Costs and implications of food safety flaws
O Curso de Auto-
Desenvolvimento
Grundtvig:
É sempre um bom momento
para aprender
1 O Curso de Autodesenvolvimento
Índice
INTRODUÇÃO 2
PAPEL DO FACILITADOR 4
MÓDULO 1 7
SUPERAR LIMITES 7
MÓDULO 2 15
AUTOESTIMA 15
MÓDULO 3 21
ZONAS DE CONFORTO 21
MÓDULO 4 27
MOTIVAÇÃO 27
BIBLIOGRAFIA ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO.
4 BIBLIOGRAFIA 39
2 O Curso de Autodesenvolvimento
Introdução
3 O Curso de Autodesenvolvimento
Introdução ao Curso
Um dos principais objetivos do
projeto "Engaging the Learner"
é desenvolver e testar um
programa para orientar e
apoiar os alunos no seu próprio
autodesenvolvimento e para
ajudá-los a realizar o seu
próprio potencial. O programa
foi concebido de forma a dar
aos alunos oportunidades para
participar num ambiente de
aprendizagem positivo e sem
julgamentos. Vão ser
confrontados com as várias
formas de assumir
responsabilidade, exercer
julgamento, e utilizar a
imaginação, assim como
melhorar e aplicar as suas
habilidades sociais. O
programa oferece um valioso
passo inicial no sentido de
abraçar a aprendizagem ao
longo da vida, demonstrando
que a aprendizagem pode ser
divertida e relevante.
O desenvolvimento pessoal
desenvolve-se ao longo do
tempo e funciona melhor
quando os alunos recebem as
ferramentas para:
-Pensar profundamente e de
forma estruturada sobre a sua
vida e as suas ambições, e
entender o que o sucesso
pessoal significa;
-Fazer boas escolhas de vida,
utilizando informação
apropriada como meio de
suporte para fazer essas
escolhas;
-Desenvolver relações de
confiança que permitam a
discussão e partilha de
reflexões, angústias e
ambições individuais;
-Experimentar e testar novas
áreas para que tenham uma
melhor compreensão dos seus
limites e habilidades;
-Desenvolver competências e
conhecimentos com o intuito
de atingir ambições.
O programa é composto por
quatro módulos que podem ser
aplicados como um programa
completo, ou como tópicos
"individuais". Ao testar os
módulos, a parceria descobriu
que poderia facilmente
adaptar o programa no sentido
de incluir as atividades e
exercícios adequados às suas
próprias culturas, quando
necessário.
Há muito espaço para o programa ser expandido, com amplo potencial para o desenvolver num projeto de Transferência de Inovação.
Os comentários dos alunos sobre o programa encontram-se no Relatório de Avaliação.
4 O Curso de Autodesenvolvimento
Papel do Facilitador
5 O Curso de Autodesenvolvimento
Papel do
facilitador
O facilitador deve mostrar
respeito por todos os
participantes. Cabe ao
facilitador acreditar que os
participantes têm talentos,
competências e
potencialidades que estão
escondidos. Cabe ao facilitador
ajudar os participantes a
acreditarem em si mesmos, e
capacitá-los para alcançarem o
seu potencial.
Como facilitador, não tenha
medo das ambições que tem
acerca do grupo. Não se
preocupe em ter expectativas
muito elevadas.
Parte do material pode parecer
estranho para os participantes,
ou estes podem estar com
receio de participar ou de se
expressar. Por isso deve
enfatizar que o grupo é um
grupo seguro e que ninguém
vai fazer juízos de valor, assim
como enfatizar que tudo o que
acontece permanece
confidencial. Para fazer isso,
deve criar um grupo amigo e
próximo, mostrando respeito e
compreensão perante cada
participante. Deve permitir
tempo e espaço, mas saber
"gerir" o grupo de forma a não
ultrapassar o tempo, e não
deixá-los afastar-se muito do
assunto.
Algumas qualidades de um facilitador de sucesso...
• Seja inspirador
• Respeite as pessoas por quem
são e por quem querem ser.
Conheça o seu grupo. Crie
empatia com eles
• Seja um bom contador de
histórias - tenha um "leque" de
exemplos pessoais e
profissionais
• Tenha boas competências
administrativas. Seja
organizado. Seja capaz de
delegar, quando necessário
• Tenha confiança em si
mesmo
• Conheça o seu grupo.
Conheça bem os objetivos,
desafios e barreiras do grupo.
Tente descobrir o máximo
possível sobre o grupo, antes
do curso iniciar
• Seja flexível
• Seja entusiasta e energético
• Esteja atento à sua
linguagem corporal
• Seja efetivo. Use o tempo
sabiamente. Seja uma pessoa
que obtém resultados
• Esteja familiarizado com o
material
• Considere outros artigos,
desenhos, e ilustrações que
possam ser utilizados no curso,
ou seja, que possam fornar o
curso mais interessante e mais
fácil de entender.
´
O trabalho com pessoas
apresenta desafios
interessantes, por isso é
importante que os facilitadores
6 O Curso de Autodesenvolvimento
mantenham o objetivo final em
mente. Essa meta implica
"cultivar" pessoas que já
aprenderam a autorregulação e
autodeterminação, ou seja,
indivíduos que aprenderam
através do programa a fazer
escolhas e regular o seu
próprio comportamento, e que
aprenderam a exercer a
liberdade pessoal de uma
forma responsável.
7 O Curso de Autodesenvolvimento
Módulo 1 Superar Limites
8 O Curso de Autodesenvolvimento
Módulo 1 Superar Limites
• "Pontos cegos"
- Identificar afirmações sobre
si que o impeçam de fazer
algo, por exemplo: "Eu sou um
zero a Matemática"
• O que gostaria de fazer mas
tem medo de tentar, porque
acha que não é capaz. Por
exemplo, operar um
computador, tocar piano
• O que o levou a acreditar
nestas coisas sobre si?
• A quem é que deu ouvidos
no passado?
• Compartilhe um exemplo de
um dos seus "pontos cegos"
• Dê um exemplo de quando
teve que pensar de forma
diferente ou com criatividade
para fazer algo ou resolver um
problema
• Aprender a assumir o
controlo sobre si.
• Pensar de forma eficaz, no
sentido de não ficar preso às
suas próprias crenças
Módulo 1 Fichas
•A carta “F”
•O “Superdotado”
•Como me sinto hoje?
Módulo 1 Discussão
•Quem assume o controlo? Está
fora ou dentro de mim?
9 O Curso de Autodesenvolvimento
É útil iniciar cada sessão com
um pequeno exercício que
promove a união entre si e o
grupo.
Use a ficha "Como me sinto
hoje", e peça aos participantes
para preencher uma das faces
que melhor descreve os seus
sentimentos.
Pode pedir ao grupo para
anotar as suas próprias
definições de "sucesso".
Introduzir o conceito de
"barreiras". Nós todos temos
barreiras que são formadas
através das nossas atitudes,
hábitos, crenças e
expectativas. Essas barreiras
impedem-nos de concretizar o
nosso potencial. O que vai
fazer neste módulo é olhar
além dessas barreiras e
descobrir algumas técnicas
para as quebrar.
Pergunte ao grupo duas
questões gerais:
1. Quem é que já ouviu dizer
que tem potencial, mas não o
usa - e em que áreas isso se
aplica?
2. Quais são as coisas que
dizemos que não somos
capazes de fazer?
É útil dar alguns exemplos de
coisas que pensou que não era
capaz de fazer, mas
ultrapassou a barreira para as
fazer.
