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Unidade de Saúde Pública Zé Povinho Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte
Caldas da Rainha Janeiro de 2015
3
Índice
Lista de Siglas ............................................................................................................................ 4
Nota Prévia ............................................................................................................................... 6
Programa Nacional de Saúde Escolar ........................................................................................ 7
Saúde Escolar – Ambiente e Saúde ............................................................................................ 9
Saúde Oral na USP do ACeS Oeste Norte ................................................................................. 11
Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Costeiras .................................................................. 16
Programa SSST no ACeS Oeste Norte ...................................................................................... 19
Programa REVIVE .................................................................................................................... 21
Alcoologia ............................................................................................................................... 22
Programa de Saúde Mental em Cuidados de Saúde Primários ................................................. 25
Centro de Diagnóstico Pneumológico ...................................................................................... 27
Projecto de prevenção e controlo do tabagismo ..................................................................... 32
Consulta de Cessação Tabágica ............................................................................................... 33
Programa Nacional de Vacinação ............................................................................................ 37
Projecto pão.come .................................................................................................................. 39
Mosaico de Boas Práticas Alimentares .................................................................................... 41
Programa de Medicina do Viajante ......................................................................................... 43
Programa Qualidade do Ar Interior no ACeS Oeste Norte ........................................................ 45
Vigilância Sanitária da Água de Abastecimento Público ........................................................... 46
Programa de Prevenção da Legionella nos Estabelecimentos Hoteleiros do ACeS Oeste Norte 47
Vigilância Sanitária de piscinas do ACeS Oeste Norte............................................................... 49
Plano Contingência para as Ondas de Calor 2014 .................................................................... 51
Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 ......................................................... 52
Unidades privadas de saúde: Uniformização ........................................................................... 53
4
Lista de Siglas
ACeS Agrupamento de Centros de Saúde
ARS Administração Regional de Saúde
BCG Vacina contra a tuberculose
CD Cheque Dentista
CDP Centro de Diagnóstico Pneumológico
CHO Centro Hospitalar do Oeste
CM Câmara Municipal
CPCJ Comissão de Protecção de Crianças e Jovens
CRRS Centro Regional de Reinserção Social
CSP Cuidados de Saúde Primários
CV Consulta do Viajante
DALY Disability Adjusted Life Year
DGRSP Direcção Geral dos Serviços Prisionais
DGS Direcção Geral da Saúde
DRHO Documento de Referenciação para o Higienista Oral
DTPa Vacina combinada contra a Difteria, Tétano e Tosse Convulsa
EBI Escola Básica Integrada
EICSM Equipa Integrada de Cuidados de Saúde Mental
ELIPSM Equipa Local de Intervenção Precoce em Saúde Mental
FQ Físico-química
GNR Guarda Nacional Republicana
Hib Vacina contra a doença invasiva por Haemophilus Influenzae serotipo b
HPV Vírus do Papiloma Humano
HO Higienista Oral
IDT Instituto da Droga e da Toxicodependência
IPSS Instituição Particular de Solidariedade Social
JI Jardim de Infância
LVT Lisboa e Vale do Tejo
MenC Vacina contra a Meningite C
OM Ordem dos Médicos
OMS Organização Mundial da Saúde
ON Oeste Norte
ORL Otorrinolaringologia
5
PNPSO Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral
PNSE Plano Nacional de Saúde Escolar
PNV Programa Nacional de Vacinação
PSP Polícia de Segurança Pública
PVSP Plano de Vigilância Sanitária de Piscinas
QA Qualidade da Água
REVIVE Rede de Vigilância de Vectores
RSI Rendimento Social de Inserção
SNS Serviço Nacional de Saúde
SOBE Saúde Oral nas Bibliotecas Escolares
SPC Serviços de Protecção Civil
SS Serviços Sociais
SSST Serviços de Saúde e Segurança no Trabalho
SUCH Serviço de Utilização Comum dos Hospitais
TC Terapia de Casal
Td Tétano e Difteria
TDT Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica
TF Terapia Familiar
TOD Toma Observada Directamente
TSA Técnico de Saúde Ambiental
TSSS Técnica Superior de Serviço Social
UCC Unidade de Cuidados na Comunidade
UCSP Unidade Cuidados de Saúde Personalizados
UH Unidades Hoteleiras
ULSP Unidade Local de Saúde Pública
URAP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados
USP Unidade de Saúde Pública
VASPR Vacina contra o Sarampo, Parotidite Epidémica e Rubéola
VHB Vacina contra a Hepatite B
VIP Vacina contra a Poliomielite
6
Nota Prévia
O processo de avaliação do Plano de Actividades da Unidade de Saúde Pública (USP) Zé
Povinho do ACeS Oeste Norte, ano 2014, decorreu, tal como nos últimos anos, em duas
etapas:
1ª Uma avaliação intercalar, semestral, com discussão com todos os profissionais da
unidade e elaboração de relatório sumário do trabalho desenvolvido;
2ª Uma avaliação final, em Janeiro de 2015, com discussão em reunião com todos os
profissionais da USP e elaboração de um relatório final de cada programa/projecto.
Verificou-se uma melhoria assinalável dos resultados dos vários programas e projectos em
relação ao ano anterior, e, apesar dos vários constrangimentos já de todos conhecidos,
estamos certos que é possível fazer mais e melhor.
A todos o meu muito obrigado.
Caldas da Rainha, 29 de Janeiro de 2015
Jorge Sousa Nunes
Coordenador da USP
7
Programa Nacional de Saúde Escolar
Jorge Nunes, Teresa Bilhastre, Lola Monteiro e Fátima Neves
Visão
Todas as crianças e jovens devem frequentar uma escola que promova a saúde e o bem-estar.
Finalidades
Contribuir para mais saúde, educação, equidade em parceria com a comunidade
educativa, no sentido de facilitar parcerias com a comunidade que promovam
sinergias numa dinâmica de ganhos mútuos.
Monitorizar e Avaliar o PNSE de todo o ACeS- ON.
Objectivos
Melhorar o nível de literacia em saúde, assim como promover estilos de vida
saudáveis.
Contribuir para a inclusão de crianças e jovens com necessidades de saúde especiais.
Contribuir para um ambiente escolar seguro e saudável.
No âmbito da Saúde Escolar
As equipas podem contribuir para:
o Colaborar na formação da comunidade educativa sobre o impacto do
ambiente na saúde;
o Promover a educação para o risco, integrado na educação para a cidadania,
motivando a adopção de estilos de vida saudáveis;
o Identificar os riscos ambientais e o seu impacto na saúde e influenciar os
ambientes físico e psicossocial da escola;
o Implicar as crianças e os jovens na promoção da qualidade ambiental da
escola, através da dinamização de projectos integrados de promoção da
saúde, que contribuam para a adopção de comportamentos saudáveis e
sustentáveis;
o Aumentar os conhecimentos e as competências da comunidade educativa para
gerir os riscos identificados no ambiente escolar.
Eixos estratégicos
Programa Nacional de Saúde Escolar - Plano de Actividade Triénio 2014- 2016 –
Unidade de Saúde Pública Zé Povinho, tendo em vista uma abordagem holística da
Saúde Escolar na Comunidade Educativa.
