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0 SULEN VERARDI RIBEIRO CERMEROS: PROPRIEDADES FSICAS E MECNICAS PORTO ALEGRE 2015 1 SULEN VERARDI RIBEIRO CERMEROS: PROPRIEDADES FSICAS E MECNICAS MonografiaapresentadaaFaculdadede OdontologiaSoLeopoldoMandic,como requisitoparcialparaobtenodettulo de Especialista em Prtese Dentria.Orientador: Prof. Luiz Augusto Paim PORTO ALEGRE 2015 2 Apresentao da Monografia em ____/____/____ ao curso de Especializao emPrtese Dentria. _____________________________________ Coordenador: _____________________________________ Orientador: 3 AGRADECIMENTOS EmprimeirolugarDeusquemefortaleceunosmomentosdifceisque enfrentei ao longo desses dois anos.AomeumaridoJeanquenomediuesforos,tomandocontadonosso consultrio perante a minha ausncia. Sem dvidas foi o meu maior pilar. A minha famlia que me deu todo suporte, em especial aos meus pais Jlio e Suzana que so as pessoas na qual me espelho. Aos colegas que me proporcionaram a oportunidade de dividir experincias e criar novas amizades. Aosmestresquetantoensinaramsempretoprestativosdividindoseus conhecimentos. DEDICATRIA Ao meu marido e a minha famlia que foram as pessoas que mais acreditaram em meu potencial, sempre muito amorosos e compreensveis com minhas ausncias e falta de disponibilidade ao longo desses dois anos 4 DEDICATRIA Ao meu marido e a minha famlia que foramaspessoasquemaisacreditaram emmeupotencial,sempremuito amorososecompreensveiscomminhas ausnciasefaltadedisponibilidadeao longo desses dois anos. 5 RESUMO Um dos maiores desafios na Odontologia moderna suprir as exigncias estticas e funcionaissolicitadaspelospacientes.Poressarazotm-seprocuradocadavez maispornovosmateriaisrestauradoresafimdeatenderessasexpectativase necessidades.Observou-senosltimostemposumintensodesenvolvimentodas restauraeseprteses metal-free.Entreestasnovasalternativasdemateriais, surgiramoscermerosquesoresinascompostasmicro-hbridasindiretase reforadas por partculas de cermicas,cuja polimerizao ocorre fora do ambiente bucal.Emvirtudedaviabilidade,simplicidadenaconfeco,conservadorismoe reduo dos custos pode ser uma boa indicao para restauraes indiretas do tipo onlay,inlay,overlay,facetas,coroaseassociadossfibras,pequenasprteses parciaisfixas.Opresentetrabalhoteveporobjetivoanalisareespecificaras evidnciasexistentesnaliteraturaquefortaleamautilizaodoscermeros,tal como se apresentam suas propriedades fsicas e mecnicas. Palavras-Chaves: Cermero; Restauraes Indiretas; Prtese Dentria metal-free. 6 ABSTRACT One of the bigger challenges in nowadays Dentistry it is to supply the aesthetic and functionalrequirementofpatients.Becauseofthistheyhavebeenincreasingly sought by new restorative materials in order to meet these expectations and needs. Therewasrecentlyanintensedevelopmentofmetal-freerestorationsand prostheses. Between the new materials, it came the ceromer that are indirect micro-hybrid composites and reinforced by particles of ceramic, whose polymerization takes placeoutsideoftheoralenvironment.Becauseofthefeasibility,simplicityinthe making,conservatismandcostreductionitcanbeagoodindicationforindirect restorationstypeofonlay,inlay,overlay,veneers,crownsandassociatedtothe fibers,smallfixedpartialprostheses.Thisstudyaimedtoanalyzeandspecifythe existingevidenceintheliteraturethatstrengthentheuseofceromer,astheyare their physical and mechanical properties. Key words: ceromer, indirect restorations, metal-free dental prostheses. 7 SUMRIO RESUMO....................................................................................................................... ABSTRACT ................................................................................................................... 