Explicação sobre Barreiras
A barreira mais comum no
crescimento e desenvolvimento
pessoal é a própria mente do
indivíduo. Aquilo que uma
pessoa pode realizar apenas é
limitado devido à visão e
determinação da pessoa. Se
pensa que não pode realizar
algo, então vai falhar. Se
pensa que o pode realizar, e
faz o esforço, terá sucesso. O
crescimento e/ou
desenvolvimento pessoal são
na maioria dos casos muito
simples.
Os processos ou eventos do
passado constituem outra
barreira comum ao
crescimento e desenvolvimento
pessoal. Muitas vezes os erros
ou eventos ruins do passado
atravessam-se no caminho do
crescimento e desenvolvimento
pessoal. É natural “matutar”
sobre tais eventos, e somente
quando conseguimos
ultrapassá-los é que realmente
crescemos como pessoas e
como profissionais. Estes
incidentes devem ser postos de
lado para que possamos atingir
os nossos objetivos.
Os nossos sistemas de apoio
social ou a falta de apoio
podem ser grandes barreiras
para ter sucesso na vida. Por
vezes, as mensagens negativas
de familiares, amigos e colegas
10 O Curso de Autodesenvolvimento
de trabalho só servem para nos
derrubar, envés de levantar.
Estar cercado por pessoas
positivas, que se esforçam para
ter sucesso em termos pessoais
e profissionais, ajudá-lo-á a
fazer o mesmo. Este apoio
pode ser de um grupo
organizado, amigos ou família.
O apoio que recebe, as
conversas estimulantes,
motivacionais, e um ombro
para chorar quando as coisas
não dão certo, ajudá-lo-á a
realizar todos os seus objetivos
e a superar obstáculos de
crescimento e desenvolvimento
pessoal.
Uma das barreiras mais comuns
é a falta básica de
planeamento. Muitas pessoas
contentam-se com aquilo que
lhes é entregue, nunca
estabelecem metas ou fazem
esforço para superar
expectativas. Definir metas,
descobrir como atingir essas
metas, e elaborar um
cronograma, são passos vitais
para o sucesso. Deveria ignorar
a barreira que impede o
crescimento e desenvolvimento
pessoal.
O medo é uma barreira comum
para atingir o sucesso. Todos
temos medo de alguma coisa.
Pode ser o medo do fracasso,
medo do sucesso, medo de ser
rejeitado, medo de estar
preparado, medo de não ser
suficientemente inteligente ou
bom, medo de ser muito velho
(ou muito jovem), medo de
não ter as competências
adequadas. Qual é o medo que
o prende? O que pensa sobre
superar esse medo? Precisa de
contratar alguém ou de pedir
ajuda? Que medo tem que
vencer para continuar a sua
"viagem" e quais as medidas a
implementar para superá-lo?
A preguiça pode ser uma
grande barreira. Nós todos
temos momentos em que
ficamos preguiçosos, mas a
melhor maneira de superar isso
é mexermo-nos e fazer algo -
nem que seja algo muito
pequeno. Não nos podemos dar
ao luxo de nos sentarmos e ser
preguiçosos. Se não está a
atingir o sucesso que acha que
merece, talvez tenha a
barreira da preguiça
firmemente enraizada.
Aproveite os momentos quando
se sente realmente enérgico
para trabalhar em metas
importantes e faça as coisas.
Esteja preparado para quando
sente que tem preguiça para
fazer tarefas simples e chatas.
Simplesmente não pare, nem
fique preso ao modo de
preguiça por muito tempo. A
vida tem um jeito engraçado
de deixar as pessoas
preguiçosas para trás. Você
não quer ficar para trás, pois
não?
11 O Curso de Autodesenvolvimento
Costuma culpar os outros?
Se tem tendência para culpar
os outros pelas coisas que não
dão certo na sua vida, ou pelas
próprias circunstâncias da
vida, então está a abdicar do
seu próprio poder. As pessoas
mal sucedidas têm sempre
desculpas, e é sempre culpa
dos outros. No momento em
que ultrapassar a barreira de
desculpas e parar de culpar os
outros, estará a assumir
responsabilidade por tudo na
sua vida. Você é o responsável
pelo seu próprio sucesso.
Desistir é outra barreira
comum para não atingir
sucesso. Há tantas pessoas que
estão tão perto de finalmente
ver os frutos dos seus trabalhos
e, em vez de perseverar
decidem desistir dos seus
sonhos. Com mais um pouco de
esforço e tempo, poderiam ter
sucesso nas suas vidas. Sabia
que os sonhos simplesmente
não acontecem durante a
noite, certo. É preciso muito
trabalho duro, dedicação,
empenho, energia, para não
mencionar a perseverança para
tornar o sonho uma realidade.
Só os vencidos é que desistem.
Pessoas bem-sucedidas não
desistem quando algo não
funciona de imediato. Tentam
de novo e de novo e continuam
a tentar. Claro, há vários
momentos das nossas vidas que
parece muito mais fácil
simplesmente ceder,
especialmente quando é muito
mais difícil do que aquilo que
pensávamos inicialmente. Mas,
ultrapassamos essas barreiras
momentâneas e continuamos a
acreditar nos nossos sonhos.
Sabemos que vamos encontrar
uma maneira de ter sucesso,
apenas pode demorar mais
tempo do que pensávamos. O
sucesso está muitas vezes no
virar da esquina.
Não ter Visão – As pessoas
bem-sucedidas sabem onde vão
e como vão lá chegar. Sabem
onde vão estar daqui a vários
meses e nos próximos anos.
Podem não saber a rota exata
que os vai levar ao destino
final, mas têm a capacidade de
olhar em frente para o seu
futuro e sabem o que querem
(e não querem). Têm uma
visão clara sobre o que têm de
fazer na vida para ter sucesso.
Sim, às vezes é muito difícil
ver o caminho à frente. Pode
ser bastante nublado,
especialmente quando não
sabemos se estamos no
caminho certo, mas acreditar
na visão de um futuro de
sucesso irá motivá-lo a
encontrar o caminho certo a
tomar. Quando permite que a
falta de visão atue como uma
barreira para o sucesso, então
precisa de parar e analisar o
que quer fazer com a sua vida.
12 O Curso de Autodesenvolvimento
Precisa de fazer o que é
necessário para tornar o
caminho claro e para ter uma
visão do seu futuro. Aproveite
o tempo e trabalho ao ver o
seu futuro. Certifique-se de
que se vê a si mesmo como
uma pessoa bem-sucedida.
Quais as barreiras que estão no
seu caminho? E o que vai fazer
para ultrapassá-las?
Pode terminar através de alguns exemplos, solicitando ao grupo exemplos pessoais ou pedir-lhes para identificarem alguns exemplos de barreiras. Pode definir algumas questões reflexivas, por exemplo:
• O que é que tem medo de
tentar porque acha que não
consegue?
• O que fez com que
acreditasse que não consegue
fazer isso?
• A quem deu ouvidos no
passado?
• Quais são os seus "pontos
cegos"? (declarações que o
impedem de fazer as coisas,
por exemplo: "Eu sou um zero
a Matemática.")
Discuta algumas das respostas
a estas perguntas com o
grupo. Pode usar a ficha
"Quem são os Superdotadas".
Esta ficha demonstra que
estas pessoas não se deixam
reprimir por causa das
opiniões que os outros têm
sobre elas.
Ficha - A carta "F". Peça-lhes
para contar quantas vezes
aparece a letra "F".
Alguns não viram todos os "F's"
- não porque não estão
atentos, ou porque são
estúpidos, mas porque
vivenciaram um "ponto cego".
Todos temos "pontos cegos" e
estes são baseados em
condicionamentos do passado.
