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  • ORIENTAES PARA ELABORAO E APRESENTAO DO TRABALHO DE

    CONCLUSO DE CURSO TCC

    GURUPI-TO

    2013

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    APRESENTAO

    Este regulamento disciplina o Trabalho de Concluso de Curso (TCC) no mbito

    do Curso de Cincias Contbeis do Centro Universitrio UNIRG, mantido pela Fundao

    UNIRG.

    A partir do que determina a legislao em vigor e determinao do Projeto

    Poltico Pedaggico vigente, os alunos dos cursos de Cincias Contbeis devem realizar o

    Trabalho de Concluso de Curso (TCC) como condio necessria para a concluso do curso.

    Este regulamento para a realizao do Trabalho de Concluso de Curso de

    Cincias Contbeis (TCC) define os procedimentos que devem ser seguidos pelos

    acadmicos, orientadores e coordenao de estgio, servindo como orientao dos direitos e

    as obrigaes dos envolvidos.

    Na concepo poltica e pedaggica do curso de Cincias Contbeis do Centro

    Universitrio UNIRG o TCC considerado como um trabalho monogrfico. Trata-se de um

    trabalho da maior relevncia que estimula o estudo aprofundado, a observao cuidadosa, a

    anlise, a reflexo, a habilidade de escrever textos cientficos e a interlocuo sistemtica com

    o orientador. Enfim, a monografia uma oportunidade privilegiada para produzir e

    sistematizar um conhecimento que dever ser til para a formao do acadmico.

    A Coordenao de Curso e Estgio de Cincias Contbeis, atravs dos

    professores Ma. Alessandra Martins Correia e Ma. Patrcia Pinheiro Alves Feitosa com

    a colaborao do corpo docente elaborou um regulamento visando normatizao dos

    Trabalhos de Concluso de Curso, uniformizando todos os trabalhos feitos pelos

    acadmicos do curso. Este manual tambm est fundamentado nas normas

    institucionais.

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    1 INTRODUO

    O TCC ser elaborado como seqncia lgica do projeto de pesquisa previamente

    elaborado e revisado. Para tal, o acadmico poder optar reviso crtica da literatura ou uma

    pesquisa de campo, ambas com normas especficas.

    A palavra Monografia deriva do latim monos (um s); graphia (escrever)

    monografia o estudo por escrito de um nico tema especfico, bem delimitado (MARTINS;

    LINTZ apud SOLOMON, 1993, p. 127)

    Para Martins e Lintz (2000, p. 21), a monografia :

    Um documento tcnico-cientfico, que, por escrito, expe a reconstruo racional e

    lgica de um nico tema. Sua qualidade evidenciada pela originalidade e

    criatividade mostradas pelo autor quando expe sua leitura e interpretao do

    contedo tematizado.

    Este Manual estabelece as Normas Tcnicas a serem utilizadas na elaborao e

    redao de Trabalho de Concluso de Curso TCC, do Curso de Cincias Contbeis do

    Centro Universitrio UNIRG, a partir do primeiro semestre de 2013, tendo como parmetro,

    as normas editadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, ressalta-se,

    entretanto que apenas como parmetro, e no como regra nica.

    Salientamos, porm, que alguns itens diferiro das normas supracitadas, por

    considerarmos que o proposto melhor se adapte realidade desta IES e dos resultados

    almejados.

    1.1 PROCESSO DE PESQUISA

    A nica maneira de aprender a pesquisar estudar e fazer pesquisa. No existe

    uma frmula mgica e nica para executar uma pesquisa ideal. A investigao um produto

    humano, e seus produtores so seres falveis. Precisa-se ter conhecimento da realidade,

    algumas noes bsicas da metodologia e tcnicas de pesquisa, seriedade e, sobretudo,

    trabalho em equipe e conscincia social. Os diversos problemas que surgem no processo de

    pesquisa no devem desencorajar o principiante.

    Para despertar o amadurecimento da prtica de pesquisar primordial a leitura de

    revistas cientficas, dissertaes, teses e publicaes em congressos.

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    1.2 OBRIGATORIEDADE DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (TCC)

    A resoluo n 1, de 2 de fevereiro de 2004, do Conselho Federal de Educao,

    que estabelece diretrizes curriculares, define a obrigatoriedade de realizao do Trabalho de

    Concluso de Curso (TCC) para os curso de graduao em contabilidade. As Instituies de

    Ensino Superior (IES) devem estabelecer, em seus projetos pedaggicos, a forma de como

    sero realizados os trabalhos de concluso de curso.

    Na concepo poltica e pedaggica do curso de Cincias Contbeis do Centro

    Universitrio UNIRG o TCC considerado como um trabalho monogrfico. Trata-se de

    um trabalho da maior relevncia que estimula o estudo aprofundado, a observao cuidadosa,

    a anlise, a reflexo, a habilidade de escrever textos cientficos e a interlocuo sistemtica

    com o orientador. Enfim, a monografia uma oportunidade privilegiada para produzir e

    sistematizar um conhecimento que dever ser til para a formao do acadmico.

    Segundo Betucci (2008, p. 2) a elaborao de trabalhos cientficos no oferece

    dificuldades intransponveis. Os trabalhos que o acadmico realiza ao longo de sua vida

    escolar, se bem elaborado, devem estar estruturado: introduo, desenvolvimento e

    concluso. Essa estrutura representa a estrutura tradicional das monografias e dos trabalhos

    de Concluso de Curso.

    Corroborando Beuren et al (2008, p. 40) monografia um trabalho acadmico que

    objetiva a reflexo sobre um tema ou problema especfico e que resulta de um procedimento

    de investigao sistemtica.

    De acordo com Richardson et al (1999, p. 15) a nica maneira de aprender a

    pesquisar fazendo uma pesquisa. No existe uma frmula mgica e nica para realizar

    uma pesquisa ideal; talvez no exista nem existir uma pesquisa perfeita. A investigao um

    produto humano, e seus produtores so seres falveis. O pesquisador iniciante deve saber que

    fazer pesquisa no privilgio de alguns gnios. Para pesquisar precisa-se ter conhecimento

    da realidade, algumas noes bsicas da metodologia e tcnicas de pesquisa, seriedade e,

    sobretudo, trabalho em equipe e conscincia social.

    1.3 ETAPAS PARA ELABORAO DO TCC

    A primeira etapa para elaborao do TCC a escolha do tema pertinente

    rea de estudo do acadmico. Portanto, se o aluno for executar uma pesquisa para apresentar

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    como TCC num curso de Cincias Contbeis relevante que o tema escolhido esteja

    diretamente ligado s linhas de pesquisas do curso ou alguma temtica de sua profisso.

    No projeto pedaggico do curso de Cincias Contbeis do Centro Universitrios

    UNIRG esto definidos as seguintes linhas de pesquisa:

    - Contabilidade aplicada s empresas de micro e pequeno porte

    - Contabilidade de agro negcio

    - Contabilidade ambiental

    - Controladoria e Finanas

    - Contabilidade Social

    - Controladoria

    O acadmico de Cincias Contbeis poder escolher um tema ou alguma temtica

    que contemple uma das linhas de pesquisas citadas ou correlacionada a elas.

    O ideal que alm de estar em conformidade com alguma temtica contbil o

    tema selecionado pelo aluno tenha importncia ao mundo atual, seja referente s relaes

    sociais, cientficas e tecnolgicas.

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    2 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

    (TCC)

    2.1 DEFINIO

    O TCC do curso de Cincias Contbeis um trabalho acadmico de natureza

    tcnico-cientfica, obrigatrio, elaborado individualmente, como condio para a obteno

    do ttulo de Bacharel em Contabilidade.

    2.2 OBJETIVO

    Proporcionar aos alunos a oportunidade de sistematizar os conhecimentos

    adquiridos, possibilitando-lhes o domnio das bases norteadoras da profisso e da realidade

    social.

    2.3 MODALIDADE

    O TCC dever ser apresentado por meio de uma monografia. E o tema de livre

    escolha do acadmico, condicionado s linhas de pesquisa do curso de Cincias Contbeis do

    Centro Universitrio UNIRG.

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    3 NORMAS PARA SISTEMATIZAO DO TRABALHO DE

    CONCLUSO DE CURSO (TCC)

    Tanto a disciplina especfica de TCC, quanto s atividades desenvolvidas pelos

    orientadores e alunos (no caso de no haver disciplina especfica no curso) sero

    acompanhadas pelo Coordenador de Estgio.

    Caso haja impedimento da Coordenao de Estgio, ser escolhido um substituto,

    pelo Coordenador do Curso, em consulta ao seu Colegiado.

    3.1 COORDENAO DE ESTGIO

    Coordenao de Estgio compete:

    a) elaborar, semestralmente, o calendrio de todas as atividades relativas ao TCC, em especial

    o cronograma das apresentaes, em conformidade com o calendrio acadmico, onde

    constam as datas de entrega das notas finais Secretaria Geral Acadmica;

    b) apresentar orientaes gerais aos professores quanto s Normas Regimentais e de

    Formatao dos Trabalhos de Concluso de Curso;

    c) proporcionar os meios para a orientao bsica aos alunos em fase de iniciao do Projeto

    do TCC, caso no haja disciplina especfica para tanto;

    d) elaborar e encaminhar aos professores orientadores a Ficha de Identificao do Aluno

    (Apndice C), Acompanhamento das Atividades de Orientao (individual) (Apndice D) e

    Ficha de Avaliao de TCC Parte Escrita e Oral (Apndice E);

    e) avaliar a pertinncia entre o tema do Projeto do TCC e a rea de atuao e formao do

    professor orientador escolhido, bem como sua disponibilidade;

    f) fornecer ao aluno o formulrio do Termo de Aceite (Apndice B), a ser assinado pelo

    orientador e devolvido Coordenao, para formalizar o processo de orientao;

    g) convocar, sempre que necessrias, reunies com os professores orientadores, professor(es)

    responsvel(eis) e alunos matriculados na disciplina de TCC;

    h) indicar professor para o aluno que no tiver orientador;

    i) manter, na coordenao do curso, arquivos atualizados com os dados dos projetos em

    desenvolvimento em relao aos orientandos e Professores Orientadores;

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    j) encaminhar Biblioteca Central os TCCs aprovados, e respectiva cpia em CD ou DVD

    em formato pdf;

    k) providenciar todos os recursos (espao fsico, didtico-pedaggico e outros), necessrios

    ao desenvolvimento das Bancas Examinadoras;

    l) entregar semestralmente, Coordenao de Curso, relatrios dos trabalhos desenvolvidos

    no exerccio de Coordenador de Estgio;

    m) determinar a ordem de apresentao das Bancas Examinadoras dos TCCs (Apndice F);

    n) fornecer cpias das Atas Finais (Apndice G) aos orientadores, coorientadores e aos

    membros participantes das Bancas Examinadoras, em conformidade com os relatrios dos

    trabalhos desenvolvidos e com as normas do Regimento Geral;

    o) tomar, no mbito de sua competncia, todas as demais medidas necessrias ao efetivo

    cumprimento deste Regulamento, em conformidade com o disposto no Regimento Geral da

    IES.

