obter nos mapas
de relato financeiro de 2010 o comparativo com 2009 serão
outros dos desafios colocados às empresas.
A chave do sucesso em qualquer processo de transição é a
antecipação. O Sistema de Normalização Contabilística deverá ser
adoptado por todas as entidades cujos exercícios iniciem em/ou
após 1 de Janeiro de 2010, o que implica que o comparativo
apresentado para 2009 seja expresso tanto no POC como no SNC,
com vista a garantir a comparação ao nível do relato financeiro.
Nesse sentido a transição para o SNC deverá ser iniciada em
2009, para que desde logo seja possível aceder às Demonstrações
Financeiras com base tanto no POC como no SNC.
Conhecer as novas normas e antecipar o impacto das mesmas
constitui uma aposta ganha no sentido da redução dos riscos, da
simplicidade do processo de transição e do sucesso do mesmo.
A PRIMAVERA, antecipando as necessidades das empresas
decorrentes da entrada em vigor do SNC, e com o objectivo de
apoiar as empresas portuguesas neste passo importante de
transição, que marcará indiscutivelmente a história da
contabilidade a nível global, disponibiliza soluções de gestão já
adaptadas ao SNC. Soluções com provas dadas em Espanha e
Cabo Verde, onde as novas normas internacionais já se
encontram em vigor.
Ao disponibilizar desde já a resposta ao SNC a PRIMAVERA
permite-lhe começar já a preparar os seus estados financeiros de
acordo com as novas normas contabilísticas e de relato
financeiro, e desta forma antecipar dificuldades, reduzir o
esforço de conversão e observar de imediato os efeitos do SNC ao
nível do exercício de 2009.
—Objectivos e Vantagens
do SNC
—A sua empresa está
preparada para a
transição?
—O ERP PRIMAVERA
assegura a transição para
o SNC
O Sistema de Normalização Contabilística visa,
acima de tudo, impulsionar a convergência
das práticas de contabilização e avaliação
dos activos e passivos entre os diferentes
Estados-membros da União Europeia (UE),
promovendo a transparência e
comparabilidade das demonstrações
financeiras e a desejada eficiência e eficácia do
mercado de capitais, estando por isso em
sintonia com as normas internacionais de
contabilidade (Internacional Acounting
Standart - IAS), emitidas pelo IASB
(International Accounting standards
Board).
O SNC contribuirá para um maior
investimento e financiamento por parte de
investidores estrangeiros promovendo
também uma melhor integração das
empresas portuguesas nos mercados
internacionais, uma vez que qualquer investidor
poderá avaliar e perceber os relatos financeiros de uma
empresa de qualquer parte do mundo, já que os critérios
utilizados nos seus relatos financeiros serão os mesmos.
Com a adopção do SNC as regras contabilísticas
portuguesas (NCRF) aproximam-se às
Normas Internacionais de Contabilidade
que determinam os procedimentos a
adoptar e permite acompanhar a
tendência de harmonização
contabilística que cruza várias culturas, blocos
económicos e sectores de actividade.
Sistema de Normalização
Contabilística
02 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS
O Novo Modelo de Normalização Contabilística denominado
Sistema de Normalização Contabilística (SNC) foi aprovado na
generalidade em reunião de Conselho de Ministros do dia 23 de
Abril de 2009. Foram publicados, dia 13 de Julho de 2009, no
Diário da República: o DL 158/2009 que aprova o SNC, o DL
159/2009 que aprova o novo CIRC e o DL 160/2009 que aprova
a nova CNC. De acordo com o estipulado neste Conselho de
Ministros a sua entrada em vigor será já para os próximos
exercícios que se iniciem a partir de 1 de Janeiro de 2010.
O SNC, na óptica dos especialistas da área, é tido como um
instrumento essencial para garantir a comparabilidade nas
decisões de investimento em diferentes mercados, sendo essa
comparabilidade sustentada por normas de reconhecimento,
mensuração, apresentação e de relato comuns a todas as
empresas.
O Sistema de Normalização Contabilística revoga o POC e a
legislação complementar e é constituído por um conjunto de
Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCFR) e de
Normas Interpretativas (NI), que substituem os vários planos
oficiais de contabilidade, assim como as Directrizes
Contabilísticas e Decretos-Lei que regulam a actividade
contabilística em Portugal.