1. INTRODUO.........................................................................................................8 2. REVISO DE LITERATURA: 2.1. RESISTNCIA FRATURA..............................................................................10 2.2 RESISTNCIA AO DESGATE............................................................................16 2.3 ADAPTAO MARGINAL..................................................................................18 2.4 ADESIVIDADE E RESISTNCIA DE UNIO......................................................19 2.5 ESTABILIDADE DE COR, BRILHO E RUGOSIDADE...................................... 23 3. CONCLUSO......................................................................................................26 REFRENCIAS BIBLIOGRFICAS..........................................................................27 8 1.INTRODUO Omomentoatualemquevivemosparticularmentenaodontologia extremamente desafiador e gratificante devido valorizao da esttica. Pacientes e profissionaistmprocuradoporrecursosquefavoreamnaturalidade,custo acessvel,biocompatibilidadeedurabilidade,porissoodesenvolvimentode materiais que renam essas caractersticas se fez necessrio. Devidoaessasmudanasdeconceitos,noiniciodadcadade1980 sistemas de resinas compostas indiretas foram introduzidos no mercado na tentativa desolucionaralgunsdosproblemaspresentesnascermicasenasresinas convencionais como mais uma opo na Odontologia esttica restauradora. Combasenessedesejoclnicoaprimeirageraoderesinascompostas fabricadaemlaboratriofoidesenvolvida.Estesmateriaisgeraramgrandes expectativaselogodemonstraramsuaslimitaesclnicas,particularmentepara inlayseonlays,resultandoemfraturasparciaisoutotais,infiltraodoselamento marginal,rpidodesgasteesignificativadescolorao.Porconsequncia,foram gradualmente abandonada e substituda por restauraes cermicas. Essas resinas compostasindiretasdeprimeirageraopodemserencontradascomercialmente como: Dentacolor (Kulzer), SR Isosit N (ivoclar), Visio-Gem (Espe), Clearfil CR inlay (Cavex),Colteneinlay/onlay(ColteneAG),ExtraOralSystem(WilliamsDental Company, Inc.) e Concept (Williams Dental). (Miara, 1998) Percebendoosproblemasclnicosdosmateriaislanadosnomercado,os fabricantes introduziram modificaes na composio das resinas de laboratrio com a inteno de aumentar a quantidade de carga, tornando o material mais resiliente e mais resistente ao desgaste.A resina Herculite (Kerr) surgiu no final dos anos 80 e foiumpontodetransio(geraointermediria)dosmateriaischamadosde primeirageraoparaosdesegundagerao,osquaissocaracterizadospor apresentarempartculashbridasemaltadensidade(SouzaJnioretal.,2001). Dentreelas,destaca-seosistemaSolidex(Shofu),ossistemasTetricLab (Vivadent), Herculite XRV, o Vita Zeta (Vivadent) e Cesaed (Kuraray). 9 Asresinascompostasdesegundageraopodemserchamadasde cermerosoriginadadotermoCEROMER(CeramicOptimizedPolymer),ouainda, polmerosdecermica(Touati,1996).Essesmateriaissoadaptaesderesinas parausodireto,comdiferenasprincipalmentenaformadepolimerizao,que oferecemumacuramaiscompleta(Hirataetal.,2000)esoresultantesdo aprimoramentodossistemasdeprimeiragerao,compostasdematrizorgnicae inorgnica em alta proporo, possuem partculas vtreas de 60 a70% em peso na sua composio, resistncia flexural entre 120 a 160 Mpa e mdulo de elasticidade de8.500a12.000Mpa.Soencontradassobvariadasmarcascomerciais,como Targis(Ivoclar),Artglass(HeraeusKulzer),BelleglassHP(Kerr),Columbus (Andreaus and Metaux) e Conquest (Jeneric Pentron) (Pick et al., 2002). Garone Netto e Burger (1998) classificaram os sistemas de resinas para uso indiretodeacordocomoprotocolodepolimerizaoem:fotoativados,fotoativados compolimerizaoadicionalporcaloreluz,fotoativadoscompolimerizao adicional por calor e fotoativados com polimerizao adicional por calor sob presso. ParaMunozChavezetal.(1998)elessoindicadosparaconfecode "inlays", "onlays", coroas, facetas e prteses fixas no extensas, para Koch MJ et al. (2000) como substitutos das coroas de ao inoxidvel em molares permanentes com defeitos de desenvolvimento epara Mazur RF et al. (2000) indicado associado a pinosdefibradevidronareconstruodedentestratadosendodonticamente. Marsonetal.