8
Desenvolver parcerias que promovam a saúde e diminuam as desigualdades.
Monitorizar e Avaliar o PNSE ACeS Oeste Norte.
Avaliação
Indicadores (%)
Pré-
escolar 1.º
Ciclo 2.º
Ciclo 3.º
Ciclo Secundário Total
Em todas as escolas
Alunos que foram alvo de pelo menos uma atividade associada ao PNSE
58,7 88,2 75,3 81,9 47,9 71,6
Educadores de infância que foram alvo de pelo menos uma atividade associada ao PNSE
86,0
Professores que foram alvo de pelo menos uma atividade associada ao PNSE
98,5 24,1 30,2 13,9
Nas escolas abrangidas pelo PNSE
Alunos com NSE com Plano de Saúde Individual elaborado
3,8
Alunos com NEE e simultaneamente NSE 56,8
Alunos sem PNV cumprido aos 7 anos de idade, após intervenção da Saúde Escolar
20,0
Alunos com vigilância de saúde aos 6 anos de idade, após intervenção da Saúde Escolar
45,5
Alunos com vigilância de saúde aos 13 anos de idade, após intervenção da Saúde Escolar
17,8 73,7
Alunos sinalizados por suspeita ou em risco de maus tratos
0,4 0,6 0,0 0,2 0,2
Alunos vítimas de acidentes escolares e peri-escolares 3,0 5,9 6,8 5,4 3,6 4,9
Alunos alvo de projetos de promoção de ambientes seguros e saudáveis
7,5 6,0 0,0 0,3 0,0
Alunos alvo de projetos de prevenção do consumo de tabaco
0,0 0,0 39,7 0,0
Alunos alvo de projetos de promoção da alimentação saudável / Higiene Oral
14,1
Alunos alvo de projetos de educação sexual /Afetos 19,6 53,6 16,1 12,5 6,5 Alunos alvo de projetos de prevenção do consumo de álcool
13,9
Alunos alvo de projetos de prevenção do consumo de substâncias ilícitas
48,4 58,2 57,9 75,0 40,4
Alunos alvo de projetos de promoção da saúde mental /Afetos
68,1
9
Saúde Escolar – Ambiente e Saúde
Lola Monteiro
Actividades e Metas
Actividades Quem Como Quando Avaliação Metas
2014 2015 2016
Avaliação das condições de segurança, higiene e saúde dos estabelecimentos de educação e ensino
Unidades Locais de Saúde Pública; Protecção Civil; Cooperações de Bombeiros; Autarquias
Formulário de Avaliação das condições de segurança, higiene e saúde dos estabelecimentos de educação e ensino
Ao longo dos 3 anos.
Nº de escolas vistoriadas/Nº total de escolas
60% 75% 90%
Promoção da melhoria dos comportamentos de segurança e prevenção de acidentes
Unidades Locais de Saúde Pública; UCC; Equipa das Escolas do Oeste
Acções de sensibilização – JI e 1.º Ciclo
Ao longo dos 3 anos.
N.º de alunos acção de sensibilização/N.º total de alunos nível de ensino
75%
Vistorias efectuadas
10
Dificuldades
Realização das vistorias em equipa multidisciplinar
A extensão da ficha a utilizar no terreno e a morosidade na introdução dos dados no
formulário electrónico disponível no site da DGS.
Promoção da melhoria dos comportamentos de segurança e
prevenção de acidentes – Sessões de educação para a saúde
Óbidos
o 1.º Ciclo – 7
o JI - 4
Caldas da Rainha
o JI – 11
Peniche
o 1.º Ciclo - 1
11
Saúde Oral na USP do ACeS Oeste Norte
Sérgio Fernandes, Sabina Ramalho, Susana Fernandes e Cristina Pecante
Avaliação do programa nacional de saúde oral em contexto escolar
13
Metas/Indicadores de avaliação do Plano de Actividades do Triénio
2014-2016
Indicador Cálculo do indicador 2014
Meta proposta Resultado obtido
Aplicação de Selantes de Fissura
Nº de crianças sujeitas à aplicação de selantes
630/higienista oral 1902 (634 / HO )
Aplicação de Verniz de Flúor (soluto de 50 mg/ml) em saúde comunitária
Nº de crianças sujeitas à aplicação de verniz
200/ACeS 260 crianças /ACeS
Promoção do Projecto SOBE (*)
*
Divulgação do Projecto Colaboração e dinamização das actividades
Reunião com Directores, professores PESES e bibliotecários 1.º Concurso “Ler faz-me sorrir, Escrever faz-me sonhar” Promoção do Projecto 350.000 Comemoração do Dia Mundial da Saúde Oral – 20 de Março Articulação com o Projecto “Maçã dos Afectos”
Documentos Emitidos e Utilizados
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
7 Anos 10 Anos 13 Anos Total
530
11661028
2724
347 518568
1433
1015
503
872
2390
884375
643
1902
65 169 48282
Cheques dentistas EmitidosCheques dentistas UtilizadosDRHO Emitidos
Taxa de Utilização:
CD: 52,6 %DRHO: 79,6 %
Total: 65,2 %
14
DRHO: Selantes aplicados
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
7 Anos 10 Anos 13 Anos
3161
3847
7927
Vernizes de Flúor Aplicado
Nº de Crianças abrangidas
o 260 do Pré-escolar
Instituições abrangidas
o Infancoop (Caldas da Rainha)
o Centro Social e Paroquial do Turquel (Alcobaça)
o Centro Escolar do Bombarral (Bombarral)
Actividades Realizadas
o Rastreios de cárie dentária;
o Aplicação de Verniz;
o Envio de informação aos Encarregados de Educação sobre situação oral das
crianças;
o Divulgação junto das Unidades de Saúde, para posterior emissão de cheques
dentista no âmbito da Saúde Infantil.
15
Concurso de Saúde Oral “Ler Faz-me Sorrir; Escrever Faz-me
Sonhar “
Iniciativa da Equipa de Saúde Oral da Unidade de Saúde Pública Zé Povinho, no âmbito do
Projecto SOBE e enquadrou-se na comemoração do Dia Mundial da Saúde Oral e
simultaneamente na 8ª Edição da Semana da Leitura.
Público-alvo: alunos do 1º ciclo do ensino básico
Este concurso propôs a criação de um texto sobre a temática da saúde oral e respectiva
ilustração.
16
Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Costeiras
Luís Abreu
Justificação do programa
Seis concelhos como uma área total de 2220,2 Km2 e um perímetro de 364 km com um
total de 176.298 habitantes.
Cinco dos concelhos (Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche)
encontram-se delineados pela de orla costeira com praias atractivas ao turismo.
População triplica nos meses de Verão.
Reunir condições para hastear anualmente a Bandeira Azul.
Dar cumprimento à Circular Normativa n.º 010/2011 DGS.
Objectivos gerais
Dotar as autoridades competentes de informação sobre a localização e identificação
dos factores de risco existentes ou potenciais, com vista à protecção da saúde das
populações.
Colaborar com a entidade competente na fixação de normas de qualidade das águas
balneares e na classificação de novas zonas balneares.