O SNC assenta nos seguintes elementos:
• Decreto-lei de enquadramento
• Bases e normativos de carácter geral
• Modelos de declarações financeiras
• Codificação das contas
• Normas contabilísticas de relato financeiro (NCRF)
• Normas contabilísticas de relato financeiro para pequenas
empresas (NCRF-PE)
• Normas interpretativas (NI)
O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC03
—O que é o SNC?
Em qualquer processo de transição existem dificuldades e
obstáculos a ultrapassar. A transição para o SNC não será uma
excepção e serão alguns os desafios colocados às empresas
portuguesas no caminho para a convergência. Antes de mais a
própria resistência à mudança e a necessidade de formar
recursos e respectivos custos associados.
O SNC pretende proporcionar às empresas o acesso a informação
financeira clara e precisa, pelo que todo o esforço dispendido na
transição deverá ser visto como uma vantagem e não um custo.
Outra das principais dificuldades são as profundas
diferenças entre o novo código de contas e o POC
actualmente em vigor, e que compreende alterações em
classes de contas, criação de novas classes; adaptação de
vocabulário que introduz novos termos; etc.
Revalorizar activos/passivos na abertura de 2010 tendo em
conta as NCRF e realizar os ajustamentos necessários face aos
novos critérios de mensuração, assim como converter os dados
de 2009 para o formato SNC, com vista a poder obter nos mapas
de relato financeiro de 2010 o comparativo com 2009 serão
outros dos desafios colocados às empresas.
A chave do sucesso em qualquer processo de transição é a
antecipação. O Sistema de Normalização Contabilística deverá ser
adoptado por todas as entidades cujos exercícios iniciem em/ou
após 1 de Janeiro de 2010, o que implica que o comparativo
apresentado para 2009 seja expresso tanto no POC como no SNC,
com vista a garantir a comparação ao nível do relato financeiro.
Nesse sentido a transição para o SNC deverá ser iniciada em
2009, para que desde logo seja possível aceder às Demonstrações
Financeiras com base tanto no POC como no SNC.
Conhecer as novas normas e antecipar o impacto das mesmas
constitui uma aposta ganha no sentido da redução dos riscos, da
simplicidade do processo de transição e do sucesso do mesmo.
A PRIMAVERA, antecipando as necessidades das empresas
decorrentes da entrada em vigor do SNC, e com o objectivo de
apoiar as empresas portuguesas neste passo importante de
transição, que marcará indiscutivelmente a história da
contabilidade a nível global, disponibiliza soluções de gestão já
adaptadas ao SNC. Soluções com provas dadas em Espanha e
Cabo Verde, onde as novas normas internacionais já se
encontram em vigor.
Ao disponibilizar desde já a resposta ao SNC a PRIMAVERA
permite-lhe começar já a preparar os seus estados financeiros de
acordo com as novas normas contabilísticas e de relato
financeiro, e desta forma antecipar dificuldades, reduzir o
esforço de conversão e observar de imediato os efeitos do SNC ao
nível do exercício de 2009.
—Objectivos e Vantagens
do SNC
—A sua empresa está
preparada para a
transição?
—O ERP PRIMAVERA
assegura a transição para
o SNC
O Sistema de Normalização Contabilística visa,
acima de tudo, impulsionar a convergência
das práticas de contabilização e avaliação
dos activos e passivos entre os diferentes
Estados-membros da União Europeia (UE),
promovendo a transparência e
comparabilidade das demonstrações
financeiras e a desejada eficiência e eficácia do
mercado de capitais, estando por isso em
sintonia com as normas internacionais de
contabilidade (Internacional Acounting
Standart - IAS), emitidas pelo IASB
(International Accounting standards
Board).
O SNC contribuirá para um maior
investimento e financiamento por parte de
investidores estrangeiros promovendo
também uma melhor integração das
empresas portuguesas nos mercados
internacionais, uma vez que qualquer investidor
poderá avaliar e perceber os relatos financeiros de uma
empresa de qualquer parte do mundo, já que os critérios
utilizados nos seus relatos financeiros serão os mesmos.