(2002)aindaindicamoscermerosparaaconfecodeprteses adesivasemsituaesclnicasnasquaistemosquereporumdenteausenteou alternado,tendoomnimodedesgastedental,associando,nessescasos,os cermeros s fibras de polietileno colveis. Portanto,oobjetivodestetrabalhofoianalisarasinformaeseevidncias clnicasexistentes na literatura que suportem a utilizao de tais compsitos como materiaisrestauradores,talcomosecomportamfrentearesistnciafratura,ao desgaste, e a unio, a adaptao marginal,adesividade, e alterao de cor, brilho e rugosidade. 10 2.REVISO DE LITERATURA 2.1 RESISTNCIA FRATURA DeFreitasetal.(2002),analisaramaresistnciaafraturadedentes restauradosemcermeroseemresinacompostadireta.Foramdivididosemtrs grupostrintaprmolares.G1controle,comdenteshigdos,G2preparosMOD restauradosemincrementosediretamentecomFiltekZ250(3M-ESPE),eG3 preparos MOD restaurados com SOLIDEX(Shofu) indiretamente. Foi aplicada uma cargacomvelocidadede 0,5mm por minuto,com uso deuma pontadelaminade facacom1mmdeespessurapor7mmdecomprimentonocentrodasuperfcie oclusal onde os estudos apontaram o G3 com maior resistncia (178Kgf) em relao ao G1 (120 Kgf), sendo comparveis os dois grupos com o G2 (145Kgf). Os autores relataramqueosresultadosmostraramacapacidadedomaterialrestauradorem suportarcargasverticais,reforandoodentepormeiodaunioentreascspides remanescentes,reduzindosuadeflexo,aocontrriodoqueacontececom restauraes de amlgama. O G1 mostrou padro de fratura envolvendo a cspide palatina,omesmoocorrendocomoG2,onde,entretantoafraturainiciava-sena cristamarginal.OG3mostroufraturanainterfacedente-restaurao.Osautores atriburamosresultadosamelhorespropriedademecnicas,provenientesdesua composiodiferenciada,amelhorpolimerizaodocermero.Osautores concluram que as foras geradas intra-oralmente variam em magnitude, velocidade edireo,enquantoqueasaplicadasnesteestudoforamconstantese unidirecionais,devendoentohaverumestudomaisaprofundadoemrelaoas habilidade dos cermeros e resinas em reforar dentes enfraquecidos. ParaKuetal.(2002),aaparnciaestticadeumarestaurao,bem comoasuafuncionalidade,extremamenteimportante.Istoparticularmente verdadeiroemlocalizaesanteriores,onderestauraesquesodamesmacor que os dentes naturais esto em grande demanda. Este estudo foi desenhado para comparararesistnciafraturadecoroasmetalo-cermicascomtrstiposde 11 coroasdecermeronumpreparosimulandoumdenteanterior.Umincisivocentral padrocom um ngulo de 5 graus de convergncia e um ombro de 90 graus com 1 mm de profundidade de desgate. A borda incisal foi reduzida em 2 mm, e os ngulos de linha axio gengival e axio incisal foram arredondados. Um molde deste dente foi feitocommaterialdeimpressodesiliconadeadio.Dezpadresdeceraforam feitos a partir do molde e fundidos em uma liga de nquel-cromo para a fabricao de modelosdemetal.Sobreesses,foramconfeccionadosdezcoroasmetalo-cermicasedezcoroasparacadaumdostrssistemasdecermero(Artglass, Escultura,eTargis).Cadagrupodecoroasdecermerosfoipreparado,polimerizado,retenesinternasconfeccionadascomar-abraso,epolidasde acordocomasinstruesdosfabricantes.Ascoroasdosquatrosgruposforam cimentadasaosmodeloseincludasemblocosderesinaacrlica.Aresistncia fratura foi testada em uma mquina universal de ensaios. A carga foi direcionada na face inciso-lingual em um ngulo de 130 graus com o longo eixo de cada corpo-de-prova, at a ocorrncia da falha catastrfica de fratura. Os autores no observaram diferenas significantes entre os valores de Artglass, Sculpture e Targis e concluram que apesar das coroas de cermeros apresentarem uma resistncia fratura menor queascoroasmetalocermicas,elasapresentamumaresistnciaqueexcedeas cargas de foras oclusais normais. Portanto, poderiam substituir o emprego da coroa metalo-cermica em pacientes cuidadosamente selecionados. Visandoavaliaroesforoproporcionadoporrestauraesdiretase indiretasemresinacomposta,Mirandaetal.