Se o nosso condicionamento e
a situação atual não
coincidem, não conseguimos
ver. Simplesmente afirmamos
que "É mesmo assim" e dizemos
que já conhecemos toda a
verdade. No caso da carta "F"
tinha um ponto cego para
alguns dos "F's". O ponto cego
surgiu devido à forma como
está condicionado a ler,
impedindo a visão de toda a
verdade.
Aquilo que vai aprender neste
curso é como pensar de forma
eficaz para não ficar preso às
próprias crenças. Uma vez que
aprende a usar eficientemente
estas competências de
pensamento, vai romper
barreiras, ir mais além, e
tentar coisas que nunca pensou
possível.
Vamos começar por presumir:
13 O Curso de Autodesenvolvimento
“Eu sou inteligente, eu sou
perspicaz e sou capaz, e isto é
a verdade"
"Eu quero encontrar os meus
pontos cegos e ver a verdade
como esta realmente é"
É importante gastar tempo a
refletir sobre si, a fim de
entender as coisas que diz
sobre si próprio.
Ficha – O exercício ponto 9
Como este é o primeiro
módulo, os participantes
podem precisar de alguma
ajuda e encorajamento com
este exercício. Tente colocar
as pessoas em pares
O que podemos aprender com
este exercício é que colocamos
barreiras, autoimpostas, em
nós próprios.
- Dissemos a nós próprios que
não podemos sair fora dos
pontos
- Dissemos a nós próprios que
não podemos cruzar as linhas
Locus de Controlo
Locus - do latim, significa
"lugar"
Controlo - quem está no
comando? Está dentro ou fora
de mim? A maioria das pessoas
felizes e bem-sucedidas
acredita que o "locus de
controlo" está, em grande
medida, dentro deles.
Pode querer discutir o
conceito de Locus de
Controlo com o grupo, por
isso pode começar por
perguntar:
-Conhece alguém que tem um
lócus de controlo interior?
-Porque acha isso?
-Será que iria beneficiá-lo ter
um Locus de Controlo interior?
Para podermos crescer, mudar,
alcançar o nosso potencial, é
preciso primeiro mudar alguns
dos nossos pensamentos. A
maioria de nós, até agora,
acredita que algumas pessoas
nascem assim, enquanto outros
não. Conforme crescemos, há
alturas em que aceitamos os
comentários que os adultos
fazem sobre as nossas
competências e potenciais.
(Podia dar alguns exemplos -
professores, família).
Neste curso vai adquirir
algumas competências de
pensamento eficientes para
orientar a sua vida ao seu
jeito. Vai ver que é o
pensamento que faz a
diferença.
Pensadores eficazes sabem que
têm muita influência sobre o
mundo que os rodeia,
enquanto pensadores
ineficazes imaginam que o
mundo exterior controla o que
fazem. Colocam outras pessoas
14 O Curso de Autodesenvolvimento
no comando do seu
pensamento e crescimento. O
que vai aprender é que é muito
mais bem-sucedido quando diz
para si próprio:
Eu sou responsável por mim.
Depende de mim ser aquilo
que quero ser.
Vai aprender a assumir
responsabilidade, e
internalizar o locus de controlo
e dizer:
O Processo de Pensamentos
• Autoimagem - as atitudes,
ideias e crenças que tem sobre
si
• Perceção - a maneira como
vê as coisas com base na
interpretação da sua mente,
muitas vezes de forma
incompleta ou imprecisa.
• Associações - "Será que já vi
algo assim antes?"
• Avaliação -
Inconscientemente avaliar os
riscos
• Decisão - Com base na nossa
avaliação. Adultos tomam
decisões baseadas sobretudo
no que já aconteceu
Módulo 2 Fichas
•Quem sou eu?
Módulo 2 Discussão
•Quem é a pessoa mais feliz
que conhece?
•Como se vê e porquê?
•Se pudesse mudar algo sobre
si, o que mudaria?
15 O Curso de Autodesenvolvimento
Módulo 2 Autoestima
16 O Curso de Autodesenvolvimento
Módulo 2
Autoestima
• Sentimentos de dignidade e valor • Quão bem se sente acerca de si • Alterar os ciclos negativos em ciclos positivos • Aceitar elogios de modo gracioso • "Rebobinar/Inverter" (Flick-back/flick-up) - Rebobine para o momento em que fez algo muito bem (um teste, uma entrevista) e reviva a emoção que sentiu. • Rebobine na sua mente para onde quer estar no seu melhor - pense sobre o teste ou a entrevista e sinta as emoções positivas que sentiu quando rebobinou para aquele momento. • Controle o seu próprio crescimento e pinte o quadro ao seu jeito, como quer que as coisas sejam. • Desenvolva o seu potencial através destas ferramentas.
17 O Curso de Autodesenvolvimento
Pergunte aos participantes se:
•Fala sozinho(a)?
•Já fez alguma coisa
embaraçosa e depois ficou a
pensar sobre o assunto durante
horas? Fica suado(a) e
ruborizado(a) só em pensar no
assunto?
•Alguém já o criticou e apenas
aceitou a crítica?
As respostas mostram o nível de
autoestima.
A autoestima é o nosso
sentimento de dignidade e
valor, ou seja, se nos sentimos
bem sobre nós próprios e o tipo
de pessoa que somos – a nossa
autoconfiança. É a nossa
própria avaliação acerca do
nosso valor.
A introspeção reforça a nossa
autoimagem, boa ou mau, é
uma conversa que temos
connosco. A nossa autoimagem
controla o nosso desempenho
em todas as áreas das nossas
vidas.
Há uma ligação direta entre a
nossa autoestima e nosso nível
de desempenho. Nós
desenvolvemos a autoestima
através dos seguintes:
•Ser bom em alguma coisa
•Controlar a introspeção
O ato de nos rebaixar a nós
próprios, diminui a nossa
autoestima. Quando nos
desgastamos, o nosso
desempenho diminui, e quando
somos construtivos em relação
a nós próprios, este aumenta. O
que acontece é que as pessoas
atraem para si o que sentem
que são dignas de receber. Nós
somos atraídos por aqueles que
possuem o mesmo nível de
autoestima.
Pense bem de si próprio
Muitas pessoas mal conseguem
funcionar sem a aprovação de
outra pessoa. Têm um “lócus
de controlo” externo. Ouça-os.
Estão cheios de se
desvalorizarem, humilharem, e
de praticarem uma introspeção
autodestrutiva. Permitem que
outros “magos negativos”
estabeleçam as suas normas.
Para se sentirem melhor,
quando se referem aos outros,
fazem-no de uma forma
rebaixante, ou seja, rebaixa-os
até chegarem ao mesmo nível.
Não faça isso a si mesmo.
Assuma o controlo do seu
futuro. Tenha pensamentos
positivos e construtivos sobre si
mesmo. Sabe que é digno, por
isso deveria demonstrá-lo.
Perguntas Refletivas
Como avalio a minha
autoestima?
(1 = menor. 10 = elevado)
•como um cônjuge ou parceiro(a)___
•como um pai/mãe ___
•como um amigo(a) ___
•como um empregado(a) ___
18 O Curso de Autodesenvolvimento
Que tipo de autoimagem estou
a construir através dos meus
pensamentos atuais?
Atividades e Discussão
Discuta como a nossa linguagem
corporal, tom de voz e atitudes
refletem a nossa autoimagem.
Divide-se o grupo em grupos
pequenos. Cada pessoa, à vez,
informa o grupo de cinco coisas
que gosta sobre as outras
pessoas do grupo.
Como se sentiu? Qual foi a sua
introspeção?