Com a adopção do SNC as regras contabilísticas
portuguesas (NCRF) aproximam-se às
Normas Internacionais de Contabilidade
que determinam os procedimentos a
adoptar e permite acompanhar a
tendência de harmonização
contabilística que cruza várias culturas, blocos
económicos e sectores de actividade.
Sistema de Normalização
Contabilística
04 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC05
A adopção do novo Sistema de Normalização Contabilística Gestão de Activos
envolve, logo à partida, uma mudança na forma de pensar e de • São desreconhecidos activos do tipo despesas de instalação,
encarar a contabilidade e o relato financeiro, o que se reflecte despesas de investigação e desenvolvimento e contractos de
inevitavelmente também numa maior exigência ao nível dos construção.
conhecimentos técnicos. • A estrutura de balanço de activos é alterada, de forma a
evidenciar e distinguir activos financeiros; propriedades para
A Contabilidade passa a ser entendida por conceitos ou investimento; activos fixos; activos intangíveis; investimentos
princípios, o que se reflecte na forma como as empresas passam em curso e activos não correntes detidos para venda.
a contabilizar os seus resultados e desempenho. • O SNC dá relevância e tratamento específico a activos
Tudo isto obriga à alteração de um conjunto de termos até agora biológicos.
utilizados (ex. proveitos passam a créditos; custos a gastos; bem • Redução por imparidade do valor líquido de alguns activos.
passa a activo; amortizações a depreciações; etc.), a par de outras • Possibilidade de adopção da amortização por componentes ou
tantas novidades que de seguida sucintamente se apresentam: de mensuração ao custo histórico ou valor revalorizado.
Plano de Contas Acréscimos e Diferimentos
• Com a entrada em vigor do SNC o POC e toda a legislação • Anulação de custos plurianuais diferidos que não qualifiquem
complementar são revogados. como activo.
• Redução dos créditos suportados por contratos condicionais ou
Reclassificação e Novos Critérios de Mensuração de revogáveis.
Activos e Passivos • Reconhecimento da actividade de comissionista pelo líquido.
• Reclassificação de activos e passivos.
• Mudança dos critérios de mensuração (introdução do justo Provisões
valor por contrapartida de resultados como método de registo • Possibilidade de descontar o valor das provisões e a redução do
de diversos instrumentos financeiros). valor de provisões genéricas e para reestruturações
• Registo dos ganhos e perdas obtidas com a contratação de constituídas.
instrumentos financeiros derivados e a separação entre
instrumentos de capital próprio e passivos.
Inventário
•
ser proibida.
Benefícios aos Empregados
• Dá-se importância às responsabilidades actuais com efeitos
futuros, por exemplo pensões.
• Obriga a alterações de grelhas de lançamentos, configurações
de fluxos de caixa, modelos de relato financeiro e alterações aos
planos de contas, planos funcional e fluxos de caixa.
Declarações Fiscais
Acompanhando um novo plano de contas, está disponível um
novo pacote de demonstrações financeiras.
(para mais informações, p.f. consulte a página 8).
Com a entrada do SNC a valorização pelo método LIFO passa a
—Quais as principais
mudanças e impactos do
SNC na sua empresa?
04 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC05
A adopção do novo Sistema de Normalização Contabilística Gestão de Activos
envolve, logo à partida, uma mudança na forma de pensar e de • São desreconhecidos activos do tipo despesas de instalação,
encarar a contabilidade e o relato financeiro, o que se reflecte despesas de investigação e desenvolvimento e contractos de
inevitavelmente também numa maior exigência ao nível dos construção.
conhecimentos técnicos. • A estrutura de balanço de activos é alterada, de forma a
evidenciar e distinguir activos financeiros; propriedades para
A Contabilidade passa a ser entendida por conceitos ou investimento; activos fixos; activos intangíveis; investimentos
princípios, o que se reflecte na forma como as empresas passam em curso e activos não correntes detidos para venda.
a contabilizar os seus resultados e desempenho. • O SNC dá relevância e tratamento específico a activos
Tudo isto obriga à alteração de um conjunto de termos até agora biológicos.
utilizados (ex. proveitos passam a créditos; custos a gastos; bem • Redução por imparidade do valor líquido de alguns activos.
passa a activo; amortizações a depreciações; etc.), a par de outras • Possibilidade de adopção da amortização por componentes ou
tantas novidades que de seguida sucintamente se apresentam: de mensuração ao custo histórico ou valor revalorizado.