Manter a base de dados existente nos nossos serviços com informação actualizada.
Actividades Desenvolvidas
Realização de “pré-vistorias”
Realização de vistorias - bandeira azul e/ou praia acessível
Avaliação da zona envolvente (modelo c)
Vistorias
Bandeira Azul
Paredes de Vitória
São Martinho do Porto
Nazaré
Praia do Mar
Lagoa – Foz do Arelho
Baleal Norte
17
Baleal Sul
Cova da alfarroba
Gamboa
Medão – Supertubos
Consolação
Praia Acessível
Lagoa – Foz do Arelho
Praia do Mar
Nazaré
Medão – Supertubos
Baleal Sul
São Martinho do Porto
Paredes de Vitória
Avaliação da Zona Envolvente
19
Programa SSST no ACeS Oeste Norte
Anabela Santos e Ana Maria
Procedimentos preconizados pelo serviço de segurança e saúde no
trabalho
Realização de auditorias/vistorias;
Aplicação da metodologia adoptada pelo SSST da ARSLVT (referencial “ Gestão do
Risco Profissional em estabelecimentos de Saúde”);
Realização de relatórios com mapas de risco e hierarquização de medidas correctivas
por prioridade de intervenção;
Entrega dos relatórios à coordenadora do SSST da ARSLVT;
Auditorias /vistorias realizadas ACeS ON
A todos os edifícios sede do ACeS – ON:
o Alcobaça;
o Bombarral;
o Caldas da Rainha (centro de saúde e USP);
o Nazaré (edifício do sítio);
o Óbidos;
o Peniche;
Aos pólos de:
o Tornada;
o Salir de Matos.
Outras actividades ACeS ON
Pareceres / Informações no âmbito das competências da higiene e segurança
o Picada por agulha – Alcobaça
o Colocação de agentes extintores - Bombarral
Formação a grupos profissionais alvo
o Segurança no Local de Trabalho – produtos químicos, realizada a 9 de Outubro
20
Actividades de âmbito regional
Formação acreditada aos elementos da equipa coordenadora e respectivos elos de
ligação das equipas locais que se articulam directamente com o SSST da ARSLVT;
Continuação das auditorias / vistorias nos ACeS (elementos coordenadores e locais –
facilitam a operacionalização);
Elaboração do documento “ Circular Normativa - Procedimentos - acidentes de
trabalho”;
Elaboração de suporte de dados “Grelha de acidentes de trabalho”;
Parceria com o Instituto Superior Técnico no desenvolvimento do projecto de
instrumento informático para análise de risco com a interface Saúde e Segurança.
Actividades em 2015
Continuação das auditorias / vistorias ao pólos;
Formação a grupos profissionais (sempre que solicitado);
Pareceres / Informações no âmbito das competências da higiene e segurança (sempre
que solicitado).
21
Programa REVIVE
Anabela Santos e Ana Maria
Actividades desenvolvidas
Levantamento de possíveis locais de colheita
Reuniões formais e informais
o Dar a conhecer o projecto
o Obter autorização para colocar ovitraps
Colheitas / monitorização
o Ixodídeos
o Culicídeos
REVIVE no ACeS Oeste Norte:
Ixodídeos (todo o ano);
o Na sequência de informação de locais onde passeiam animais portadores de
ixodídeos
o Não foi apanhado nenhum
Culicídeos (de Março a Outubro).
o Com a colaboração de clínicas veterinárias
o Captura com sucesso
22
Alcoologia
Fátima Neves e Helena Gomes
O Programa de Alcoologia do ACeS Oeste Norte destina-se aos utentes dos 6 concelhos da área
de influência deste ACeS. Engloba 2 vertentes: a intervenção comunitária, que visa a
prevenção primária dos problemas relacionados com o consumo do álcool; e a Consulta de
Alcoologia para tratamento em ambulatório de doentes com dependência alcoólica e para
prevenção da recaída.
Tem por objectivos:
Reduzir a morbimortalidade por problemas ligados ao álcool;
Cuidar de uma intoxicação alcoólica e das suas complicações;
Proporcionar ao doente os meios para uma reconstrução ou reorganização de vida;
Restabelecer capacidades relacionais com o seu meio, estabilizando num novo estilo
de vida de abstinência alcoólica, autodeterminadamente adoptado, mantido e
valorizado pelos aspectos gratificantes que lhe são inerentes.
Pretende-se intervir nos três níveis de prevenção:
Primária, na comunidade a nível dos seis concelhos do ACeS, nomeadamente das
comunidades escolares, para sensibilização para os problemas ligados ao consumo de
álcool.
Secundária, junto dos profissionais do ACeS para divulgação do funcionamento da
consulta de alcoologia e articulação com a mesma; junto dos doentes, para tratamento
em ambulatório.
Terciária, para prevenção da recaída dos doentes abstinentes.
Relativamente à prevenção primária foram realizadas sessões de Educação para a Saúde sobre
a prevenção do consumo de álcool, dando resposta a solicitações das escolas, conforme
quadro 1.
A consulta funciona desde 1998, em parceria com o Instituto de Reinserção Social, para
consultas a indivíduos detectados a conduzir com taxa de alcoolémia superior a 1,2 (através do
Programa STOP), ou condenados por outros crimes relacionados com o consumo de álcool, e
com a Equipa de Tratamento das Caldas da Rainha, para consultas de Psicologia, e em
articulação com a URAP para apoio da Técnica de Serviço Social.
Realiza-se por uma equipa constituída por uma médica especialista em medicina geral e
familiar e uma enfermeira especialista em enfermagem na comunidade, em 2 períodos
semanais, um dos quais em horário pós laboral. A 1ª marcação pode ser feita a pedido do
utente, família, médico de família, CRRS, tribunal, CPCJ, CHO, outros.
23
Quadro 1 – Distribuição das Sessões de Educação para a saúde, por escola, ano de escolaridade e nº de alunos
Agrupamento escolas
Escola Ano esc Nº turmas
Nº alunos
Nº profs
Escola Bombarral Fernão do Pó 9º 5 127 7
Raul Proença EBI Stº Onofre
6º 1 12 1
7º 1 15 1
9º 4 46 3
CEF 1 8 2
Bordalo Pinheiro EBI Stª Catarina
8º 3 52 5
9º 3 54 3
Bordalo Pinheiro 9º 5 107 7
Total 23 421 30
Avaliação do Programa
Durante o ano de 2014, relativamente à consulta de alcoologia, foram avaliados os indicadores
apresentados no quadro 2.
Quadro 2 – Indicadores de avaliação da consulta nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014 Indicador 2011 2012 2013 2014
Nº de utentes que frequentaram a consulta 129 124 138 147
Nº de consultas no ano 471 432 469 527
Média de consultas por utente 3,7 3,5 3,4 3,6
Percentagem de utilização da consulta (nº consultas realizadas / nº consultas marcadas)
79,4 78,5 78,0 87,0
Percentagem de utentes em fase de manutenção (abstinentes) 52,7 58,1 51,4 50,3
Percentagem de utentes em recaída 7,0 17.7 18,1 17,0
Percentagem de utentes encaminhados (cons. psicologia psiquiatria ou internamento)
14,0 8,9 13,0 6,1
Percentagem de faltas à consulta - 21,5 22,0 21,3
Percentagem de faltas à 1ª consulta - 23,7 14,8 7,5
Fomos também verificar a percentagem de faltas à consulta (Quadro 3). Verificámos que dos doentes
que faltaram, a maioria (42,5%), frequentam a consulta por imposição legal, o que nos pode levar a
questionar se esta será a motivação adequada para a mudança de comportamentos.