    3.2 PROFESSORES ORIENTADORES

    a) O Professor Orientador de TCC dever pertencer ao quadro de docentes da IES.

    b) O Professor Orientador dever ter disponibilidade de tempo atividade de orientao,

    conforme o item 3.2, alnea f e sistematizaes formuladas pelas Coordenaes de Estgio da

    IES.

    c) O professor pretendido para orientao deve ser informado ao coordenador de estgio, pelo

    aluno, em um formulrio especfico: Solicitao de Professor Orientador para Trabalho de

    Concluso de Curso (Apndice A), no qual devem constar trs nomes em ordem de

    preferncia, de acordo com o item 3.1, alnea e.

    d) Outro profissional da rea na qual o curso est inserido poder prestar colaborao ao

    acadmico, mesmo que ele no faa parte do quadro docente da IES, desde que atue como

    coorientador, sem remunerao, e obtenha aprovao do orientador. O nome desse

    coorientador deve constar nos documentos e relatrios entregues pelo aluno.

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    e) Cada professor poder orientar a quantidade de trabalhos que atenda s necessidades de

    cada curso, conforme normativa interna, independentemente da quantidade de cursos nos

    quais estiver lotado.

    f) A carga horria para orientao do Trabalho de Concluso de Curso, por trabalho, ser de

    1 (uma) hora/aula por semana e a remunerao dos Professores Orientadores ter um valor

    fixo, mensal, de acordo com a titulao dos docentes.

    g) A Substituio de Professor Orientador (Apndice H), s ser permitida quando outro

    docente assumir formalmente a orientao mediante aquiescncia expressa da Coordenao

    de Estgio. O Orientador que entender necessria a substituio ou dispensa da orientao,

    poder faz-la, desde que dentro do prazo mximo de 30 (trinta) dias aps o incio do

    semestre letivo. Os casos omissos devero ser encaminhados ao conselho de curso para

    anlise e providncias cabveis.

    3.2.1 O Professor Orientador tem os seguintes deveres especficos:

    a) frequentar as reunies convocadas pela Coordenao de Estgio;

    b) atender semanalmente a seus orientandos, em horrio e local previamente fixados,

    cumprindo carga horria estabelecida em 3.2 alnea f;

    c) analisar e avaliar os relatrios parciais/mensais que lhe forem entregues pelos orientandos;

    d) entregar Coordenao de Estgio, mensalmente, os formulrios de frequncia e avaliao

    devidamente preenchidos e assinados at o 5 (quinto) dia til do ms subsequente, sob pena

    de no receber a carga horria prevista;

    e) participar das Bancas para as quais estiver designado;

    f) assinar, juntamente com os demais membros da Banca examinadora, as fichas de avaliao

    do TCC e as atas finais (Apndice G) das sesses de apresentao;

    g) Informar Coordenao de Estgio, 15 dias antes da data marcada para a realizao da

    Banca, se o Acadmico encontra-se Apto ou No para a Apresentao do TCC (Apndice I);

    h) Verificar se foram realizadas as correes sugeridas pelos membros da Banca, aps as

    apresentaes pblicas dos trabalhos;

    i) Enviar coordenao a Carta de Encaminhamento do exemplar final, j corrigido de

    acordo com as sugestes da Banca (Apndice J).

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    Obs. A responsabilidade pela elaborao do TCC integralmente do aluno, porm no exime

    o Professor Orientador de desempenhar adequadamente, dentro das normas definidas neste

    Regulamento, as atribuies decorrentes da sua atividade de orientao.

    3.2.2 O Professor Orientador dever realizar suas orientaes de acordo as seguintes

    atividades:

    a) acompanhar e verificar questes epistemolgicas e metodolgicas do trabalho;

    b) sugerir material bibliogrfico;

    c) ler e avaliar semanalmente o material produzido pelo aluno;

    d) oferecer subsdios didtico-pedaggicos para desenvolvimento do trabalho;

    e) preencher as fichas de acompanhamento mensal de orientao e entreg-las at o quinto dia

    til do ms subsequente para a Coordenao de Estgio.

    Obs. O Professor Orientador que deixar de cumprir as normas deste Regulamento e suas

    atribuies poder ser substitudo sendo aberta, aps votao no Conselho de Curso, uma

    sindicncia para esclarecimento do caso.

    3.3 O PROJETO DO TCC

    a) O aluno dever elaborar seu projeto de TCC de acordo com este Regulamento e com o

    Regulamento do seu curso, seguindo as orientaes do seu Orientador(a).

    b) A estrutura formal do projeto, no que diz respeito aos elementos pr-textuais, textuais e

    ps-textuais, dever seguir o formato estabelecido nas normas tcnicas da ABNT atualizadas.

    c) O projeto de TCC deve ser desenvolvido de acordo com o Projeto Poltico Pedaggico do

    curso, seja como atividade prtica ou pesquisa.

    d) Durante a sua elaborao, o projeto deve ser acompanhado e avaliado pelo professor

    responsvel pela disciplina correspondente.

    e) O projeto deve ser avaliado segundo roteiro de anlise de projetos de pesquisa, conforme

    Manual para Elaborao de Projetos de Pesquisa de cada curso e, se reprovado, devolvido ao

    aluno para que o reapresente no prazo estabelecido no Calendrio Acadmico.

    f) O aluno aprovado dever entregar, na Coordenao de Estgio, uma cpia eletrnica do

    projeto de TCC, que representar o compromisso formal de desenvolvimento do tema

    escolhido.

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    g) A mudana de tema s ser permitida mediante criterioso exame das causas e

    preenchimento dos seguintes requisitos:

    ocorrer a mudana dentro de um prazo no superior a 15 (quinze) dias, contados da data

    de incio do perodo letivo relativo execuo do TCC;

    houver a aprovao do Professor(a) Orientador(a) em continuar com a orientao, ou a

    concordncia expressa de outro docente em substitu-lo;

    houver a aprovao da Coordenao de Estgio.

    h) Pequenas mudanas que no comprometam as linhas bsicas do projeto sero permitidas a

    qualquer tempo, desde que com a autorizao do (a) Orientador (a) e reenvio do mesmo

    coordenao.

    3.4 DEVERES DOS ACADMICOS EM FASE DE REALIZAO DO TCC

    Os acadmicos em fase de realizao do TCC tero os seguintes deveres:

    a) frequentar as reunies convocadas pela Coordenao de Estgio ou pelo seu orientador (a);

    b) manter contatos semanais, de uma hora, com o(a) Professor(a) Orientador(a) para discusso

    e aprimoramento de sua pesquisa;

    c) cumprir o calendrio divulgado pela Coordenao de Estgio para elaborao, qualificao,

    entrega de projetos e apresentao do trabalho;

    d) entregar na Coordenao de Estgio, em data estipulada semestralmente pelo conselho de

    curso uma cpia do TCC gravada em CD e trs vias encadernadas em espiral, com o mnimo

    de pginas estabelecido pelo respectivo curso;

    e) entregar na Coordenao de Estgio, juntamente com as cpias do TCC, a Declarao de

    Autoria de Trabalho (Apndice K);

    f) comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e /ou defender seu Trabalho

    de Concluso de Curso;

    g) Comprometer-se, ainda, a fornecer duas cpias definitivas do TCC, devidamente

    corrigidas, uma em CD e outra encadernada em capa dura, protocolando-as na Coordenao

    de Estgio, no prazo estipulado por esta, para fazer jus colao de grau;

    h) Comparecer em, no mnimo, 75% das aulas da disciplina especfica no curso e dos

    encontros semanais com seu respectivo Orientador. Caso contrrio, ser reprovado.

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    Obs. O estudante que descumprir qualquer das determinaes deste item no ser aprovado

    na disciplina do TCC, obrigado, neste caso, a matricular-se novamente.

    3.4 O TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (TCC)

    O TCC dever ser elaborado considerando-se:

    a) na sua estrutura formal, os critrios tcnicos estabelecidos pelas normas da IES e, em

    casos omissos, as da ABNT, no que forem aplicveis;

    b) no seu contedo, as finalidades estabelecidas no item 1 deste Regulamento e a vinculao

    direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento nas reas ofertadas no currculo do

    curso;

    c) O TCC dever ser realizado de forma individual.

    3.5 APRESENTAO DO TRABALHO E BANCA EXAMINADORA

    a) O TCC apresentado oralmente pelo aluno perante Banca examinadora composta pelo

    Pofessor Orientador (presidente), 1 (um) membro titular sugerido pelo orientador e um

    terceiro membro indicado pela Coordenao de Estgio, que nomear tambm um membro

    suplente encarregado de substituir quaisquer dos titulares no caso de impedimento, exceto o

    Orientador.

    b) A apresentao oral do aluno prevista no item anterior ser pblica, no entanto, as

    arguies e avaliao dos membros da banca, assim como a apresentao do resultado

    (aprovado ou reprovado) sero restritos apenas ao acadmico, docentes, coordenao de curso

    e servidores ligados ao administrativo da coordenao.

    c) Quanto aos critrios para sua composio, alm do Professor Orientador, um dos seus

    membros deve ser docente do curso, preferencialmente que tenha conhecimento na rea da

    temtica abordada, podendo o outro ser professor de outro Curso da IES ou ainda docente, de

    nvel superior, vindo de outra instituio, com experincia comprovada na rea do tema do

    TCC.

    d) Poder compor a Banca um quarto membro, mesmo no sendo docente, mas profissional

    da rea afim. Este componente, entendido como coorientador, no atribuir nota ao trabalho,

    participando apenas como convidado.

    e) A Banca somente poder executar seus trabalhos com 3 (trs) membros presentes, no

    podendo 2 (dois) deles serem o Orientador e o Coorientador.