Plano de Contas Acréscimos e Diferimentos
• Com a entrada em vigor do SNC o POC e toda a legislação • Anulação de custos plurianuais diferidos que não qualifiquem
complementar são revogados. como activo.
• Redução dos créditos suportados por contratos condicionais ou
Reclassificação e Novos Critérios de Mensuração de revogáveis.
Activos e Passivos • Reconhecimento da actividade de comissionista pelo líquido.
• Reclassificação de activos e passivos.
• Mudança dos critérios de mensuração (introdução do justo Provisões
valor por contrapartida de resultados como método de registo • Possibilidade de descontar o valor das provisões e a redução do
de diversos instrumentos financeiros). valor de provisões genéricas e para reestruturações
• Registo dos ganhos e perdas obtidas com a contratação de constituídas.
instrumentos financeiros derivados e a separação entre
instrumentos de capital próprio e passivos.
Inventário
•
ser proibida.
Benefícios aos Empregados
• Dá-se importância às responsabilidades actuais com efeitos
futuros, por exemplo pensões.
• Obriga a alterações de grelhas de lançamentos, configurações
de fluxos de caixa, modelos de relato financeiro e alterações aos
planos de contas, planos funcional e fluxos de caixa.
Declarações Fiscais
Acompanhando um novo plano de contas, está disponível um
novo pacote de demonstrações financeiras.
(para mais informações, p.f. consulte a página 8).
Com a entrada do SNC a valorização pelo método LIFO passa a
—Quais as principais
mudanças e impactos do
SNC na sua empresa?
A resposta do ERP PRIMAVERA
às exigências do SNC
06 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC07
Depreciação de um Activo Com vista a garantir, de forma integral, a resposta às questões
A depreciação de um activo é a imputação sistemática da quantia Fiscais e Contabilísticas associadas a um Activo, passam a existir
depreciável durante a sua vida útil. Com a entrada em vigor do não 1 mas 2 Planos de Depreciação de Sistema: o Plano Fiscal e o
SNC (NCRF7) a perspectiva contabilística de mensuração de Plano Contabilístico, o primeiro regista a valorização do Activo
activos favorece o reconhecimento do activo pelo conceito do segundo o decreto-lei fiscal, e o segundo regista o valor do Activo
Justo Valor. para a empresa. O plano contabilístico servirá para os
lançamentos na contabilidade e o fiscal para o preenchimento
Segundo este conceito, o Justo Valor é a quantia pela qual o dos mapas fiscais.
activo (tangível ou intangível) poderia ser trocado, entre um
comprador conhecedor e interessado e um vendedor nas mesmas As diferenças, necessariamente temporárias,
condições numa transacção ao seu alcance (IAS 39). entre a valorização fiscal e a valorização
contabilística, implicam ter em
Assim sendo a depreciação de um activo num determinado ano atenção os respectivos Impostos
poderia ser calculada pela diferença entre o Justo Valor actual e o Diferidos.
mesmo Justo valor no ano anterior. Não sendo prática usual
colocar todos os Activos sob reavaliação, recorrente e Impostos Diferidos
sistemática, é muito mais regular a utilização de métodos de É importante referir ainda
cálculo de depreciações baseado na vida útil do Activo, que a substituição do
descontando o valor que ele nos pode render findo esse Decreto-Lei 2/90 pelo
tempo–valor residual. Decreto Regulamentar
307/2009, em nada
Multi-Plano coloca em questão a
Como Portugal mantêm a perspectiva Fiscal para o tratamento necessidade de efectuar
das depreciações dos Activos tendo por base o Decreto o tratamento dos
Regulamentar 2/90 o qual estabelece as taxas de depreciação a respectivos impostos
aplicar, existe uma dicotomia no tratamento das depreciações diferidos.
com implicações nos resultados.