Quadro 3 – Percentagem de faltas à consulta, segundo a origem dos utentes 2012 2013 2014
Imposição legal (DGRSP, RSI, Tribunal, CPCJ, Segurança Social) 45,0 48,5 42,5 Técnicos de Saúde 28,8 32,0 35,6
Sem referência 13,6 7,0 10,2
Outros (TSSS, próprio, família) 13,6 12,5 11,6
24
No decurso de 2014 foi feita formação nesta área:
Curso de Formação em Alcoologia, pela Unidade de Alcoologia de Lisboa.
Comportamentos Aditivos na Adolescência, pelo Centro de Formação da ARSLVT.
Esta formação, além do alargamento das redes sociais com outros profissionais que
desenvolvem actividades nesta área, que melhora a articulação entre os serviços, permitiu
reestruturar o modo de intervenção na prevenção primária de problemas ligados ao álcool,
nomeadamente a nível da saúde escolar.
25
Programa de Saúde Mental em Cuidados de Saúde
Primários
Fátima Pais
Objectivos Gerais
Criar respostas em termos de cuidados de saúde mental diferentes
Envolver a comunidade na promoção da saúde mental
Estimular o envolvimento dos profissionais de saúde numa cultura de saúde mental
que suporte a sua intervenção no âmbito dos cuidados de saúde
Familiarmente
Total de casos: 38
o 27 – TF (18 supervisão)
o 11 – TC (3 supervisão)
Inclusão de um elemento animal (cão) no processo terapêutico
o Parceria ACeS Oeste Norte - município de Óbidos – veterinário municipal
o Terapeuta Familiar
Selecção e avaliação dos casos com indicação para esta intervenção,
Desenvolvimento do processo terapêutico,
Centro de saúde de Óbidos;
o Veterinário Municipal
Avaliar as questões de saúde animal,
Selecção e preparação do animal adequado a cada caso
Treino básico
Mentalissimamente
Boletim de Saúde Mental nos cuidados de saúde primários
Construção de Base de dados e documentos sobre Saúde Mental
Plano Nacional de prevenção do suicídio
Plano Nacional de Saúde Mental e orientações programáticas
IV Plano de Prevenção da Violência Domestica
26
Programa de Saúde Mental na gravidez e 1ª Infância (DGS)
Saúde Mental e Bioética (OM)
Saúde Mental em números (2013 e 2014)
Saúde Mental Infantil e Juvenil em CSP
Relatório Primavera - OMS
Orientações da DGS
Equipas de Intervenção Precoce em Saúde Mental
Estruturas comunitárias concelhias
Unidades de Saúde
CHO
Psiquiatria
EICSM
Pedopsiquiatria
27
Centro de Diagnóstico Pneumológico
José Fernando e Maria João Alves
Justificação
Considerando:
As taxas de Incidência e Prevalência da tuberculose no País, com especial relevo para a
orla costeira, área onde o ACeS-ON se encontra localizada;
Que as resistências emergentes e os fenómenos migratórios actuais levam a que esta
entidade nosológica continue a ser um problema importante de Saúde Pública.
A prevalência do HIV no Oeste Norte e sua ligação à tuberculose.
A existência de grupos de risco no âmbito da tuberculose, nomeadamente:
toxicodependentes, reclusos do Estabelecimento Prisional Regional, utentes das
Associações de Recuperação de ex-toxicodependentes, utentes do IDT., entre outros.
As alterações económicas e sociais verificadas nos últimos anos, com o aumento do
desemprego e a pobreza.
A introdução e utilização de terapêuticas Biológicas para tratamentos das doenças do
foro reumatológico, dermatológico, gastroenterológico entre outras especialidades.
É de capital importância que o Programa tenha uma atenção global para o ACeS-ON, mas com
uma intervenção focalizada por Concelho / Freguesia.
Objectivos
Efectuar o diagnóstico e tratamento da Tuberculose o mais precocemente possível.
Tratar todos os casos de acordo com os protocolos existentes.
Implementar a TOD nos casos justificados protocolarmente.
Registar e notificar todos os novos casos de tuberculose.
Rastrear todos os coabitantes.
Definir e Rastrear os Grupos de Risco.
Melhorar a acessibilidade à consulta – acessibilidade pouco adequada para esta
patologia considerando as condições socio económicas da maioria dos utilizadores.
28
Metas
Quadro 1. Metas definidas para o centro de diagnóstico pneumológico Designação do indicador Valor a atingir
Confirmação bacilar >45%<60%
Estudo epidemiológico dos coabitantes > 90%
Altas por cura > 90% Altas por abandono 0%
Vacinação BCG e Teste Tuberculina 100%
Rastrear os conviventes dos novos casos bacilíferos >90%
Rastrear grupos de risco em pelo menos >= 70%
Consultas 100%
Espirometrias 100%
Estratégia
a) Manter consulta aberta, em dias fixos em, Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche, de
modo a permitir a uma total acessibilidade aos utentes /doentes.
b) Privilegiar a estratégia do estudo epidemiológico de cada doente, mantendo um
contacto directo com as Autoridades de Saúde respectivas.
c) Ter equipa de saúde fixa e a trabalhar em concordância com a consulta e com as
actividades / acções a desempenhar / desenvolver.
d) Divulgar junto das populações o respectivo programa concelhio.
e) Divulgar e articular essa consulta junto dos profissionais de saúde das várias
Instituições de Saúde dos Concelhos desta Unidade
f) Criar canais de comunicação eficazes entre as várias instituições de saúde e outras.
g) Divulgar junto dos Técnicos de Saúde os dados Nacionais, Distritais e Concelhios.
h) Definir os grupos de risco do ACeS-ON, por Concelho, em articulação com as
Autoridades de Saúde respectivas.
i) Manter a articulação com:
a. Centro Hospitalar Oeste, Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, em
especial com os Serviços de Urgência e Medicina, e as consultas externas
nomeadamente as de Gastro, Dermatologia, Reumatologia e Imunodepressão;
b. C.A.T. de Peniche e das Caldas da Rainha;
29
c. Associações de recuperação de ex-toxicodependentes localizadas no Oeste
Norte.
j) Vacinação de todos os recém-nascidos.