(2003)pesquisaramaresistncia fratura de pr-molares restaurados com resina composta. Foram utilizados quarenta pr-molareshgidos,embutidosemclindrosdePVCcomresinaacrlica, posicionados1mmaqumdafunoamelocementria.Tomou-secuidadono sentido de se manter a superfcie oclusal dos dentes paralela base do cilindro, de forma que a fora, durante o teste de compresso fosse aplicada paralelamente ao longoeixododente. Aamostrafoidivididaem4grupos(n=10)daseguinte forma; G1denteshgidos(grupocontrole);G2dentescompreparosMOD,com remoo do teto da cmara pulpar e no restaurados; G3 dentes preparados MOD e restaurados com cimento de inomero de vidro (vitremer) e resina composta direta (filtekP60);G4dentescompreparosMODrestauradoscominlaysderesina 12 indireta (Targis) cimentados com Resin Ciment. O istmo do preparo foi de metade da distnciaintercspidea.Asparedesvestbularelingualforampreparadoscom expulsividadede10grausparaoclusal,eongulocavossuperficialfoimantido ntido e sem bisel (90 graus). O preparo foi confeccionado sem paredes axiais, para fragilizar,aomximo,odente.Otestederesistnciafraturafoifeitocomuma esferade6mmdedimetro,comvelocidadede0,5mm/min.Osdentesforam posicionados na mquina de maneira que a fora fosse aplicada no sentido do logo eixododenteequeaesferatocassesimultaneamenteasvertentesinternasdas cspidesvestibularelingual.Aofinal,constatou-sequearesistnciafraturados dentes ntegros foi de 136,6 Kgf, semelhante do grupo de resina direta (118,4 Kgf) eresinaindireta(128Kgf).Poroutrolado,essesvaloresforamestatisticamente diferentesdosvaloresencontradosparaosdentesapenaspreparados(60,7Kgf). Observou-setambmque,emtodososcasos,apenasumadascspidesera perdida, com fratura em nvel coronrio (dentes restaurados e hgidos). Bragaetal.(2004)avaliaramin-vitroaresistnciafraturadeprteses parciaisfixascomtrssistemaslivresdemetal.Paraisso,oscaninosforam preparadoscomcaixasprximo-distaiseospr-molaresreceberampreparotipo MOD. Dez prteses parciais fixas de cada material foram confeccionadas, sendo o grupo 1 confeccionado com Targis/Vectris; grupo 2 com Belleglass/Connect e grupo 3comEmpress2.Depoisdecimentadasadesivamente,asprtesesforam submetidasaotestedecompressoatfraturar.Osautoresobservaramqueas fraturasocorridasnacermicaocorreramnareadeconectoresounaunioda cermicaderevestimentocomainfra-estrutura,enquantonoscermerosas fraturaseramcoesivasnaresina,semenvolvimentodainfra-estruturadefibras, indicando que a dimenso dos conectores no to crtica quando se utiliza esses materiais.Osresultadosdemonstrarammaiorresistnciafraturanogrupo Belleglass/Connect (133,05 KgF), seguidos do grupo Targis/Vectris (118,05 KgF) e do Empress 2 (95,9% KgF), levando os autores a concluir que o elevado mdulo de elasticidadeebaixaresilinciadascermicasnopermitemumadeformao elstica desses materiais quando comparados aos Cermeros. Os autores sugerem que o melhor desempenho do Belleglass/Connect em comparao ao Targis/Vectris podeserjustificadopelapolimerizaoadicionalsofridaporessematerialna 13 presena de nitrognio, resultando em uma maior converso de polimerizao. FonsecaR.B.(2004)avaliouaconfiguraodopreparocavitriona adaptaomarginaleresistenciafraturademolarescomrestauraoesindiretas emcermero.Noventamolaresinferioreshumanoshgidoscomconfiguraes gemeomtricassemelhantes,foramdivididosemnovegrupos.Osdentesforam incluidosemclindrosderesinadepoliestireno,simulandooligamentoperiodontal. Umgrupofoiconstituidopordentesntegros,eosoutrosgruposreceberamos seguintestiposdepreparo:2)inalyconservador,3)inlayextenso,4)onlaycom abertura conservadora recobrindo a cspide msio-vestibular, 5) onlay com abertura extensarecobrindoacspidemsio-vestibular,6)onlayconservadorarecobrindo todasascspidesvestibulares,7)onlaycomaberturaextensarecobrindotodasas