—Depreciação de
Activos num Ambiente
Multi-Plano
—Tratamento de
Imparidades de Activos
Saiba como tratar as Perdas por Imparidade e como Reverter essas Perdas
O Sistema de Normalização Contabilística contempla o Uma Perda por Imparidade deve ser imediatamente reconhecida
tratamento de Perdas por Imparidade de acordo com a NCRF 12, nos lucros ou prejuízos, a não ser que o activo tangível esteja
baseada na IAS 36. O objectivo desta norma é o de prescrever os escriturado pela quantia revalorizada de acordo com a NCRF 7,
procedimentos que a sua empresa deve aplicar para assegurar baseada na IAS 16.
que os seu activos sejam escriturados por não mais do que a sua
quantia recuperável. De referir ainda que qualquer Perda por Imparidade de um
activo revalorizado deve ser tratada como decréscimo de
Conceito de Imparidade revalorização.
Estamos perante uma Imparidade quando a quantia recuperável
de um activo é inferior à quantia inscrita no balanço da empresa. Reversão de Perdas por Imparidades
Neste cenário, o SNC exige que a empresa reconheça uma Perda Sabia que é possível reverter total ou parcialmente uma Perda
por Imparidade pela diferença encontrada. O mesmo acontece por Imparidade desde que a última perda tenha sido
nos Activos Intangíveis caso se verifique que não venham a gerar reconhecida? Se houver uma alteração nas estimativas usadas
benefícios económicos futuros para a sua empresa e, portanto, para determinar a quantia recuperável do activo é possível fazer
não poderão ser classificados como activos. uma Reversão de Perda.
Perdas por Imparidade A Reversão de Perda também deve ser reconhecida
A sua empresa deve verificar anualmente se existe indicação de imediatamente nos lucros ou prejuízos a não ser que o activo
que alguns dos seus activos se encontram sobreavaliados. esteja escriturado pela quantia revalorizada.
Chama-se a este processo “teste de imparidade”.
No caso de se verificar esta situação deve ser Por sua vez, a Reversão de Perda por imparidade de um activo
elaborada uma avaliação do valor recuperável revalorizado deve ser tratada como um acréscimo de
reconhecendo-se assim a imparidade do activo, revalorização.
sendo que o valor recuperável de um activo é o maior
dos seguintes valores: valor realizável líquido e o seu
valor de uso.
Saiba como tratar dos planos (Fiscal e Contabilístico) da sua empresa no SNC
A resposta do ERP PRIMAVERA
às exigências do SNC
06 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC07
Depreciação de um Activo Com vista a garantir, de forma integral, a resposta às questões
A depreciação de um activo é a imputação sistemática da quantia Fiscais e Contabilísticas associadas a um Activo, passam a existir
depreciável durante a sua vida útil. Com a entrada em vigor do não 1 mas 2 Planos de Depreciação de Sistema: o Plano Fiscal e o
SNC (NCRF7) a perspectiva contabilística de mensuração de Plano Contabilístico, o primeiro regista a valorização do Activo
activos favorece o reconhecimento do activo pelo conceito do segundo o decreto-lei fiscal, e o segundo regista o valor do Activo
Justo Valor. para a empresa. O plano contabilístico servirá para os
lançamentos na contabilidade e o fiscal para o preenchimento
Segundo este conceito, o Justo Valor é a quantia pela qual o dos mapas fiscais.
activo (tangível ou intangível) poderia ser trocado, entre um
comprador conhecedor e interessado e um vendedor nas mesmas As diferenças, necessariamente temporárias,
condições numa transacção ao seu alcance (IAS 39). entre a valorização fiscal e a valorização
contabilística, implicam ter em
Assim sendo a depreciação de um activo num determinado ano atenção os respectivos Impostos
poderia ser calculada pela diferença entre o Justo Valor actual e o Diferidos.
mesmo Justo valor no ano anterior. Não sendo prática usual
colocar todos os Activos sob reavaliação, recorrente e Impostos Diferidos
sistemática, é muito mais regular a utilização de métodos de É importante referir ainda
cálculo de depreciações baseado na vida útil do Activo, que a substituição do
descontando o valor que ele nos pode render findo esse Decreto-Lei 2/90 pelo
tempo–valor residual. Decreto Regulamentar
307/2009, em nada
Multi-Plano coloca em questão a
Como Portugal mantêm a perspectiva Fiscal para o tratamento necessidade de efectuar
das depreciações dos Activos tendo por base o Decreto o tratamento dos
Regulamentar 2/90 o qual estabelece as taxas de depreciação a respectivos impostos
aplicar, existe uma dicotomia no tratamento das depreciações diferidos.
com implicações nos resultados.