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    f) No havendo o comparecimento do nmero mnimo de membros, fixado na alnea e a

    Banca examinadora dever ser remarcada, sem prejuzo no cumprimento dos prazos do

    Calendrio Acadmico.

    g) Todos os professores do curso podem ser convocados para participar das Bancas, mediante

    aprovao da Coordenao de Estgio, a qual compete manter a equidade no nmero de

    indicaes, por docente, para compor as Bancas.

    h) No ser permitido aos membros das Bancas Examinadoras, tornarem pblicos os

    contedos dos TCCs antes de sua apresentao.

    i) A Coordenao de Estgio dever elaborar calendrio semestral, fixando prazos para a

    entrega dos TCCs e realizao das apresentaes, atentando para que ocorram at o perodo

    das segundas provas intervalares.

    j) O aluno ter que obter nota mnima 6.0 (seis) na Banca do TCC, sendo considerado

    reprovado aquele que no conseguir alcanar esse ndice.

    k) Se, at a data da apresentao na Banca Examinadora, ou durante a sua realizao, for

    constatado plgio total ou parcial, o aluno ser reprovado, alm de estar sujeito s sanes

    cabveis.

    l) A Banca Examinadora ter durao mxima de 1 (uma) hora, ficando a critrio do seu

    presidente (Professor Orientador) administrar o tempo designado a cada uma das partes.

    m) O aluno poder dispor de at 20 (vinte) minutos para apresentar o TCC, sendo extensvel

    por mais 5 (cinco) minutos, se necessrio.

    n) Cada membro da Banca contar com 10 (dez) minutos para as arguies. O presidente da

    Banca (Professor Orientador), a pedido de um dos membros, poder conceder mais 5 (cinco)

    minutos para que este complete sua arguio.

    o) O aluno dispor de tempo igual ao concedido aos membros da Banca, para responder s

    consideraes dos mesmos.

    p) A nota atribuda aps a apresentao dos trabalhos no poder ser revelada ao aluno,

    uma vez que h a necessidade da entrega do TCC encadernado com as devidas correes para

    a efetivao da(s) nota(s) na Secretaria Geral.

    q) Sero utilizados, para registro das notas, Ficha de Avaliao de TCC Parte Escrita e Oral

    (Apndice E).

    r) A nota final do aluno o resultado da mdia aritmtica das notas atribudas pelos membros

    da Banca Examinadora, excluindo a participao do presidente da Banca (Professor

    Orientador) na atribuio de nota ao trabalho de seu orientado.

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    s) Ao trabalho escrito podero ser atribudos at 7 pontos, e at 3 pontos para a apresentao

    oral, que ser obrigatria.

    t) Cabe ao presidente da Banca anunciar a aprovao ou reprovao do TCC apresentado,

    mas a nota final obtida pelos aprovados s ser divulgada mediante a entrega da verso final

    do trabalho (capa dura e CD arquivo nico em formato pdf) com as correes indicadas na

    Banca.

    u) A Banca Examinadora dever entregar por escrito suas observaes ou, se melhor lhe

    convier, devolver o TCC para o aluno que dever proceder s devidas reformulaes,

    juntamente com o Professor (a) Orientador (a).

    v) O prazo para apresentar o trabalho encadernado em capa dura acompanhado da cpia em

    CD e com as correes sugeridas pela Banca aps a apresentao oral, de at 3 (trs) dias do

    trmino do semestre letivo, de acordo com o calendrio acadmico, sob pena de no ser

    validada a nota do TCC.

    w) O aluno que no comparecer apresentao oral sem motivo relevante, plausvel e

    justificado na forma da legislao em vigor, estar automaticamente reprovado, uma vez que a

    banca examinadora que valida a nota final do TCC.

    x) A Coordenao de Estgio enviar as notas Secretaria Geral Acadmica, bem como as

    cpias do trabalho em CD e impressa, na verso final, Biblioteca Central da IES.

    3.6 ENTREGA DA VERSO DEFINITIVA DO TCC

    A verso definitiva do TCC dever ser entregue Coordenao de Estgio, juntamente

    com a Carta de Encaminhamento (Apndice J) do orientador, 1 (um) exemplar em capa dura,

    na cor especificada para cada rea do conhecimento, conforme classificao prevista no

    Manual para Elaborao dos Trabalhos de Concluso de Curso desta IES (Anexo A) com

    gravao do nome da Instituio, do autor, Orientador(a), co-orientador(a), (se houver), ttulo

    (subttulo, se houver) e o ano da apresentao. Nessa ocasio, tambm dever ser apresentada

    cpia integral do TCC, gravada em CD/DVD.

  • 15

    4 ESTRUTURA DO TCC

    4.1 APRESENTAO GRFICA

    A estrutura do Trabalho de Concluso de Curso compreende: elementos pr-

    textuais, elementos textuais e elementos ps-textuais, diferindo-se quando utilizado o modelo

    bibliogrfico (tabela 1 e figura 1).

    O TCC deve ser escrito em folha A4, espao 1,5 entre linhas, letra Times New

    Roman, margens 3,0 cm superior e esquerda e 2,0 cm inferior e direita.

    As pginas relacionadas ao pr-texto so contadas, mas no numeradas. As

    pginas do texto e ps-texto so numeradas com nmeros cardinais seqenciais.

    As sees primrias do pr-texto e ps-texto (sumrio, referencias

    bibliogrficas, apndices e anexos) devem ser digitadas centralizadas e no numeradas.

    As sees primrias do texto tanto de projeto de pesquisa quanto de TCC devem

    ser numeradas sequencialmente com letra caixa alta, negrito e colocadas a esquerda da

    margem. Devem ser digitadas na primeira linha da pgina e separadas do texto por dois

    espaos. As sees primrias devem ser numeradas em seqncia e apresentadas uma em cada

    pgina.

    A capa, folha de rosto e sumrio devem ser apresentadas conforme os apndices

    A, B e C.

    As citaes e referncias bibliogrficas devem seguir rigorosamente as normas da

    ABNT NBR10520 e NBR6023 (ABNT, 2002 b, c), respectivamente.

    As citaes de mais de trs linhas, as notas, as referncias, as legendas das

    ilustraes e tabelas, a ficha catalogrfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da

    instituio a que submetida e a rea de concentrao devem ser digitados em espao

    simples. As referncias, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois espaos

    simples.

    Os ttulos das subsees devem ser separados do texto que os precede ou que os

    sucede por dois espaos 1,5. Quando o ttulo da seo ultrapassar uma linha, este dever ser

    colocado em espao simples.

  • 16

    Na folha de rosto e na folha de aprovao, a natureza do trabalho, o objetivo, o

    nome da instituio a que submetida e a rea de concentrao devem ser alinhados no meio

    da mancha para a margem direita.

    O resumo na lngua verncula e estrangeira dever ser digitado, tambm em

    espao simples.

    4.1.1 Recuo dos Pargrafos

    Todo pargrafo dever ser alinhado no modo justificado, com recuo a partir da

    margem esquerda de dois centmetros.

  • 17

    Tabela 1 itens bsicos de projetos de pesquisa e monografia

    PROJETO DE PESQUISA

    MONOGRAFIA

    BASEADA EM PESQUISA BIBLIOGRFICA BASEADA EM PESQUISA DE CAMPO

    Capa Capa Capa

    Folha de rosto

    Folha de rosto Folha de rosto

    Ficha catalogrfica Ficha catalogrfica

    Folha de aprovao Folha de aprovao

    Sumrio

    Dedicatria Dedicatria

    Agradecimento Agradecimento

    Resumo Resumo

    Sumrio Sumrio

    Lista de tabelas, figuras, quadros Lista de tabelas, figuras, quadros

    1. Introduo (descrio do trabalho)

    1. Introduo (descrio, problemtica e

    caracterizao do trabalho) (objetivo) (hiptese ou questo norteadora)

    1. Introduo (descrio, problemtica e

    caracterizao do trabalho) (objetivo) (hiptese ou questo norteadora)

    2. Justificativa (caracterizao, problemtica e importncia do trabalho)

    3. Objetivo

    4. Referencial terico 2. Desenvolvimento (metodologia, referencial terico aprofundado)

    (contribuio do acadmico ao tema)

    2. Referencial terico (aprofundado) 5. Hiptese ou questo norteadora

    6. Metodologia 3. Metodologia

    7. Cronograma de atividades 4. Resultados e Discusso

    8. Oramento 3. Consideraes finais 5. Consideraes finais

    Referncias bibliogrficas Referncias bibliogrficas Referncias bibliogrficas

    Apndices Apndices Apndices

    Anexos Anexos Anexos

    Fonte: SILVEIRA (2006), adaptado de LUI, (2004).

    PR

    -T

    E

    XT

    O

    T

    EX

    T

    O

    P

    S

    -

    T

    E

    X

    T

    O

  • 18

    Figura 1 Distribuio dos elementos do trabalho acadmico

    4.2 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS

    4.2.1 Capa

    Elemento obrigatrio, onde as informaes so transcritas na seguinte ordem:

    a) nome da instituio

    b) nome do autor

    c) ttulo

    d) subttulo, se houver

    e) local (cidade da instituio onde deve ser apresentado)

    f) ano de entrega.

    Todos os elementos devem estar centralizados em caixa-alta, a fim de garantir a

    clareza e a esttica.

  • 19

    4.2.2 Folha de Rosto

    Elemento obrigatrio, onde as informaes so transcritas na seguinte ordem:

    a) nome da instituio

    b) nome do autor: responsvel intelectual do trabalho

    c) ttulo principal do trabalho

    d) subttulo, se houver

    e) natureza (tese, dissertao, trabalho de concluso de curso e outros)

    f) local (cidade da instituio onde deve ser apresentado)

    g) ano de depsito (entrega).

    4.2.3 Folha de Aprovao

    Elemento obrigatrio, colocado logo aps a folha de rosto, constitudo pelo nome

    do autor do trabalho, ttulo do trabalho e subttulo (se houver), natureza, objetivo, nome da

    instituio a que submetido, rea de concentrao, data de aprovao, nome, titulao e

    assinatura dos componentes da banca examinadora e instituies a que pertencem. A data de

    aprovao e assinaturas dos membros componentes da banca examinadora so colocadas aps

    a aprovao do trabalho.

    4.2.4 Dedicatria

    Elemento opcional colocado aps a folha de aprovao, a dedicatria aquela em

    que o autor oferece a obra a algum. A dedicatria deve ser expressa de forma sbria e breve,

    disposta direita e na metade inferior da pgina.

    4.2.5 Agradecimentos

    Elemento opcional colocado aps a dedicatria, o agradecimento onde o autor

    dirige palavras de reconhecimento a pessoas e/ou instituies que contriburam de maneira

    relevante para a realizao do trabalho.

  • 20

    4.2.6 Resumo em Lngua Verncula

    Elemento obrigatrio, constitudo de uma seqncia de frases concisas e objetivas

    e no de uma simples enumerao e tpicos, no ultrapassando 250 palavras, seguido, logo

    abaixo, das palavras representativas do contudo do trabalho, isto , palavras-chaves e ou

    descritores, conforme a NBR 6028.

    4.2.7 Resumo em lngua estrangeira

    Elemento obrigatrio. Verso do resumo em portugus para outro idioma

    digitado, em folha separada. O qual denomina-se Abstract em ingls. Logo abaixo do

    resumo, na lngua verncula e na lngua estrangeira, deve-se indicar a expresso palavras-

    chaves (key words) seguida de dois pontos e das palavras representativas do contedo,

    finalizadas e separadas entre si por ponto final, devendo apresentar no mximo seis palavras e

    no mnimo quatro.

