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Paróquia São Bento Massamá

Num dos seus momentos de reflexão, o MJM discutiu sobre as 15 “doenças” que afetam a Igreja, enunciadas pelo Papa Francisco nos seus discursos, e neste artigo vamos partilhar as 5 doenças que achamos que estão mais presentes na nossa comunidade paroquial, bem como algumas propostas de “cura”, de modo a que possa ser feita uma profunda introspe-ção por parte de cada um de nós e assim melhorarmos o nosso contributo para a vida em comunidade.

Das 15 “doenças” apontadas pelo Papa Francisco, as que con-sideramos mais flagrantes na nossa paróquia são: a Auto-crítica, o Martalismo, a Doença da Má Coordenação, as Riva-lidades e os Mexericos. Mas o que são estas “doenças”, per-guntam vocês?

No geral, estas “gripes” paroquiais não são mais do que sim-ples aspetos que estão mal na nossa comunidade e que, tal como os vírus, “atacam-na”, não permitindo que a sua vida prossiga com simplicidade e comunhão. Alguns sintomas des-tas “doenças” são comportamentos de superioridade e delibe-rada falta de tentativa de autoaperfeiçoamento (autocritica); a prioridade do trabalho sobre a família, sobre o descanso e sobre a fé (martalismo); a atribuição de objetivos individuais como se fossem objetivos comuns aos grupos na sociedade (doença da má coordenação); vaidade nas celebrações e de-monstrações de fé em público (rivalidades); falta de preocupa-ção e humildade para com os outros, fazendo deles objeto de crítica negativa constante (mexericos).

Porém, tal como para a maioria das doenças existe uma cura, também estes nossos problemas têm solução! Esta passa por sermos mais humildes e simples, por trabalharmos mais em grupo, por aceitarmos as críticas dos outros e tentar-mos sempre melhorar, por termos mais amor ao próximo, como Jesus nos ensinou, e por comunicarmos dentro da nossa comunidade, entre grupos. Só assim é possível vivermos sau-davelmente em comunidade e só assim conseguimos ter uma relação mais próxima com Deus e com os nossos irmãos.

Tiago Carvalho, Rafaela Gonçalves, Rafael Carvalho e Rui Marçalo

Há algo mais alegre do que encontrar Jesus na nossa vida? Há algo mais alegre do que saber que Jesus se faz presente no meio de nós?

Nem sempre nos perguntamos isto. Nem sempre o experi-mentamos, nem sempre damos o valor a este Jesus que pela sua ressurreição decide voltar para habitar em nós, em comu-nhão com o Pai e com o Espírito Santo. Na verdade, a nossa vida, a minha ou a tua, inteiramente não nos pertence porque Jesus uniu-a à Cruz, não como símbolo de escravidão, de sofri-mento e humilhação, mas sinal maior do Seu Amor.

Alegras-te disto? Tens a capacidade de compreender este amor? Não?!? Vou contar-vos um segredo: -Nem eu!

Nem eu consigo, contudo tento alegrar-me em cada dia, pois Ele é a razão de eu viver. Ele é a razão pela qual o mundo roda, Ele é a razão para a qual há pouquíssimas semanas, eu não O encontrando, Ele se quis dar a conhecer por Mim quando me-nos esperava. É por ser ressuscitado, é por ser vivo que atua em nós e é por isso que não compreendendo me alegro.

Nos dias de Páscoa, nas celebrações, vivo o seu sofrimento da sua paixão. Na escuridão tento vislumbrar um pouco mais o horizonte do seu Amor. E tu como o fazes?

Uma santa Páscoa!

André Graça.

Durante um ano, os jovens da nossa paróquia empenharam-se em angariar fundos para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude em Madrid.

Foram meses de preparação – individual e em grupo – e apro-ximação à comunidade. Ainda antes da viagem, ousámos des-codificar o tema “Enraizados e edificados n’Ele… firmes na fé”. Para alguns, a primeira viagem; para todos… Uma semana de fortes emoções, partilha e (auto) conhecimento… De união entre católicos.

Em 2016, o desafio será maior: unidos, chegarmos à Polónia. Tal como o corpo, o espírito precisa de preparação e algum tempo de concentração antes de algo importante. Assim, os vossos jovens – além dos eventos que organiza (Noite de Fa-dos, Noite de música à portuguesa, venda de bolos…) – têm partilhado alguns momentos de reflexão com a mensal Ora et Labora. Nunca esquecendo a nossa comunidade que, por vezes também se sente desamparada e a qual tentamos ajudar.