cspidesvestibulares,8)overlaycomaberturaconservadorarecobrindotodasas cspides,9)overlaycomaberturaextensarecobrindotodasascspides.Cada grupofoirestauradocomcermero,Targis(n=10).Osdentesforammoldados,as restauraesemcermerosconfeeccionadaseentofixadas.Osdentesforam adaptador maquina de ensaio universal, EMIC DL-2000, e os testes de conpresso axialefetuadoscomvelocidadede0.5mm/min,atfraturadoconjunto (dente/restaurao). O padro de fratura foi analisado classificando o tipo de fratura em quatro nveis de comprometimento progressivo. Os dados obtidos nos testes de resistnciafraturaforamsubmetidosaanliseesttisticaempregandoanlisede vriancia (=0,05), teste de Tukey, em interlalo de confiana de 95%, teste de Fisher paracomparaesmltiplas,emintervalodeconfianade99%,etestede correlaodePearson.Osresultadosderesistnciafraturademonstraram diferenasignificanteentreogrupocontroleeosgrupospreparados,sendoque todososgrupospreparadosapresentaram-sesemelhantes(P=0,000).Nohouve diferenaentreosgrupospreparadosparaofatordeaberturadecaixaoclusal (P=0,980),ourecobrimentodecspides(P=0,273);damesmamaneiranohouve sgnificncia na interao entre ambos fatores (P=0,972). Houve grande porcetagem defraturascatastrficasenvolvendoespaobiolgico,emtodososgrupos.Os resultados de adaptao marginal mostraram diferena estatisticamente significante entre os grupos (P 0,005), sendo que os melhores valores foram apresentados pelo grupoG3,eospiorespelogrupoG2.Paraadaptaomarginal,verificou-sea 14 existnciadediferenaestatisticamentesignificanteparaofatordeaberturade caixa oclusal (P=0,001), sendo que a abertura extensa apresentou melhores valores doqueaconservadora;entretanto,nohouvediferenasignificanteaofatorde recobrimentodecspide(P=0,425).Ainteraoentreambososfatoresno apresentoudiferenaestatisticamentesignificante(P=0,301).Otestedecorrelao dePearsondemonstrousignificnciasomenteparaogrupoG7.Aausnciade diferenasnaresistnciafraturaentreosgrupospreparadoseospadresde fraturademonstraacapacidadedeformaodecorponicoentrerestauraoe dente, levando concluso da ausncia de necessidade de recobrimento de cspide nostiposdepreparoconfeccionadosnesteestudo.Aadaptaomarginaldos gruposcomaberturaextensaremetemenornecessidadedeajustesinternosda pea,fatorquepossivelmentegeroupioradaptaonosgruposdeabertura conservadora. Ohlmann et al. (2006) alegaram que o objetivo do seus estudos foi avaliarem o desempenho clnico de coroas posteriores de polmeros isentos de metais, com e sem uma estrutura de fibra de vidro, em comparao com coroas metalo-cermicas. Apsarandomizao,80coroasindividuais,fabricadasapartirdeumrecm-projetadocompsitodepolmero,foramfixadosemdentesposteriores. Metade delesrecebeuumreforodefibradevidro,enquantoaoutrametadeforam preparadossemqualquerreforoparaestabilizao. Todasascoroasdepolmero foramadesivamentecimentadascomcimentoresinoso. Comogrupocontrole,40 coroasmetalocermicasconvencionalforaminseridoscomcimentohbrido. Os resultadosmostraramqueduranteoperododeobservaode12meses,oito coroasdepolmeroetrscoroasmetalo-cermicasmostraramcomplicaes clinicamenterelevantes.Ascomplicaesmaisfreqentesestavamnoscom tratamentos endodnticos (n = 4) e na decimentao (n = 4) das coroas. Um total de duascoroas(umacoroapolmerocomrededefibraeumacoroadogrupode controle) teve de ser substitudo. Aps 12 meses, coroas de polmero com estrutura defibradevidroexibindosignificativamenteaacumulaodeplacasuperior (p = 0,005)endicegengival (p =0,04)doquecoroasmetal-cermica,enquanto nenhuma diferena significativa pde ser demonstrada para coroas de polmero sem reforodefibra.Sensibilidadeps-operatriaedesempenhoestticonodiferiram significativamenteentreosgrupos.Dentrodeumperododeobservaode12 15 meses,coroasposterioresdepolmerocomesemestruturadefibradevidro demonstraramestabilidadeedesempenhoestticoaceitvel.Coroaspolmerocom estruturadefibramostraramummaioracmulodeplacadoquecoroasmetalo-cermicas. Gouvaetal.