Dê um exemplo de uma
situação onde:
•Sentiu-se bem sobre si mesmo
•Sentiu-se mal sobre si mesmo
Pense num exemplo onde a
roupa diferente pode
influenciar a forma como os
outros pensam de si (ex.:
formam uma imagem de si).
Como podemos ver, somos
orientados por imagens.
Pensamos em forma
tridimensional, em palavras,
imagens e emoções.
É necessário para
compreendermos neste
momento, que o que dizemos
para nós próprios, e o que
imaginamos, é a direção em
que nos direcionamos. Nós
moldamos o nosso futuro
através dos nossos
pensamentos, por isso não
devemos gastar tempo a pensar
sobre as nossas deficiências ou
sobre o que não queremos ser.
Em vez disso, devemos começar
com introspeções positivas e
autoafirmações.
“Eu não sou assim”
“Na próxima vez…”
“Eu não sou assim”
“Eu pretendo…”
Pessoas de alto desempenho
praticam uma introspeção
positiva. São auto construtivas,
em relação a si e aos outros.
Não fazem isso por vanglória,
mas de forma forte, silenciosa
e confiante. Aprendem a
aceitar elogios corretamente,
dão crédito onde o crédito é
devido.
Para crescer, não devemos
afastar os elogios. Se fizermos
isso, eles não serão gravados.
E, portanto, não crescemos. É
bom, para saber que estamos
bem, aceitar elogios
graciosamente. Elimine o
sarcasmo, crítica, provocação e
menosprezo que se tornou
parte da sua autoimagem. Ouça
opiniões de outras pessoas, mas
saiba que aquela opinião é
apenas uma opinião. Não é a
verdade.
19 O Curso de Autodesenvolvimento
Mapeamento do Tesouro
Rebobinar/Inverter
(Flick-back/flick-up)
Ao rebobinar/inverter está
simplesmente a utilizar uma
situação onde atuou/agiu com
sucesso e sentiu-se muito bem
sobre o que realizou. O
processo funciona da seguinte
forma:
1. Rebobine na sua mente para
uma situação onde atuou/agiu
muito bem e sinta a emoção
que sentiu naquele momento.
2. Na sua mente pense em
situações onde quer estar no
seu melhor. Pense no teste ou
entrevista de trabalho e sinta
as emoções boas e positivas que
sentiu quando rebobinou para
aquela situação positiva. O que
está a fazer é a construir
confiança.
Ao utilizar estas ferramentas
vai controlar o seu próprio
crescimento e pintar um quadro
da forma como quer que as
coisas sejam. Vai ser capaz de
desenvolver o seu potencial.
Pode desejar que os
participantes façam um
“Mapeamento do Tesouro” (ver
o seguinte).
Visualizar o seu objetivo para
maior sucesso
Trace a imagem daquilo que
quer.
Quando realmente quer
conseguir algo, já
experimentou fechar os olhos e
imaginar que conseguiu?
Consegue tocar, sentir e ver
claramente. Estude todos os
detalhes na sua mente.
Esta é uma técnica poderosa e
importante para se motivar e
construir a autoconfiança
necessária para alcançar os
seus objetivos. No entanto,
quando abrir os olhos, a
imagem viva começa a
desaparecer, e pode ser
necessário muita concentração
para recriar aquela visualização
todas as vezes que deseja
alguma inspiração.
E se pudesse manter
apreendida aquela imagem
vivida e consultá-la sempre que
precisa de um pouco de
motivação, ou um lembrete
daquilo que quer alcançar?
Fazer um mapeamento do
tesouro é uma ferramenta
simples para lhe ajudar a fazer
exatamente isso. A visualização
é uma técnica muito poderosa,
e o mapeamento do tesouro
pode ser considerado a
“cereja” no topo do bolo da
visualização.
É uma ideia muito simples, mas
eficaz: Mapeamento do Tesouro
envolve a criação de uma
representação dos seus
objetivos, intensificando os
efeitos de visualização, que
atua no seu subconsciente para
20 O Curso de Autodesenvolvimento
Motivá-lo e encorajá-lo a
conseguir atingir os seus
objetivos.
Suponhamos que a sua ambição
é ficar em forma e correr uma
maratona: O seu “mapa do
tesouro” pode incluir imagens
de atletas, pessoas a
atravessarem a linha final da
maratona, e atletas a
treinarem de forma dura,
talvez poderia também incluir
imagens dos alimentos que
precisa comer (e aqueles que
precisa evitar).
Como Utilizar a Ferramenta
O seu mapa do tesouro irá
representar como visualiza a
realização dos seus objetivos e
a sua jornada em direção a essa
conquista.
O primeiro passo para criar o
seu mapa do tesouro é
esclarecer quais os seus
objetivos e, em seguida,
visualizar o que vai acontecer,
ou o que terá, depois de ter
alcançado o objetivo.
Uma vez que o que quer
alcançar está claro, faça uma
anotação detalhada e comece a
visualizá-lo realizado: faça as
seguintes perguntas?
• O que verei ao alcançar o
meu objetivo?
• O que receberei? Quem serei?
• Como vou comemorar a
realização de tal objetivo?
• Que imagens terão os outros
de mim e daquilo que realizo?
Agora desfrute da coleção de
imagens que representam esta
visualização e organize-as em
papel como uma colagem. Estas
imagens fundamentais são
colocadas na posição mais
importante no seu mapa do
tesouro – no topo ou no meio.
O próximo passo é visualizar o
caminho para a consecução dos
objetivos. O que tem que fazer?
O que é que tem que deixar de
fazer para atingir os seus
objetivos? Pode haver marcos
importantes que precisam de
ser registados.
Pendure este quadro num sítio
proeminente, isto é, num lugar
onde diariamente o vê,
proporcionado a motivação e a
inspiração necessárias para
atingir os seus objetivos.
21 O Curso de Autodesenvolvimento
Módulo 3 Zonas de Conforto
22 O Curso de Autodesenvolvimento
Módulo 3
Zonas de Conforto
• O conceito de zonas de
conforto
• A nossa autoimagem
corresponde as nossas zonas de
conforto
• Visualização - processo de
olhar para as metas e retratá-
las.
• Alongamento da zona de
conforto
• Resposta ao stresse e
ansiedade quando se sai da
zona de conforto - regressar ao
lugar que lhe pertence OU
ajustar a sua imagem
• Deliberadamente levar-se
para uma nova zona de
conforto
Antes da Unidade:
- Facilitadores podem desejar
realizar um exercício que
coloca os participantes fora das
suas zonas de conforto, por
exemplo, falar em frente do
grupo, cantar,
atuar/representar, resumir a
última unidade.
No final do exercício, deveriam
discutir a forma como os
participantes estavam quando
saíram da sua zona de conforto.
Descrever os detalhes da
linguagem corporal, tom de
voz, etc.
Considerando a escala de
avaliação, -5 a +5, sendo -5
muito fora da zona de conforto
e +5 muito dentro da zona de
conforto, avalie os seguintes:
•Cantar em grupo
•Cantar sozinho
Introdução
A sua autoimagem define as
suas zonas de conforto e atua
como um regulador interno.
Nesta sessão vai conseguir
identificar em que momento há
um afastamento da sua atual
dominante autoimagem,
através do seu próprio feedback
psicológico e físico. Não vai
conseguir pensar e atuar
normalmente. O facto de se
sentir fora do lugar obriga-o a
voltar aquele estado onde se
sente mais confortável.
Esta unidade fornece
informações valiosas, sobre
como a sua autoimagem
determina qual a sua zona de
conforto. Vai ver como a sua
autoimagem é um “regulador”
que lhe permite correr riscos e
confortavelmente passar para
uma situação nova e diferente.