—Depreciação de
Activos num Ambiente
Multi-Plano
—Tratamento de
Imparidades de Activos
Saiba como tratar as Perdas por Imparidade e como Reverter essas Perdas
O Sistema de Normalização Contabilística contempla o Uma Perda por Imparidade deve ser imediatamente reconhecida
tratamento de Perdas por Imparidade de acordo com a NCRF 12, nos lucros ou prejuízos, a não ser que o activo tangível esteja
baseada na IAS 36. O objectivo desta norma é o de prescrever os escriturado pela quantia revalorizada de acordo com a NCRF 7,
procedimentos que a sua empresa deve aplicar para assegurar baseada na IAS 16.
que os seu activos sejam escriturados por não mais do que a sua
quantia recuperável. De referir ainda que qualquer Perda por Imparidade de um
activo revalorizado deve ser tratada como decréscimo de
Conceito de Imparidade revalorização.
Estamos perante uma Imparidade quando a quantia recuperável
de um activo é inferior à quantia inscrita no balanço da empresa. Reversão de Perdas por Imparidades
Neste cenário, o SNC exige que a empresa reconheça uma Perda Sabia que é possível reverter total ou parcialmente uma Perda
por Imparidade pela diferença encontrada. O mesmo acontece por Imparidade desde que a última perda tenha sido
nos Activos Intangíveis caso se verifique que não venham a gerar reconhecida? Se houver uma alteração nas estimativas usadas
benefícios económicos futuros para a sua empresa e, portanto, para determinar a quantia recuperável do activo é possível fazer
não poderão ser classificados como activos. uma Reversão de Perda.
Perdas por Imparidade A Reversão de Perda também deve ser reconhecida
A sua empresa deve verificar anualmente se existe indicação de imediatamente nos lucros ou prejuízos a não ser que o activo
que alguns dos seus activos se encontram sobreavaliados. esteja escriturado pela quantia revalorizada.
Chama-se a este processo “teste de imparidade”.
No caso de se verificar esta situação deve ser Por sua vez, a Reversão de Perda por imparidade de um activo
elaborada uma avaliação do valor recuperável revalorizado deve ser tratada como um acréscimo de
reconhecendo-se assim a imparidade do activo, revalorização.
sendo que o valor recuperável de um activo é o maior
dos seguintes valores: valor realizável líquido e o seu
valor de uso.
Saiba como tratar dos planos (Fiscal e Contabilístico) da sua empresa no SNC
08 O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC09PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS
—Novas Demonstrações
Financeiras
Segundo a NCRF1 as Demonstrações Financeiras (DF) devem
apresentar apropriadamente a posição financeira, o desempenho
e as alterações na posição financeira de uma entidade, para que
sejam úteis a investidores, a credores e a outros utentes, a fim de
tomarem decisões.
O objectivo das Demonstrações Financeiras é prescrever as bases
quanto à estrutura e conteúdo de balanço, demonstração dos
resultados, da demonstração das alterações do capital próprio e
do anexo.
Todos os modelos são diferentes dos regidos pelo POC.
Demonstrações Financeiras
Balanço
Demonstrações dos resultados por naturezas (DRN)
Demonstrações dos resultados por funções (DRF)
Demonstrações das alterações no capital próprio (DACP)
Demonstrações dos fluxos de caixa (DFC)
Anexo (Modelo geral)
Anexo (Modelo reduzido)Nota: a Demonstração das alterações no capital próprio e a Demonstração dos
fluxos de caixa não serão obrigatórios para Pequenas Entidades.
