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GRUPO NABEIRO PROMOVE OS VINHOS ADEGA MAYOR
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O grupo Nabeiro
para a áreada produção
vitivinícola, AdegaMayor, vai apostar
fortemente emAngola e no Brasil
para aumentar asexportações nospróximos anos.
Falámos comRITA NABEIRO,administradora
do grupo.
Grupo nabeiroaposta em angola paraA PROMOÇÃO DOS VINHOSADEGA MAYOR
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esde quando está a
Adega Mayor pre-sente em Angola?
A Adega Mayorestá em Angoladesde o seu pri-meiro ano de ac-tividade - 2007.
Como surgiu a oportunidade de entrarem Angola?O Grupo Nabeiro encontra-se em An-gola, desde 1998, através da AngoNa-beiro. Começou por ser uma empresaexclusivamente dedicada ao café, tendocomo objectivo recuperar o prestígiointernacional deste produto de exce-lência angolano, inicialmente atravésde marcas como a Ginga.
Hoje, a AngoNabeiro produz, expor-ta e importa café, mas também possuiuma operação comercial directa. Estaactividade foi uma porta aberta paratrabalhar outros produtos do grupo,como os vinhos da Adega Mayor.
Qual a vossa quota de mercado?Não dispomos de dados de mercado quepermitam responder a essa questão.
Anunciaram recentemente um reforçoda aposta nesse mercado. Qual o vos-so objectivo a médio prazo?Actualmente, Angola é o nosso principalmercado de exportação. Algumas das
nossas marcas de vinho como o Caiado,o Monte Mayor e o Reserva do Comen-dador já vão sendo reconhecidas pelosconsumidores. No entanto, acreditamos
que ainda temos espaço para crescer e du-
plicar vendas em dois anos.Para tal precisamos de criar uma maior
brand awareness, através da implemen-tação de acções de relações públicas, de
actividades promocionais no ponto devenda, mas também através do reforçoda equipa no terreno.
O incremento da vossa posição neste enoutros mercados pode ser uma opção à
crise que se faz sentir em Portugal?A exportação foi, desde sempre, uma
aposta da Adega Mayor e do Grupo Na-beiro. A AngoNabeiro está em Angolahá mais de 10 anos (mais conhecida pe-las marcas Delta Cafés e Ginga) e, nes-sa altura, não falávamos de crise comoa que vivemos hoje em Portugal.
No entanto, além de Angola e de Por-
presente emangola desde2007, data que
marca o seu
primeiro anode actividade, a
Adega Mayor temvindo a crescer
de uma formasustentada, dando
a conhecer osvinhos que produz
num mercado
que mostracada vez maior
interesse pelaárea dos vinhos
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tugal, o grupo já tem operação direc-ta em Espanha, França, Luxemburgoe Brasil. Possui ainda parceiros nosdiferentes continentes. Posso dizer
que existe um reforço da aposta nosmercados externos, mas desde sempresoubemos que, para crescer, teríamosde atravessar fronteiras e conquistarnovos mercados.
Acima de tudo, não queremos umafuga fácil da crise que se sente em Portu-
gal, mas sim construir um futuro susten-tável com os nossos parceiros em Angolae no resto do mundo. Só assim se cons-tróem marcas sólidas e resistentes.
Apesar da situação complicada tencio-nam reforçar a vossa posição no merca-do nacional?É certo que a economia e o mercadonacional está em contracção e que, se
queremos crescer, teremos que procu-rar mercados alternativos e fortes. Con-
tudo, mesmo com a crise em Portugal,a Adega Mayor tem continuado a cres-cer no mercado doméstico.
Sabemos que, para obter bons resulta-
dos, é preciso trabalhar bem e acreditar
que podemos vencer. E, acima de tudo,é necessário saber ler o mercado, adap-tarmo-nos, sermos um bom parceiro dos
nossos clientes, percebendo o seu negó-cio e ajudando-o a potenciar o mesmo.
Os momentos de crise podem ser trans-formados em oportunidades?Sem dúvida. As empresas que consegui-rem ultrapassar a crise sairão mais refor-
çadas. Para tal é preciso ser mais aguerri-do, criativo e mais focado do que nunca.
Qual é o vosso volume de negócios em
Angola?
Angola representa 10 por cento do nosso volume de negócios global.
Relativamente ao meio de distribuição,qual o mais utilizado?A nossa operação em Angola é directa,através da força de vendas da AngoNa-beiro, onde temos uma presença forteno mercado de Horeca.
?a vasta gama de vinhos, qual a mais
procurada pelos clientes angolanos?O Caiado, que entrou no mercado an-
golano no ano passado e tem tido umaóptima receptividade dentro da gamade entrada. Num segmento alto, o Re-serva do Comendador. Ambos tintos.
Quantos colaboradores têm actualmentea trabalhar em Angola?A Angonabeiro conta com pouco mais de
uma centena de colaboradores. A equipacomercial conta com 17 pessoas.
Tencionam reforçar esse número?Acima de tudo tencionamos especia-lizar a equipa e segmentar os canais.Teremos mais um elemento especiali-zado a partir de Janeiro.
Que outros mercados fora de Portugalvos despertam a atenção para futurosinvestimentos? Porquê?
Inglaterra, porque é uma montra paraos vinhos de todo o mundo. A China,pelo seu crescimento e pela sua dimen-
são, que se traduz em oportunidade.O Brasil porque é um mercado natu-
ral pela relação entre os países lusófo-
nos, pela escala, porque acabámos demontar uma operação directa e pelasua apetência por vinhos alentejanos.
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M
«EXISTE UM REFORÇO DA APOSTA NOSMERCADOS EXTERNOS, MAS DESDE SEMPRE
SOUBEMOS QUE, PARA CRESCER, TERÍAMOS DEATRAVESSAR FRONTEIRAS E
CONQUISTAR NOVOS MERCADOS»
A ANGONABEIROPRODUZ, EXPORTA E
importa café. mastambém possuiuma operaçãocomercial directa.Esta actividade foiuma porta aberta
para começar atrabalhar outrosprodutos do grupo,como os vinhosda Adega Mayor
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