    4.2.8 Lista de Ilustraes

    Elemento opcional que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no

    texto, com cada item designado por seu nome especfico, acompanhado do respectivo nmero

    da pgina. Quando necessrio recomenda-se a elaborao de lista prpria para cada tipo de

    ilustrao (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, grficos, mapas, organogramas,

    plantas, quadros, retratos e outros).

    4.2.9 Lista de Tabelas

    Elemento opcional elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto com

    cada item designado por seu nome especfico, acompanhado do respectivo nmero da pgina.

    4.2.10 Lista de Abreviaturas e Siglas

    Elemento opcional que consiste na relao alfabtica das abreviaturas e siglas

    utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expresses correspondentes grafadas por extenso.

    Recomenda-se a elaborao de lista prpria para cada tipo.

  • 21

    4.2.11 Sumrio

    Elemento obrigatrio cujas partes so acompanhadas do(s) respectivo(s)

    nmero(s) da(s) pgina(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumrio

    completo do trabalho, conforme NBR 6027.

    4.3 ELEMENTOS TEXTUAIS

    4.3.1 Introduo

    Parte inicial do texto, onde deve responder a duas perguntas bsicas: O que tentei

    fazer? Por que tentei?

    a apresentao do problema, sua natureza, os motivos que sugeriram o estudo, a

    importncia e a oportunidade de estudar o tema e a definio de termos e conceitos que sero

    adotados.

    Deve-se constar a delimitao do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros

    elementos necessrios para situar o tema do trabalho. quando se introduz o tema proposto

    pelo autor para dar a idia do assunto sobre o qual vai se focalizar, mostrando o objetivo

    principal. Esta introduo ao tema proposto deve conter uma apresentao clara dos objetivos

    e a importncia do trabalho realizado. Para facilitar a introduo deve-se ainda responder a

    algumas perguntas: De que assunto se trata? Porque importante tratar este assunto? Qual

    seu objetivo? O que se pretende como o tema desenvolvido? Faz-se a apresentao do

    contedo a ser abordado no trabalho.

    A primeira etapa para elaborao do TCC a escolha do tema pertinente

    rea de estudo do acadmico. Portanto, se o aluno for executar uma pesquisa para apresentar

    como TCC num curso de Cincias Contbeis relevante que o tema escolhido esteja

    diretamente ligado s linhas de pesquisas do curso ou alguma temtica de sua profisso.

    No projeto pedaggico do curso de Cincias Contbeis do Centro Universitrios

    UNIRG esto definidos as seguintes linhas de pesquisa:

    - Contabilidade aplicada s empresas de micro e pequeno porte

    - Contabilidade de agro negcio

    - Contabilidade ambiental

    - Controladoria e Finanas

  • 22

    - Contabilidade Social

    - Controladoria

    O ideal que alm de estar em conformidade com alguma temtica contbil o

    tema selecionado pelo aluno tenha importncia ao mundo atual, seja referente s relaes

    sociais, cientficas e tecnolgicas.

    Ao escolher tema o aluno dever entender o que ou no uma monografia. Para

    Barquero (1979 apud LAKATOS, 2001, p.152):

    A) MONOGRAFIA NO : - repetir o que j foi dito por outro, sem se apresentar nada de novo

    ou em relao ao enfoque, ao desenvolvimento ou s concluses;

    - responder a uma espcie de questionrio: no executar um trabalho

    semelhante ao que se faz em um exame ou deveres escolares;

    - manifestar meras opinies pessoais, sem fundament-las com

    dados comprobatrios logicamente correlacionados e embasados em

    raciocnio;

    - expor idias demasiado abstratas, alheias tanto aos pensamentos,

    preocupaes, conhecimentos ou desejos pessoais do autor da

    monografia, como de sua particular maturidade psicolgica e

    intelectual;

    - manifestar uma erudio livresca, citando frases irrelevantes, no

    pertinentes e mal-assimiladas, ou desenvolver perfrases sem

    contedo ou distanciadas da particular experincia de cada caso.

    B) A MONOGRAFIA : - um trabalho que observa e acumula observaes;

    - organiza essas informaes e observaes de forma estruturada;

    - procura as relaes e regularidades que podem haver entre essas

    observaes;

    - indaga sobre os seus porqus;

    - utiliza de forma inteligente as leituras e experincias para

    comprovao;

    - comunica aos demais seus resultados.

    Aps a escolha do tema a segunda etapa a seleo de fontes bibliogrficas, o

    acadmico dever procurar fontes serviro de base e arcabouo terico para seu TCC. Nesta

    etapa relevante ressaltar que o acadmico no dever ficar preso apenas e literaturas

    acadmicas, para fortalecer todo seu estudo necessrio leitura de artigos cientficos,

    dissertaes e teses relevantes (ou seja, publicados em congressos ou revistas qualis A ou B).

    Depois de escolher o tema e materializar os conhecimentos tericos inerentes a

    temtica, o acadmico est preparado para terceira etapa: elaborar o projeto de pesquisa.

    Essa etapa imprescindvel para construo do TCC. O que for estabelecido na estruturao

    do projeto ser utilizado no desenvolvimento da pesquisa cientfica. No Curso de Cincias

    Contbeis do Centro Universitrio UNIRG o projeto de pesquisa ser exposto no captulo 1

    do TCC.

  • 23

    No curso de Cincias Contbeis o projeto de pesquisa est estruturado nas

    seguindo as seguintes fases:

    - Capa

    - Folha de Rosto

    - Sumrio

    - Introduo (consideraes gerais)

    - Contextualizao e Problema

    - Objetivo (geral e especficos)

    - Justificativa

    - Reviso Bibliogrfica

    - Metodologia

    - Cronograma de Atividades

    - Oramento

    - Referncias bibliogrficas

    - Apndice

    - Anexo

    Aps elaborao do projeto de pesquisa o acadmico estar apto para quarta

    etapa, que consiste da execuo da pesquisa, nessa etapa alm de revisar os contedos do

    projeto de pesquisa, ser elaborada a metodologia da pesquisa, ser apresentada a anlise dos

    dados e resultados/discusses.

    As etapas de maior relevncia da introduo do TCC sero discutidas nos

    prximos itens.

    4.3.1.1 Problema de Pesquisa

    O problema a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. O problema da

    pesquisa criado pelo prprio autor e relacionado ao tema escolhido. No h regras para se

    criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de pergunta.

    Que resposta estou disposto a responder? O autor, no caso, criar um questionamento para

    definir a abrangncia de sua pesquisa, depois de definido o tema, levanta-se uma questo para

    ser respondida, que ser confirmada ou negada atravs do trabalho de pesquisa.

    Nesta etapa voc ir refletir sobre o problema que pretende resolver na pesquisa,

    se realmente um problema e se vale a pena tentar encontrar uma soluo para ele. A

  • 24

    pesquisa cientfica depende da formulao adequada do problema, isto porque objetiva

    buscar sua soluo.

    Segundo Richardson et al (1999, p. 59) as seguintes questes ajudaro o

    pesquisador na avaliao adequada do problema:

    - Se a pesquisa se refere s Cincias Sociais, o problema deve ser de natureza social;

    - O problema deve ser concreto e estar formulado de forma clara e precisa. De acordo

    com o sentindo da palavra problema, exige-se uma resposta. Portanto, conveniente

    formul-lo como pergunta.

    - As Cincias Sociais referem-se realidade e no o ideal que deve ser. Portanto, um

    problema de pesquisa no pode estabelecer juzos de valor sobre o que melhor ou pior em

    uma situao social.

    - O problema deve referir-se a fenmenos observveis, possveis de verificao

    emprica;

    - O problema no deve referir-se a casos nicos ou isolados; deve ser representativo e

    passvel de ser generalizado.

    - O problema deve apresentar certa originalidade. Portanto, no se deve insistir em

    problemas j conhecidos e estudados, salvo se forem includos novos enfoques ou pontos de

    vista.

    4.3.1.2 Objetivos

    Objetivo (dar resposta ao problema de pesquisa - geral e especficos com verbo no

    infinitivo). SIMPLES, CLAROS E TESTVEIS.

    A definio dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a

    realizao do trabalho de pesquisa. Objetivo sinnimo de meta, fim.

    Nesta etapa voc pensar a respeito de sua inteno ao propor a pesquisa. Dever

    sintetizar o que pretende alcanar com a pesquisa. Os objetivos devem estar coerentes com

    a justificativa e o problema proposto. O objetivo geral ser a sntese do

    que se pretende alcanar, e os objetivos especficos explicitaro os detalhes e sero os

    desdobramentos do objetivo geral (captulos do TCC). Os objetivos informaro para que

    voc estar propondo a pesquisa, isto , quais os resultados que pretende alcanar ou

    qual a contribuio que sua pesquisa ir efetivamente proporcionar. Os enunciados dos

    objetivos devem comear com um verbo no infinitivo e este verbo deve indicar uma ao

    passvel de mensurao.

  • 25

    Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos

    Especficos, mas no h regra a ser cumprida quanto a isto. Outros autores consideram

    desnecessrio dividir os objetivos em categorias.

    Objetivo geral (feita com base na pergunta de pesquisa):

    Trata da prpria significao da proposta do trabalho.

    Deve-se dizer, o mais precisamente possvel os fins tericos e prticos que se propem

    alcanar com a pesquisa, qual o objetivo maior do trabalho, tendo por base o problema em

    questo.

    Richardson et al (1999) afirmam que para se alcanar o objetivo principal devem

    ser traados objetivos especficos que correspondam aos aspectos particulares dos fenmenos

    que se pretende estudar.

    Objetivo especfico (verbo no infinitivo)

    Iniciar com verbo no infinitivo (caracterizar, determinar, buscar...)

    Apresenta carter mais concreto. Tem funo intermediria e instrumental,

    permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplic-lo a situaes

    particulares (LAKATOS, 1995, p. 219)

    4.3.1.3 Justificativa

    Por qu escolheu este tema? a exposio sucinta das razes que levaram

    escolha do tema, so os motivos de ordem terica e prtica que tornam importante a

    realizao da pesquisa. Deve possuir argumentos fortes que evidenciam a importncia da

    pesquisa em questo e se completa com a exposio de interesses envolvidos. Nesta etapa

    voc ir refletir sobre o porqu da realizao da pesquisa procurando identificar as razes

    da preferncia pelo tema escolhido e sua importncia em relao a outros temas. Pergunte a

    voc mesmo: o tema relevante e, se , por qu? Quais os pontos positivos que voc percebe

    na abordagem proposta? Que vantagens e benefcios voc pressupe que sua pesquisa ir

    proporcionar? A justificativa dever convencer quem for ler o projeto, com relao

    importncia e relevncia da pesquisa proposta.

