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    Norma Portuguesa

    NP ENV 13670-1 2007

    Execuo de estruturas em beto Parte 1: Regras gerais Excution des ouvrages en bton Partie 1: Tronc commun Execution of concrete structures Part 1: Common

    ICS 91.010.30; 91.080.40 DESCRITORES Estruturas de beto; materiais de construo; especificaes de construo; trabalhos de engenharia de construo; registos (documentos); tolerncias de forma; inspeco; exame visual (ensaios); definies CORRESPONDNCIA Verso portuguesa da ENV 13670-1:2000

    HOMOLOGAO Termo de Homologao N. 226/2007, de 2007-07-03 A presente Norma resultou da reviso da NP ENV 13670-1:2005 (1 Edio) + Emenda 1:2006 ELABORAO CT 104 (ATIC) 2 EDIO Julho de 2007 CDIGO DE PREO X019

    IPQ reproduo proibida

    Rua Antnio Gio, 2 2829-513 CAPARICA PORTUGAL

    Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101 E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt

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    Prembulo Nacional A publicao pelo CEN da EN 1992-1-1 Eurocdigo 2: Projecto de estruturas de beto Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifcios, a reviso da EN 196-2 sobre ensaio de cimentos, a publicao de emendas Norma Europeia harmonizada EN 197-1 sobre cimentos correntes, bem como a publicao de emendas EN 206-1 sobre betes, tornou necessrio introduzir a Emenda 1:2006 NP ENV 13670-1:2005.

    A NP ENV 13670-1:2005/Emenda 1:2006, introduziu igualmente, relativamente ao Documento Nacional de Aplicao, regras para a recepo das armaduras de ao e algumas correes pontuais.

    Foi entendimento da CT 104 Betes que a juno destes dois documentos NP ENV 13670-1:2005 e NP ENV 13670-1:2005/Emenda 1:2006, facilitaria a aplicao destes documentos normativos, razo pela qual este documento consolidado agora publicado.

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    PR-NORMA EUROPEIA ENV 13670-1

    EUROPISCHE VORNORM

    PRENORME EUROPENNE

    EUROPEAN PRESTANDARD Janeiro 2000

    CEN

    Comit Europeu de Normalizao Europisches Komitee fr Normung Comit Europen de Normalisation

    European Committee for Standardization

    Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas 2000 Direitos de reproduo reservados aos membros do CEN

    Ref. n ENV 13670-1:2000 Pt

    ICS: 91.010.30; 91.080.40

    Descritores: Estruturas de beto; materiais de construo; especificaes de construo; trabalhos de engenharia de construo; registos (documentos); tolerncias de forma; inspeco; exame visual (ensaios); definies

    Verso portuguesa

    Execuo de estruturas em beto Parte 1: Regras gerais

    Ausfhrung von betonbauwerken Teil 1: Allgemeine regeln

    Excution des ouvrages en bton Partie 1: Tronc commun

    Execution of concrete structures Part 1: Common

    A presente Norma a verso portuguesa da Pr-Norma Europeia ENV 13670-1:2000, e tem o mesmo estatuto que as verses oficiais. A traduo da responsabilidade do Instituto Portugus da Qualidade. Esta Pr-Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 1999-11-27, como uma norma experimental para aplicao provisria. O perodo de validade desta ENV est inicialmente limitado a trs anos. Aps os dois primeiros anos, os membros do CEN sero convidados a formular os seus comentrios, em particular sobre a possvel converso da ENV em EN. Os membros do CEN devem anunciar a existncia desta ENV, do mesmo modo que para uma EN, e tornar a ENV disponvel a nvel nacional, rapidamente e de forma apropriada. As normas nacionais em contradio com a ENV podem ser mantidas em vigor (em simultneo com a ENV), at deciso final sobre a converso da ENV em EN. Os membros do CEN so os organismos nacionais de normalizao dos seguintes pases: Alemanha, ustria, Blgica, Dinamarca, Espanha, Finlndia, Frana, Grcia, Irlanda, Islndia, Itlia, Luxemburgo, Noruega, Pases Baixos, Portugal, Reino Unido, Repblica Checa, Sucia e Sua.

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    ndice Pgina Prembulo Nacional ................................................................................................................................ 2

    Prembulo ................................................................................................................................................ 8

    Introduo ................................................................................................................................................ 9

    1 Objectivo e campo de aplicao........................................................................................................... 10

    2 Referncias ............................................................................................................................................ 10

    2.1 Referncias normativas........................................................................................................................ 11

    2.2 Referncias informativas ..................................................................................................................... 11

    3 Definies............................................................................................................................................... 11

    4 Documentao....................................................................................................................................... 13

    4.1 Especificaes de projecto................................................................................................................... 13

    4.2 Documentao de execuo................................................................................................................. 14

    5 Cimbres e cofragens ............................................................................................................................. 14

    5.1 Requisitos bsicos................................................................................................................................ 14

    5.2 Materiais .............................................................................................................................................. 14

    5.3 Cimbres................................................................................................................................................ 15

    5.4 Cofragens............................................................................................................................................. 15

    5.5 Cofragens especiais ............................................................................................................................. 15

    5.6 Acabamentos da superfcie .................................................................................................................. 15

    5.7 Inseres nas cofragens e elementos embebidos ................................................................................. 16

    5.8 Remoo das cofragens e dos cimbres ................................................................................................ 16

    6 Armaduras ............................................................................................................................................ 17

    6.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 17

    6.2 Materiais .............................................................................................................................................. 17

    6.3 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras............................................................... 17

    6.4 Soldadura ............................................................................................................................................. 18

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    6.5 Emendas ............................................................................................................................................... 18

    6.6 Ligao e colocao das armaduras ..................................................................................................... 18

    7 Pr-esforo ............................................................................................................................................. 19

    7.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 19

    7.2 Materiais para pr-esforo.................................................................................................................... 19

    7.3 Transporte e armazenamento................................................................................................................ 20

    7.4 Execuo das armaduras de pr-esforo............................................................................................... 21

    7.5 Colocao das armaduras de pr-esforo ............................................................................................. 21

    7.6 Aplicao do pr-esforo...................................................................................................................... 22

    7.7 Medidas de proteco (injeco, lubrificao, betonagem) ................................................................. 23

    8 Betonagem.............................................................................................................................................. 24

    8.1 Especificao do beto ......................................................................................................................... 24

    8.2 Fornecimento, recepo e transporte do beto fresco no estaleiro ....................................................... 24

    8.3 Operaes antes da betonagem............................................................................................................. 24

    8.4 Colocao e compactao .................................................................................................................... 25

    8.5 Proteco e cura.................................................................................................................................... 25

    8.6 Operaes aps a betonagem ............................................................................................................... 26

    8.7 Mtodos de execuo especiais ............................................................................................................ 27

    8.8 Betonagem de estruturas mistas ........................................................................................................... 27

    9 Execuo com produtos prefabricados e com componentes pr-moldados no estaleiro................. 27

    9.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 27

    9.2 Produtos prefabricados ......................................................................................................................... 27

    9.3 Componentes pr-moldados no estaleiro.............................................................................................. 27

    9.4 Manuseamento e armazenagem............................................................................................................ 28

    9.5 Colocao e ajustamento ...................................................................................................................... 28

    9.6 Execuo das juntas e trabalhos de acabamento .................................................................................. 29

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    10 Tolerncias geomtricas..................................................................................................................... 29

    10.1 Generalidades .................................................................................................................................... 29

    10.2 Sistema de referncia......................................................................................................................... 30

    10.3 Fundaes .......................................................................................................................................... 30

    10.4 Pilares e paredes ................................................................................................................................ 31

    10.5 Vigas e lajes....................................................................................................................................... 32

    10.6 Seces .............................................................................................................................................. 32

    10.7 Desempeno de superfcies e arestas................................................................................................... 34

    10.8 Tolerncias para aberturas e inseres .............................................................................................. 34

    11 Inspeco ............................................................................................................................................. 34

    11.1 Classes de inspeco.......................................................................................................................... 34

    11.2 Inspeco de materiais e produtos ..................................................................................................... 35

    11.3 mbito da inspeco da execuo..................................................................................................... 36

    11.4 Inspeco dos cimbres e das cofragens ............................................................................................. 36

    11.5 Inspeco das armaduras ................................................................................................................... 37

    11.6 Inspeco do pr-esforo ................................................................................................................... 37

    11.7 Inspeco das operaes de betonagem............................................................................................. 39

    11.8 Inspeco de produtos prefabricados................................................................................................. 39

    11.9 Aces na eventualidade de no conformidades ............................................................................... 39

    Anexo A (informativo) Guia sobre documentao................................................................................. 40

    Anexo B (informativo) Guia sobre cimbres e cofragens........................................................................ 46

    Anexo C (informativo) Guia sobre armaduras ...................................................................................... 47

    Anexo D (informativo) Guia sobre pr-esforo ...................................................................................... 49

    Anexo E (informativo) Guia sobre betonagem....................................................................................... 52

    Anexo F (informativo) Guia sobre tolerncias geomtricas.................................................................. 56

    Anexo G (informativo) Guia sobre inspeco......................................................................................... 61

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    Anexo Nacional (informativo) Correspondncia entre documentos normativos europeus e nacionais.................................................................................................................................................... 68

    Documento Nacional de Aplicao ......................................................................................................... 70

    DNA 6.2 Materiais ..................................................................................................................................... 70

    DNA 6.3 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras...................................................... 70

    DNA 6.4 Soldadura .................................................................................................................................... 70

    DNA 6.5 Emendas...................................................................................................................................... 70

    DNA 6.6 Ligao e colocao das armaduras............................................................................................ 70

    DNA 7.2.3 Ao de pr-esforo e outros materiais para pr-esforo ....................................................... 71

    DNA 7.4 Execuo de armaduras de pr-esforo ...................................................................................... 71

    DNA 8.5 Proteco e cura.......................................................................................................................... 71

    DNA 11.2 Inspeco de materiais e produtos ............................................................................................ 71

    DNA C.6.3 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras .................................................. 72

    DNA E.8.5 Proteco e cura ...................................................................................................................... 73

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    Prembulo A presente Pr-Norma Europeia foi elaborada pelo Comit Tcnico CEN/TC 104 Beto e produtos correlacionados, cujo secretariado assegurado pelo DIN.