Peça aos participantes para
apontarem cinco áreas que
atualmente evitam porque se
sentem fora do lugar, e depois
peça-lhes para apontar mais
cinco áreas que sentem que são
zonas de conforto.
Pergunte-lhes como é que a sua
própria zona de conforto os
impede de fazer as coisas e
posteriormente deixe-os
23 O Curso de Autodesenvolvimento
discutir sobre áreas nas quais
gostariam de alargar a sua zona
de conforto.
Faça com que o grupo discuta a
sensação de estar “fora do
lugar”.
Exemplos de feedback físicos e
emocionais negativos:
•incapacidade de pensar
claramente
•incapacidade de se lembrar
•aperto das cordas vocais – voz
pode parecer incomum
•dor de estômago
•sentir-se suado, trêmulo,
desajeitado.
Quando nos sentimos fora do
lugar não aprendemos.
Afastamo-nos e não fazemos
perguntas, bloqueando a nossa
memória e as nossas
competências.
Inconscientemente,
simplesmente queremos voltar
ao estado onde nós pensamos
que pertencemos. Podemos
mudar o nosso modo de pensar
sobre nós próprios por meio de
imagens e visualização.
Podemos alargar as nossas
zonas de conforto de modo a
sentirmo-nos confortáveis em
situações novas e mais
desafiantes. Quando
propositadamente alcançamos
uma nova zona de conforto com
segurança, a vida torna-se uma
aventura. Começamos a ver-nos
como pessoas maiores, mais
brilhantes, mais aventureiras e
aproximamo-nos do nosso
verdadeiro potencial.
Pode pedir aos participantes
para nomear e descrever
alguém que está sempre
confiante e pedir-lhes para
discutir qual o motivo de
acreditarem que uma pessoa é
capaz de ser tão confiante.
O Conceito de Zonas de
Conforto
Todos nós, às vezes, sentimo-
nos fora de lugar. Em algumas
situações nós sentimos
ansiedade, desconforto e
tensão, enquanto outros
sentem-se relaxados e à-
vontade. Porquê que isso
acontece? A resposta é simples.
Formamos o que é designado
por zona de conforto. Todos nós
temos zonas de conforto –
grupos, instituições, nações,
indivíduos.
Para entender como essas zonas
de conforto nos controlam,
temos de perceber que, para
cada autoimagem que temos de
nós próprios, há uma zona de
conforto que combina com essa
corrente. Enquanto
conseguimos operar perto do
quadro da nossa autoimagem,
na nossa zona de conforto,
estamos relaxados e livre de
tensões e stresse. Quando nos
afastamos do quadro da nossa
autoimagem, daquilo que é
confortável e saímos das nossas
24 O Curso de Autodesenvolvimento
zonas de conforto, o stresse
ocorre.
Respondemos ao stresse de
duas formas:
•Regressamos ao lugar que nos
pertence
•OU
•Ajustamos a imagem
Benefícios na expansão das
nossas zonas de conforto
•Melhora o prazer e
experiência de vida
•Estimula a atividade cerebral
e, portanto, aumenta a saúde
mental
•Aumenta a autoconfiança
•Torna-nos mais resistentes
•Ajuda a evitar ficar preso num
barranco ou ficar deprimido
•Desafia-nos a melhorar a nós
próprios
Explicação sobre medo e
zonas de conforto
Zonas de conforto nem sempre
são más.
Às vezes podem impedir-nos de
fazer algo estúpido ou
imprudente. Na maioria das
vezes, no entanto, as nossas
zonas de conforto são
construídas sobre uma crença
subjacente de que vamos ser
rejeitados novamente e é esse
o problema.
Talvez não esteja ciente da
maioria das suas zonas de
conforto. Dê uma olhada à sua
vida como ela é agora. Está a
ganhar o dinheiro que gostaria
de ganhar? Sente-se feliz no
trabalho?
Gosta de conhecer pessoas
novas? É capaz de definir novas
metas para si e consegue
alcança-las? Se respondeu sim a
estas perguntas, provavelmente
não está a ser prejudicado, de
forma alguma, pelas suas zonas
de conforto.
Se respondeu não a alguma
destas perguntas, pode ter
alguns problemas para resolver.
Aqui está uma maneira simples
de descobrir se os seus medos
estão a prendê-lo: faça uma
lista das coisas piores que pode
imaginar acontecer. Quais são
os seus medos profundos? Quais
são os aspetos da sua vida que
não gosta? E porquê?
Se não gosta de conhecer novas
pessoas, questione-se porquê?
Qual é a pior coisa que pode
imaginar acontecer em relação
ao facto de conhecer alguém
novo? Seja honesto consigo
próprio. Não tem que mostrar
esta lista a ninguém.
Depois de identificar aquilo que
realmente lhe provoca medo,
questione-se sobre quais seriam
as consequências se o seu pior
medo fosse realizado. E se pode
viver com as consequências.
Usando o exemplo de rejeição,
quais seriam as consequências
de ser rejeitado novamente?
25 O Curso de Autodesenvolvimento
Seria capaz de viver com isso?
Acha que se vai surpreender
com o quão pequenas a maioria
destas consequências são, e
como facilmente poderia viver
com estas se o tivesse que
fazer?
O medo tem uma forma de se
tornar muito maior nas nossas
mentes do que é na realidade!
Conseguimos pôr-nos num
estado em que começamos a
transpirar, e ficamos
aterrorizados com os “e se” –
quando na verdade, o resultado
realmente poderia não ser
grande coisa. Como na maioria
das outras coisas, nós
simplesmente levantamo-nos e
continuamos o nosso caminho.
Depois de saber quais são os
seus medos, e entender e
aceitar as consequências,
imediatamente faça a coisa que
mais teme. Eu estou a
encorajá-lo a sair da sua zona
de conforto! Recuse-se a deixar
o medo controlá-lo.
Diga ao seu medo, “Obrigado
por tentar proteger-me, mas
vou fazê-lo de qualquer
maneira.” E em seguida, basta
fazê-lo. E sucessivamente,
fazê-lo novamente. E mais uma
vez. As primeiras vezes que sai
da sua zona de conforto, vai ser
desconfortável. Espere isso e
aceite-o. O medo não
desaparecerá durante a noite.
Mas ele vai embora depois da
sua mente entender que o
medo é insustentável.
Agora, só porque conquistou os
seus medos e expandiu a sua
zona de conforto não significa
que deve tornar-se imprudente
também. Há uma grande
diferença entre saltar
cegamente para o
desconhecido, e assumir um
risco calculado.
Antes de agir, pense sobre a
ação que pretende adotar
durante alguns minutos,
considerando as consequências,
e pergunte se está disposto a
aceitá-los. Se o caso for sim, vá
em frente. Se não, tudo bem!
Não se sinta como quem tem
que se empurrar para além
daquilo que está disposto a
aceitar. Pode colocar a questão
em segundo plano por algum
tempo e reconsidera-la mais
tarde.
O ponto é parar de deixar que o
medo tome conta das suas
decisões, e começar a fazê-las
por si. Vai levar algum tempo
para se acostumar a essa nova
maneira de pensar, mas em
pouco tempo vai
automaticamente começar a
questionar o seu medo e parar
de deixar que o controle.
26 O Curso de Autodesenvolvimento
Atividade
Selecionar 2 ou 3 pessoas para
resumir o que foi discutido em
frente do grupo.
Pergunte-lhes como se sentiram
quando foram selecionados
para realizar o exercício.
Em grupo, discutir o desafio
acerca da zona de conforto – a
linguagem corporal, voz, etc.