    Deve enfatizar:

  • 26

    a) as contribuies tericas que a pesquisa pode trazer;

    b) a importncia do tema do ponto de vista geral e para os casos particulares em

    questo;

    c) a possibilidade de sugerir modificaes dentro do tema proposto;

    d) a descoberta de solues para casos gerais e particulares;

    e) a justificativa no deve apresentar citaes de outros autores.

    4.3.2 Desenvolvimento

    Corpo do trabalho onde o tema discutido pelo autor, que contm a exposio

    ordenada e pormenorizada do assunto (vide tabela 1). Divide-se em subsees que variam em

    funo da abordagem do tema e do mtodo. No basta enumerar simetricamente os vrios

    itens: preciso que haja subttulos portadores de sentido. Geralmente apresentado o texto

    como forma de reviso de literatura, sendo que este deve resumir as obras j trabalhadas sobre

    o mesmo assunto. Deve-se mencionar a importncia do trabalho, justificando sua imperiosa

    necessidade de se realizar tal empreendimento.

    4.3.2.1 Reviso de literatura

    Consiste em uma sntese, a mais completa possvel, referente ao trabalho e dados

    pertinentes ao tema, dentro de uma seqncia lgica.

    A fase de fundamentao lgica do tema deve ser exposta e provada; a

    reconstruo racional tem por objetivo explicar, discutir e demonstrar. Explicar tornar

    evidente o que estava implcito, obscuro ou complexo; descrever, classificar e definir.

    Discutir comparar as vrias posies que se entrechocam dialeticamente. Demonstrar

    aplicar a argumentao apropriada natureza do trabalho. partir de verdades garantidas para

    novas verdades.

    A Reviso de Literatura dever conter no mnimo 23 (vinte e trs) pginas.

    4.3.3 Metodologia

    Nesta seo devero ser apresentados quais procedimentos e tcnicas foram

    utilizadas para avaliar o problema, quais metodologias de pesquisa (estudo descritivo,

  • 27

    abordagem quantitativa, abordagem qualitativa), o uso do mtodo, coleta do material, amostra

    e universo. Em todas as sees deve ser usados verbos no pretrito perfeito.

    A Contabilidade possui objeto prprio o patrimnio das Entidades e consiste

    em conhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condies de generalidade,

    certeza e busca das causas, em nvel qualitativo semelhante s demais cincias sociais (Estudo

    das cincias cujo fim apreciar o seu valor pelo esprito humano). Entretanto, ao buscar

    conhecimentos sobre mtodos e tcnicas de pesquisa na rea contbil sugere-se que esta busca

    esteja alicerada em metodologias aplicadas a cincias sociais.

    Mtodo o caminho ou a maneira para chegar a determinado fim ou objetivo,

    distinguindo-se assim, do conceito de metodologia, que deriva do grego mthodos (caminho

    para chegar a um objetivo) + logos (conhecimento). Assim, a metodologia so procedimentos

    regras utilizadas para chegar a um objetivo. O mtodo cientfico o caminho da cincia

    para chegar a um objetivo. Observando os conceitos de Richardson et al (1999, p. 22),

    constata que mtodo o caminho ou a maneira para se chegar a determinado fim ou

    objetivo, e metodologia so os procedimentos e regras utilizadas por determinado

    mtodo. Partindo dessa definio, percebe-se que ao realizar uma pesquisa cientfica faz-se

    necessrio estabelecer claramente quais so os procedimentos metodolgicos que sero

    utilizados.

    A seo de Mtodo destina-se a expor os meios dos quais o autor se valeu para a

    execuo do trabalho. Dever ser redigida dividida em subsees. As subsees mais comuns

    so: tipos de pesquisa, rea de realizao (populao e amostra), instrumento(s),

    procedimento de coleta de dados, procedimento de anlise de dados.

    I - Subseo 1: Os tipos de pesquisa devero ser classificados: quanto aos objetivos,

    quanto abordagem e quanto aos procedimentos.

    a) Com base nos objetivos da pesquisa ser classificada como:

    - Exploratrias;

    - Descritivas;

    - Explicativas

    EXPLORATRIAS: estas pesquisas tm como objetivos proporcionar maior familiaridade

    com o problema, com vistas a torn-lo mais explcito ou a constituir hipteses. Pode-se dizer

    que estas pesquisas tm como objetivo principal o aprimoramento de idias ou a descoberta

    de intuies. Seu planejamento , portanto, bastante flexvel, de modo que possibilite a

    considerao dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. Na maioria dos casos,

  • 28

    essas pesquisas envolvem: (a) levantamento bibliogrfico; (b) entrevistas com pessoas que

    tiveram experincias prticas com o problema pesquisado; e (c) anlise de exemplos que

    estimulem a compreenso.

    DESCRITIVAS: tm como objetivo primordial a descrio das caractersticas de

    determinada populao ou fenmeno ou, ento, o estabelecimentos de relaes entre

    variveis. So inmeros os estudos que podem ser classificados sob este ttulo e uma de suas

    caractersticas mais significantes est na utilizao de tcnicas padronizadas de coleta de

    dados, tais como o questionrio e a observao sistemtica.

    Entre as pesquisas descritivas, salientam-se aquelas que tm por objetivos estudar

    as caractersticas de um grupo: sua distribuio por idade, sexo, procedncia, nvel de

    escolaridade, estado de sade fsica e menta etc. Outras pesquisas desse tipo so as que

    propem estudar o nvel de atendimento dos rgos pblicos de uma comunidade, as

    condies de habitao de seus habitantes. As pesquisas descritivas so, juntamente com as

    exploratrias, as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a

    atuao prtica.

    EXPLICATIVAS: essas pesquisas tm como preocupao central identificar os fatores que

    determinam ou que contribuem para a ocorrncia dos fenmenos. Esse o tipo de pesquisa

    que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razo, o porqu das coisas.

    Por isso mesmo, o tipo mais complexo e delicado, j que o risco de cometer erros aumenta

    consideravelmente. As pesquisas explicativas nas cincias naturais valem-se quase

    exclusivamente do mtodo experimental. Nas cincias sociais, a aplicao deste mtodo

    reveste-se de muitas dificuldades, razo pela qual se recorre tambm a outros mtodos,

    sobretudo ao observacional.

    b) Quanto forma de abordagem do problema a pesquisa cientfica classificada como:

    - Quantitativa

    - Qualitativa

    QUANTITATIVO: caracteriza-se pelo emprego da quantificao tanto nas modalidades de

    coleta de informaes, quanto no tratamento delas por meio de tcnicas estatsticas, desde as

    mais simples como percentual, mdia, desvio-padro, s mais complexas, como coeficiente de

    correlao, anlise de regresso etc. Amplamente utilizado na conduo da pesquisa, o

    mtodo quantitativo representa, em princpio, a inteno de garantir a preciso dos resultados,

  • 29

    evitar distores de anlise e interpretao, possibilitando, consequentemente, uma margem

    de segurana quanto as inferncias.

    QUALITATIVO: difere em princpio, do quantitativo medida que no emprega um

    instrumental estatstico como base do processo de anlise de um problema. No pretende

    numerar ou medir unidades ou categorias homogneas. A abordagem qualitativa de um

    problema, alm de ser uma opo do investigado, justifica-se, sobretudo, por ser uma forma

    adequada para atender a natureza de um fenmeno social. O aspecto qualitativo de uma

    investigao pode estar presente at mesmo nas informaes colhidas por estudos

    essencialmente quantitativos, no obstante perderem seu carter qualitativo quando so

    transformadas em dados quantificveis, na tentativa de se assegurar a exatido no plano dos

    resultados.

    c) Quanto aos procedimentos tcnicos a pesquisa cientfica tem a seguinte diviso:

    - Bibliogrfica

    - Documental

    - Experimental

    - Ex-post facto

    - Coorte

    - Levantamento

    - Estudo de Campo

    - Estudo de caso

    - Pesquisa-ao

    - Participante

    BIBLIOGRFICA: desenvolvida com base em material j elaborado, constitudo

    principalmente de livros e artigos cientficos. Embora em quase todos os estudos seja exigido

    algum tipo de trabalho dessa natureza, h pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de

    fontes bibliogrficas.

    DOCUMENTAL: assemelha-se muito pesquisa bibliogrfica. A diferena essencial entre

    ambas est na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliogrfica se utiliza

    fundamentalmente das contribuies dos diversos autores sobre determinado assunto, a

    pesquisa documental vale-se de materiais que no recebem ainda um tratamento analtico, ou

    que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. Nesta categoria

    esto documentos conservados em arquivos de rgo pblicos e instituies privadas.

  • 30

    EXPERIMENTAL: de modo geral, o experimento representa o melhor exemplo de pesquisa

    cientfica. Essencialmente, a pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de

    estudo, selecionar as variveis que seriam capazes de influenci-lo, definir as formas de

    controle e de observao dos efeitos que a varivel produz no objeto.

    EX-POST FACTO: a partir do fato passado, isso significa que neste tipo de pesquisa o estudo

    foi realizado aps a ocorrncia de variaes na varivel dependente no curso natural dos

    acontecimentos. Uma importante modalidade de pesquisa ex-pst facto, muito utilizada nas

    cincias da sade, a pesquisa caso-controle. Esta baseada na comparao entre duas

    amostras. A primeira constituda por pessoas que apresentam determinada caracterstica

    casos e a segunda selecionada de forma tal que seja anloga primeira em relao a todas

    as caractersticas, exceto a que constitui objeto da pesquisa.

    ESTUDO DE COORTE: o estudo de coorte refere-se a um grupo de pessoas que tm

    algumas caractersticas comum, constituindo uma amostra a ser acompanhada por certo

    perodo de tempo, para se observar e analisar o que acontece com elas. Os estudos de coorte

    podem ser prospectivos (contemporneos) ou retrospectivos (histricos).

    LEVANTAMENTO: a pesquisa deste tipo caracterizam-se pela interrogao direta das

    pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-se solicitaes de

    informaes a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em

    seguida, mediante anlise quantitativa, obterem-se as concluses correspondentes aos dados

    coletados.

    ESTUDO DE CAMPO: apresenta muitas semelhanas com o levantamento. Distingue-se,

    porm, em diversos aspectos. De modo geral, pode-se dizer que o levantamento tem maior

    alcance e o estudo de campo, maior profundidade. Em termos prticos, podem ser feitas duas

    distines essenciais. Primeiramente, o levantamento procura ser representativo de universo

    definido e oferecer resultados caractersticas pela preciso estatstica. J o estudo de campo

    procura muito mais o aprofundamento das questes propostas do que a distribuio das

    caractersticas da populao segundo determinadas variveis. Outra distino que no

    levantamento procura-se identificar as caractersticas dos componentes do universo

    pesquisado, possibilitando a caracterizao precisa de seus segmentos. J no estudo de campo,

    estuda-se um nico grupo ou comunidade em termos de sua estrutura social, ou seja,

  • 31

    ressaltando a interao entre seus componentes. Dessa forma, o estudo de campo tende a

    utilizar muito mais tcnicas de observao do que de interrogao.

