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A C O L U N A D A

Autorretrato da Geração Y (Final)O Termômetro ÁgilisRH também investigou os fatores que mais influenciam a permanência dos jovens profissionais nas empresas.

Na última edição da coluna Desafio 21, vimos que a chamada Geração Y se diz impaciente para crescer na empresa, busca resultados imediatos e tem disposição para correr riscos. Também deseja autonomia e independência, demonstra pouca fidelidade ao empregador e baixa tolerância à hierarquia. Além dessa autoanálise, a segunda edição do Termômetro ÁgilisRH, realizada junto a 60 jovens estudantes e profissionais da Geração Y no Recife, também procurou investigar o que eles esperam das empresas e organizações. O resultado da sondagem aponta para algumas questões relevantes para compreender as relações de trabalho na atualidade. Os jovens da Geração Y ouvidos pelo Termômetro ÁgilisRH apontaram como principais fatores de atratividade de uma organização: (1) a imagem da empresa e dos seus profissionais no mercado, (2) sua visão de futuro e potencial de crescimento, (3) a capacidade de inovação, (4) a possibilidade de construir uma carreira na empresa, (5) remuneração e benefícios atraentes, (6) modelo de gestão flexível e com liberdade de expressão. Em resumo, os jovens profissionais querem encontrar espaço e estímulo para o seu desenvolvimento na empresa, com

direito à voz ativa e acesso a quem tem poder de decisão. O grande desafio para as organizações, entretanto, não é só atrair, mas principalmente manter esses jovens profissionais em seus quadros. Assim, a sondagem também procurou saber deles o que os faria permanecer numa empresa. As principais respostas para essa questão foram: (1) oportunidade de crescimento rápido e em conjunto com a empresa, (2) investimento da empresa na capacitação do profissional, (3) competitividade, (4) desempenho de atividades desafiadoras com o suporte necessário e (5) realização de um projeto profissional, com sentimento de “utilidade”. Eles desejam ter suas competências e habilidades reconhecidas, ser valorizados por seus méritos e encontrar um ambiente propício ao desenvolvimento pessoal, profissional e à inovação. A sondagem também investigou o que os integrantes da Geração Y acham que as empresas esperam de um profissional jovem. Eles acreditam que os empregadores buscam profissionais com disposição para trabalhar muito e fazer algumas concessões, com boa capacitação e atualização constante, capazes de gerar novas ideias, com senso crítico, bom relacionamento interpessoal e disposição para o trabalho em equipe. Eles também

têm consciência de que a empresa quer profissionais capazes de assumir responsabilidades e tomar decisões assumindo suas consequências, além de apresentar um alto grau de comprometimento. Vê-se, portanto, que esses profissionais não são exigentes apenas com as organizações, mas também tem uma autoexigência elevada. Por fim, a sondagem procurou saber qual a expectativa da Geração Y em relação a seus empregadores. Os jovens profissionais disseram buscar um ambiente de trabalho agradável, com estruturas física e tecnológica adequadas; reconhecimento e elogios; investimento no seu desenvolvimento; possibilidade de crescimento, com plano de carreira claro; boa remuneração; modelo de gestão flexível, permitindo a participação na gestão; flexibilidade nos horários e locais de trabalho; qualidade de vida; e responsabilidade socioambiental. Conhecer o que pensa e espera essa nova geração de profissionais é o primeiro passo para que as empresas, em especial os gestores e profissionais de RH, possam traçar estratégias e políticas adequadas para atrair e manter esses novos talentos, integrando–os ao seu quadro de profissionais.

Eline Nascimento, sócia da ÁgilisRH,empresa integrante

da Rede Gestã[email protected]

“Se você deseja oferecer à Geração Y

maior liberdade no trabalho, o maior

favor que pode fazer é estabelecer limites

claros e fornecer a estrutura dentro da qual ela possa agir

com certa autonomia.”

Bruce Tulgan, , consultor norte-americano, autor do

livro How to Manage Generation Y (Como

Lidar com a Geração Y), ainda sem edição

brasileira.CONECT@DOO Impacto do Tsunami na Tecnologia Além da dimensão humana da tragédia, com milhares de mortos, desaparecidos e desabrigados, o terremoto e o tsunami que atingiram o Japão também estão provocando importantes impactos econômicos, com repercussão em todo o mundo. O racionamento de energia, a destruição de boa parte da infraestrutura de transporte e os riscos de radiação já levaram empresas como Sony, Fujitsu e Toshiba a paralisarem a produção. O Japão responde por 60% do fornecimento mundial de silício, usado na fabricação de semicondutores, o que sinaliza para o aumento dos preços em toda a cadeia industrial de chips. A diminuição da oferta e o aumento dos preços dos componentes eletrônicos devem encarecer o preço de computadores, celulares, TVs de LCD, entre outros equipamentos. Até que os problemas sejam sanados e as fábricas voltem a produzir, muitas linhas de produção pelo mundo devem ficar paralisadas, pois trabalham com estoques pequenos e no modelo just in time (reabastecidos em curtos períodos de tempo). Se a situação das usinas atômicas se agravar e houver um acidente de maior proporção, boa parte da indústria de produtos eletrônicos será afetada por tempo indeterminado.

Fonte: Cartello Responde(www.cartelloresponde.com.br)

DICA IMPORTANTEChegou a Hora de Mudar de Emprego? Veja alguns sintomas graves de desmotivação que podem sinalizar ao profissional que está na hora de procurar um novo emprego. (1) Falta de paciência, facilidade de irritação e apatia. O profissional passa a se irritar facilmente no ambiente de trabalho ou se mostra apático, sem vontade de realizar suas tarefas. (2) Incompatibilidade de valores. A pessoa percebe que os valores da empresa são muito distintos dos seus, passando inclusive a fazer da empresa um assunto negativo recorrente fora do ambiente de trabalho. (3) Não vestir mais a camisa. O profissional não se identifica mais com a empresa e para de indicá-la como um possível local de trabalho, desaconselhando colegas a mandarem currículo para lá. (4) Hobby como mais interessante. Uma atividade extraprofissional passa a ser mais atrativa do que o próprio emprego, e o profissional passa a repensar, inclusive, a relação entre prazer e salário.

Fonte: Administradores.com

NA PONTA DA LÍNGUA Aspas ou Itálico? Na época da datilografia, para se destacar o título de um livro ou de um periódico, não havia senão duas alternativas: usavam-se aspas ou simplesmente se sublinhava a palavra. Com o advento dos computadores e, em particular, dos programas editores de texto, o usuário teve acesso a recursos sofisticados antes só utilizados pelas gráficas e editoras. É o caso do itálico, hoje acessível em nossos micros e bem mais estético para assinalar títulos e palavras estrangeiras. Bem, e as aspas? Não podem ser consideradas exatamente um erro, são apenas antigas... Prefira o itálico.

Fonte: Palavra da Consultexto(www.consultexto.com.br)

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