Agradecemos toda a vossa contribuição nas iniciativas que o MJM organiza e, por isso, apelamos: de 8 a 12 de Abril visitem a nossa Feira do Livro nos horários da catequese, de quarta a sexta. Ao sábado e domingo, no horário das missas.

Paroquianos de Massamá, ajudem os vossos jovens a viajar até Cracóvia, ao encontro do Papa!

Vanessa Silva

O Movimento Juvenil de Massamá é formado por jovens crismados, cheios de alegria e vontade de crescer na fé, no seio da nossa comunidade da Pa-

róquia de São Bento de Massamá:

www.facebook.com/movjm

Em tempo de Quaresma, nos dias 6,7 e 8 de março, o MJM retirou-se do stress e da rotina e instalou-se na casa de férias de Almoçageme, em Sintra, vivendo a “Alegria de sermos Cristãos”. Dentro da mala levava dois objetivos para este reti-ro: dar mais de mim e acolher os novos elementos do MJM. Senti que era necessário entregar-me a Deus e ao grupo, participando ativamente nas atividades ao longo do retiro, ser eu mesma sem receios nem vergonhas, tentando sempre transmitir a alegria que sinto em ser um dos ramos da videira que é Cristo, contribuindo assim, para um retiro mais rico. Desta forma, tentei, ao máximo, acolher os novos elementos, fazendo-os sentir à vontade e apelando ao contributo deles nas diversas atividades, pois cada um deles tem algo para dar. Na semana pré-retiro sentia que iria ser um grande retiro, estava com as expectativas quase no topo. Quan-do chegou ao fim apercebi-me de que a expressão “grande” era demasiado pequena para o definir... O re-tiro foi muito mais que isso. Durante estes três dias vi Deus imensas vezes e nas coisas mais simples, como por exemplo, em plantas em forma de coração que simbolizam o amor que é a base da fé, o amor que sentimos por Ele e que Ele sente por nós. E é nas coisas mais simples que Deus se revela e é

Na nossa sociedade as pessoas tendem a agarrar-se a bens materi-ais de maneira a sentirem-se mais próximas de Deus. Mas será que este hábito se justifica?

Não. Na verdade, a nossa Fé e a distância a que estamos de Deus depende de nós e não de um terço ou de um medalhão que a nossa tia afastada que veio do norte nos deu. Ainda que estes símbolos sejam parte importante da nossa religião, a verdadeira Fé é intrínse-ca e não depende de bens materiais.

Podemos refletir os nossos desejos nesses símbolos e carrega-los orgulhosamente mas sem os esquecermos de que nós é que temos Fé, nós é que cremos em Deus e podemos estar perto d’Ele através da oração ou da comunhão, agindo segundo os seus valores e como Ele nos ensinou.

Inês Casimiro e Patrícia Almeida

TENS UMA FÉ BARROCA?

nesta simplicidade que tenho tentado viver a Quaresma. Deus falou comigo não só através de coisas, mas tam-bém de canções, de pessoas e de momentos. Um dos momentos através do qual Deus me falou, e que por sua vez foi considerado o auge do retiro, foi no sábado à noite na vigília do lava-pés. Durante cerca de três horas vivemos um intenso e emocionante momen-to de partilhas com muitas lágrimas do início ao fim. Fomos confrontados com duas questões: “Jesus já te lavou os pés?” “E tu? Já lavaste os pés a alguém?” a serem respondidas depois de alguém nos escolher para lavar os nossos pés. Este foi, sem dúvida, o momento em que travámos de facto e refletimos... foi um tempo dedicado ao nosso exame de consciência... um tempo de escuta, de silêncio, de partilha, desabafo e de reco-nhecimento. Reconhecimento de todas as vezes que Jesus nos lava os pés e talvez não damos conta e do quão importante é para nós cada uma dessas vezes. Re-conhecimento do tão complicado que é agradecer a Jesus, porque nunca nada nos parece ser suficiente quando comparado com as suas obras. Este retiro foi fortemente marcado pelo seu carácter bipolar, pois se num momento nadávamos em lágrimas, noutro mergulhávamos em gargalhadas, contagiadas uns pelos outros, como efeito dominó. Refletimos indi-vidualmente, a pares e em grupos, cujas partilhas resul-taram numa descoberta e revelação, no sentido em que nos demos a conhecer um pouco mais aos outros e a nós próprios. Em tempo de Quaresma, este retiro foi importante na medida em que foi um tempo de renova-ção, dos nossos interesses, prioridades e da nossa Fé que se fortaleceu. Tudo isto, em conjunto, resultou em União, do grupo e a Deus.

Diana Ribeiro

Venha rezar connosco dia 22 Abril, quarta-feira às 21h30, e

alegremo-nos pelo Cristo Ressuscitado!


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