27 O Curso de Autodesenvolvimento
Módulo 4 Motivação
28 O Curso de Autodesenvolvimento
Módulo 4
Descrições úteis, facilitadores:
Motivação
• Como criar um fio condutor
interior e energia para "atacar
os objetivos"
• Conseguimos as coisas
quando visualizamos um valor
pessoal
• Os dois tipos de motivação
RESTRITIVA e CONSTRUTIVA
• Tomar plena
responsabilidade pela vida
• Ter consciência de que a
única motivação verdadeira é a
interna - vem de dentro de si
• Permitir que as opiniões dos
outros sejam assumidas a partir
das suas próprias opiniões
Motivação: Como criamos o fio
condutor interno e energia para
"atacar as nossas metas", ou
seja, qual o fio condutor ou as
emoções que nos levam a fazer
algo. Nós conseguimos as coisas
quando vemos o valor pessoal.
Existem dois tipos diferentes de
motivação, restritiva e
construtiva, e para cada caso
falamos para nós próprios de
forma diferente.
Construtiva: ver o que
queremos. Nós falamos para
nós próprios sobre a opção de
fazer algo, porque "queremos".
Vemos o valor pessoal e
fazemos as coisas com livre-
arbítrio.
Com a motivação construtiva
fazemos o que escolhemos
fazer, porque visualizamos o
valor pessoal que advém de
fazer algo.
Pessoas construtivamente
motivadas sabem que têm uma
escolha e aceitam as
consequências das suas
decisões. Têm um "lócus de
controlo interno".
Restritiva: Motivação através
de ameaças. Tentamos cumprir
um objetivo para evitar algo
ruim: "ter que fazer". A maioria
das pessoas não gosta que lhes
digam o que fazer. Não importa
se é o próprio, ou outra pessoa,
a dizer para fazer algo, o facto
é que não vai gostar e sente
stresse e tensão. O
subconsciente é tão poderoso
que vai encontrar maneiras de
evitar a ordem.
Quando os seres humanos são
empurrados, vão
inconscientemente retribuir
com outro empurrão: criação
de técnicas de evasão;
produzem mau trabalho, ou
fazem apenas o suficiente para
sobreviver; evitam fazer as
coisas. As pessoas que
respondem à motivação
restritiva não se sentem
responsáveis pelas suas
decisões e ações.
29 O Curso de Autodesenvolvimento
Estão constantemente a culpar
os outros e encontram
desculpas para não serem bem-
sucedidos e felizes. A Auto
conversa que acompanha esta
motivação é geralmente
caracterizada por palavras de
medo, ou seja, "faz isso ou
então".
Há muito poucos “têm que
fazer” na vida. Na maioria dos
casos, é uma questão de
escolha.
Temos que assumir plena
responsabilidade pelas nossas
escolhas. Quanto mais
assumimos a plena
responsabilidade pela nossa
vida, mais alegre, emocionante
e bem-sucedida a nossa vida se
tornará. A atitude projetada
perante a vida vai se tornar
mais positivo.
Aqui estão algumas boas
práticas para ajudar os alunos a
se motivarem:
1. Seja positivo: Não há
remédio melhor do que ter um
sentimento positivo sobre si e a
sua vida.
2. Esteja preparado: A maioria
das pessoas que perdem o seu
nível de desempenho,
provavelmente, não estão
preparados, isto é, estar
preparado e focar num
objetivo, seja ele qual for, é
vital.
3. Seja decidido: Para alcançar
o seu objetivo, cada ação deve
ser planeada e intencional.
Seja assertivo com cada
movimento, pois cada segundo
conta. Nós não podemos
recuperar o "tempo perdido".
4. Enfrente a Pressão: A
pressão aparece na nossa vida
profissional e pessoal de muitos
ângulos e em diferentes
formas. No entanto, a pressão é
muitas vezes o maior
motivador. Se não tem desafios
na sua vida profissional ou
pessoal, tente pensar como
pode tirar maior partido das
suas competências, onde pode
encontrar mais demandas ou
desafios.
Os instrutores que recebem as
melhores avaliações dos alunos-
adultos relacionam-se com
outros alunos com empatia,
usam um estilo de ensino
flexível, e ensinam no modo
“Tenho que frequentar esta formação ou vou“ “Quero frequentar a formação para ter um bom emprego
“Tenho que frequentar esta formação ou “Quero frequentar a formação para ter
então…” um bom empego”
“Tenho que ir trabalhar, senão, não recebo” “Quero trabalhar porque quero comprar “posso perder o meu auxilio-desemprego.” um carro.”
Restritivo Construtivo
30 O Curso de Autodesenvolvimento
10 Razões para os alunos se
tornarem mais positivos.
"adulto para adulto". Estudos
mostram que os alunos-adultos
têm melhor desempenho nos
cursos nos quais os instrutores:
- Criam um ambiente relaxado
e seguro;
- Implementam diferentes
estilos de aprendizagem;
- Apresentam informações
utilizando métodos visuais e
auditivos;
- Conversam com os alunos,
não se limitando a discursar;
- Reconhecem o carácter
único dos alunos;
- Validam as diferenças
culturais;
- Deixam os alunos influenciar
a forma como o curos é
"coberto";
- Conjugam o método de
ensino com os conteúdos;
- Construem a partir das
experiências dos alunos;
- Estimulam uma
aprendizagem Auto
motivada;
- Incluem projetos de
aprendizagem em equipa;
- Evitam gerar competição;
- Apoiam a teoria com
exemplos da vida real;
- Fazem sessões interativas;
- Frequentemente fornecem
"feedback" positivo
- Cria um mundo melhor ao
seu redor porque o ambiente
mudará em consequência
dos seus pensamentos
positivos e ações.
- Cria uma impressão inicial
melhor. Todos têm
tendência em estereotipar,
propositadamente ou não.
Uma primeira impressão
positiva pode significar
muito em muitas situações e
ter um efeito duradouro
relativamente à sua relação
com uma pessoa.
- Vai concentra-se nas coisas
boas que as pessoas
possuem, e não nos
defeitos. No geral, torna as
coisas muito melhores e
melhora todos os tipos de
relacionamento.
- É mais fácil tornar-se mais
produtivo quando deixa de
colocar obstáculos no meio
da estrada, na forma de
pensamentos negativos. O
trabalho torna-se mais
divertido, aliás tudo se torna
mais divertido.
- Torna-se mais atraente. As
pessoas gostam de pessoas
positivas. As pessoas
positivas fazem com que as
outras pessoas se sintam
bem consigo próprias. Além
disso, uma atitude positiva é
um indicador - e fonte - de
elevada autoconfiança, uma
qualidade que atrai quase
todo o mundo.
- Ser negativo não tem muitas
vantagens concretas e não é
uma maneira muito
estimulante de ver a vida.
31 O Curso de Autodesenvolvimento
- Abre a mente e ajuda a
focar noutras formas de ver
as coisas, ou seja, novas
formas maravilhosas que
podia nunca ter pensado ou
experimentado antes.
- Utiliza melhor a Lei da
Atração. A Lei da Atração
basicamente diz: o que
pensa sobre si é o que atrai
para a sua vida. Quando
substituir os pensamentos
negativos por pensamentos
positivos, começa a atrair
mais oportunidades positivas
e pessoas na sua vida.
- Perde menos tempo. A
negatividade pode ser como
um laço autoalimentado.
Primeiro pensa num
pensamento negativo, e isto
leva para mais três. Depois
começa a examinar a sua
vida com mais detalhes
através de uma lente
deprimente. Quando entra
num ciclo vicioso, este pode
"comer" horas, semanas e
anos da sua vida. Pode
drenar uma grande
quantidade da sua energia,
enquanto o prende em
paralisia por análise, e
provavelmente não vai ficar
muito mais sábio no
processo.