(2007)avaliaramaresistnciafraturadeduasresinas laboratoriais que se encontram no mercado, a Artglass e a Targis e como grupo comparador,aresinacompostadiretaTPH.Foramutilizadoscincocorposde provadecadaresinaasertestada.Comoauxliodematrizesemaoinoxidvel com forma de um cone segmentado, com medidas internas de 8,0 mm de dimetro nabase,9,0mmnaporosuperiore4,0mmdealtura,foramconfeccionadosos corposdeprova.Asamostrasforammantidasemguadestiladapor72horase submetidas a uma carga axial por ao de uma ponta de extremidade arredondada de2mmdimetro,adaptadaaumamquinadetesteuniversalEMIC500.A velocidade foi de 0,5 mm/min, com uma clula de capacidade de carga de 200 kgf. A cargaeopontodefraturaforamregistradosnamquina.Asmdiasforam calculadas em kgf, sendo o Artglass apresentando A = 223,46; Targis T = 204,13; TPHTp=98,26.Osdadosforamsubmetidosanliseestatstica.Utilizou-se nesse estudo o teste de resistncia compresso que possibilitou a reproduo, in vitro,defraturasquepoderiamacontecerpossivelmentenaclnica.Valeressaltar queoscorposdeprovanoapresentavamformaderestauraonemcimentao comoobjetivodeeliminarvariveisquepudesseminterferirnosresultados.Observou-sequearesinaTPHobtevesignificativamentemenorresistncia compresso enquanto Targis e Artiglass no apresentaram diferena estaticamente significativamente entre si. As resinas laboratoriais so consideradas uma evoluo dos sistemas diretos, particularmente em sua estrutura e composio, o que leva a concluiromelhordesempenhodasmesmasemrelaoaosistemadireto.De acordocomosfabricantes,essasuperioridadejustificadaporessesmateriais reuniremaspropriedadespositivasdascermicasedasresinas.Itinocheetal. (1999).DeacordocomYearn(1985)apresenadepartculasdecargainorgnica influenciapositivamenteaumentandoaresistnciacompressoeadurezada matriz resinosa. 16 2.2 RESISTNCIA AO DESGATE Tonoueetal.(2000)puderamobservarqueapesardoscermeros apresentarembonsresultadosquandosubmetidosatestesdedesgastepor escovao e uma rugosidade superficial satisfatria, a cermica utilizada no mesmo estudoapresentoupropriedadessuperiores.Osautoresavaliaramainflunciada escovaoe do uso de dentifrcios na rugosidade de superfcie de resinas indiretas de nova gerao. Foram utilizadas sete resinas compostas indiretas (Artglass, Axis, Cesead II, Conquest Sculpture, Estenia, Infis e Targis) e um material cermico como referncia(Cerec2Vitablocs).Oscorpos-de-provaresinososforampolimerizados comsuas unidadesapropriadasdepolimerizaoe osespcimescermicos foram armazenados em gua por 14 dias, sendo subsequentemente submetidos abraso porescovaoedentifrcios.Adimensodeperdaverticalerugosidadede superfciedecadacorpo-de-provaforamdeterminadasemumperfilmetroaps 20.000 ciclos de escovao. Os autores observaram nos resultados que as resinas Targis e Etenia apresentaram menores valores de desgaste superficial que os outros compsitosavaliadosenquantoqueasresinasArtglasseConquestSculpture demonstrarammaiordesgaste.Amenorrugosidadedesuperfciefoiexibidapela resinaConquestSculptureeamaiorpelomaterialresinosoCeseadII.Acermica mostrouamelhorresistnciaaodesgasteemaiorlisurasuperficialquequalquer outro compsito. ParaGohringetal.(2002)osresultadosmostraramqueasresinas compostas de laboratrio foram os materiais restauradores com maior resistncia ao desgaste comparvel ao esmalte humano quando este era o antagonista. O estudo comparouocomportamentodedesgasteemOCAdediferentestiposderesina compostaemfunodediferentesmateriaisantagnicostendooesmaltehumano (amostraeantagonista)comocontrole.Asresinascompostasdelaboratrio: BelleGlassHP,Conceptinlay/onlay,Targis,TargisUpgrade99euniversais:Tetric CerameFHCMerz.Asanlisesdesuperfciemostraramalteraodevido expansohidroscpicaemtodasasresinascompostasduranteostestes.Os autoresconcluemquenosodesgasteemreadecontatooclusal,masa interface carga-matriz deve receber maior ateno principalmente pela