    De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENLEC, a presente Pr-Norma Europeia deve ser divulgada pelos organismos nacionais de normalizao dos seguintes pases: Alemanha, ustria, Blgica, Dinamarca, Espanha, Finlndia, Frana, Grcia, Irlanda, Islndia, Itlia, Luxemburgo, Noruega, Pases Baixos, Portugal, Reino Unido, Repblica Checa, Sucia e Sua.

    Devido estreita relao entre regras de projecto e regras de execuo, o CEN/TC 104/SC 2 desenvolveu a presente Pr-Norma Europeia em conjunto com o CEN/TC 250/SC 2.

    A presente Pr-Norma Europeia substitui as seces de execuo e de tolerncia da ENV 1992-1 Eurocdigo 2: Design of concrete structures e as regras de execuo do prEN 206:1997*): Beto Comportamento, produo, colocao e critrios de conformidade.

    A presente Pr-Norma Europeia estabelece o nvel de execuo requerido quando se ligam materiais tais como beto fresco, armaduras, elementos prefabricados de beto, etc. numa estrutura que atinge o nvel de resistncia mecnica e estabilidade pretendido.

    A presente Pr-Norma Europeia tem trs funes:

    veicular para o construtor o conjunto dos requisitos estabelecidos pelo projectista e assegurar a ligao entre o projecto e a execuo;

    disponibilizar um conjunto de requisitos tcnicos normalizados para a execuo quando da contratao de uma estrutura de beto;

    servir de lista de verificao ao projectista de forma a que este se possa assegurar de que fornece ao construtor toda a informao tcnica necessria para a execuo da estrutura (ver Anexo A).

    *) NOTA NACIONAL (informativa): data da publicao desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 j EN 206-1:2000 (ver Anexo Nacional NA (informativo). Aquelas seces foram alteradas na EN 206-1.

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    Introduo (1) A presente Pr-Norma Europeia pressupe:

    a disponibilidade de um projecto completo da estrutura; uma gesto do projecto encarregada da superviso das obras que assegurar a execuo de uma estrutura

    conforme;

    uma gesto do estaleiro que se encarregar da organizao das obras e assegurar a utilizao correcta e segura do equipamento e maquinaria, a qualidade dos materiais, a execuo de uma estrutura conforme e a sua utilizao segura at entrega das obras.

    Quando forem utilizados elementos prefabricados, pressupe ainda:

    a disponibilidade de um projecto especfico dos elementos prefabricados em conformidade com as normas correspondentes;

    a disponibilidade de uma coordenao entre o projecto dos elementos prefabricados fora do local da obra e o dos fabricados no local da obra;

    a existncia duma especificao tcnica da estrutura prefabricada e das instrues para a sua montagem; a existncia de um responsvel pela montagem e pelo pessoal que a faz. (2) A presente Pr-Norma Europeia pressupe que os trabalhos so conduzidos com a percia necessria e o equipamento e recursos adequados para realizar o trabalho de acordo com os requisitos das especificaes de projecto e os requisitos da presente Pr-Norma Europeia.

    Considera-se que as boas regras da arte geralmente aceites para as vrias actividades so conhecidas e respeitadas.

    (3) Considera-se que o construtor cumprir as disposies vlidas no local da construo respeitantes a:

    qualificao do pessoal executante das vrias actividades abrangidas pela presente Pr-Norma Europeia; aspectos de sade e de segurana durante a construo. (4) A presente Pr-Norma Europeia presume que, aps concluso, a estrutura ser utilizada de acordo com o previsto no projecto e ser objecto das inspeces e operaes de manuteno planeadas, necessrias para se alcanar a vida til prevista e detectar pontos fracos ou qualquer comportamento inesperado.

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    1 Objectivo e campo de aplicao (1) A presente Pr-Norma Europeia fornece requisitos comuns para a execuo de estruturas em beto. Em particular, esta Parte fornece requisitos para estruturas projectadas de acordo com a ENV 1992-1 e para as partes em beto de estruturas mistas projectadas de acordo com a ENV 1994-1.

    (2) No caso de obras de engenharia civil, pode ser necessrio entrar em linha de conta com requisitos adicionais ou diferentes, os quais, se requeridos, constam das especificaes de projecto.

    (3) A presente Pr-Norma Europeia permite que as especificaes de projecto estabeleam requisitos especficos relevantes para determinada estrutura.

    (4) A presente Pr-Norma Europeia aplicvel tanto a estruturas provisrias como definitivas.

    (5) Devero ser considerados requisitos adicionais ou diferentes que, se forem requeridos, constam das especificaes de projecto, quando se utilizar:

    beto leve; outros materiais (p.e. fibras) ou constituintes; tecnologias especiais ou projectos inovadores. (6) No se enquadram no mbito desta Pr-Norma Europeia pequenas obras simples em beto e estruturas secundrias de importncia menor, definidas como tais em disposies vlidas no local da construo.

    (7) A presente Pr-Norma Europeia no aplicvel a elementos em beto usados unicamente como equipamento de execuo.

    (8) A presente Pr-Norma Europeia no engloba a especificao, produo e conformidade do beto.

    (9) A presente Pr-Norma Europeia no aplicvel produo de elementos prefabricados em beto executados em conformidade com normas especficas desses produtos.

    (10) A presente Pr-Norma Europeia no engloba requisitos para elementos em beto para trabalhos geotcnicos como estacas de fundao, ancoragens, paredes moldadas, etc.

    (11) A presente Pr-Norma Europeia no engloba aspectos de sade e de segurana durante a construo.

    (12) A presente Pr-Norma Europeia no estabelece requisitos para garantia da qualidade ou para qualificao de pessoal para as diversas actividades.

    (13) A presente Pr-Norma Europeia no cobre questes contratuais ou responsabilidades relacionadas com as aces nela identificadas.

    2 Referncias (1) Esta Pr-Norma Europeia inclui, por referncia datada ou no, disposies de outras publicaes. Estas referncias normativas so citadas nos locais adequados do texto e as respectivas publicaes so a seguir enumeradas. Relativamente s referncias datadas, as emendas ou posteriores revises de qualquer uma dessas publicaes s se aplicam presente Pr-Norma Europeia se nela forem integradas atravs de emendas ou reviso. Relativamente s referncias no datadas, aplica-se a ltima edio da publicao a que se faz referncia (incluindo emendas).

    (2) Todas as normas nacionais aplicveis no cobertas por Normas Europeias devero ser indicadas nas especificaes de projecto.

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    2.1 Referncias normativas

    prEN 206:1997*) Concrete Part 1: Specification, performance, production and conformity NOTA: Presentemente a EN 206 est disponvel como prEN 206:1997**) (ver tambm as seces 6.6(3), 11.2, E8.5, G11.1 e G11.7), e o prEN 206-1 encontra-se em elaborao.

    EN 446:1996**) Grout for prestressing tendons Grouting procedures EN 447:1996**) Grout for prestressing tendons Specifications for common grout EN 523**) Steel strip sheats for prestressing tendons Terminology- Requirements and quality

    control EN 1065

    Adjustable telescopic steel props Product specifications, design and assessment by calculation and tests

    ENV 1991 Eurocode 1: Basis of design and actions on structures ENV 1992 Eurocode 2: Design of concrete structures ENV 1994 Eurocode 4: Design of composite steel and concrete structures prEN 10080:1999

    Steel for the reinforcement of concrete Weldable ribbed reinforcing steel. Part 1 Part 6 1)

    ENV 10138 Steel for the prestressing of concrete1)

    2.2 Referncias informativas

    ISO 1803-1 Building construction Tolerances Vocabulary Part 1: General terms ISO 4463-1

    Measurement methods for building - setting-out and measurement Part 1: Planning and organization, measuring procedures, acceptance criteria

    3 Definies Para os objectivos da presente Pr-Norma, aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 construo Tudo o que construdo ou resulta de operaes de construo. Este termo engloba tanto edifcios como obras de engenharia civil. Refere-se a toda a construo compreendendo componentes tanto estruturais como no estruturais.

    3.2 construtor Organizao que executa a construo.

    *) NOTA NACIONAL (informativa): data da publicao desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 j EN 206-1 (ver Anexo Nacional NA (informativo). **) Ver Anexo Nacional NA (informativo). 1) As Normas Europeias de aos para armaduras passivas e de pr-esforo (prEN 10080 e prEN 10138) esto presentemente em preparao. At publicao e implementao dessas normas, aplicam-se as normas nacionais.

    Nota Nacional (informativa): Na ausncia de normas portuguesas e enquanto naqueles aos no for aposta a marcao CE, aplica-se o estabelecido no Regulamento de Estruturas de Beto Armado e Pr-esforado (REBAP), publicado a coberto do Decreto-Lei n. 349-C/83, de 30 de Julho, e do Decreto-lei n. 128/99, de 21 de Abril, ver DNA 6.2 (1).

