Movimentos de libertação nacionalInconfidência Mineira (1789)
Prof. Webster Pinheiro
1. Inconfidência Mineira (1789) “Atrás de portas fechadas. À luz de velas acesas. Entre sigilo e espionagem Acontece a Inconfidência.” Cecília Meireles
Influências externas mais significativas: * A difusão do movimento liberal iluminista e Independência dos EUA.
Voltaire Rousseau Declaração de Independência dos EUA
> Principais fatores internos:* A decadência da atividade mineradora e a conseqüente ameaça da “derrama”.
Antiga casa de fundição e Intendência das Minas, em Diamantina.
> Liderança: A elite econômica e cultural das Minas Gerais, temerosa por seu patrimônio diante da derrama, encontrou no rompimento com Portugal a solução mais segura.
Alferes Joaquim José da silva Xavier
Tomás Antônio Gonzaga
Cláudio Manuel da Costa
Ten.-Cel. Paula Freire em reunião com os inconfidentes, 26/12/1788
> Objetivos: Além da emancipação política, pretendiam criar manufaturas e uma universidade em São João Del Rei. A maioria, no entanto, posicionou-se contra a abolição da escravidão.
Universidade de Coimbra São João Del Rei
> A conspiração
Casa de Cláudio Manuel da Costa
Casa dos inconfidentes, em Ouro Preto
Casa de Padre Carlos Correia de Toledo,Em Tiradentes
Casa do Padre Oliveira Rolim, em Diamantina
> A denúncia e a devassa
Luís Antônio Furtado de Mendonça – O “Fanfarrão Menésio”
Joaquim Silvério dos Reis
D. Maria I, a rainha louca
Casa dos Contos, cativeiro do poeta Cláudio Manuel da Costa
> Após três longos anos, houve 11 condenações à morte na forca. No entanto, D. Maria I reverteu a pena de 10 dos condenados ao degredo perpétuo na África;
No final, apenas Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi executado, tornando-se, posteriormente, mártir do movimento.Apesar do fracasso, a Inconfidência Mineira passou para a história como a mais expressiva revolta anti-colonial.
Tiradentes instantes antes da execução
“Quem perdeu o trem da história por querer, saiu do juízo sem saber, foi mais um covarde a se esconder diante de um novo mundo.” Beto Guedes