absoro de 17 guaque contribui para uma maior perda de material. As resinas foram preparadas segundoasespecificaesdofabricantenasdimenses14mmdedimetropor2 mm de profundidade. A superfcie das resinas foram polidas com lixa de 180 a 4000 de granulao e estocadas em gua a 36C durante duas semanas. Foi utilizado um simuladortermo-mecnicocontroladoporcomputador(CoCoM2,PPK,Zunique, Sua).Enquantohaviaumacompressooclusalde49Na1,7Hzumatenso trmicasimultneacomtemperaturavariandode5a50Cerautilizada.Cada fase eracompletadacomarmazenamentoemlcool(75%)simulandoumadegradao qumica e escovao mecnica com pasta de dentes (presso de escovao de 2N) provocando um desgaste abrasivo. Concluram que BelleGlass HP e Targis Upgrade 99foramosqueobtiveramosmelhoresresultadosemrelaoaresistnciaao desgaste em comparao com esmalte humano. Suzukietal.(2002)relataramquepoucosesabiasobreosvaloresde resistnciaaodesgastedasresinasindiretasdenovagerao,quedevidos melhores propriedades mecnicas passaram a ser utilizadas com xito em coroas de coberturatotal,propuseramentoavali-lastestandomarcascomerciaisdiferentes (Targis,Artglass,Solidex,Sculpture,Estenia,Belleglass,Cristobal)comparando-as entre si e a uma liga urea do tipo III. Cavidades classe I, com 4 mm de dimetro e 3 mmdeprofundidade,forampreparadasemmolareshumanosaplainados oclusalmenteeasrestauraesinlaysforamconfeccionadassobreosmodelosde gesso. Trs tipos de testes de desgaste in-vitro foram realizados sobre sete corpos-de-provadecadamaterialcomdesgastegeneralizado,ocorridoduranteos movimentosdamastigao;desgastelocalizado,devidoaoatritogeradoduranteo contato oclusal; e desgaste do esmalte do dente antagonista promovido pelo contato com os matriais restauradores. A profundidade de desgaste foi mensurada em um perfilmetro.Osautoresobservaramquealigaurea,usadacomogrupocontrole, exibiupequenodesgastenodenteantagonistasimilaraoocasionadopelaresina Sculpure.Asresinasqueforamps-polimerizadas(Belleglass,Sculpure,Esteniae Cristobal +) mostraram pequenos valores de desgaste generalizado, em torno de1.6 a2.2um.Notestededesgastelocalizado,aresinaEsteniaexibiuosmenores valores,estatisticamenteomesmodogrupocontrole.Noentanto,Esteniafoio material que ocasionou o maior valor de desgaste do dente antagonista entre todos osmateriaistestados.Osautoresconcluramquealgumasresinasindiretas 18 apresentaramresistnciaaodesgastesimilarligaureaequeoesmalte antagonista desgastou mais quando o material restaurador apresentava alto teor de carga.Dessaforma,observa-sequeosmateriaisemquestoapresentamboa resistnciaao desgaste e no so to destrutivos aos dentes antagonistas como os materiais cermicos. 2.3 ADAPTAO MARGINAL Soaresetal.(2003),atestandoboaspropriedadesdasresinas laboratoriais, propuseram comparar a adaptao marginal de inlays confeccionadas emcermica(DulceramLFC)e3resinaslaboratoriais(Artglass,TargiseSolidex). SessentamolaresinferioreshumanosreceberampreparosMODcom6de expulsividade,confeccionadospelousodeaparelhopadronizadordepreparo cavitrioeasinlaysforamfeitasdeacordocomasorientaesdosfabricantes. Aps posicion-las nas cavidades, a medida da discrepncia marginal foi executada porsistemacomputadorizadodecoletadeimagensemaumentode250x.Doze pontos, sendo 4 na oclusal, 4 na mesiale 4 na distal foram aferidos. Os resultados demonstraram melhor adaptao para as resinas do que para a cermica: Dulceram LFC9120,), Solidex (39,28), Artglass (32,09 ) e Targis (31,54 ).Os autoresrelataramque,possivelmente,este fatoocorreudevido complexatcnica deconfecodomaterialcermicoemenoscontraodasresinas.Osautores tambmdemonstraramhaverdiferenaentrediferenaentreasfacesoclusale proximal, sendo a desadaptao menor na oclusal, independentemente do material. Diante da escassez de estudos laboratoriais sobre as propriedades das resinas compostas de laboratrio, paraRodaM. I. et al. (2007) pareceu pertinente