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    3.3 execuo Conjunto das actividades desenvolvidas para a concluso fsica das obras, por exemplo, colocao de cimbres, de cofragem e de armaduras, betonagem, cura, montagem, etc., e a inspeco e documentao da decorrentes.

    3.4 inspeco Conjunto de actividades desenvolvidas para verificar que a execuo est em conformidade com as especificaes de projecto.

    3.5 instrues Documentao descrevendo os mtodos e procedimentos a usar para realizar as obras.

    3.6 tolerncia permitida Diferena algbrica permitida entre os limites dimensionais e a correspondente dimenso de referncia (ver ISO 1803-1 Building construction Tolerances Vocabulary Part 1: General terms).

    3.7 elemento prefabricado em beto Elemento em beto conforme com uma norma de produto, moldado e curado num local diferente daquele em que ser posto em servio. NOTA: Na presente Pr-Norma Europeia utiliza-se a abreviatura elemento prefabricado.

    3.8 especificaes de projecto Documentos englobando dados tcnicos e requisitos para um dado projecto, preparados para complementar e concretizar o estabelecido na presente Pr-Norma Europeia.

    3.9 linha de referncia Linha definida nas especificaes de projecto em relao qual se estabelecem as cotas.

    3.10 linha secundria Qualquer linha usada para a implantao da construo e para a verificao da conformidade da construo ou de partes da construo (ver ISO 4463-1:1998 Measurement methods for building. Setting out measurements - Part 1: Planning and organization measuring procedures, acceptance criteria).

    3.11 acabamento superficial Descrio da aparncia da superfcie do beto incluindo aspectos geomtricos, de textura, de cor etc.

    3.12 estrutura provisria Estrutura projectada para um perodo de vida curto, de acordo com o Quadro 2.1 da ENV 1991-1.

    3.13 tolerncia Variao permitida do valor especificado para uma dimenso (ver ISO 1803-1 Building construction Tolerances Vocabulary Part 1: General terms).

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    As tolerncias para elementos prefabricados de beto subdividem-se como se segue:

    tolerncias de produo, isto , tolerncias geomtricas como definidas nas normas de produto; tolerncias de montagem, isto , tolerncias geomtricas relacionadas com a localizao, verticalidade,

    nivelamento ou outras caractersticas da montagem da construo;

    tolerncias de construo, isto , tolerncias geomtricas que so uma combinao das tolerncias relacionadas com a produo, a construo no local e a montagem.

    3.13.1 tolerncias normais Os limites correntes para desvios geomtricos que asseguram que a estrutura:

    satisfaz as hipteses de projecto; cumpre outros requisitos funcionais da construo. NOTA: Nesta Pr-Norma Europeia, as tolerncias normais so tolerncias da classe 1.

    3.13.2 tolerncias especiais Tolerncias mais exigentes do que as tolerncias normais.

    3.14 obras No sentido dado pela presente Pr-Norma Europeia, aquelas partes da construo que so de beto estrutural e so descritas nas especificaes de projecto.

    4 Documentao

    4.1 Especificaes de projecto

    (1) Considera-se que as especificaes de projecto incluem:

    todas as informaes e requisitos tcnicos necessrios para a execuo das obras e os acordos estabelecidos durante a execuo;

    NOTA: O Quadro A1 do Anexo A4 contm uma lista de requisitos e informaes a conferir que podem ter de ser includos nas especificaes de projecto se tal for apropriado

    Aprovaes Tcnicas Europeias aplicveis e disposies vlidas no local da construo. NOTA: As disposies vlidas no local da construo so as normas nacionais e os documentos aprovados por uma entidade competente indicada nas especificaes de projecto

    (2) Antes do incio da execuo de qualquer parte das obras, as especificaes de projecto aplicveis a essa parte devem estar completas e disponveis. Devem ser includas nas especificaes de projecto as seguintes disposies:

    procedimento para introduo de alteraes em requisitos anteriormente acordados; quaisquer requisitos para a distribuio, o preenchimento e registo de documentos tcnicos usados nas

    obras.

    (3) Se for requerido um plano da qualidade para a execuo das obras, tal requisito deve estar estabelecido nas especificaes de projecto.

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    4.2 Documentao de execuo

    4.2.1 Plano da qualidade

    (1) Se as especificaes de projecto requererem um plano de controlo da qualidade, este deve estar disponvel no estaleiro.

    4.2.2 Documentao especial

    (1) Se for requerida documentao especial, o tipo e mbito desta documentao devem estar estabelecidos nas especificaes de projecto. NOTA 1: Nas classes de inspeco 2 e 3, em que requerida documentao de inspeco, ver seco 11.

    5 Cimbres e cofragens

    5.1 Requisitos bsicos

    (1) Os cimbres e as cofragens, incluindo os seus apoios e fundaes, devem ser dimensionados e construdos de modo a que sejam:

    capazes de resistir a qualquer aco a que fiquem submetidos durante a construo; suficientemente rgidos para assegurar que as tolerncias especificadas para a estrutura so satisfeitas e

    que a integridade do elemento estrutural no afectada.

    (2) A forma, funo, aspecto e durabilidade das obras permanentes no devem ser danificados ou deteriorados pelo comportamento dos cimbres e das cofragens ou pela sua remoo.

    (3) O cimbres e as cofragens devem estar em conformidade com as Normas Europeias tais como a EN 1065. NOTA: Est em preparao uma Norma Europeia de cimbres verticais.

    5.2 Materiais

    5.2.1 Generalidades

    (1) Podem ser utilizados quaisquer materiais que conduzam satisfao dos critrios estabelecidos em 5.1 e 5.6 para a estrutura. Eles devem estar em conformidade com as normas aplicveis, se existirem. Devem ser tomadas em considerao as caractersticas de cada material em particular.

    5.2.2 Produtos descofrantes

    (1) Os produtos descofrantes devem ser escolhidos e aplicados de forma a no serem prejudiciais ao beto, s armaduras ou s cofragens e no terem efeitos nocivos no meio ambiente.

    (2) Os produtos descofrantes no devem ter efeitos nocivos na qualidade da superfcie, na sua cor ou nos revestimentos subsequentes, a no ser que esse seja o intento.

    (3) Os produtos descofrantes devem ser aplicados de acordo com as especificaes do produto ou as disposies vlidas no local da construo.

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    5.3 Cimbres

    (1) Quando requerido, o mtodo de montagem e desmontagem de estruturas provisrias deve estar descrito em instrues prprias. Estas devem estabelecer os requisitos para a montagem, ajuste, contra-flecha intencional, carregamento, desmontagem, descofragem e desmantelamento.

    (2) O projecto dos cimbres deve tomar em considerao a deformao durante e aps a betonagem para prevenir a fissurao do beto jovem. Este objectivo pode ser atingido:

    limitando a deformao ou o assentamento; controlando a sequncia da betonagem ou a especificao do beto, por exemplo, retardando a sua presa.

    5.4 Cofragens

    (1) As cofragens devem conservar o beto na forma pretendida at este endurecer.

    (2) As cofragens e as juntas entre painis ou pranchas devem ficar suficientemente estanques para evitar a perda de finos.

    (3) As cofragens susceptveis de absorver quantidades significativas de gua do beto ou de facilitar a evaporao devem ser adequadamente humedecidas para reduzir a sada de gua do beto, a no ser em casos em que esse propsito deliberado, como, por exemplo, no caso de cofragens de permeabilidade controlada.

    (4) A superfcie interior das cofragens deve estar limpa. Se as cofragens forem utilizadas para produzir superfcies de beto aparente, o tratamento das suas superfcies deve ser o adequado obteno do acabamento pretendido.

    5.5 Cofragens especiais

    5.5.1 Cofragem deslizante

    (1) Quando se utilizar cofragem deslizante, o projecto do sistema deve ter em conta as propriedades do material constituinte e prever meios de controlo da geometria das obras.

    (2) Devido necessidade de inclinar as cofragens e ao atrito entre as cofragens e o beto ainda jovem, deve ser utilizado um sistema de guiamento contnuo da armadura em relao s cofragens para assegurar que o recobrimento exigido respeita as tolerncias apresentadas na seco 10.

    5.5.2 Outras cofragens especiais

    Os correspondentes requisitos devem ser apresentados nas especificaes de projecto.

    5.6 Acabamentos da superfcie

    Se forem requeridos acabamentos especiais, estes devem ser estabelecidos nas especificaes de projecto. Podem ser especificados painis experimentais de tamanho conveniente como forma de aprovao da qualidade da superfcie. NOTA: O acabamento da superfcie depende do tipo de cofragens, do beto (agregados, cimento, adies, adjuvantes), da execuo e da proteco aps a betonagem.

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    5.7 Inseres nas cofragens e elementos embebidos

    5.7.1 Generalidades

    (1) As inseres temporrias para manter as cofragens em posio, as barras, banhas, e elementos semelhantes a incorporar no beto e peas embebidas tais como chapas de ancoragem, chumbadouros e espaadores, devem:

    ser fixados firmemente de forma a assegurar a sua manuteno na posio definida durante a betonagem e a compactao;

    no introduzir aces inaceitveis na estrutura; no reagir de forma prejudicial com o beto, a armadura ou o ao de pr-esforo; no produzir descoloraes ou manchas inaceitveis na superfcie; no alterar o desempenho funcional e a durabilidade do elemento estrutural; no impedir a colocao e compactao adequadas do beto fresco. (2) Qualquer pea embebida deve ser suficientemente resistente e rgida para poder manter a sua forma durante a betonagem e deve estar isenta de contaminantes que a possam afectar a si prpria, ao beto ou s armaduras.