- Nós vivemos em média cerca
de 24-28 000 dias, não devia
desperdiçá-los.
Como fazê-lo - um desafio
para os seus alunos
O Desafio da Positividade é
esta: Durante 7 dias vai tentar
só ter pensamentos positivos.
Aconteça o que acontecer olhe
para o lado bom, e para as
coisas positivas dos quais pode
tirar proveito. Até ao final da
semana, terá começado a
descobrir os benefícios reais do
pensamento positivo, a
quantidade de pensamentos
negativos que possui e que
existem no mundo (poderá ficar
surpreendido) e daí deverá
começar a estabelecer um novo
hábito que substitui o antigo,
que era menos construtivo.
Pode continuar a partir deste
ponto.
Foque naquilo que poderá ser
uma solução mais positiva e útil
para si. Ou, ainda melhor, o
que poderá ser uma situação
com benefícios recíprocos, se a
situação envolver outras
pessoas (muitas situações
importantes normalmente
envolvem outros). Uma solução
com benefícios recíprocos é
maioritariamente mais
satisfatório e benéfica do que
aquela em que só o próprio
ganha.
Agora, como fazê-lo? Aqui estão
três dicas para a primeira
semana.
Corte os "fios condutores"
negativos rapidamente. Só
32 O Curso de Autodesenvolvimento
permita a existência de um fio
condutor negativo por um
determinado período de tempo,
talvez 30 segundos ou um
minuto.
Em seguida, basta cortá-lo,
deixá-lo cair e pensar sobre as
coisas positivas que podem
surgir desta situação. Não gaste
muita energia a alimentar os
pensamentos negativos, ou
pode prender a sua mente
numa espiral descendente
durante algum tempo. Se
começar a alimentar
pensamentos negativos, é
importante cortar este fio
condutor rapidamente.
Perceba que é possível escolher
os seus pensamentos e as suas
reações. Não tem que viver a
sua vida num recuo. Reagir a
tudo, nem sempre proporciona
apoio físico ou moral. Tem
sempre uma escolha, mas isto
poderá demorar algum tempo a
fazer "clique" na sua mente.
Concentre-se no intervalo entre
os estímulos e a reação. Quanto
mais pensa no assunto para
fazer uma escolha consciente,
maior parece o intervalo e isto
torna o processo mais fácil.
Aceite os seus sentimentos, não
os negue nem os recuse -
Embora seja possível em muitos
casos cortar os pensamentos
negativos de forma repentina,
por vezes, este pode não ser o
suficiente. As emoções
negativas podem acumular-se
dentro de si ao longo do tempo
ou então pode sentir-se
estupefacto devido a uma
determinada situação, daí que
pode tentar o modo
contraintuitivo e não impedir
uma emoção ao tentar
combatê-la. Faça o contrário,
aceite o sentimento. Diga sim,
renda-se e sinta a emoção.
Observe a sensação no seu
corpo e mente, sem fazer
juízos de valor. Se não ignorar
a sensação, e a observar
durante um ou dois minutos,
algo maravilhoso acontece. O
sentimento simplesmente
desaparece. Parece estranho,
mas experimente. Além disso,
aqui estão mais algumas
sugestões para facilitar este
desafio e melhorar a sua vida -
pode não ser capaz de usar
todas plenamente dentro de
uma semana, mas somente após
um longo período de tempo.
Domine os fundamentos físicos.
Se não tem tempo para dormir
um sono saudável durante umas
horas, comer corretamente e
fazer exercício físico, então
precisa de reestabelecer
prioridades, senão tornar-se
mais difícil permanecer
positivo. Se reestabelecer
prioridades, a
33 O Curso de Autodesenvolvimento
noção geral de bem-estar vai
aumentar, irá se sentir mais
forte e mais energético.
Sorria para se sentir mais feliz.
Mova-se lentamente para
relaxar. Use uma linguagem
positiva. Haja como uma pessoa
positiva e vai começar a sentir-
se e tornar-se mais positivo.
Pode parecer estranho no
início, mas realmente funciona.
Comece o dia de uma maneira
melhor. Limite o tempo que
passa com pessoas que são
realmente negativas - Algumas
pessoas alimentam-se de
energia negativa e
independentemente daquilo
que faz, nunca lhes agrada,
nem lhes altera o humor, são
mentes azedas. Se nada
funciona, terá que
eventualmente excluí-los da
sua vida, ou, pelo menos
limitar o tempo que passa com
estas pessoas.
Modele pessoas positivas.
Encontre pessoas positivas no
seu meio ou em qualquer
espaço e tempo (através de
documentários, biografias,
etc.) e aprenda com estas
pessoas. Descubra como estes
lidam com a vida quotidiana, os
problemas, contratempos, e
compare-os com os seus
próprios pensamentos e com a
forma como lidaria com
situações semelhantes.
Concentre-se no agora e no
futuro, não no passado. A
maioria das pessoas gasta muito
tempo a pensar nos erros que
cometeram no passado, mas a
melhor maneira é, ao pensar
sobre o erro cometido, pensar
em como pode aprender com
este. Deixa de desperdiçar o
tempo e começa a focar-se no
presente e no futuro, nos quais
pode realmente fazer
alterações.
Redefinir "fracasso" e "prova".
Não é preciso aprender muito
sobre as pessoas bem-sucedidas
para perceber que um dos seus
pontos-fortes está relacionado
com a forma como encaram o
fracasso, que é muito diferente
da forma como a maioria da
sociedade o encara. Como
Michael Jordan disse:
"Durante a minha carreira perdi
mais de 9000 lances. Perdi
quase 300 jogos e 26 vezes fui
encarregue de lançar a bola
que poderia ganhar o jogo e
falhei. Falhei repetidamente
durante toda a minha vida, mas
foi por isso que consegui."
Um exercício de motivação
para os seus alunos:
(Isto irá criar confiança entre
os alunos, incentivá-los a
pensar de forma criativa e
fornecer-lhes um sentimento de
sucesso).
34 O Curso de Autodesenvolvimento
Após um naufrágio, encontram-
se abandonados numa ilha
deserta, mas podem levar uma
coisa. Pode ser qualquer coisa
de que gostam - não tem que
ser "prático". (por exemplo,
alguém que gosta de música
poderá escolher uma guitarra,
ou se tiverem preferência por
um alimento podem levar uma
pizza). Cada aluno diz ao grupo
qual a sua escolha e o porquê
da escolha. Após esta fase,
quando todos já revelaram a
sua escolha, informe-os que
têm que sobreviver durante
uma semana, até serem
resgatados, utilizando todos os
objetos escolhidos por cada
membro do grupo. Para além
daqueles objetos, podem
adicionar outros que os possam
ajudar a sobreviver durante a
semana, mas apenas coisas que
poderão ser encontradas numa
ilha deserta.
Este exercício funciona melhor
se houver alunos suficientes
para os dividir em grupos (3 é o
número mínimo).
Cada grupo explica como
utilizou os objetos para
sobreviver a semana.
Estabelecer Metas para Alunos
1. Use um diário para registar
o rumo dos seus objetivos
através de registos diários ou
semanais do seu progresso,
incluindo afirmações, sucessos,
apreciações do seu árduo
trabalho, recompensas,
resistências, obstáculos, etc.
Use o diário de metas para
inicialmente apontar objetivos
e tornar a apontá-los ao longo
do tempo. Use-o para repartir
as metas em etapas, rever
progresso regularmente e
adicionar notas se quiser.
