O BRASIL e os acordos
internacionais
Junho de 2015
1,38% 1,40%
1,29%
0,98% 0,85%
0,72%
Participação das Exportações Brasileiras no Total Mundial
Total Manufaturados
Fonte: OMC.
A rede global de acordos
Perdas de exportações brasileiras na América Latina (2008-2011)
País em US$ milhões em market share
Argentina -2.239,9 -2,9%
México -1.330,9 -0,4%
Peru -613,7 -1,7%
Colômbia -469,0 -1,0%
Chile -398,5 -0,5%
Equador -202,2 -1,1%
Venezuela -139,0 -0,4%
Paraguai -70,3 -0,6%
Bolívia -23,4 -0,3%
-5.486,9
Número de acordos celebrados desde 2008
País Total Principais parceiros celebrados
Peru 12 China, México, União Europeia,
Canadá, Japão, Singapura
Chile 6 Austrália, Turquia, Malásia, Vietnã e Hong Kong (já possuía com China,
EUA e U.E.)
Colômbia 5 União Europeia, Coreia do Sul e Canadá (já possuía com EUA)
México 3 Peru, América Central (já possuía
com EUA e U.E.)
Brasil perdeu em todos os mercados, em especial para China, EUA, União Europeia e México.
O Brasil tem perdido mercados
77,8% 73,2%
56,0% 55,9%
42,9%
28,3% 23,5%
16,7% 7,9%
Chile Peru México Coréiado Sul
U.E. China EUA Japão Brasil
Potencial de acesso a mercados por meio dos Acordos Preferenciais de Comércio já celebrados – países selecionados
(2013)
Acordos vigentes
Acordos assinados em tramitação parlamentar
Acordos em negociação
Acordos no pipeline
Acordos vigentes:
ALADI:
Mercosul-Chile (ACE 35)
Mercosul-Bolívia (ACE 36)
Mercosul-Cuba (ACE 62)
Mercosul-CAN (ACE 56/59)
Mercosul-México (ACEs 54, 53 e 55)
Mercosul-Israel
Mercosul-Índia
Acordo assinado em tramitação parlamentar
Mercosul-SACU , Mercosul-Egito e Mercosul-Palestina
Acordos em negociação (inclui negociações em
andamento e negociações paralisadas)
Mercosul-Marrocos
Mercosul-Conselho do Golfo
Mercosul-Paquistão
Mercosul-Jordânia
Mercosul-Turquia
Mercosul-União Européia
Acordos no pipeline
Mercosul-Coréia
Mercosul-Canadá
Mercosul – Tunisia
Mercosul - Líbano
Mercosul - EFTA (Noruega, Suiça e Lichtenstein)
Mercosul-União Européia (em andamento)
2001 – início das negociações
Problemas do Mercosul: setor automotivo; regras de origem;
drawback
Problemas da UE: setor agrícola; dependência de Doha;
denominações geográficas; livre circulação intra-Mercosul
2004 – interrupção das negociações
2009/2010 – reuniões prospectivas (90% de cobertura)
2010 – Madri – Cúpula UE-Mercosul decide retomar as
negociações
2013 – consultas ao setor privado / preparação de listas de
oferta
2014/2015 – promessas de troca de ofertas
Outros acordos:
•Acordos para evitar a Dupla Tributação
•Acordos de Proteção de Investimentos
•Acordos previdenciários
•Acordos de Cooperação
O setor privado brasileiro e a estratégia para
negociações comerciais
As estratégias brasileiras nestes foros de negociação deveriam se
pautar pela necessidade de ampliar o acesso aos mercados e de
facilitar a internacionalização das empresas brasileiras.
Necessidade de identificar com clareza os objetivos brasileiros em
cada frente de negociação.
Setor privado: elementos da estratégia brasileira
• Acordos comerciais devem responder a uma lógica econômica
• Objetivos geopolíticos não são motivação suficiente para a negociação
de acordos comerciais
• Mesmo os objetivos econômicos são muitas vezes melhor atendidos
por outras iniciativas que não os acordos comerciais
• Iniciativas de promoção comercial e acordos de cooperação em várias
áreas podem ser mais positivos do que acordos comerciais
Muito obrigada