    5.7.2 Inseres provisrias

    Entalhes e orifcios utilizados para trabalhos provisrios devem ser preenchidos e acabados com um material de qualidade equivalente ao do beto circundante, a no ser que, pela funo do elemento, possam ficar abertos ou que outro mtodo tenha sido especificado ou acordado.

    5.8 Remoo das cofragens e dos cimbres

    (1) O cimbres e as cofragens no devem ser desmontados antes de o beto ter adquirido a resistncia suficiente para:

    as suas superfcies resistirem a eventuais danos resultantes da descofragem; suportar as aces impostas ao elemento de beto nesta fase; evitar deformaes superiores s tolerncias especificadas, devidas ao comportamento elstico e no

    elstico (fluncia) do beto.

    (2) A descofragem deve ser feita de forma a no submeter a estrutura a choques, sobrecargas ou danos.

    (3) As cargas sobre os cimbres devem ser aliviadas com uma sequncia que garanta que outros elementos no ficam submetidos a cargas excessivas. A estabilidade dos cimbres e das cofragens deve ser mantida quando se aliviam as cargas e durante as operaes de remoo.

    (4) Os procedimentos para escoramento e para reescoramento, quando utilizados para minimizar os efeitos do carregamento inicial, carregamento subsequente ou para evitar deformaes excessivas devem ser pormenorizados em instrues prprias.

    (5) Se as cofragens constiturem parte integrante do sistema de cura, o tempo da sua permanncia deve ser calculado de acordo com os requisitos da seco 8.5.

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    6 Armaduras

    6.1 Generalidades

    (1) As seces seguintes aplicam-se s armaduras preparadas no estaleiro e s prefabricadas.

    6.2 Materiais

    (1) O ao das armaduras deve estar em conformidade com a Norma Europeia para as armaduras de ao, prEN 10080:1999, quando disponvel e com as disposies vlidas no local da construo*).

    (2) Cada produto deve ser identificvel com clareza.

    (3) Os dispositivos de amarrao e os acopladores devem estar em conformidade com a ENV 1992-1-11), uma Aprovao Tcnica Europeia ou disposies vlidas no local da construo.

    (4) A superfcie das armaduras deve estar livre de ferrugem solta e de substncias prejudiciais que possam afectar desfavoravelmente o ao, o beto ou a aderncia entre ambos.

    (5) S devem ser utilizadas armaduras de ao galvanizado com um cimento que no afecte desfavoravelmente a aderncia armadura galvanizada.

    6.3 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras

    (1) O corte e a dobragem do ao das armaduras devem respeitar as especificaes de projecto. So aplicveis os seguintes requisitos:

    a dobragem deve ser efectuada a um ritmo uniforme; quando permitido por normas nacionais ou disposies vlidas no local da construo, autorizada a

    dobragem do ao a temperaturas inferiores a 5 C desde que o correspondente procedimento satisfaa as precaues adicionais fornecidas;

    a menos que permitido pelas especificaes de projecto, no permitida a dobragem com recurso ao aquecimento dos vares.

    (2) Para a dobragem de vares, o dimetro do mandril usado deve ser adequado ao tipo de ao usado e nunca inferior aos indicados no Quadro 5.1 da ENV 1992-1-12) (ver Anexo C) ou deve seguir as disposies vlidas no local da construo.**)

    (3) Para armaduras soldadas e redes electrosoldadas dobradas aps a soldadura, o dimetro do mandril deve ser adequado ao tipo de ao usado e nunca inferior aos indicados no Quadro 5.2 da ENV 1992-1-13) (ver Anexo C) ou deve seguir as disposies vlidas no local da construo.

    (4) Os vares de ao, redes electrosoldadas e painis prefabricados de vares no devem ser danificados durante o transporte, armazenagem (isolado do solo), manuseamento e colocao nas cofragens.

    *) Ver Documento Nacional de Aplicao, seco DNA 6.2 (1). 1) NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo). Os dispositivos de amarrao e os acopladores devero estar em conformidade com Aprovaes Tcnicas Europeias. 2) NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo) e DNA C.6.3 (3). Em alternativa pode seguir-se o DNA 6.3 (2). **) Ver Documento Nacional de Aplicao, seco DNA 6.3 (2). 3) NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo) e DNA C.6.3 (4).

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    A desdobragem de vares s deve ser autorizada se:

    for utilizado equipamento especial para limitar concentraes de tenses; o procedimento de desdobragem tiver sido aprovado. NOTA: A autorizao pode ser concedida nas especificaes de projecto ou nas disposies vlidas no local da construo.

    (5) No devem ser usadas armaduras provenientes de rolos a no ser que exista equipamento apropriado e os procedimentos de rectificao tenham sido aprovados.

    6.4 Soldadura

    (1) A soldadura deve ser efectuada satisfazendo as disposies vlidas no local da construo*).

    (2) S permitida a soldadura de ao conforme com o prEN 10080:1999 e de ao classificado como soldvel nas disposies vlidas no local da construo.

    (3) A soldadura no deve ser efectuada nas zonas de dobragem dos vares nem perto delas. Devem ser respeitados os limites indicados no Quadro 5.2 da ENV 1992-13).

    (4) permitida a soldadura por pontos para a montagem das armaduras desde que no existam contra-indicaes nas disposies vlidas no local da construo.

    6.5 Emendas

    (1) Os vares devem ser emendados por sobreposio, acopladores ou soldadura, de acordo com a ENV 1992-1-1 ou com disposies vlidas no local da construo**).

    6.6 Ligao e colocao das armaduras

    (1) A colocao das armaduras deve respeitar as especificaes de projecto. NOTA 1: Dever ser prestada especial ateno ao recobrimento e s armaduras nas proximidades de aberturas de pequena dimenso que no foram contempladas no projecto de estrutura.

    NOTA 2: Supe-se que as especificaes de projecto fornecem informaes detalhadas quanto configurao e ao espaamento dos vares, bem como quanto a precaues a ter em zonas de grande densidade de armadura.

    (2) As armaduras devem ser posicionadas e fixadas por forma a que a sua posio final cumpra as tolerncias indicadas na presente Pr-Norma Europeia. A ligao das armaduras pode ser efectuada com arame ou por soldadura por pontos (ver 6.4 (2) e (4)).

    (3) O recobrimento das armaduras especificado deve ser assegurado usando espaadores. S permitida a utilizao de espaadores de ao em contacto com a superfcie do beto em ambientes secos por exemplo classe de exposio XO do prEN 206:1997***).

    (4) Os requisitos de recobrimento aplicam-se ao valor nominal, Cn, e dizem respeito superfcie exterior de qualquer armadura mesmo nas zonas de eventuais peas de ligao.

    *) Ver Documento Nacional de Aplicao, seco DNA 6.5 (1).3) NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo) e DNA C.6.3 (4). **) Ver Documento Nacional de Aplicao, seco DNA 6.5 (1). ***) NOTA NACIONAL (informativa): data da publicao desta Norma Portuguesa, o prEN 206 j EN 206-1:2000 (ver Anexo Nacional NA (informativo).

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    7 Pr-esforo

    7.1 Generalidades

    (1) Os requisitos que se seguem aplicam-se s construes em beto pr-esforado usando os seguintes procedimentos:

    pr-esforo aderente por pr-tenso; pr-esforo aderente por ps-tenso; pr-esforo por ps-tenso no aderente, interno ou externo. NOTA 1: necessrio prestar especial ateno necessidade de medidas de segurana.

    NOTA 2: Disposies vlidas no local da construo (ver 4.1(3)) incluem certificados emitidos por organismos de certificao europeus ou nacionais.

    7.2 Materiais para pr-esforo

    7.2.1 Sistemas de pr-esforo por ps-tenso

    (1) Os sistemas de pr-esforo por ps-tenso devem estar em conformidade com Aprovaes Tcnicas Europeias ou com disposies vlidas no local da construo.

    (2) Todos os elementos do sistema pr-esforo por ps-tenso devem ser compatveis, por exemplo, pertencer ao mesmo sistema.

    7.2.2 Banhas

    (1) As banhas de ao devem estar em conformidade com a EN 523*).

    (2) Banhas de outros materiais que no de ao devem estar em conformidade com disposies vlidas no local da construo.

    (3) Banhas para armaduras no aderentes devem estar em conformidade com as normas de produto aplicveis, se existirem, ou disposies vlidas no local da construo.

    7.2.3 Ao de pr-esforo e outros materiais para pr-esforo

    (1) O ao das armaduras de pr-esforo (arames, cordes, vares) deve estar em conformidade com a seco 3.3 da ENV 1992-1-14) ou com disposies vlidas no local da construo**) ou com a ENV 10138, quando aplicvel. Para armaduras no aderentes (interiores ou exteriores) as propriedades do material devem estar conforme a seco 3 da ENV 1992-1-54).

    (2) Outros materiais que no o ao, susceptveis de serem usados para pr-esforar, tais como fibras de carbono, de vidro ou de aramide, devem estar em conformidade com Aprovaes Tcnicas Europeias ou com disposies vlidas no local da construo.

    *) Ver Anexo Nacional NA (informativo). 4) NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo). Os aos das armaduras de pr-esforo, sejam aderentes ou no aderentes, devero satisfazer o estabelecido no DNA 7.2.3 (1). **) Ver Documento Nacional de Aplicao, seco DNA 7.2.3 (1).