    ESTUDO DE CASO: consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de

    maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossvel

    mediante outros delineamentos j considerados. Nas cincias, durante muito tempo, o estudo

    de caso foi encarado como procedimento pouco rigoroso, que serviria apenas para estudos de

    natureza exploratria. Atualmente, porm, encarado como o delineamento mais adequando

    para a investigao de um fenmeno contemporneo dentro de seu contexto real, onde os

    limites entre o fenmeno e o contexto no so claramente percebidos.

    PESQUISA-AO: um tipo de pesquisa com base emprica que concebida e realizada em

    estreita associao com uma ao ou com a resoluo de um problema coletivo e no qual os

    pesquisadores e participantes representativos da situao ou do problema esto envolvidos de

    modo cooperativo ou participativo.

    PESQUISA PARTICIPANTE: a pesquisa participante, assim como a pesquisa-ao,

    caracteriza-se pela interao entre pesquisadores e membros das situaes investigadas. H

    autores que empregam as duas expresses sinnimas. Todavia, a pesquisa-ao geralmente

    supe uma forma de ao planejada, de carter social, educacional, tcnico ou outro. A

    pesquisa participante, por sua vez, envolve a distino entre cincia popular e cincia

    dominante.

    Subseo II: Aps a escolha das tipologias de pesquisas, faz-se necessria a descrio da

    rea de pesquisa (populao e amostra).

    Conforme Beuren (2008, p.67), a nfase deve estar no rigor cientfico dessas

    definies, indicando detalhadamente como foram definidas, o tipo de amostragem, e quem e

    quantos foram investigados. Populao e amostra da pesquisa a totalidade de elementos

    distintos que possui certa paridade nas caractersticas definidas para determinado estudo.

    Subseo III: Aps a escolha da rea de pesquisa devem constar os instrumentos

    utilizados para a mesma, que podem se constituir em apenas um tipo ou vrios,

    dependendo da natureza das variveis e da forma de coleta de dados.

  • 32

    Subseo IV: Na sequncia deve-se apresentar os procedimentos de coleta de dados,

    demonstrando quando, quem e como foram coletados os dados junto amostra

    selecionada.

    Para Beuren (2008) importante a transparncia destas questes para que outro

    pesquisador, se quiser, possa replicar a pesquisa, utilizando os mesmos procedimentos.

    Subseo V: Devem ser apresentados os procedimento de anlise de dados, evidenciando

    a forma escolhida para anlise e interpretao dos dados, uma explicao para cada tipo

    de dados, uma vez que esta pode variar em funo da natureza.

    4.3.4 Resultados e Discusso

    Os resultados obtidos devem ser apresentados, em ordem cronolgica, estejam ou

    no de acordo com o ponto de vista do pesquisador, sem qualquer interpretao. Todos os

    dados apresentados devem resultar de procedimentos descritos na seo de mtodos.

    Para maior facilidade de exposio, os resultados obtidos podem ser

    acompanhados por tabelas, grficos, figuras etc.

    Os dados numricos, sempre que possvel, devem ser submetidos anlise

    estatstica.

    Recomenda-se que a discusso seja uma objetiva considerao dos resultados

    apresentados anteriormente e conduza s principais concluses.

    Neste item o autor tem maior liberdade de expresso, o que coloca em evidncia a

    sua formao intelectual.

    Na discusso dos resultados, o autor deve:

    relacionar causas e efeitos, se a metodologia permitir;

    elucidar contradies, teorias e princpios relativos ao trabalho;

    comparar, se for o caso, seus resultados obtidos com os obtidos por outros

    pesquisadores citados no referencial terico;

    indicar a aplicabilidade dos resultados obtidos e suas limitaes;

    elaborar, se possvel, uma teoria para justificar os resultados obtidos;

    sugerir novas pesquisas, a partir das experincias adquiridas no desenrolar

    do trabalho, visando sua complementao;

  • 33

    colocar em discusso o tema, problema, hiptese e variveis.

    4.3.5 Consideraes Finais

    Parte final do texto, na qual se apresentam concluses correspondentes aos

    objetivos ou hipteses. a parte final, onde ocorre a sntese das idias propostas no corpo do

    trabalho, isto , as teorias, consideraes, sugestes propostas quanto aos principais assuntos

    tratados.

    Nesta parte deve-se ficar atento e apresentar os resultados de uma forma clara,

    concisa e de uma maneira bem organizada. o ponto de chegada, o fecho do trabalho. na

    concluso que o autor deve tomar uma posio, reafirmando um ponto de vista explicado,

    discutido ou demonstrado, ou apresentando uma nova viso sobre o problema levantado.

    Enfim, na concluso o autor relembra sua proposta inicial, recapitula brevemente

    os resultados colhidos ao longo do trabalho e manifesta a sua opinio sobre os resultados

    obtidos e seu possvel alcance.

    De certa forma neste item, relembra-se em poucas palavras, o que foi dito em

    profundidade no desenvolvimento. O autor deve se posicionar sobre a veracidade ou falsidade

    da hiptese lanada no trabalho de pesquisa. Ocorre tomada de posio sobre o

    tema/problema tratado. Fala-se do alcance dos objetivos, e das possibilidades de aplicao dos

    resultados.

    E por ltimo indica-se um outro possvel trabalho de pesquisa, a partir dos

    resultados obtidos. Comenta-se tambm sobre as limitaes do trabalho.

    4.3.6 Referncias Bibliogrficas

    Elemento obrigatrio (dever ser seguida a NBR 6023). Conjunto padronizado de

    elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificao individual

    dos autores que so apresentados no texto ou consultados para os fins da pesquisa.

    Todas as obras citadas no texto devero obrigatoriamente figurar nas referncias

    bibliogrficas, alm de outras que embora no mencionadas, tenham contribudo para a

    preparao do trabalho. Deve se apresentado em ordem alfabtica aps a concluso do

  • 34

    trabalho. Sua finalidade informar o leitor a respeito das fontes que serviram de referencia

    para a realizao da pesquisa que resultou no trabalho escrito.

    Na elaborao das referncias bibliogrficas, esta dever seguir o modelo de

    elementos complementares, conforme (NBR 6023), disponvel no anexo A.

    Tanto no trabalho bibliogrfico ou campo, dever possuir, como referncia, o

    mnimo de sete ttulos bibliogrficos.

    4.3.7 Apndice

    Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua

    argumentao, sem prejuzo da unidade nuclear do trabalho. Os apndices so identificados

    por letras consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos.

    Excepcionalmente utilizam-se letras maisculas dobradas, na identificao dos

    apndices, quando esgotadas as letras do alfabeto.

    Exemplo:

    APENDICE A Avaliao numrica do mercado de trabalho da contabilidade.

    4.3.8 Anexo

    Texto ou documento no elaborado pelo autor, que serve de fundamentao,

    comprovao, e ilustrao. Os anexos so identificados por letras consecutivas, travesso e

    pelos respectivos ttulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maisculas dobradas, na

    identificao dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.

    Exemplo:

    ANEXO A Representao grfica do mercado de trabalho da Contabilidade.

    4.4 CITAES

    A norma tcnica NBR 10520 disciplina a citao de documentos nos textos. As

    informaes abaixo foram copiadas de Universidade Federal de Santa Catarina (2006) e

    Podem ser obtidas no site da Biblioteca Universitria da Universidade Federal de Santa

    Catarina.

    CITAO: meno, no texto, de uma informao extrada de outra fonte (NBR-

    10520, 2002, p.1).

  • 35

    Usa-se citao para:

    Dar credibilidade ao trabalho cientfico

    Fornecer informaes a respeito dos trabalhos desenvolvidos na rea de pesquisa

    Fornecer exemplos de pontos de vista semelhantes ou divergentes sobre o assunto

    objeto de sua pesquisa

    Quando atribuir crdito fonte consultada?

    Quando usamos palavras ou idias extradas de:

    livros, revistas, relatrios, programas de TV,

    filmes, cartas, pginas web, e-mail, listas de discusso etc;

    Informaes extradas de entrevistas, palestras;

    Cpia exata de um pargrafo ou frases, diagramas, mapas, etc

    Quando no precisamos atribuir crdito?

    Suas prprias palavras ou idias;

    Conhecimento Comum;

    informaes contidas em Enciclopdias dicionrios, etc.

    Observaes do senso comum

    Informaes histricas de conhecimento pblico,

    o Ex: Getulio Vargas suicidou-se em 1954

    Noticias publicada em revistas ou jornais

    Ex: Luiz Incio Lula da Silva foi eleito presidente do Brasil.

    4.4.1 principais formas de citao:

    Direta, Indireta e outras formas de citao:

    Citao direta

    a transcrio ou cpia de um pargrafo, uma frase ou uma expresso, usando

    exatamente as mesmas palavras usadas pelo autor do trabalho consultado. Nesse caso, repete-

  • 36

    se palavra por palavra e estas devem vir, obrigatoriamente entre aspas duplas, ou com

    destaque grfico, seguidas da indicao da fonte consultada.

    Citao indireta ou parfrase

    a transcrio das idias de um autor usando suas prprias palavras. Ao contrrio da

    citao direta, a citao indireta deve ser encorajada, pois a maneira que o pesquisador tem

    de ler, compreender e gerar conhecimento a partir do conhecimento de outros autores.

    Dicas para se fazer uma citao indireta:

    a) Leia e releia o texto original at que seja capaz de reescrev-lo com suas prprias palavras;

    b) No use aspas nas citaes indiretas/parfrases;

    c) Anote os dados referentes fonte: sobrenome do autor seguido do ano de publicao da

    obra;

    d) Confira a citao;

    e) Faa a referncia no final do trabalho.

    4.4.2 Regras Gerais para apresentao de citaes diretas (NBR-10520, 2002).

    a) Citaes com at trs linhas: devem ser inseridas entre aspas duplas, no texto. As

    aspas simples so utilizadas para indicar citao dentro de citao.

    b) Citaes com mais de trs linhas: devem ser destacadas com recuo de 4 cm ou vinte

    e oito toques da margem esquerda com um tipo de letra menor do que a utilizada no texto,

    sem as aspas e com espaamento simples (NBR 14724, 2002, p. 5).

    Supresses: indicam interrupo ou omisso da citao sem alterar o sentido do texto. So

    indicadas pelo uso de reticncias entre colchetes, no incio, meio ou final da citao. [...].

    Interpolaes: acrscimos ou comentrios inseridos em citaes so indicados entre

    colchetes [ ], no inicio, meio ou final da citao.

    Destaque: As palavras ou expresses destacadas no texto devem ser seguidas de uma das

    expresses: sem grifo no original, grifo meu ou grifo nosso, inseridas aps a indicao da

    referncia da citao.