Recursos
Disponíveis
Um médico
Uma enfermeira
Uma administrativa, para os Concelhos das Caldas da Rainha, de Peniche e Alcobaça
Necessários
Um médico
Um enfermeiro
Um administrativo
Um enfermeiro de referência por concelho onde não haja consulta
Acções a desenvolver
a) Consultas
a. Alcobaça: 1 x semana
b. Caldas da Rainha: 2 x semana
c. Peniche: 1 x semana
d. Estabelecimento Prisional Regional.: 1 x semana
b) Estudo epidemiológico de cada doente com Tuberculose
c) Articulação com as Autoridades de Saúde de cada Concelho do ACeS-ON
d) Articulação directa com o CHO, em Caldas da Rainha, Serviços de Urgência, Medicina,
Imunodepressão, Gastro, Dermatologia, ORL, Oncologia e Reumatologia e Torres
Vedras com a Pneumologia.
e) Articulação com o IDT.
f) Definir e identificar os Grupos de Risco
a. Efectuar intervenções dirigidas a cada grupo de risco
30
b. Rastrear todos os membros das Comunidades de Recuperação e Reabilitação
de ex-toxicodependentes e alcoólicos
g) Vacinação BCG e Provas Tuberculinas
h) Espirometrias
i) Intervenções externas junto das Escolas e Grupos de Risco
j) Reuniões com os responsáveis dos vários serviços com quem se interage e outros
Avaliação 2014
Quadro 2. Avaliação do plano nacional de tuberculose no ACES oeste norte, referente ao ano de 2014 Total de consultas 2465
Casos novos 27
Retratamentos 2
Total casos 29
Incidência 15,6%
Tuberculose latente 26
Tempo demora <40 dias
C+ 51,7%
TP (20)74%
TP D+ (14) 70%
TP C+ (15) 75% Cobertura TSA (14) 48,2%
Cobertura TSA TP (14) 70%
VIH Cobertura 100%
VIH/TB (2) 6,8%
Toxicodependentes (1) 3,4%
Imigrantes (4) 13,8%
TB MR 1ª 0
TB MR 2ª 0
TB MR comb 0
TB XDR % de MDR 0
TB MR prevalente 0
Sucesso (-MR)
Em tratamento (-MR) 22
TOD TP+ 100%
Transf. (-MR) 0
Freguesias alto risco 0
Freg > 200/100k 0
Rastreio de coabitantes 95% C+: exame cultural positive. TP: tuberculose pulmonar. D+: exame directo positive. TSA: … VIH: virus da imunodeficiência humana. TB: tuberculose. MR: multiresistente TOD: toma observada directamente
31
Alteração da equipa do CDP e do dia de consulta em Alcobaça tendo
em vista a sua reorganização
Foram levadas a cabo mudanças estruturais verificadas no âmbito da criação do ACeS-ON, que
no caso do CDP passou pela criação de uma equipa que está centralizado em Caldas, Alcobaça
e Peniche, locais onde é levada a cabo a consulta.
As consultas do CDP passam a ser efectuadas sempre no período da manhã, mantendo-se a
das Caldas à terça e quinta, a de Peniche à segunda-feira, a de Alcobaça passa a ter lugar às
quartas-feiras. Desta alteração não resultam acréscimos de custos, já que as deslocações
passam a ser asseguradas e incluídas na deslocação do Médico.
Estas alterações tiveram efeitos a partir do início de 2014.
NOTA: Continuamos a não ter suporte de sistema informático nos três locais de consulta.
32
Projecto de prevenção e controlo do tabagismo
José Fernando e Maria João Alves
1. Estabelecimentos de educação e ensino que leccionem o 3º Ciclo
Avaliação
Agrupamento de Escolas / Escolas não agrupadas que leccionam o 3º Ciclo do Ensino Básico –
ACeS Oeste Norte onde se iniciou o projecto sobre o tabagismo durante o ano de 2013
nº alunos abrangidos
I. Alcobaça
Agrupamento de Escolas de S. Martinho do Porto 150
Externato Corporativa da Benedita 100
Escola Secundária D. Inês de Castro 100
Escola Profissional de Agricultura e desenvolvimento Rural de Cister 200
II. Nazaré
Externato D. Fuas Roupinho 97
Escola Básica Amadeu Gaudêncio 100
III. Bombarral
Escola Básica e Secundária do Bombarral 200
IV. Óbidos
Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos 100
V. Peniche
Escola Básica D. Luis de Ataíde 80
Escola Secundária de Peniche 60
Escola Básica da Atouguia da Baleia 60
VI. Caldas da Rainha
Agrupamento de Escolas Raúl Proença 230
Escola Básica D. João II 80
Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro 181
Colégio Frei Cristovão (A-Dos-Francos) 70
Colégio Rainha D. Leonor 80
Escola Técnica e Empresarial do Oeste 300
Total 2188
Meta atingida a 31 de Dezembro de 2014 100%
2. Estabelecimentos empresariais
nº profissionais abrangidos
Câmara Municipal Bombarral 120
Grupo AutoJulio 80
Montepio Rainha Dona Leonor 50
Total 250
33
Consulta de Cessação Tabágica
José Fernando e Maria João Alves
Justificação
Sendo o uso de tabaco uma das causas major da morbilidade e mortalidade a nível mundial,
chegando mesmo a ser considerada como a principal causa de doença e morte evitáveis nas
sociedades avançadas, é reconhecidamente causadora de doenças tais como neoplasias de
localização diversa, cardíacas, doença pulmonar crónica obstrutiva, acidente vascular cerebral,
e complicações na gravidez, entre outras.
Mesmo perante tal conhecimento e evidência, continua a verificar-se uma estranha e rara
confluência de circunstâncias com o uso do tabaco:
Em 2005, as mortes em Portugal cifraram-se em 108.000 pessoas, das quais 12.000
devido ao tabagismo (11,7%)
Em 2007, Gouveia e colaboradores apresentaram o resultado duma investigação em
que são atribuídos ao tabagismo cerca de 490 milhões de € em custos do Sistema
Nacional de Saúde, dos quais 363,6 milhões com o ambulatório e 126,4 milhões com o
internamento
Os anos de vida perdidos apresentados pela incapacidade de trabalhar devido às
mortes prematuras e doenças decorrentes do consumo de tabaco – 146 mil anos de
vida ( DALY). Por cada morte atribuída ao tabaco perderam-se 15 anos de vida
11% das mortes de todas as mortes cardiovasculares são devidas ao tabaco
Existem programas mas as intervenções nem sempre são efectivas
Mantém-se a tendência dos Profissionais da Saúde para não actuarem de modo
consistente continuando assim a ser uma ameaça altamente significativa para a saúde.
Em Portugal estima-se que o seu consumo seja de cerca de 18% da população, registando-se
no entanto um aumento do consumo do tabaco nas camadas jovens, e nestas em especial nas
mulheres, tal como no concelho das Caldas da Rainha
Objectivos Gerais
Atingir a população alvo (todos os fumadores)
Diminuir a % de fumadores.
Aumentar a % de jovens não fumadores.
Dinamizar acções no âmbito do tabagismo.
Abrir consultas em todos os concelhos do ACeS-ON
34
Dar início ao projecto de Empresas sem Tabaco
Metas
Quadro 3. Metas definidas para o programa de cessação tabágica Designação do indicador Valor a atingir
Consultas de cessação tabágica 100%
Acções de Educação para a Saúde a realizar 6
Empresas sem Tabaco 2
Estratégia
Manutenção das consultas na Unidade do Coto e no Hospital das Caldas da Rainha.