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    7.2.4 Elementos de ancoragem e acessrios

    (1) Deve-se verificar se os elementos de ancoragem e os acessrios para o sistema de pr-esforo so os especificados ou acordados.

    7.2.5 Apoios das armaduras de pr-esforo

    (1) Os apoios das armaduras de pr-esforo devem:

    ser incuos tanto para o ao como para o beto; ter rigidez suficiente para assegurar uma fixao estvel das armaduras na posio pretendida; no danificar as banhas. (2) O espaamento dos apoios das armaduras de pr-esforo deve ser tal que mantenha as banhas no alinhamento e nvel pretendidos.

    7.2.6 Caldas de injeco de cimento

    (1) As caldas de injeco correntes para enchimento de banhas e dispositivos de ancoragem devem estar conforme com a EN 447:1996*).

    7.2.7 Lubrificantes, ceras e outros produtos

    Os lubrificantes ou as ceras para o enchimento de banhas e de dispositivos de ancoragem de armaduras no aderentes devem estar conforme com a ENV 1992-1-55).

    7.2.8 Documentao

    (1) As especificaes de projecto e a documentao de execuo relacionada com o pr-esforo e os documentos de identificao e de aprovao de materiais ou armaduras devem estar disponveis no local da construo.

    (2) Quando os materiais so entregues no local, eles devem ser acompanhados por uma guia de remessa. No devem ser aceites materiais sem documentao apropriada.

    (3) Guias de remessa, relatrios de ensaio e no-conformidades devem ser includos no relatrio do pr-esforo.

    7.3 Transporte e armazenamento

    (1) Os materiais sensveis corroso, por exemplo, ao de pr-esforo, banhas, dispositivos de ancoragem, acopladores, armaduras prefabricadas e fabricadas no estaleiro, devem ser protegidos de influncias prejudiciais durante o transporte e armazenamento e tambm enquanto estiverem colocados na estrutura antes da proteco definitiva. Quaisquer materiais que tenham sofrido corroso significativa devem ser substitudos por materiais conformes.

    *) Ver Anexo Nacional NA (informativo). 5) NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo). Os lubrificantes e as ceras para enchimento de bainhas e de dispositivos de ancoragem devero estar em conformidade com as Aprovaes Tcnicas Europeias correspondentes aos sistemas de pr-esforo a utilizar.

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    (2) O cimento, as adies no estado seco e os adjuvantes para as caldas devem ser protegidos da gua e da humidade durante o fornecimento e armazenamento no estaleiro.

    7.4 Execuo das armaduras de pr-esforo

    (1) As armaduras de pr-esforo devem ser montadas de acordo com Aprovaes Tcnicas Europeias ou com disposies vlidas no local da construo*).

    (2) O tipo e a classe do ao de pr-esforo devem ser registados nos relatrios de inspeco.

    (3) No permitida a soldadura de ao de pr-esforo ou de ancoragens, corte a maarico ou soldadura de ao nas proximidades de ao de pr-esforo. No permitida a soldadura de espirais de distribuio de tenso, chapas de ancoragem e a soldadura por pontos de chapas perfuradas, excepto se estiver estabelecido de outro modo nas especificaes de projecto.

    (4) As banhas e as suas juntas devem ser seladas como proteco contra a penetrao de gua.

    7.5 Colocao das armaduras de pr-esforo

    7.5.1 Generalidades

    (1) As armaduras de pr-esforo devem ser colocadas e fixadas de modo a que conservem a sua posio dentro das tolerncias admissveis (ver 7.2.6 (1) e 10.6).

    (2) As armaduras devem ter uma parte rectilnea entrada da ancoragem e das unies.

    7.5.2 Armaduras de pr-esforo por pr-tenso

    (1) As zonas do ao de pr-esforo no aderentes devem ser adequadamente protegidas contra a corroso.

    7.5.3 Armaduras de pr-esforo por ps-tenso

    (1) Devem ser previstas purgas em cada extremidade das banhas e nos pontos onde se podem acumular gua ou ar. No caso de banhas de comprimento considervel, podem ser necessrias purgas ou orifcios em posies intermdias.

    (2) As purgas devem ser adequadamente marcadas para permitir identificar cada armadura.

    (3) As purgas e as banhas devem ser fixadas para suportarem os efeitos da colocao e compactao do beto.

    7.5.4 Armaduras interiores e exteriores no aderentes

    (1) As armaduras no aderentes devem ser convenientemente seladas como proteco contra a penetrao de humidade.

    *) Ver Documento Nacional de Aplicao, seco, DNA 7.4 (1).

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    7.6 Aplicao do pr-esforo

    7.6.1 Generalidades

    (1) As operaes de aplicao do pr-esforo devem ser efectuadas de acordo com um programa acordado e aprovado previamente.

    (2) Os procedimentos escritos para aplicao do pr-esforo devem estar disponveis no estaleiro.

    (3) Os dispositivos de aplicao do pr-esforo devem ser escolhidos de entre os permitidos pelo sistema de pr-esforo.

    (4) Os registos de calibrao dos dispositivos de medio da fora devem estar disponveis no estaleiro antes do incio da aplicao do pr-esforo.

    (5) A aplicao ou a transferncia do pr-esforo a uma estrutura deve ser efectuada progressivamente e s permitida quando a resistncia do beto cumprir os requisitos da seco 4.2.3.5.7 da ENV 1992-1-16) e for superior ou igual resistncia mnima requerida pelo sistema de pr-esforo. NOTA: de especial importncia dispor-se de adequada resistncia do beto nas zonas de ancoragem.

    (6) Se durante a aplicao do pr-esforo das armaduras para ps-tenso no se conseguir atingir a elongao calculada com uma tolerncia de 5 % da fora total de pr-esforo especificada, ou de 10 % da fora especificada para uma nica armadura, devem ser tomadas medidas de acordo com as especificaes de projecto.

    (7) Se durante a aplicao do pr-esforo das armaduras para pr-tenso, no se conseguir atingir a elongao calculada com uma tolerncia de 3 % da fora total de pr-esforo especificada, ou de 5 % em relao fora especificada para uma nica armadura, devem ser tomadas medidas de acordo com as especificaes de projecto.

    (8) Os resultados das operaes de aplicao do pr-esforo e a sua conformidade ou no conformidade com os requisitos devem ser registados num relatrio de inspeco.

    7.6.2 Armaduras de pr-esforo por pr-tenso

    (1) Se aps aplicao do pr-esforo a betonagem no puder ser efectuada no prazo devido, devem ser tomadas medidas protectoras de carcter provisrio que no devem afectar a aderncia ou ter um efeito prejudicial no ao ou no beto.

    7.6.3 Armaduras de pr-esforo por ps-tenso

    (1) No permitida a aplicao do pr-esforo com temperaturas ambientes inferiores a -10 C, excepto se estabelecido de outro modo em disposies vlidas no local da construo.

    (2) No deve ser efectuada a aplicao do pr-esforo com temperaturas do beto in situ inferiores a + 5 C excepto se o procedimento estiver conforme com disposies especiais previstas em disposies vlidas no local da construo.

    (3) No permitido o corte dos extremos das armaduras ou a injeco da calda no caso de ocorrerem desvios em relao ao comportamento planeado durante aplicao do pr-esforo. No devem ser executadas

    6) NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo). A seco 4.2.3.5.7 da ENV 1992-1-1 foi substituda pela seco 5.10.2.2 Limitao da tenso no beto da EN 1992-1-1.

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    operaes que possam prejudicar a retoma da aplicao do pr-esforo. Todos estes trabalhos devem ser adiados at aprovao da reviso do relatrio de aplicao do pr-esforo.

    7.6.4 Armaduras interiores e exteriores no aderentes

    Aplicam-se os pargrafos (1), (2) e (3) da seco 7.6.3.

    7.7 Medidas de proteco (injeco, lubrificao, betonagem)

    7.7.1 Generalidades

    (1) Devem ser estabelecidas instrues escritas para a preparao e execuo das medidas de proteco.

    (2) Os dispositivos de injeco devem estar em conformidade com a EN 446*) e devem ser escolhidos entre os permitidos pelo sistema de pr-esforo.

    (3) Os resultados de inspeco e se os mesmos esto em conformidade com os requisitos de proteco devem ser registados no relatrio de inspeco, ver 11.3 e Anexo D.

    (4) As zonas de ancoragem e as cabeas de proteco devem ser protegidas tal como as armaduras.

    7.7.2 Armaduras de pr-esforo por pr-tenso

    (1) As extremidades das armaduras devem ser protegidas contra a corroso.

    7.7.3 Armaduras aderentes de pr-esforo por ps-tenso

    (1) A injeco de armaduras de pr-esforo por ps-tenso aderentes deve estar conforme a EN 446:1996*) e a EN 447:1996*).

    7.7.4 Armaduras de pr-esforo interiores e exteriores no aderentes

    (1) Sempre que as armaduras exteriores tiverem de ser protegidas com calda, a calda e a injeco devem estar conformes com a seco 7.7.3.

    (2) Nos restantes casos as banhas e as ancoragens das armaduras devem ser preenchidas de acordo com o mtodo especificado com um lubrificante ou cera no corrosiva conforme com a ENV 1992-1-55).

    7.7.5 Operaes de injeco

    (1) O processo de fabrico das caldas (amassadura, razo a/c, procedimento, durao) deve assegurar as propriedades pretendidas em conformidade com a EN 446:1996*) e a EN 447:1996*) ou com disposies vlidas no local da construo.