    Incorrees e incoerncias: no texto so indicadas pela expresso [sic], imediatamente aps

    a sua ocorrncia. A expresso sic significa, assim mesmo, isto , estava assim no texto

    original, no inicio, meio ou final da citao.

  • 37

    Dvidas: Para indicar dvida usa-se ponto de interrogao entre colchetes, aps o que se

    deseja questionar. [?]

    nfase: Para dar nfase (indicar espanto, admirao) usa-se ponto de exclamao entre

    colchetes, aps o que se deseja enfatizar. [!]

    Outras formas de citao:

    Citao de citao

    Informao Oral

    Trabalhos em fase de elaborao ou no publicados

    Citao em lngua estrangeira

    Traduo

    a) Citao de citao: a citao de um texto que tivemos acesso a partir de outro

    documento.

    Exemplos

    No texto:

    Leedy (1988 apud RICHARDSON, 1991, p. 417) compartilha deste ponto de vista ao afirmar

    os estudantes esto enganados quando acreditam que eles esto fazendo pesquisa, quando de

    fato eles esto apenas transferindo informao factual [...].

    No rodap: Faz-se a referncia do autor citado (opcional)

    Na lista de referncias: Faz-se a referncia do documento consultado, conforme a NBR-6023,

    2002.

    b) Informao verbal: os dados obtidos por meio de palestras, entrevistas, debates etc, deve-se

    indicar, entre parnteses, no texto, a expresso (informao verbal). Dados disponveis sobre a

    fonte deve-se mencionar apenas em nota de rodap. (No incluir a fonte em listas de

    referncias).

    c) Trabalhos em fase de elaborao ou no publicados: Usar a expresso (em fase de

    elaborao ou, no prelo ou, no publicada) entre parnteses no texto. Mencionar os dados

    disponveis, sobre a fonte, apenas em nota de rodap. (No incluir a fonte em listas de

    referncias).

    d) Citao em lngua estrangeira: Quando fazemos uma citao em idioma estrangeiro,

    (original), faz-se uma citao direta. Nesse caso indica-se a traduo em nota de rodap.

    e) Traduo: Quando o texto citado for traduzido, faz-se uma citao indireta, seguido da

    expresso: traduo nossa. Exemplo: (BELKIN, 1982, traduo nossa).

  • 38

    4.3.4 Sistemas de chamada

    4.4.3 Sistema Numrico

    As citaes devem ter uma numerao nica e consecutiva, colocadas acima do

    texto, em expoente, ou entre parnteses.

    Exemplo:

    No texto: fazendo um relatrio com algumas notas de rodap 1

    No texto: Segundo McGregor fazendo um relatrio com algumas notas de rodap (1)

    Em nota de rodap: 1 McGregor, 1999, p. 9.

    4.4.3 Sistema Autor-data

    Indica-se a fonte, pelo sobrenome do autor, nome da instituio responsvel ou

    pelo ttulo, seguido da data de publicao do documento, separados por vrgula e entre

    parnteses. (citao indireta). Para as citaes diretas, inclui-se a indicao de pgina

    (NBR10520, 2002, p. 4.).

    Exemplo:

    a) Citao direta: fazendo um relatrio com algumas notas de rodap (MCGREGOR, 1999,

    p. 1).

    b) Citao indireta: Neste texto, o papel do bibliotecrio ganha importncia como educador

    (DUDZIAK; GABRIEL; VILLELA, 2000).

    Regras gerais de apresentao:

    As indicaes de autoria includos no texto devem ser feitas em letras maisculas

    e minsculas, indicando-se a data e pginas entre parnteses.

    Um autor: Segundo Moraes (1993).

    Dois autores: Segundo Moraes e Souza (1997).

    Trs autores: Dudziak, Gabriel e Villela (2000).

    Mais de trs autores: Belkin et al (1982, p. 76).

    As indicaes de autoria (entre parnteses) devem vir em letras maisculas,

    seguidas da data e pginas.

    Um autor: (MCGREGOR, 1999, p. 1).

  • 39

    Dois autores: (MORAES; SOUZA, 1997).

    Trs autores: (DUDZIAK; GABRIEL; VILLELA, 2000).

    Indicaes de autores diferentes com o mesmo sobrenome e mesma data de

    publicao:

    (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, O., 1958)

    (BARBOSA, Cssio, 1965) (BARBOSA, Celso, 1965)

    Diversos documentos de um mesmo autor, publicados no mesmo ano, so

    diferenciados pelo acrscimo de letras minsculas aps a data, espaamento: (REESIDE,

    1927a) (REESIDE, 1927b).

    Diversos documentos de um mesmo autor, publicados em anos diferentes e

    mencionados simultaneamente, tm suas datas separadas por vrgula.

    Exemplo: Kuhlthau (1988a, 1988b, 1988c, 1990, 1994, 1998).

    Diversos documentos de autores diferentes: Devem ser separados por ponto e

    vrgula em ordem alfabtica (entre parnteses) ou por vrgula e e na frmula textual seguidos

    das respectivas data de publicao.

    Exemplos: (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997)

    Fonseca (1997), Paiva (1997) e Silva (1997)

    Nota:

    Nas citaes, as entradas pelo sobrenome do autor, pela Instituio responsvel ou pelo ttulo

    includo no texto devem ser em letras maisculas e minsculas e quando estiverem entre

    parntese devem ser em letras maisculas (NBR 10520, 2002, p. 2).

    No texto: A Comisso das Comunidades Europias (1992). Entre Parnteses:

    (COMISSO DAS COMUNIDADES EUROPIAS, 1992).

    Recomendaes:

    A NBR-10520 (2002, p. 5), recomenda utilizar o sistema autor-data para as

    citaes no texto e o sistema numrico para notas explicativas.

    O uso do ponto final aps as citaes deve atender as regras gramaticais (NBR

    10520, 2002, p. 2).

  • 40

    4.5 NOTAS DE RODAP

    Localizam-se na margem inferior da mesma pgina;

    Separadas do texto por um trao contnuo de 3 cm;

    Digitadas em espao simples e fonte menor do que a usada para o texto;

    Sua numerao feita em algarismos arbicos e seqencial para todo o documento;

    As linhas subseqentes devem ser alinhadas abaixo da primeira letra da primeira

    palavra, de modo a destacar o expoente

    A primeira citao de uma obra, obrigatoriamente deve ter sua referncia completa;

    Nota de Referncia: so utilizadas para indicar fontes bibliogrficas consultadas;

    Notas explicativas: so comentrios e/ou observaes pessoais que no podem ser

    includas no texto.

    Expresses latinas: devem ser usadas apenas em notas de rodap.

    Ibdem - ibd [na mesma obra] - Usado quando se faz vrias citaes seguidas de um mesmo

    Documento.

    5 Silva, 1980, p.120

    6 Ibid, p. 132

    Idem - Id [ do mesmo autor] - Obras diferentes do mesmo autor.

    5Silva, 1980, p. 132

    6 Id, 1992, p. 132

    Opus citatum - op. cit. [obra citada] - Refere-se obra citada anteriormente na mesma

    pgina, quando houver intercalao de outras notas.

    5 Silva, 1980, p. 23

    6 Pereira, 1991, p. 213

    7 Silva, op. cit., 93

    Locus citatum - loc cit [lugar citado] - Refere-se a mesma pgina de uma obra citada

    anteriormente, quando houver intercalao de outras notas.

    5 Silva, 1995, p120

    6 Pereira, 1994, p.132

    7 Silva, loc. Cit

    Nota:

  • 41

    - As expresses latinas somente podem ser usadas em notas de rodap.

    - Das expresses latinas, a expresso apud a nica que pode ser usada no texto

    tambm.

    4.6 INDICATIVOS DE SEO

    O indicativo numrico de uma seo precede seu ttulo, alinhado esquerda,

    separado por um espao de caractere.

    As sees so divididas em primria, secundria, terciria, quaternria e quinria,

    devendo obedecer s seguintes regras:

    a) So empregados algarismos arbicos na numerao;

    b) O indicativo de seo alinhado na margem esquerda, precedendo o ttulo, dele separado

    por um espao;

    c) Deve-se limitar a numerao progressiva at a seo quinria;

    d) O indicativo das sees primrias deve ser grafado em nmeros inteiros a partir de 1;

    e) O indicativo de uma seo secundria constitudo pelo indicativo da seo primria a

    que pertence, seguido do nmero que lhe for atribudo, na seqncia do assunto e separado

    por ponto. Repete-se o mesmo processo em relao s demais sees;

    f) No se utilizam ponto, hfen, travesso ou qualquer sinal aps o indicativo de seo ou de

    seu ttulo;

    g) Quando for necessrio enumerar os diversos assuntos de uma seo que no possua ttulo,

    esta deve ser subdividida em alneas

    Exemplo:

    1 SEO PRIMRIA

    1.1 SEO SECUNDRIA

    1.1.1 Seo Terciria

    1.1.1.1 Seo Quaternria

    1.1.1.1.1 Seo Quinria

    a) Alnea;

    b) Alnea,

    - Subalnea

  • 42

    4.7 PAGINAO

    Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

    seqencialmente, mas no numeradas. A numerao colocada, a partir da primeira folha da

    parte textual, em algarismos arbicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda

    superior, ficando o ltimo algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho

    ser constitudo de mais de um volume, deve ser mantida uma nica seqncia de numerao

    das folhas, do primeiro ao ltimo volume. Havendo apndice e anexo, as suas folhas devem

    ser numeradas de maneira contnua e sua paginao deve ser seguimento do texto principal.

    As pginas que recebem ttulos com numerao primria conta, porm, no se enumera.

    4.8 SIGLAS

    Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a

    sigla, colocada entre parnteses. Exemplo: Revista Brasileira de Contabilidade (RBC).

    4.9 FRMULAS E EQUAES

    Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Na seqncia

    normal do texto permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos

    (expoentes, ndices e outros). Quando destacadas do pargrafo so centralizadas e, se

    necessrio, deve-se numera-las. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de

    espao, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adio,

    subtrao, multiplicao e diviso.

    Exemplo:

    x2 + y

    2 = z

    2 (1)

    (x2 + y

    2) = n (2)

  • 43

    4.10 ILUSTRAES

    Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,

    grficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificao aparece

    na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu nmero de ordem de

    ocorrncia no texto, em algarismo arbico, do respectivo ttulo e/ou legenda explicativa de

    forma breve e clara, dispensando consulta ao texto e da fonte. A ilustrao deve ser inserida a

    mais prxima possvel do trecho a que se refere, conforme o projeto grfico.

    5 DISPOSIES TRANSITRIAS

    a) Os casos omissos neste Regulamento sero sanados pelos Coordenadores de Curso e

    Estgio.

    b) Cabe Pr-Reitoria de Graduao e Extenso convocar, sempre que necessrio, os

    Coordenadores de Estgio para analisar e acrescentar possveis modificaes.

    c) Este Regulamento entrar em vigor na data de sua publicao, revogando-se as demais

    disposies existentes sobre a matria no mbito dos cursos desta IES.

