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Paróquia São Bento Massamá

Nos dias 26, 27 e 28 realizou-se um arraial dos Santos Populares no Parque Salgueiro Maia, uma iniciativa da Junta de Freguesia Massamá e Monte Abraão, onde o Movimento Juvenil de Massamá es-teve presente e com muita animação.

No recinto do parque, o MJM esteve numa barra-quinha a vender vários artigos. Entre eles: compotas caseiras, cervejas artesanais, dezenas feitas de bar-ro, caixas de madeira, canetas MJM e bebidas (cafés, caipirinhas, ginjinha etc). A estes produtos juntam-se também pulseiras e blocos de notas MJM disponíveis em várias cores.

Mas as novidades não ficam por aqui! Deste leque

de produtos MJM (continuadamente à venda), faz também parte, a fantástica T-shirt com a frase de apoio (escolhida pelo grupo):

“Keep hope and go see the pope”

(Confia e vai ver o Papa).

A nossa presença no arraial permitiu uma anga-riação de fundos para a nossa peregrinação à Jor-nada Mundial da Juventude na Polónia em 2016. Faltam menos de 400 dias e ainda temos muito trabalho pela frente! Ajude-nos a ir ver o Papa, comprando a nossa T-shirt ou alguns dos outros produtos MJM!

Vanessa Teixeira e Diana Ribeiro

O Movimento Juvenil de Massamá é for-mado por jovens crismados, cheios de alegria e vontade de crescer na fé, no

seio da nossa comunidade da Paróquia de São Bento de Massamá: www.facebook.com/movjm

Vem rezar connosco dia 22 Julho,

4ª quarta-feira de cada mês

às 21h30!

No passado dia 12 de junho do ano em curso, algunss jovens do Movimento Juvenil de Massamá (MJM) reali-zaram uma visita ao Hospital Prisional de São João de Deus, em Caxias, cujo objetivo era “animar a Eucaris-tia”. A Eucaristia foi presidida pelo Bispo Dom Joaquim Mendes.

No decurso da visita, os membros do MJM, procura-ram chegar a todos os reclusos de forma a confraterni-zar com estes, tentando, sobretudo, transmitir-lhes a importância da sua própria vida acima de tudo, que cada um de nós transporta uma luz dentro de si, através de simples troca de palavras, sempre com o intuito de os fazerem sentir felizes, amados e úteis para a socieda-de. É de extrema relevância o reencontro de Cristo em cada um de nós, o reencontro das “ovelhas perdidas” fazendo com que estas voltem ao seu Pastor.

A visita foi bastante interessante e sinto que o objeti-vo do desafio foi cumprido. É de salientar que foi um

momento de partilha muito rico, uma vez que todos os reclusos se sentiram parte do MJM, tendo participado ativamente do início ao fim da Eucaristia. Portanto, pos-so dizer que o impacto da visita foi muito positivo. É esta partilha de um bocado de nós que dá mais valor à vida. Gostaria ainda de destacar uma frase escrita por um dos reclusos e que me tocou bastante, que passo a citar: “A MINHA LUTA COMEÇA QUANDO A DOS OU-TROS TERMINAR NO CHÃO”. Esta frase fez-me refletir e por fim entendi que ele tinha esperança e manteve sempre dentro de si a fé.

Lanço o desafio a todos os elementos da comunidade para visitarem o estabelecimento prisional, pelo me-nos nas festas (Natal ou Páscoa) ou uma vez semestral-mente, para partilharem a alegria com os prisioneiros (doentes), fazendo-lhes sentirem parte da família de Cristo e refletirem na mensagem deles.

Higino da Silva

Dia 5 foi um dia diferente! Começou com uma ora-ção antes da partida para a “descoberta”. Iríamos fi-nalmente conhecer as pessoas com quem há uns bons meses andávamos a trocar “correspondência”.

Num ambiente de secretismo através da escrita de cartas fomos conhecendo aos poucos e poucos o psi-cológico de um “amigo secreto”, de alguém como nós, que acredita nas nossas convicções, que tem a nossa fé…que acredita em Deus, tal como nós!

Fomos ao encontro deles em Santa Cruz e, chegan-do lá, fizemos um pequeno jogo em que tínhamos que encontrar a nossa “carta metade”, para descobrir quem era o nosso amigo(a). Depois disso vieram as apresentações de ambos os grupos de jovens e cada um ficou a conhecer pessoalmente e mais afincada-mente o seu amigo. Para surpresa de todos celebra-mos a Eucaristiaao ar livre, no meio de um pinhal, no qual montámos um pequeno altar, que foi presidida pelo Padre Marcelo, da Paróquia do Sobral.

Após o almoço e convívio no pinhal, fomos para per-to da praia para fazermos uma atividade de reflexão sobre um texto que nos deram. E depois dramatizar ou discursar sobre o refletido e as conclusões tiradas. Daí resultaram teatros muito engraçados e todos, co-mo esperado, com a mesma base de conclusão: “Só se ama o que se conhece. Só se conhece o que se ama.” O encontro acabou assim com estas apresen-tações e com alguns aos mergulhos no mar e em convivência na praia e na vila.

Termino dizendo que esta experiência só teve um efeito total porque só nos demos a conhecer pessoalmente, ou se-ja, o nosso exterior, no final da atividade. Começando assim, por escrito, a cativar os outros, fazendo-os gostar (ou não) por aquilo que realmente somos e não apenas pelo ideal do nosso ser, mostrando primeiro a nossa personalidade e ca-rácter. Assim pôde surgir um verdadeiro gostar, que apenas surge se conhecermos totalmente a realidade.

Joana Palmeiro e Tiago Carvalho


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