    (2) As operaes de injeco devem estar em conformidade com a EN 446:1996*) ou com disposies vlidas no local da construo.

    *) Ver Anexo Nacional NA (informativo). 5) NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo). Os lubrificantes e as ceras para enchimento de bainhas e de dispositivos de ancoragem devero estar em conformidade com as Aprovaes Tcnicas Europeias correspondentes aos sistemas de pr-esforo a utilizar.

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    (3) Onde for necessrio, por exemplo em banhas de grande dimetro ou em banhas inclinadas ou verticais, a ps-injeco deve estar em conformidade com a seco 7.8 da EN 446:1996*).

    (4) O volume injectado deve ser da ordem de grandeza do volume livre terico da banha.

    (5) Qualquer vazio nas banhas deve ser expulso pela injeco da calda sob vcuo ou por re-injeco.

    (6) No caso de injeco por vcuo, o volume livre nas banhas deve ser medido. A quantidade total de calda injectada deve ser comparvel com este volume.

    7.7.6 Operaes de lubrificao

    (1) A lubrificao deve ser levada a cabo com um dbito contnuo e uniforme.

    (2) O volume injectado deve ser da ordem de grandeza do volume livre terico da banha. Deve ser tida em considerao a variao de volume do lubrificante em funo da temperatura.

    (3) Depois da concluso da lubrificao, qualquer perda inadvertida de lubrificante pelas banhas deve ser evitada selando-as sob presso.

    8 Betonagem

    8.1 Especificao do beto

    (1) O beto deve ser especificado e produzido de acordo com o prEN 206:1997**). NOTA: necessrio verificar que a especificao do beto inclui todos os requisitos para execuo.

    8.2 Fornecimento, recepo e transporte do beto fresco no estaleiro

    (1) O beto deve ser inspeccionado no local da sua colocao. NOTA: O Quadro G.3 fornece indicaes acerca do nvel mnimo de inspeco.

    (2) Devem ser minimizadas durante a carga, transporte e descarga, do mesmo modo que durante o transporte no estaleiro, quaisquer alteraes prejudiciais do beto fresco, tais como segregao, exsudao, perda de pasta ou quaisquer outras alteraes.

    (3) Quando requerido, devem ser colhidas amostras para ensaios de identidade no local de colocao ou, no caso de beto pronto, no local de entrega.

    8.3 Operaes antes da betonagem

    (1) Deve ser estabelecido nas classes de inspeco 2 e 3 um plano de betonagem e inspeco para a execuo, incluindo todas as aces importantes para a execuo referidas nesta Pr-Norma Europeia.

    (2) Quando requerido no projecto, antes do incio da execuo deve ser feito e documentado um ensaio inicial.

    (3) Todos os trabalhos preparatrios devem estar concludos, inspeccionados e documentados conforme requerido pela classe de inspeco antes do incio da betonagem.

    *) Ver Anexo Nacional NA (informativo). **) NOTA NACIONAL (informativa): data da publicao desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 j EN 206-1:2000 (ver Anexo Nacional NA (informativo)).

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    (4) Se o beto for aplicado directamente contra o terreno ou rocha, o beto deve ser protegido de contaminao e da perda de gua.

    (5) O terreno, a rocha, as cofragens ou os elementos estruturais em contacto com a seco a betonar devem estar a uma temperatura que no origine a congelao do beto antes de ter resistncia suficiente para suportar os efeitos da congelao.

    (6) Se for previsvel a ocorrncia de temperatura ambiente inferior a 0 C no momento da betonagem ou durante o perodo de cura, devem ser tomadas precaues para proteger o beto contra os danos resultantes da congelao.

    (7) Se for previsvel a ocorrncia de temperatura ambiente elevada no momento da betonagem ou durante o perodo de cura, devem ser tomadas precaues para proteger o beto contra efeitos prejudiciais. NOTA: Apresentam-se exemplos na seco E.8.5.

    8.4 Colocao e compactao

    (1) O beto deve ser colocado e compactado de modo a assegurar que todas as armaduras e elementos a integrar no beto ficam adequadamente embebidos de acordo com as tolerncias do recobrimento e que se obtm a resistncia e durabilidade pretendidas. NOTA: necessrio assegurar uma compactao adequada nas mudanas de seco, em zonas apertadas, salincias, zonas de elevada densidade de armadura e juntas de construo.

    (2) O ritmo de colocao e compactao deve ser suficientemente elevado para evitar juntas frias e suficientemente baixo para evitar assentamentos excessivos ou sobrecarga no cimbres e nas cofragens. NOTA 1: Pode formar-se uma junta fria durante a aplicao do beto se o beto da frente de betonagem fizer presa antes da aplicao e compactao da camada seguinte.

    NOTA 2: Podem ser necessrios requisitos adicionais quanto ao processo de colocao e da cadncia de colocao em zonas em que forem estabelecidos requisitos especiais a respeito do acabamento da superfcie.

    (3) A segregao deve ser minimizada tanto quanto possvel durante a colocao e compactao.

    (4) O beto deve ser protegido contra a radiao solar, vento forte, congelao, gua, chuva e neve durante a colocao e compactao.

    (5) O beto leve no deve ser bombado a no ser que, comprovadamente, a bombagem no afecte significativamente a resistncia do beto endurecido.

    8.5 Proteco e cura

    (1) O beto nas idades jovens deve ser objecto de cura e proteco:

    para minimizar a retraco plstica; para assegurar uma resistncia superficial adequada; para assegurar uma durabilidade adequada na zona superficial; para assegurar resistncia congelao; para o proteger contra vibraes prejudiciais, impacto ou danos. NOTA: Se for utilizado beto de alta resistncia, dever ser prestada especial ateno preveno da fissurao por retraco plstica.

    (2) Os mtodos de cura devem permitir obter baixas taxas de evaporao da superfcie do beto ou manter esta permanentemente hmida.

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    NOTA: A cura natural suficiente quando as condies atmosfricas durante o perodo de cura requerido forem tais que a taxa de evaporao da superfcie do beto seja baixa, por exemplo, em clima hmido, chuvoso ou enevoado.

    (3) Logo que a compactao e as operaes de acabamento superficial do beto terminarem, a cura da superfcie, se for necessria, deve ser iniciada sem demora. Para evitar fissurao por retraco plstica em superfcies livres, deve ser executada, se for necessria, uma cura temporria antes do acabamento.

    (4) A durao da cura aplicada deve ser funo do desenvolvimento das propriedades do beto na zona superficial.

    (5) Para betes submetidos a ambientes correspondentes s classes de exposio ambiental X0 e XC1, e s para estes (ver prEN 206:1997*)), a durao mnima da cura deve ser de 12 h, desde que o incio de presa no exceda 5 h, e a temperatura da superfcie do beto seja igual ou superior a 5 C.

    A no ser que esteja especificado de outro modo em disposies vlidas no local da construo, devem aplicar-se as seguintes regras:

    - o beto utilizado em ambientes correspondentes s classes de exposio diferentes de X0 e XC1 deve ser curado at que a resistncia da superfcie tenha atingido, no mnimo, 50 % da resistncia caracterstica compresso;

    - este requisito pode ser transformado em perodos de cura nas normas nacionais ou em disposies vlidas no local da construo**) ou pode considerar-se satisfeito se forem cumpridos os perodos estabelecidos no Quadro E.1 do Anexo E.

    (6) No permitida a utilizao de membranas de cura em juntas de construo, em superfcies a tratar ou superfcies em que seja pretendida a aderncia a outros materiais, excepto se estes forem totalmente removidos antes da operao subsequente ou se se provar que no tm efeitos prejudiciais nas operaes subsequentes.

    Excepto se for permitido nas especificaes de projecto, as membranas de cura no devem ser utilizadas em superfcies com requisitos especiais de acabamento.

    (7) A temperatura da superfcie do beto no deve descer abaixo de 0 C at que o beto da zona superficial tenha atingido uma resistncia tal que consiga resistir aco do gelo sem sofrer danos (em geral desde que fc > 5 MPa).

    (8) Excepto se for especificado de outro modo nas disposies vlidas no local da construo, a temperatura mxima do beto num elemento no deve exceder 65 C, a no ser que exista informao que prove que, com a combinao dos materiais que foi usada, temperaturas mais elevadas no tero efeitos adversos significativos no comportamento em servio do beto. NOTA: Os requisitos para cura acelerada por aplicao interior ou exterior de calor e para o arrefecimento de seces com tubagens de arrefecimento embebidas no so apresentados na presente Pr-Norma Europeia.

    8.6 Operaes aps a betonagem

    (1) Aps a descofragem, todas as superfcies devem ser inspeccionadas de acordo com a classe de inspeco, para avaliar a sua conformidade com os requisitos.

    (2) A superfcie deve ser protegida contra todos os danos e deterioraes durante a construo.

    *) NOTA NACIONAL (informativa): data da publicao desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 j EN 206-1:2000 (ver Anexo Nacional NA (informativo)).**) Ver Documento Nacional de Aplicao, seco DNA 8.5 (5).

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    (3) Qualquer requisito respeitante aos ensaios in situ do beto endurecido, sua frequncia e aos critrios de conformidade deve estar de acordo com as especificaes de projecto.

    8.7 Mtodos de execuo especiais

    (1) Os mtodos de execuo especiais devem ser especificados. Quaisquer alteraes devem ser acordadas e registadas nas especificaes de projecto.