Abrir consultas em Alcobaça, Nazaré, Peniche, Óbidos e Bombarral
Promover ações de Educação para a Saúde, a realizar nas escolas dos concelhos do
ACeS- ON, Estabelecimento Prisional entre outros
Desencadear acções junto de uma das Câmaras da área do ACeS ON para dar início ao
projecto Empresas sem Tabaco
Utilizar a comunicação social rádios e jornais com documentos sobre o Tabagismo/
consultas.
Recursos Disponíveis
Do ACeS-ON em Caldas da Rainha: Médico, Enfermeira, Administrativa.
Do CHO, Hospital das Caldas: Nutricionista, Psicóloga, Psiquiatra e Administrativa.
Nos Concelhos de Alcobaça, Nazaré, Bombarral, Óbidos e Peniche não houve até ao
presente Pessoal Técnico disponível para esta tarefa.
Recursos Necessários
Médicos, Enfermeiros e Administrativos em cada concelho para o ACeS-ON.
o Nota - Para se tornarem efectivas as consultas em Alcobaça, Nazaré, Peniche,
Óbidos e Bombarral é necessário que seja criadas condições para a
disponibilização de Médico, Enfermeiro e Administrativo em cada um destes
concelhos;
Nutricionista, Psicólogo e Psiquiatra que o CHO de solicitados de acordo com o
protocolo estabelecido com o ACeS-ON para a cessação tabágica
35
Cronograma das acções a desenvolver
Quadro 4. Cronograma das Acções a desenvolver no âmbito do programa de cessação tabágica MESES
J F M A M J J A S O N D
Consulta de cessação tabágica: No Coto 3 tempos, 12 h semanais No Hospital 1 tempo, 5 h semanais
x x
x x
x x
x x
x x
x x
x x
x x
x x
x x
x x
x x
Actividades a desenvolverem em colaboração com as Escolas Básicas e Secundárias
x
x
x
x
Sensibilização da população para o problema do tabagismo, através da publicação de artigos sobre o tema nos órgãos de comunicação social local.
*
Realização de Acções de educação para a Saúde / Promoção da Saúde sobre o tema: “Tabaco - Consumo, Riscos e Consequências”, em todas as escolas do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico.
*
Divulgação da consulta aos profissionais de saúde do ACeS-ON e CHON
x
x
x
Divulgação da Consulta de Cessação Tabágica no Coto para a população das Caldas da Rainha , rádio e jornais.
x x x x x x x x x x x x
Abertura de consultas em Alcobaça, Bombarral, Óbidos, Nazaré, Peniche, Óbidos e Bombarral
x
Avaliação 2014
Quadro 1. Caracterização dos Utentes por grupo etário, sexo, inscritos e atendidos
Grupo Etário
Sexo Masculino Sexo Feminino Total
Inscritos Atendidos Inscritos Atendidos Inscritos Atendidos
<16 1 1
16-20
21-30 1 1 4 4 5 5
31-40 11 10 11 10 22 20
41-50 15 15 8 7 23 22
51-65 24 24 7 6 31 30
66-75 11 10 1 1 12 11
>75
Total 63 60 31 28 94 88
Quadro 2. Caracterização dos Utentes por sexo e frequência na consulta
Frequência Sexo Masculino Sexo Feminino Total
1 vez 11 6 17
2 vezes 8 2 10
3 vezes 13 4 18
4 vezes 9 4 13
36
5 vezes 4 2 6
> 5 vezes 15 10 23
Total 60 28 87
Quadro 3. Caracterização dos Utentes por concelho, sexo e estado de fumador ou não
Total Utentes Não Fumadores Fumadores
Alcobaça T 36 22 14
F 5 3 2
M 31 19 12
Bombarral T 2 0 2
F 1 0 1
M 1 0 1
Caldas da Rainha
T 49 23 26
F 23 11 12
M 26 12 14
Óbidos T 1 0 1
F 0 0 0
M 1 0 1
Nazaré T 3 2 1
F 1 1 0
M 2 1 1
Peniche T 3 1 2
F 1 0 1
M 2 1 1
Total T 94 48 46
F 31 15 16
M 63 33 30
Quadro 4. Caracterização das consultas
Feminino Masculino Total
Total de consultas 505
Total de consultas a utentes inscritos nos anos anteriores
35 82 117
Total de consultas a utentes inscritos em 2014
388
Total de 1ª consulta 31 63 94
Total de consultas subsequentes em inscritos de 2014
89 205 294
37
Programa Nacional de Vacinação
Cristina Pecante e Adelaide Costa
Actividades 2014 2015 2016
1. Monitorização do PNV – taxas de cobertura
2. Gestão de stocks de vacinas
3. Vistorias aos Gabinetes de Vacinação
4. Boas Práticas na aplicação e cumprimento do PNV
5. Identificação de grupos populacionais de maior risco
6. Reuniões semanais da Equipa Coordenadora e com o Grupo Regional da ARSLVT
7. Reuniões periódicas com Coordenadores Locais da Vacinação
8. Promover Acções de Formação Datas e temas a designar
População em estudo Idade / Coorte
Dados a recolher 2014
Valor proposto Valor atingido
nascidos de 01 Jan.º a 31 Dez.º 2012 ( 2 anos de idade )
• BCG • DTPa • VHB • Hib • VASPR • VIP • MenC
97 % 97,6 %
nascidos de 01 Jan.º a 31 Dez.º 2007 ( 7 anos de idade )
• BCG • DTPa • VHB • VASPR • VIP • MenC
96 % 98,1 %
nascidos de 01 Jan.º a 31 Dez.º 2000 ( 14 anos de idade )
• Td • VHB • VASPR • VIP • MenC
98 % 98,2 %
Raparigas nascidas de 01 Jan.º a 31 Dez.º 2000 ( 14 anos de idade )
• HPV I • HPV II • HPV III
97 % 95 % 93 %
97,3 % 96,3 % 93,7 %
Profissionais de Saúde do ACeS Oeste Norte
• Td 90 % ...
• VHB 90 % ...
• V Gripe Sazonal SNS
55 % 53,6
38
Gripe sazonal 2013-2014
Conclusões
Quanto aos elementos estruturais dos Gabinetes, verificámos que existem diversas
Unidades com graves carências, nomeadamente lavatório, água quente corrente,
torneiras de comando não manual e bancadas de trabalho adequadas.
Também constatámos que a maioria dos Gabinetes não está dotada de equipamento
para manutenção de temperatura ambiente agradável.
Nenhum dos Gabinetes tem gerador de energia eléctrica, com todas as repercussões
que advêm consequentes dos acidentes de quebra de rede de frio.
Falta equipa de verificação e manutenção regular e periódica dos equipamentos da
rede de frio.
Existem Unidades de Saúde (sede ou pólo) com frigorífico doméstico, sem termómetro
portátil e assim sem registo de temperatura.
Verificámos que existem Unidades que todo ou grande parte do material e
equipamento de reanimação, nomeadamente para avaliação de sinais vitais, se
encontra noutras áreas, que não o Gabinete de Vacinação.
A maioria dos Gabinetes não dispõe de ambu.