NCRF NCRF-PE
A Demonstração de Fluxos de Caixa é tratada na NCRF 2 (IAS 7)
e o seu objectivo é exigir informação acerca das alterações
históricas de caixa e seus equivalentes de uma entidade por meio
de uma DFC que classifique os fluxos de caixa durante o período
em Operacionais, de Investimento e de Financiamento.
A NCRF1 deve ser aplicada a todas as Declarações Financeiras
(DF) de finalidades gerais preparadas e apresentadas de acordo
com as NCRF.
No caso da NCRF2 uma entidade deve preparar uma Declaração
de Fluxos de Caixa de acordo com os requisitos desta Norma e
deve apresentá-la como parte integrante das suas DF de cada
período em que são apresentadas DF.
As DF devem ser claramente identificadas e distinguidas de outra
informação no mesmo documento publicado – é que apenas as
DF são apresentadas de acordo com as NCRF!
Exemplos de novas Demonstrações Financeiras no ERP
08 O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC09PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS
—Novas Demonstrações
Financeiras
Segundo a NCRF1 as Demonstrações Financeiras (DF) devem
apresentar apropriadamente a posição financeira, o desempenho
e as alterações na posição financeira de uma entidade, para que
sejam úteis a investidores, a credores e a outros utentes, a fim de
tomarem decisões.
O objectivo das Demonstrações Financeiras é prescrever as bases
quanto à estrutura e conteúdo de balanço, demonstração dos
resultados, da demonstração das alterações do capital próprio e
do anexo.
Todos os modelos são diferentes dos regidos pelo POC.
Demonstrações Financeiras
Balanço
Demonstrações dos resultados por naturezas (DRN)
Demonstrações dos resultados por funções (DRF)
Demonstrações das alterações no capital próprio (DACP)
Demonstrações dos fluxos de caixa (DFC)
Anexo (Modelo geral)
Anexo (Modelo reduzido)Nota: a Demonstração das alterações no capital próprio e a Demonstração dos
fluxos de caixa não serão obrigatórios para Pequenas Entidades.
NCRF NCRF-PE
A Demonstração de Fluxos de Caixa é tratada na NCRF 2 (IAS 7)
e o seu objectivo é exigir informação acerca das alterações
históricas de caixa e seus equivalentes de uma entidade por meio
de uma DFC que classifique os fluxos de caixa durante o período
em Operacionais, de Investimento e de Financiamento.
A NCRF1 deve ser aplicada a todas as Declarações Financeiras
(DF) de finalidades gerais preparadas e apresentadas de acordo
com as NCRF.
No caso da NCRF2 uma entidade deve preparar uma Declaração
de Fluxos de Caixa de acordo com os requisitos desta Norma e
deve apresentá-la como parte integrante das suas DF de cada
período em que são apresentadas DF.
As DF devem ser claramente identificadas e distinguidas de outra
informação no mesmo documento publicado – é que apenas as
DF são apresentadas de acordo com as NCRF!
Exemplos de novas Demonstrações Financeiras no ERP
10 O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC11PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS
—ERP PRIMAVERA
Uma solução abrangente
A PRIMAVERA Business Software Solutions permitem a cada empresa adoptar as melhores
dedica-se ao desenvolvimento e práticas de gestão, assentes em mecanismos
comercialização de soluções de organizacionais altamente produtivos e
gestão e plataformas para dinâmicos.
integração de processos À disposição das empresas a
empresariais num mercado PRIMAVERA coloca soluções
global, disponibilizando de Contabilidade, Recursos
soluções para as Humanos, Gestão
Pequenas, Médias, Comercial, CRM,
Grandes Business Intelligence,
Organizações e Enterprise Portals,
Administração Mobile Sales, assim
Pública. como soluções
Ao longo dos anos a específicas para os
PRIMAVERA BSS sectores da Construção
tem procurado Civil e Obras Públicas,
acompanhar a Indústria e Retalho de
evolução natural do Moda.
mercado, rumo a Esta oferta diversificada
uma economia global, de soluções permite à
incentivando os PRIMAVERA BSS estar
empresários em geral a presente em organizações de
adoptar novos modelos de diferente dimensão e nos mais
trabalho, suportados por distintos sectores de actividade,
soluções tecnologicamente contabilizando cerca de 40 mil
avançadas, que permitam uma empresas, o que representa um
optimização da gestão empresarial. universo de mais de 150 mil utilizadores, que
Aliando um serviço de excelência às necessidades diariamente recorrem às soluções PRIMAVERA para
de cada negócio e cobrindo toda a cadeia de valor, as soluções optimizarem os processos de negócio, numa aposta ganha na
PRIMAVERA digitalização e inovação.