    (2) A execuo com beto especial, tal como beto de agregados leves, beto de resistncia elevada, beto de agregados pesados, beto submerso etc., deve estar conforme com as disposies vlidas no local da construo, procedimentos acordados ou mtodos conhecidos ou comprovados.

    (3) O beto para cofragens deslizantes deve ter uma presa adequada. O deslizamento das cofragens deve ser efectuado com equipamento adequado e de acordo com mtodos que garantam a obteno do recobrimento das armaduras especificado, da qualidade do beto e do acabamento da superfcie.

    8.8 Betonagem de estruturas mistas

    (1) A betonagem de estruturas mistas deve ser efectuada em conformidade com a presente Pr-Norma Europeia.

    9 Execuo com produtos prefabricados e com componentes pr-moldados no estaleiro

    9.1 Generalidades

    (1) A presente Pr-Norma Europeia fornece requisitos para as operaes de construo que envolvam componentes estruturais pr-moldados no estaleiro ou produtos estruturais prefabricados, desde a sua recepo no estaleiro at concluso da sua instalao e recepo definitiva.

    (2) Quando se utilizarem componentes pr-moldados no estaleiro e produtos prefabricados, deve ser verificada a existncia de coordenao entre estes elementos e o comportamento estrutural do conjunto da estrutura.

    9.2 Produtos prefabricados

    (1) Os produtos prefabricados, desde a produo em fbrica e at recepo no estaleiro, devem satisfazer as Normas Europeias de produto ou Aprovaes Tcnicas Europeias que forem aplicveis. No caso de no existirem especificaes tcnicas europeias, aplicam-se as disposies vlidas no local da construo.

    9.3 Componentes pr-moldados no estaleiro

    (1) Os componentes pr-moldados no estaleiro podem ser considerados como produtos prefabricados se estiverem em conformidade com a Norma Europeia de produto aplicvel.

    (2) Os componentes pr-moldados no estaleiro no conformes com qualquer norma de produto no devem ser considerados como produtos prefabricados. A sua fabricao est coberta por esta Pr-Norma.

    (3) Os requisitos para operaes subsequentes produo de componentes pr-moldados no estaleiro so os mesmos que para produtos prefabricados.

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    9.4 Manuseamento e armazenagem

    9.4.1 Generalidades

    (1) O manuseamento, armazenagem e proteco dos produtos prefabricados devem ser executados de acordo com as especificaes de projecto.

    9.4.2 Manuseamento

    (1) Deve ser disponibilizado um esquema definindo os pontos de apoio e as correspondentes foras, as disposies do sistema de elevao e, onde necessrio, quaisquer disposies especiais.

    (2) Deve estar disponvel a massa total de cada produto prefabricado e qualquer possvel desvio.

    9.4.3 Armazenamento

    (1) As instrues de armazenamento dos produtos prefabricados devem definir o local de armazenamento e os pontos de apoio admissveis, a altura mxima das pilhas de armazenamento, as medidas de proteco e, onde necessrio, quaisquer disposies necessrias para assegurar a estabilidade.

    9.5 Colocao e ajustamento

    9.5.1 Generalidades

    (1) Os requisitos para a colocao e ajustamento dos produtos prefabricados devem constar das especificaes de montagem.

    (2) Antes do fornecimento dos produtos prefabricados, devem estar disponveis no estaleiro as especificaes de montagem necessrias para o seu manuseamento e eventual armazenagem no estaleiro.

    (3) O programa de trabalhos com a sequncia das operaes no local deve estar disponvel no estaleiro.

    (4) No se deve iniciar a montagem antes de se terem verificado os pontos anteriores.

    9.5.2 Colocao

    (1) As especificaes de montagem devem definir as disposies dos apoios, os escoramentos necessrios e, onde necessrio, as disposies de estabilidade provisrias.

    (2) Os acessos e posies de trabalho devem constar das especificaes de montagem para guiamento do produto prefabricado e alcance dos equipamentos de elevao.

    (3) Devem ser tomadas medidas de execuo que assegurem a eficcia e estabilidade dos apoios provisrios e definitivos. Estas medidas devem minimizar o risco de possveis danos e de comportamento inadequado. NOTA: Podem ser necessrias informaes especiais para assegurar uma instalao segura e para evitar danos acidentais.

    (4) A montagem dos produtos prefabricados deve estar de acordo com os planos e os pormenores dos desenhos de montagem e a sequncia de operaes do programa de trabalhos.

    (5) Durante a instalao, devem ser verificadas a posio correcta dos produtos prefabricados, a dimenso exacta dos apoios, as condies das juntas e a disposio global da estrutura e devem ser feitos todos os ajustamentos necessrios.

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    9.6 Execuo das juntas e trabalhos de acabamento

    9.6.1 Generalidades

    (1) Deve ser efectuada uma inspeco antes da execuo das juntas e antes de qualquer trabalho de acabamento.

    (2) Os trabalhos de acabamento devem ser efectuados tendo como orientao os requisitos estabelecidos nas especificaes de montagem e levando em considerao as condies climticas.

    9.6.2 Trabalhos no estaleiro

    (1) A colocao de quaisquer armaduras adicionais necessrias para a concluso da estrutura deve estar em conformidade com os requisitos das seces 6 e 7.

    (2) A betonagem no estaleiro deve estar em conformidade com os requisitos da seco 8.

    9.6.3 Juntas estruturais

    (1) Quaisquer elementos de ligao devem estar intactos, correctamente colocados e adequadamente executados para assegurarem um comportamento estrutural eficaz.

    (2) As ligaes roscadas e coladas devem ser executadas de acordo com a tecnologia especfica dos materiais utilizados.

    (3) suposto que constam das especificaes de projecto requisitos para assegurar que:

    as juntas possuem uma dimenso compatvel com o mtodo de selagem; as inseres de ao de qualquer tipo usadas para ligao das juntas estarem adequadamente protegidas

    contra a corroso e aco do fogo graas a um seleco adequada dos materiais de revestimento;

    as ligaes estruturais soldadas so executadas com materiais soldveis e submetidas a inspeco.

    10 Tolerncias geomtricas

    10.1 Generalidades

    (1) A estrutura completa deve respeitar os desvios mximos permitidos para evitar efeitos prejudiciais em termos de:

    a) resistncia mecnica e estabilidade em situaes provisrias e de servio;

    b) comportamento em servio durante a utilizao da estrutura;

    c) compatibilidade geomtrica entre a estrutura e a colocao dos seus componentes no estruturais. NOTA: Podem ser desprezados pequenos desvios acidentais em relao aos valores de referncia que no tenham consequncias significativas no comportamento da estrutura terminada.

    (2) Esta seco trata dos tipos de desvios geomtricos relevantes para as estruturas de edifcios. Fornecem-se valores numricos para tolerncias estruturais, isto , tolerncias que influenciam a segurana da estrutura. Definem-se duas classes de tolerncia estrutural. A presente Pr-Norma Europeia no inclui os valores permitidos para a classe de tolerncia 2. A classe de tolerncia 2 foi definida para permitir a especificao de valores nacionais. Excepto se estiver estabelecido de outro modo nas especificaes de projecto, aplica-se a classe de tolerncia 1.

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    NOTA 1: A classe de tolerncia 1, considerada como a classe de tolerncia normal, cumpre os pressupostos de projecto da ENV 1992 e o nvel de segurana pretendido. A utilizao da classe de tolerncia 2 dever ser feita em conjunto com a classe de inspeco 3.

    NOTA 2: As tolerncias apresentadas em 10.4 a 10.6 so tolerncias estruturais normativas consideradas essenciais para a resistncia mecnica e a estabilidade das estruturas para cumprir os requisitos de 10.1(1a).

    NOTA 3: No Anexo F fornecem-se valores recomendados para outras tolerncias. Estas tolerncias podem ser estruturais ou no estruturais, dependendo da funo do elemento. As especificaes de projecto devero referir se estas tolerncias so aplicveis.

    (3) Os requisitos desta seco referem-se estrutura concluda. Quando forem incorporados componentes numa estrutura, qualquer verificao intermdia destes componentes deve ficar dependente da verificao final da estrutura concluda.

    (4) Quaisquer requisitos de tolerncias especiais devem ser identificados nas especificaes de projecto e deve ento ser fornecida a seguinte informao:

    quaisquer modificaes dos desvios indicados na presente Pr-Norma Europeia; qualquer outro tipo de desvio que deva ser verificado, em conjunto com parmetros definidos e valores

    permitidos;

    se essas tolerncias especiais so aplicveis a todos os componentes importantes ou a componentes especficos identificados para o efeito.

    (5) No so definidas na presente Pr-Norma Europeia as tolerncias relativas s superfcies entre elementos em que se pretende que a transmisso de foras se faa por contacto total entre as superfcies. Quaisquer requisitos para este tipo de superfcies devem ser definidos nas especificaes de projecto.

    (6) No so fornecidas na presente Pr-Norma Europeia tolerncias para elementos betonados debaixo de gua.

    (7) Se determinado desvio geomtrico for objecto de requisitos diferentes (de forma redundante), aplica-se a tolerncia mais restrita.

    (8) Est fora do mbito da presente Pr-Norma Europeia a definio de requisitos para a combinao de tolerncias de construo e de deformaes estruturais.

    10.2 Sistema de referncia

    (1) As tolerncias de posio em planta so referidas s linhas secundrias em planta.

    (2) As tolerncias de posio em altura so referidas s linhas secundrias em altura, que podem ser reportadas a uma cota de nvel.