A totalidade das Unidades não tem braçadeiras pediátricas para os
esfingmomanómetros.
39
Projecto pão.come
Ana Maria e Cristina Pecante
No Agrupamento de Centros de Saúde – Oeste Norte
Reuniões semestrais com a Coordenação da USP para análise da evolução do Projecto,
resultados obtidos, dificuldades e novas estratégias (Não realizada).
Reuniões com os padeiros das Industrias de Panificação para saber se continuam
interessados no projecto (Não realizada)
Resultados das avaliações das condições das instalações e boas práticas nos
estabelecimentos industriais de panificação (5 Padarias com classificação de Boa).
Foram emitidos, certificado de “Padaria Saudável” ou “Padaria Saudável com Boas
Condições Higio-sanitárias de Produção”, aos concelhos de Peniche e Bombarral.
Implementação de 2 anos Monitorização 2013
Concelho
Pad
aria
s A
der
ente
s
Des
istê
nci
a
Ob
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0,80
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as
Man
têm
ad
esão
Boa Razoável Má
Alcobaça
Bombarral 4 0 2 1 1 1 0 1 1
Caldas Rainha
16 4 12 12 4 1 7 12 4 3 5
Nazaré 11 2 6 6 ?? ?? ?? 6 para em.
1 0 5
Óbidos 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Peniche 17 3 10 10 10 0 0 10 0 0 10
TOTAIS 49 9 30 29 15 1 7 23 5 4 21
40
Metas
Que até final de 2016:
Todos os concelhos da área geográfica da USP tenham “Padarias Saudáveis” –
produtoras de pão com teor reduzido de sal;
Que 80% das Industrias de panificação do ACeS – Oeste Norte tenham aderido ao
projecto;
Que pelo menos 80% dos que aderiram ao projecto, atinjam a redução de 50% de
adição de cloreto de sódio (sal).
41
Mosaico de Boas Práticas Alimentares
Ana Maria e Cristina Pecante
Introdução
O projecto “Mosaico de Boas Práticas Alimentares”, foi apresentado à comunidade escolar
(Directores e Coordenadores PESES) do ACeS –ON, na reunião realizada no dia 23 de Outubro
de 2014, aguardando o seu interesse e receptividade para o desenvolvimento deste projecto.
Estratégia
Intervir nas Escolas do 1.º Ciclo e Jardins de Infância que sirvam refeições;
Formação a manipuladores de alimentos de acordo com o tipo de
confecção/manipulação;
Laboratório de Saúde Pública participar com análises aos alimentos, superfícies de
trabalho, utensílios e mãos dos manipuladores;
As escolas e jardins-de-infância serão alvo de avaliação, através de vistorias sanitárias
no âmbito do projecto às suas instalações e de procedimentos / funcionalidade e
implementação de boas práticas de laboração;
Articulação com a autarquia/instituições locais para intervirem na melhoria das
condições estruturais das instalações (cozinhas/ refeitório);
Sensibilizar os alunos do 1.º Ciclo para os temas sobre saúde ambiental:
o Solo
o Água
o Alimentos
o Resíduos
o Outros
Actividades Desenvolvidas
43
Programa de Medicina do Viajante
Maria João, Susana Alves e Rosário Mil-Homens
População alvo
Viajantes internacionais dos ACeS Oeste Norte e ACeS Oeste Sul
Vacinação Internacional de utentes não inscritos
Recursos
Médico de Saúde Pública e Enfermeiro (4 h/semana) e administrativo.
Local
Bombarral
Início
24 de Fevereiro de 2014
Horário
Consulta do Viajante
a. Segunda-feira das 09h30-12h30 (6 utentes com pré-marcação)
Vacinação Internacional
a. Segunda-feira das 08h30-12h30 (com / sem pré-marcação)
ATENDIMENTO
Médico Médico e Enfermagem Enfermagem Outros TOTAL
48 (9%) 309 (59%) 153 (29%) 10 (3%) 520
SEXO
H M
350 (67%) 170 (33%)
IDADE
< 15 15 - 44 45 - 64 > 65 Total
35 (7%) 296 (57%) 162 (31%) 27 (5%) 520
44
ACES
Oeste Norte Oeste Sul Outros
312 (61%) 185 (36%) 23 (3%)
REFERENCIAÇÃO
C. V. ACES C.V. CHO C. Méd. ACES Outros
387 (75%) 60 (12%) 28 (5%) 42 (8%)
DESTINO
ÁFRICA ÁSIA América Sul Outros
393 (77%) 56 (11%) 37 (7%) 34 (5%)
MOTIVO
Trabalho Férias/Trabalho Férias Residir Outros
259 (53%) 19 (4%) 183 (38%) 13 (3%) 46 (2%)
VACINAÇÃO (contra)
Febre Amarela Febre Tifóide VIP VASPR Outras Total
277 (28%) 364 (37%) 157 (16%) 51 (5%) 146 (14%) 995
Observações
Sempre que a Rosário estiver de férias, não é possível fazer a consulta do viajante (2
administrativas com formação da UCSP Bombarral).
O período de 4h para a consulta do viajante, tem-se mostrado insuficiente. Todos os
dias se recusa de 1 a 3 pessoas para a consulta.
Relativamente à Vacinação Internacional temos de decidir o que fazer.
45
Programa Qualidade do Ar Interior no ACeS Oeste Norte
Claúdia Arcanjo
Ao fim de 3 anos de espera, equipamento está para Calibração - SUCH. Quando o equipamento
estiver calibrado, inicia-se, então, as actividades por parte da equipa. No triénio 2014/2016
avaliar:
Unidades de Saúde do Concelho de Alcobaça e Caldas da Rainha
Piscinas, do Programa Vigilância Sanitária de Piscinas – ACeS Oeste Norte.
46
Vigilância Sanitária da Água de Abastecimento Público
Nelson Amaro e Fernando Guerreiro
Objectivo principal
Assegurar a disponibilização de água salubre, limpa e desejavelmente equilibrada na sua
composição e a inexistência de doenças de origem hídrica.
Áreas
Hígio-Sanitária e Tecnológica de avaliação das estruturas físicas
Analítica relacionada com a monitorização da qualidade da água
Epidemiológica - avaliação e correcção de situações de risco
Alcobaça Bombarral Caldas da Rainha
Óbidos Peniche Nazaré
8 Sistemas 3 Sistemas 9 Sistemas 6 Sistemas 2 Sistemas 5 Sistemas
10 Vistorias 0 Vistorias 0 Vistorias 0 Vistorias 0 Vistorias 0 Vistorias
Alcobaça Bombarral Caldas Rainha
Óbidos Peniche Nazaré
Bact FQ
Cloro Bact FQ
Cloro Bact FQ
Cloro Bact FQ
Cloro Bact FQ
Cloro Bact FQ
Cloro
Efetuadas 21 118 11 36 42 109 44 78 18 18 15 52
Incumprimentos 2 3 0 0 6 18 10 5 0 2 1 14
% 9,5 2,5 0,0 0,0 14,2 16,5 22,7 6,4 0,0 11,1 6,6 26,9
Ano Alcobaça Bombarral Caldas Rainha Óbidos Peniche Nazaré
2014 0 0 0 0 0 0
2015
Metas 2014-2016
Realizar 100% das análises programadas.