2. Ponha-se num estado
positivo antes de apontar os
seus objetivos: É muito
importante estar num estado
inspirado, positivo e
descontraído antes de apontar
metas - ouvir música de que
gosta, ver um bom filme, fazer
uma boa caminhada.
MOTIVATION Sometimes There Just Isn’t Any
35 O Curso de Autodesenvolvimento
3. Iniciar brainstorming:
Depois de estar num bom
estado mental e emocional,
inicie o brainstorming. Aponte
todos os objetivos possíveis,
rapidamente, sem qualquer
edição ou crítica. Pode analisar
e priorizar mais tarde, neste
momento o importante é ser
criativo e grandioso na visão
que tem sobre si próprio.
4. Áreas da sua vida a
considerar para a fixação de
metas: Aqui estão uma série de
possíveis áreas da sua vida a
pensar sobre quando está a
elaborar a sua lista de
objetivos: carreira,
relacionamento, financeiro,
familiar, casa, amigos,
desenvolvimento pessoal,
saúde, aparência, posses,
diversão e recreação, viagens,
espiritual, a autoestima e
serviço/comunidade. Alguns
tipos de objetivos incluem:
desenvolvimento pessoal, como
emocional, mental, física e
espiritual.
Depois, há objetivos sobre
"coisas", como férias, carros,
casas, etc. Outra área é o
objetivo financeiro, poupança,
ganhar mais dinheiro, etc.
Certifique-se que também
inclui algumas metas de saúde
e energia, porque estes são a
base de uma vida bem-sucedida
e satisfatória.
5. Metas-Quadros de tempo:
Objetivos caem em diferentes
intervalos de tempo, tais como:
Metas imediatas, objetivos de
30 dias, de 6 meses, de 1 ano, 5
anos, 10 anos ou mais.
Certifique-se de que pode
realizar o que quer no tempo
que definir. Existem opiniões
diferentes sobre os prazos de
datas específicas para alcançar
metas. As pessoas usam
métodos diferentes, algumas
pessoas geralmente colocam
prazos específicos, outros usam
quadros de tempo gerais (ou
seja, alguns meses ou dentro de
um ano), mas as datas exatas
não. Ambos obtêm bons
resultados.
6. Aqui estão quatro dicas
para escrever declarações de
metas eficazes:
* Faça afirmações, como já
aconteceu: ao apontar o seu
objetivo, diga-o como se já
aconteceu. Coloque os
objetivos em palavras que
pressupõem que já os alcançou.
Por exemplo, "Eu tenho um
novo BMW - prata"
* Use linguagem motivadora:
para o entusiasmar,
comprometer e motivar,
adicione uma linguagem
emocional as suas metas
escritas. Aqui está um exemplo
"Eu amo e estou absolutamente
animado com a minha bela casa
36 O Curso de Autodesenvolvimento
nova, à beira-mar", que é muito
mais apaixonante do que "Eu
gosto da minha nova casa junto
ao mar".
* Seja específico e aponte os
detalhes: Como o seu
subconsciente manifesta coisas
literalmente, deveria escrever
objetivos específicos
detalhados. Use uma linguagem
que seja clara quando
descrever exatamente o que
quer.
* Escrever em termos positivos,
em vez de negativo: Exemplos
de afirmações positivas: "Eu
agora estou livre do hábito de
fumar", ou "Eu sou agora uma
pessoa livre de fumo".
Exemplos negativos: "Eu não
fumo mais" ou "Eu não sou um
fumador."
7. Certifique-se que estes
realmente são os seus
objetivos: Faça uma
introspeção para se certificar
que é mesmo aquilo que quer.
Muitas vezes tentamos agradar
aos outros às nossas próprias
custas. Não será bem-sucedido
se tentar atingir as metas que
os seus pais, parceiros ou
outros amigos ou parentes
querem para si.
8. Seja fiel a si mesmo na
criação de metas: Considere os
seus valores e crenças mais
importantes na formulação dos
seus objetivos (por exemplo,
honestidade, segurança,
integridade, liberdade,
responsabilidade, respeito
pelos outros, amor, liderança,
etc.) Por exemplo, se valoriza a
liberdade, o seu objetivo pode
ser trabalhar por conta-própria.
9. Escolha objetivos racionais:
Escolha objetivos que pode
realmente atingir durante um
período de tempo razoável. Um
exemplo de um objetivo
racional pode ser: "Eu tenho 55
anos e quero cantar ópera com
um grupo local de atuação de
luz de ópera, um coro, ou
contos mensais com os alunos
do meu professor de canto"
(dado, claro que tem um boa
voz). Uma meta irracional pode
ser: "Eu tenho 55, nunca tive
aulas de canto, e quero ser um
cantor de ópera de classe
mundial, desempenhar funções-
chave com a ópera
Metropolitana de Nova Iorque".
É improvável que qualquer
pessoa a partir de 55 anos de
idade posso fazer isso, mesmo
com uma voz excelente e
rigoroso treino.
10. Priorize os seus objetivos:
Depois de um brainstorm, uma
forma de priorizar é atribuir
uma pontuação aos seus
objetivos, numa escala de 1 a
10, ou seja, às metas de maior
prioridade atribuir 10 e às de
menor importância atribuir 1.
37 O Curso de Autodesenvolvimento
Escolha 3-7 das metas com
pontuações altas e concentre os
seus esforços somente sobre
estas durante os próximos
meses. Tente não se focar em
muitas metas ao mesmo tempo,
pois pode diluir a sua energia e
tornar difícil atingir os
resultados que deseja.
11. Criar um plano passo-a-
passo: Divida cada objetivo
em blocos manegáveis,
criando um plano passo-a-
passo para os conseguir
atingir. Por exemplo, se quer
um carro novo, primeiro
decida exatamente qual a cor,
modelo, ano e marca que
quer. Escreva isto no seu
diário de metas.
Em seguida, aponte as etapas
específicas para atingir o seu
objetivo, tais como: Ver vários
modelos e fazer um test-
drive, escrever afirmações e
visualizar-se a conduzir o
carro, etc.
Definir Objetivos pode parecer
um caminho “idiota” ou
"antiquado" de motivação, mas
funciona e um bom facilitador
vai incentivar os alunos a
definir metas, e vai conversar
com o grupo sobre os seus
objetivos. Quanto mais falar
sobre os objetivos, mais
provável é que os vai alcançar.
Reforço contante do positivo
transforma-se em realidade.
E não se esqueça que muitas
vezes a melhor motivação é a
AUTO motivação.
38 O Curso de Autodesenvolvimento
39 O Curso de Autodesenvolvimento
4 Bibliografia
Adams, M.R. and Moss, M.O.;
“Food Microbiology”; The Royal
Society of Chemistry. Guildford;
UK;1995
On-line:
http://www.cfsan.fda.gov/~mow
/intro.html; Julho de 2006
40 O Curso de Autodesenvolvimento
Parceiros
Bumps Babes and
Beyond C.I.C. (U.K.)
Local Government
Training Centre of
Southern Latgale
(Latvia)
Ordu Üniversitesi
Sürekli Egitim
Merkezi (Turkey)
Kaunas Vocational
Training Centre for
Service Business
Specialists (Lithuania )
Adriatica Consulting
SRL (Italy)
EPRALIMA - Escola
Profissional do Alto
Lima, C.I.P.R.L.
(Portugal)
Útravaló Közhasznú
Alapítvány (Hungary)
Este projeto foi financiado com o apoio da Comissão Europeia. Esta publicação reflete apenas as opiniões do
autor, e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer uso que possa ser feita das informações nele
contido.