  • 44

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ALVES, Maria Bernardete Martins, ARRUDA, Susana Margareth. Referncias

    Bibliogrficas. Disponvel em: . Acesso em: 20 maio 2007.

    BEUREN, Ilse Maria. Como elaborar trabalhos monogrficos em Contabilidade: teoria e

    prtica. 3. ed. So Paulo: Atlas, 2008.

    FUNDAO UNIRG - FACULDADE UNIRG. Manual de Elaborao de Trabalhos Acadmicos de Acordo com as Normas da ABNT: Informaes Bsicas. Gurupi: UNIRG.

    2007. 42p.

    ITOZ, Clarete de. Manual de Elaborao de TCC. Gurupi: UNIRG, 2004.

    LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho

    Cientfico. 6. ed. So Paulo: Atlas, 2001.

    MARTINS, Gilberto de A.; LINTZ, Alexandre. Guia para elaborao de Monografias e

    Trabalhos de Concluso de Curso. 1. ed. So Paulo: Atlas, 2000.

    OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Cientfica: Projetos de Pesquisas,

    TGI, TCC, Monografias, Dissertaes e Teses. So Paulo: Pioneira Thomson Learning,

    2002.

    PINHEIRO, C.H.A. Orientaes para Metodologia Cientfica, para produo de

    trabalhos acadmicos. 2005. (Orientao Institucional da Universidade Anhembi Murumbi,

    correspondendo a uma adaptao de acordo com as normas da Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas - ABNT).

  • 45

    SEVERINO, Antnio Joaquim. Diretrizes para elaborao de uma Monografia Cientfica. In:

    Metodologia do Trabalho Cientfico. 22.ed. So Paulo: Cortez. 2004. p. 84 85.

    SILVEIRA, Marcela C.A.C. Apostila para Trabalhos de Concluso de Curso. Gurupi:

    UNIRG, 2007. 55p.

    SPECTOR, Nelson. Manual para a Redao de Teses, Projetos de Pesquisa e Artigos

    Cientficos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A. 2002.

    TACHIZAWA, Takeshy; MENDES, Gildsio. Como Fazer Monografia na Prtica. 8. ed.

    Rio de Janeiro: FGV, 2000.

  • 46

    APNDICE A MODELO DE CAPA PARA TRABALHOS DE

    CONCLUSO DE CURSO

    JULIANA SARAIVA

    CONTABILIDADE AMBIENTAL: relao entre custo e benefcios

    Gurupi - TO

    2013

  • 47

    APNDICE B - MODELO DE FOLHA DE ROSTO

    JULIANA SARAIVA

    CONTABILIDADE AMBIENTAL: relao entre custo e benefcios

    Trabalho de Concluso de Curso

    apresentado a Faculdade UNIRG

    como requisito para obteno do

    ttulo de Bacharel em Cincias

    Contbeis.

    Orientadora: Joana Maria Silva

    Co-orientador: Mrio Paulo Souza

    Gurupi - TO

    2013

  • 48

    APNDICE C MODELO DE FOLHA DE APROVAO

    CONTABILIDADE AMBIENTAL: relao entre custo e benefcios

    Autor: Juliana Saraiva

    Orientador: Prof. Joana Maria Silva

    Esta Monografia foi aprovada em......de...............................de......., como parte das

    exigncias para obteno do ttulo de Pedagoga.

    BANCA EXAMINADORA

    Prof. Ms. Joana Maria Silva

    Presidente

    Prof. Jlio Santos

    Membro

    Prof. Marica Montenhas

    Membro

    Data da realizao:......de....................de.........

  • 49

    APNDICE D RESUMO

    RESUMO

    CONTABILIDADE AMBIENTAL: relao entre custo e benefcios.

    Juliana Saraiva1 Prof. Ms. Joana Maria Silva

    2 (1Aluna do Curso de Cincias Contbeis

    Faculdade UNIRG, Gurupi /TO; 2Prof. Orientador, Curso de Cincias Contbeis Faculdade UNIRG, Gurupi/TO).

    O presente estudo teve como objetivo identificar o grau de satisfao do empresrio com

    relao a contabilidade ambiental, seus custos e receitas oriundas desse aspecto. Esta pesquisa

    foi realizada no perodo de janeiro a julho de 2006 em empresas do Estado do Tocantins. O

    mtodo adotado foi o survey descritivo e os instrumentos de pesquisa foram questionrios

    estruturados. Foram entrevistados 50 empresrios e como resultado observou-se que os custos

    ambientais tem sido suportados pelas receitas advindas da propaganda ambiental que as

    empresas tem realizado. Conclui-se, portanto que para as empresas analisadas tem sido

    compensadora a relao custo benefcio ambiental.

    Palavras-chave: Contabilidade Ambiental; custos ambientais; contabilidade empresarial.

  • 50

    APNDICE E - MODELO DE SUMRIO

    SUMRIO

    1 INTRODUO................................................................................................6

    2 REVISO DE LITERATURA.......................................................................8

    2.1 O QUE CONTABILIDADE AMBIENTAL ..............................................8

    2.2 CUSTOS AMBIENTAIS.................................................................................9

    2.2.1 Custos ambientais nas empresas...............................................................12

    3 METODOLOGIA...........................................................................................15

    4 RESULTADOS E DISCUSSO...................................................................18

    5 CONSIDERAES FINAIS.........................................................................35

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS............................................................38

    APNDICES......................................................................................................40

  • 51

    ANEXO A - REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

    Este anexo cpia obtida de documento de Alves e Arruda (2007).

    A referncia bibliogrfica um item obrigatrio em todos os trabalhos acadmicos. A

    NBR 6023;2002 da ABNT disciplina a sua confeco.

    Referncia conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um

    documento, que permite a sua identificao individual. (NBR 6023, 2002, p. 2).

    "Constitui uma lista ordenada dos documentos efetivamente citados no texto. No

    devem ser referenciados documentos que no citados no texto. Caso haja

    convenincia de referenciar material bibliogrfico no citado, deve-se fazer uma lista

    prpria aps a lista de referncias sob o ttulo: Bibliografia recomendada." (NBR

    10719, 1989, p. 13).

    1 Elementos essenciais e elementos complementares separados por tipo de publicao

    a) Monografia no todo (livros, dissertaes, teses etc...)

    Dados essenciais:

    Autor;

    Ttulo e subttulo;

    Edio (nmero);

    Imprenta (local: editora e data).

    Dados complementares:

    Descrio fsica (nmero de pginas ou volumes), ilustrao, dimenso;

    Srie ou coleo;

    Notas especiais;

    ISBN.

    b) Partes de monografias (trabalho apresentado em congressos, captulo de livro, etc...)

    (trabalho apresentado em congressos, captulo de livro, etc...)

    Dados essenciais:

    Autor da parte referenciada;

    Ttulo e subttulo da parte referenciada, seguidos da expresso "In:" ;

    Referncia da publicao no todo (com os dados essenciais);

    Localizao da parte referenciada (pginas inicial e final).

  • 52

    Dados complementares:

    Descrio fsica;

    Srie;

    Notas especiais;

    ISBN.

    c) Publicaes Peridicas ( revistas, boletins etc...) coleo.

    Dados essenciais:

    Ttulo do peridico, revista, boletim;

    Local de publicao, editora, data de inicio da coleo e data de encerramento da

    publicao, se houver.

    Dados complementares:

    Periodicidade;

    Notas especiais (mudanas de ttulo ou incorporaes de outros ttulos, indicao de

    ndices);

    ISSN.

    d) Fascculos, suplementos, nmeros especiais com ttulo prprio

    Dados essenciais:

    Ttulo da publicao;

    Ttulo do fascculo, suplemento, nmero especial;

    Local de publicao, editora;

    Indicao do volume, nmero, ms e ano e total de pginas.

    Dados complementares:

    Nota indicativa do tipo do fascculo, quando houver (p. ex.: ed. especial);

    Notas especiais.

    e) Partes de publicaes peridicas (Artigos)

    Dados essenciais:

    Autor do artigo;

    Ttulo do artigo, subttulo (se houver);

    Ttulo do peridico, revista ou boletim;

    Ttulo do fascculo, suplemento, nmero especial (quando houver);

    Local de publicao;

  • 53

    Indicao do volume, nmero, ms e ano e pginas inicial e final;

    Perodo e ano de publicao.

    Dados complementares:

    Nota indicativa do tipo de fascculo quando houver (p. ex.: ed. especial);

    Notas especiais.

    f) Artigos em jornais

    Dados essenciais:

    Autor do artigo;

    Ttulo do artigo, subttulo (se houver);

    Ttulo do jornal;

    Local de publicao;

    Data com dia. ms e ano;

    Nome do caderno ou suplemento, quando houver;

    Pgina ou pginas do artigo referenciado.

    Nota: Quando no houver seo, caderno ou parte, a paginao do artigo precede a

    data.

    Dados complementares

    Seo;

    Caderno ou suplemento.

    2 Ordenao das referncias

    As referncias podem ter uma ordenao alfabtica, cronolgica e sistemtica (por assunto).

    Entretanto neste manual, sugerimos a adoo da ordenao alfabtica ascendente.

    Autor repetido: Quando se referencia vrias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do

    autor das referncias subseqentes por um trao equivalente a seis espaos.

    Localizao: As referncias bibliogrficas podem vir:

    Em listas aps o texto, antecedendo os anexos;

    No rodap;

    No fim do captulo;

  • 54

    Antecedendo resumos, resenhas e recenses, quando publicadas independentes do

    texto. (NBR 6028, 1990).

    2.1 Aspectos grficos

    Espaamento: as referncias devem ser digitadas, usando espao simples entre as linhas e

    espao duplo para separ-las.

    Margem: As referncias so alinhadas somente margem esquerda.

    Pontuao:

    Usa-se ponto aps o nome do autor/autores, aps o ttulo, edio e no final da

    referncia;

    Os dois pontos so usados antes do subttulo, antes da editora e depois do termo In:;

    A vrgula usada aps o sobrenome dos autores, aps a editora, entre o volume e o

    nmero, pginas da revista e aps o ttulo da revista;

    O Ponto e vrgula seguido de espao usado para separar os autores;

    O hfen utilizado entre pginas (ex: 10-15) e, entre datas de fascculos seqenciais

    (ex: 1998-1999);

    A barra transversal usada entre nmeros e datas de fascculos no seqenciais (ex:

    7/9, 1979/1981);

    O colchetes usado para indicar os elementos de referncia, que no aparecem na

    obra referenciada, porm so conhecidos (ex: [1991]);

    O parntese usado para indicar srie, grau (nas monografias de concluso de curso e

    especializao, teses e dissertaes) e


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