—Revalorizações
de Activos no SNC
O Sistema de Normalização Contabilística introduziu um novo Neste caso, será contabilizado por uma quantia revalorizada, que
modelo de mensuração: o Modelo de Revalorização de Activos. é o seu justo valor à data da revalorização menos quaisquer
Com o SNC as empresas poderão optar pelo Modelo de Custo depreciações acumuladas e quaisquer perdas de imparidade
ou pelo Modelo de Revalorização como critério de mensuração subsequentes.
e aplicar esse critério a todos os activos da
sua classe.
Se optar pelo Modelo de Custo o activo fixo
tangível será contabilizado pelo seu custo
menos as depreciações acumuladas e
quaisquer perdas de imparidade
acumuladas.
Se optar pelo Modelo de Revalorização
importa realçar que só poderá ser utilizado
se o justo valor puder ser fiavelmente
apurado.
10 O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC11PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS
—ERP PRIMAVERA
Uma solução abrangente
A PRIMAVERA Business Software Solutions permitem a cada empresa adoptar as melhores
dedica-se ao desenvolvimento e práticas de gestão, assentes em mecanismos
comercialização de soluções de organizacionais altamente produtivos e
gestão e plataformas para dinâmicos.
integração de processos À disposição das empresas a
empresariais num mercado PRIMAVERA coloca soluções
global, disponibilizando de Contabilidade, Recursos
soluções para as Humanos, Gestão
Pequenas, Médias, Comercial, CRM,
Grandes Business Intelligence,
Organizações e Enterprise Portals,
Administração Mobile Sales, assim
Pública. como soluções
Ao longo dos anos a específicas para os
PRIMAVERA BSS sectores da Construção
tem procurado Civil e Obras Públicas,
acompanhar a Indústria e Retalho de
evolução natural do Moda.
mercado, rumo a Esta oferta diversificada
uma economia global, de soluções permite à
incentivando os PRIMAVERA BSS estar
empresários em geral a presente em organizações de
adoptar novos modelos de diferente dimensão e nos mais
trabalho, suportados por distintos sectores de actividade,
soluções tecnologicamente contabilizando cerca de 40 mil
avançadas, que permitam uma empresas, o que representa um
optimização da gestão empresarial. universo de mais de 150 mil utilizadores, que
Aliando um serviço de excelência às necessidades diariamente recorrem às soluções PRIMAVERA para
de cada negócio e cobrindo toda a cadeia de valor, as soluções optimizarem os processos de negócio, numa aposta ganha na
PRIMAVERA digitalização e inovação.
—Revalorizações
de Activos no SNC
O Sistema de Normalização Contabilística introduziu um novo Neste caso, será contabilizado por uma quantia revalorizada, que
modelo de mensuração: o Modelo de Revalorização de Activos. é o seu justo valor à data da revalorização menos quaisquer
Com o SNC as empresas poderão optar pelo Modelo de Custo depreciações acumuladas e quaisquer perdas de imparidade
ou pelo Modelo de Revalorização como critério de mensuração subsequentes.
e aplicar esse critério a todos os activos da
sua classe.
Se optar pelo Modelo de Custo o activo fixo
tangível será contabilizado pelo seu custo
menos as depreciações acumuladas e
quaisquer perdas de imparidade
acumuladas.
Se optar pelo Modelo de Revalorização
importa realçar que só poderá ser utilizado
se o justo valor puder ser fiavelmente
apurado.
Braga
Edifício Olympus IIRua Cidade do Porto, 794709-003 BragaPortugal
Lisboa
Edifício Miraflores PremiumAlameda Fernão Lopes, 16 - 13º1495-136 AlgésPortugal
T. +351 214 123 710F. +351 214 123 719
T. +351 253 309 900F. +351 253 309 909
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