    (3) Qualquer requisito em relao s linhas secundrias deve ser estabelecido nas especificaes de projecto. NOTA: A ISO 4463-1:1998 Measurement methods for building. Setting out measurements Part 1: Planning and organization measuring procedures, acceptance criteria fornece orientaes para o estabelecimento das linhas secundrias.

    10.3 Fundaes

    (1) As fundaes podem ser constitudas por fundaes directas no terreno, macios de encabeamento de estacas, etc.. Na Figura F.1 do Anexo F so indicados valores recomendados para a posio dos centros das fundaes. NOTA: As fundaes directas no terreno podem ser betonadas in situ ou executadas com elementos prefabricados de beto. Os requisitos para tolerncias de fundaes profundas, tais como estacas, paredes moldadas, diafragmas, ancoragens especiais etc., no so indicados na presente Pr-Norma Europeia.

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    10.4 Pilares e paredes

    (1) Os valores para desvios estruturais permitidos de pilares e paredes so fornecidos na Figura 1. NOTA: A Figura F.2 do Anexo F fornece orientaes para os desvios permitidos das posies de pilares e paredes, medidos em relao s linhas secundrias.

    N Tipo de desvio Descrio Desvio permitido Classe 1

    a

    Inclinao de um pilar a qualquer nvel num edifcio de um s piso ou de vrios pisos

    O maior dos seguintes valores:

    h/300 ou 15 mm

    b

    Desvio entre alinhamentos dos centros de pilares e paredes

    O maior dos seguintes valores

    t/30 ou 15 mm

    C

    Curvatura de um pilar entre pisos adjacentes

    O maior dos seguintes valores:

    h/300 ou 15 mm

    D

    Desvio de um pilar ou parede a qualquer nvel, em relao a uma linha vertical passando pelo seu centro at ao nvel da base, num edifcio de n pisos (n>1)

    (n o nmero de pisos, quando n>1)

    O menor dos valores:

    50 mm

    ou

    h/(200 n1/2)

    Figura 1 Desvios verticais permitidos para pilares e paredes

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    10.5 Vigas e lajes

    (1) Os desvios indicados para o alinhamento e o nivelamento das vigas e lajes tambm se aplicam a outros elementos estruturais tanto horizontais como inclinados.

    (2) Os valores dos desvios estruturais permitidos tanto para vigas como para lajes so fornecidos na Figura 2.

    N Tipo de desvio Descrio Desvio permitido Classe 1

    a

    1 Viga

    2 Pilar

    Localizao de uma ligao pilar/ viga medida em relao ao pilar

    b = dimenso do pilar na mesma direco de

    O maior dos seguintes valores:

    b/30

    ou

    20 mm

    b

    1 Eixo real do apoio

    Posio do eixo do apoio

    = Distncia pretendida face

    O maior dos seguintes valores:

    /20

    ou

    15 mm

    Figura 2 Desvios permitidos para vigas e lajes

    10.6 Seces

    (1) As dimenses das seces transversais, o recobrimento e a posio das armaduras passivas e das armaduras de pr-esforo no devem apresentar, em relao aos valores pretendidos, desvios superiores aos definidos na Figura 3. NOTA: Os valores apresentados para os desvios admissveis no se aplicam aos produtos prefabricados. Estes devero estar conformes com as normas de produto aplicveis.

    (2) A conformidade com os requisitos estabelecidos para o recobrimento deve ser verificada em cada medio individual, excepto se as disposies vlidas no local da construo permitirem uma abordagem estatstica.

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    N Tipo de desvio Descrio Desvio permitido Classe 1

    a Dimenses da seco transversal

    i = medida da seco transversal

    Aplicvel a vigas, lajes e pilares

    Para i < 150 mm

    i = 400 mm

    i 2500 mm com interpolao linear para valores intermdios

    10 mm 15 mm 30 mm

    NOTA 1: Para fundaes, os desvios para mais devem estar indicados nas especificaes de projecto se requerido. Os desvios para menos so os indicados. NOTA 2: As tolerncias para elementos de beto especiais em trabalhos de geotecnia betonados directamente contra o terreno no fazem parte da presente Pr-Norma Europeia, por exemplo paredes moldadas, estacas cravadas, etc. No entanto, fazem parte dela as fundaes normais correntes betonadas directamente no terreno (por exemplo, betes de limpeza, etc).

    b Posio das armaduras passivas

    Seco transversal

    cmin = recobrimento mnimo requerido cn = recobrimento nominal = cmin + (minus) c = recobrimento real = desvio admissvel de cn h = altura da seco transversal Requisito: cn + (plus) > c > cn - (minus)

    Para todos os valores de h:

    (minus)

    h 150 mm, (plus) h = 400 mm, (plus) h 2500 mm, (plus)

    com interpolao linear para valores intermdios

    - 10 mm

    + 10 mm

    + 15 mm

    + 20 mm

    Figura 3 Desvios permitidos para seces transversais

    NOTA: Os desvios para mais ( (plus)) do recobrimento das armaduras de fundaes e elementos de beto constituintes dessas fundaes podem ser aumentados 15 mm. Os desvios para menos ( (minus)) so os indicados.

    (continua)

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    N Tipo de desvio Descrio Desvio permitido Classe 1

    c Emendas por sobreposio = comprimento da sobreposio

    - 0,06

    d Localizao das armaduras de pr-esforo

    Corte longitudinal Para h 200 mm Para h > 200 mm:

    Recobrimento de beto medido at banha

    0,03 h O menor dos seguintes valores

    0,03 h ou 30 mm - 15 mm

    Os valores apresentados referem-se tanto localizao vertical como horizontal.

    Desvios para menos do recobrimento nominal de cada armadura de pr-esforo e das armaduras passivas, caso b.

    Figura 3 Desvios permitidos para seces transversais

    10.7 Desempeno de superfcies e arestas

    Na Figura F.5 do Anexo F so apresentados valores recomendados para os desvios de superfcies e do desempeno.

    10.8 Tolerncias para aberturas e inseres

    Na Figura F.6 do Anexo F so apresentados valores recomendados para os desvios das aberturas e inseres.

    11 Inspeco

    11.1 Classes de inspeco

    (1) A superviso e a inspeco devem assegurar que as obras so executadas em conformidade com a presente Pr-Norma Europeia e com as disposies das especificaes de projecto.

    (2) A inspeco, neste contexto, refere-se verificao da conformidade dos produtos e dos materiais a usar, bem como da execuo dos trabalhos.

    (3) Os requisitos de inspeco devem ser estabelecidos usando uma das seguintes 3 classes:

    Classe de inspeco 1; Classe de inspeco 2;

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    Classe de inspeco 3. NOTA 1: A classe de inspeco pode dizer respeito estrutura no seu todo, a componentes ou elementos da estrutura ou a certos materiais/ tecnologias usados na construo. O Anexo informativo G fornece orientaes para a escolha da classe de inspeco.

    NOTA 2. As trs classes de inspeco permitem especificar a inspeco com base na importncia do componente/estrutura e da complexidade da sua execuo tendo em vista a sua capacidade para desempenhar a funo.

    (4) A classe de inspeco a utilizar deve ser fixada nas especificaes de projecto. NOTA: A presente Pr-Norma Europeia no trata de disposies relacionadas com a competncia e o grau de independncia do pessoal de inspeco. Considera-se que quaisquer requisitos especficos so apresentados nas especificaes de projecto ou nas disposies vlidas no local da construo.

    11.2 Inspeco de materiais e produtos

    (1) A inspeco dos materiais e produtos a usar na construo so apresentados no Quadro 1.

    Quadro 1 Requisitos da inspeco de materiais e produtos

    Item Classe de inspeco 1 Classe de inspeco 2 Classe de inspeco 3

    Materiais para cofragens

    Inspeco visual De acordo com as especificaes de projecto 3)

    Ao para armaduras passivas

    De acordo com a ENV 10080 e disposies vlidas no local da construo, ver 11.5.1 (1) 3)

    Ao para armaduras de pr-esforo

    No aplicvel De acordo com a ENV 10138 ou com disposies vlidas no local da construo 3)

    Beto fresco1), pronto ou fabricado no estaleiro

    De acordo com o prEN 206:1997*) e com as especificaes de projecto. Deve ser apresentada uma guia de remessa na ocasio da entrega.3)

    Outros items 2) De acordo com as especificaes de projecto 3)

    Produtos prefabricados De acordo com 11.8.2 3)

    Relatrio de inspeco No requerido Requerido

    1) Os componentes moldados em obra so considerados como elementos produzidos com beto fresco, pronto ou fabricado no estaleiro excepto se forem produzidos de acordo com uma norma de produto.

    2) Por exemplo, elementos metlicos embebidos, etc.

    3) Produtos portadores da marcao CE ou certificados por entidade independente devem ser controlados confrontando a guia de remessa e por inspeco visual. Em caso de dvida, deve ser levada a cabo uma inspeco ulterior para verificar a conformidade do produto com a sua especificao**). Outros produtos devem ser submetidos a inspeco e ensaios de recepo conforme definido nas especificaes de projecto**).

    (2) Se for utilizado beto de composio prescrita, as propriedades relevantes devem ser avaliadas por intermdio de ensaios.

    *) NOTA NACIONAL (informativa): data da publicao desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 j EN 206-1:2000 (ver Anexo Nacional NA (informativo)). **) Ver Documento Nacional de Aplicao, seco DNA 11.2 (1).

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    11.3 mbito da inspeco da execuo

    (1) O mbito da inspeco a efectuar apresentado no Quadro 2, excepto se estabelecido de outro modo nas especificae


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