Vigiar 100% sistemas.
Reavaliar 100% das situações com condições a melhorar, verificadas em vistorias
anteriores, um mês após terminar o prazo proposto.
47
Programa de Prevenção da Legionella nos
Estabelecimentos Hoteleiros do ACeS Oeste Norte
Nelson Amaro
Vigilância sanitária
Sensibilização dos responsáveis das UH
Actualização do cadastro das UH existentes
Identificação UH com ocorrência de casos de doença
Identificação UH com programas de controlo
Avaliação periódica do risco
Avaliação Periódica do Risco
Inspecção sanitária das instalações, sistemas e equipamentos;
Identificação de pontos críticos;
Verificação da existência de programas de operação e manutenção;
Verificação da implementação e manutenção de práticas adequadas à prevenção e
controlo da Doença dos Legionários;
Confirmação da existência de programa de controlo analítico QA.
Localidade Vistorias Casos Doença Legionários
Pontos crítico/ Solucionado
Registos
Alcobaça 6 1 1/1 1
Bombarral 1 0 0 0
Caldas Rainha 5 0 0 3
Nazaré 5 0 0 1
Óbidos 2 0 0 1
Peniche 4 0 0 3
Avaliação 100% 95,0% 100% 45,0%
48
Caso de Legionella 2014
12 Agosto - European Legionnaires’ Disease Surveillance Network (ELDSNet). Homem 59 anos
com histórico de passagem pelo Hotel de 21 a 26 de Julho.
13 Agosto - ARS LVT - USP Oeste Norte - ULSP Alcobaça. Dificuldades: Férias. Autorização,
recolha de material de colheita no laboratório em Lisboa, levar as colheitas ao laboratório.
26 Agosto - 2ª Fase Inquérito Epidemiológico: estudo ambiental, colheitas de amostras
28 Agosto - Informação à Unidade Hoteleira sobre os procedimentos da 2ª Fase
5 Setembro - Reunião na USP
Delegado Regional + Departamento Engenharia Sanitária + Coordenador da USP + TSA
Proprietários do Hotel + Gerente + Departamento de Qualidade
Notificação de encerramento: Resultados laboratoriais positivos
8 Setembro - Informação/comunicação ao Presidente da CM do encerramento do Hotel
16 Setembro - Nova Avaliação à Unidade Hoteleira: Favorável
18 Setembro - Hotel comunica os resultados das últimas análises: Negativos
19 Setembro - Levantamento da interdição
Conclusões
As Unidades Hoteleiras do ACeS embora tenham procedimentos assertivos deveriam
incluir nos seus programas a pesquisa de Legionella.
Reforçar a necessidade de efectuar registos
Vigilância Sanitária é essencial!
49
Vigilância Sanitária de piscinas do ACeS Oeste Norte
Lola Monteiro e Cláudia Arcanjo
Qualidade da água
Indicador de Cobertura
(N.º de piscinas de tipo 1 abrangidas pelo
PVSP/N.º total de piscinas do tipo 1
identificadas) x 102 = 100%
Indicadores de Execução
(N.º total de análises (microbiológicas e físico-
químicas) realizadas às piscinas de tipo 1 /N.º
total de análises programadas (microbiológicas e
físico-químicas) às piscinas do tipo 1) x 102 =
91,8%
(N.º total de análises (microbiológicas
e físico-químicas) realizadas às
piscinas de tipo 1 por concelho/N.º
total de análises programadas
(microbiológicas e físico-químicas) às
piscinas do tipo 1 por concelho) x 102
= 91,8%
50
E o futuro…
Emissão do Certificado Anual de Qualidade;
“Avaliação das condições de instalação e de funcionamento das piscinas” Anexo II A da
Circular nº 14/DA;
Avaliação da Qualidade do Ar Interior (nave e balneários);
Adenda ao PVSP - Aumento do número de piscinas abrangidas, ex: Centro Escolar da
Nazaré, Centro Escolar Valado dos Frades, Thalossoterapia da Nazaré.
51
Plano Contingência para as Ondas de Calor 2014
Jorge Nunes
A Região Oeste Norte tem um clima temperado com verões frescos e nublados, sendo que a
probabilidade de ocorrência de algum fenómeno relativo a temperaturas extremas será muito
pequeno. Por outro lado, o verão de 2014 foi considerado o mais frio dos últimos anos, com
temperaturas médias inferiores ao habitual. Apesar disso foram desenvolvidas as seguintes
acções:
1. Contactos com as Comissões Municipais de Protecção Civil para articulação das acções
a desenvolver;
2. Identificação de grupos populacionais vulneráveis, sobretudo na população idosa e nas
crianças;
3. Identificação dos principais locais abrigo disponíveis na região;
4. Informação dada a todas as Unidades de Saúde Funcionais do Plano de Contingência
para as Ondas de Calor do ACeS Oeste Norte, e divulgação dos documentos
recomendados para consulta, assim como cedência dos panfletos/cartaz para
impressão e afixação na unidade respectiva.
52
Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014
Jorge Nunes
A Região Oeste Norte tem um clima muito agradável, com temperaturas amenas ao longo de
todo o ano. Assim, dias com temperaturas muito baixas são raros, pelo que a probabilidade de
ocorrência de algum fenómeno relativo a frio intenso será pequena.
Apesar disso foram desenvolvidas as seguintes acções:
1. Contactos com as Comissões Municipais de Protecção Civil para discussão do plano e
articulação das acções a desenvolver;
2. Identificação de grupos populacionais vulneráveis, sobretudo na população idosa e
crianças;
3. Identificação dos principais locais abrigo disponíveis na região;
4. Informação dada a todas as Unidades de Saúde Funcionais do Plano de Contingência
para as Vagas de Frio do ACeS Oeste Norte, e divulgação dos documentos
recomendados para consulta, assim como cedência dos panfletos/cartaz para
impressão e afixação na unidade respectiva;
5. Divulgação dos documentos recomendados pela DGS e USP, assim como cedência dos
panfletos/cartaz para impressão e afixação nas Juntas de Freguesia, Escolas, Jardins de
Infância, IPSS, Lares, entre outros.
53
Unidades privadas de saúde: Uniformização
Anabela e Ana Maria
2014: Clínicas e Consultórios Dentários - PNPSO
2014 – 2015: Clínicas e Consultórios Dentários
2015: Unidade de Medicina Física e de Reabilitação
2016: Centros de enfermagem
No próximo triénio decorrerá o projecto Clínicas e Consultórios Médicos
2014: PNPSO - Listagem na capa de documentos entregues - 20%
Alcobaça
o Clínicas aderentes ao PNPSO - 15
o 3
Bombarral
o Clínicas aderentes ao PNPSO - 1
o 1
Caldas da rainha
o Clínicas aderentes ao PNPSO - 13
o 2
Nazaré
o Clínicas aderentes ao PNPSO - 6
o 1
Óbidos
o Clínicas aderentes ao PNPSO - 1
o 1
Peniche
o Clínicas aderentes ao PNPSO - 4
o 1