pesquisarumdosmaisrelevantesrequisitosbsicosparaosucessodeuma restaurao:aadaptaomarginal.Oobjetivodeseutrabalhofoicomparara adaptaomarginalderestauraesindiretasdotipoonlay,confeccionadasem resinacompostadelaboratrio(ArtglasseTargis)erestauraesdecermica feldsptica(Noritake).Utilizou-seumpr-molarsuperiorcompreparodotipoonlay MODcomcoberturadacspidelingual,parareceberumarestauraoesttica 19 indireta. A partir do dente preparado, foram confeccionadas 30 rplicas metlicas em ligadeNiCrdivididasem3grupos:l)Noritake;ll)Artglass;lll)Targis.As restauraesforamposicionadasemsuasrespectivasrplicaseobservadasao microscpioptico(40X),conectadoaummicrocomputador.Asimagensforam capturadasatravsdosoftwareMicrosoftVidCap32easfendasmedidascom auxilio de um cursor de distncia (software Imagelab 2000). As mdias (m) obtidas foram: grupo l) mesial 64,50 (+38,26), lingual 47,50 (+35,69) e distal 53,00 (+29,36); grupo ll) mesial 56,00 (+25,03), lingual 35,50 (+25,65) e distal 56,00 (+19,55); grupo lll) mesial 69,50 (+9,56), lingual 53,00 (+20,44) e distal 55,50 (+29,29). A anlise de varinciadedoisfatores(faceematerial)demonstrouquenohouvediferenas significantesentreosmateriaisestudados(5%).Entretanto,foramencontradas diferenas significantes entre as faces e foi, ento, aplicado o teste de Tukey (5%). As mdias (m) encontradas foram: mesial 63,33, distal 54,33 e lingual 45,33. Diante dametodologiaaplicadaedotratamentoestatstico,pde-seconcluirque:No houvediferenasignificanteentreaadaptaomarginaldosmateriaisestudados (Noritake,ArtglasseTargis);Houvediferenasignificanteentreasfacesmesiaise linguais; As faces mesiais apresentaram fendas maiores do que as linguais. 2.4 ADESIVIDADE E RESISTNCIA DE UNIO A proposta do estudo de Olivieri e colaboradores (2003) foi de avaliar a adesividadedaresinadelaboratrioSolidex(Shofu),mediantedoisdiferentes tratamentossuperficiais(jateamentocomxidodealumnio50mmeataquecom cido fosfrico37%), utilizandoapenasumcimentoadesivoresinoso(VariolinkII Vivandent-Ivoclar)comparando-osentresiecomumgrupocontrole.Foram confeccionados33corpos-de-provacomaresinacompostaSolidexosquais possuem duas partes: a inferior, que possui uma base de 1mm de comprimento que servircomoumstopduranteotestedecisalhamento,easuperior,ambas confeccionadasapartirdeumamatrizmetlica.Foramseguidasasnormas recomendadas pelo fabricante para a manipulao e polimerizao da resina. Aps a confeco dos corpos-de-prova estes foram divididos em trs grupos de onze para arealizaodotratamentosuperficiala)grupo1controle:nosofreutratamento 20 superficial; b) grupo 2 realizou-se jateamento com xido de alumnio (50 m a uma pressodedoisBarportrssegundos);c)grupo3assuperfciesforam submetidasaocondicionamentocomcidofosfrico37%por15segundos.A cimentaofoirealizadacomocimentoadesivoresinoso(VariolinkIIVivadent Ivoclar)entreasduasmetades,seguindoosrecomendaesdofabricantee utilizandoumdispositivometlicoespecficoconstrudaespecificamenteparaesse fimequepossibilitavapressoconstantede1MPa.Osensaiosparaverificara resistnciaaocisalhamentoforamrealizadosemmquinauniversalInstron4301 comcapacidadede500Kg.Paraesteensaioutilizou-sedeumdispositivoexterno cilndrico com adaptao planificada em uma das paredes, contendo no seu interior, outrocilindrodemesmoformatojustaposto,aodispositivointerno.Ambosos dispositivospossuemumorifciode4mmdedimetronassuperfciesplanificadas onde sero encaixados os corpos-de-prova. A superfcie plana do dispositivo externo possui4mmdeespessuraquecorrespondeamesmamedidadaporometlica doscorpos-de-prova(4mmdecomprimento).Assim,quandooscorposde-prova foramintroduzidosnosorifciosdosdispositivos(4mm),aporocomostop situou-senodispositivoexternoeaoutraporonodispositivointerno.Afora exercidanocilindrointerno ocorreugradativamenteaumavelocidadeconstante de 0,50mm/mim,atafraturadaamostra,obtendo,assim,ovalormximodecarga aplicadanainterfaceresina/cimento/resinaemMPa.Osresultadosobtidosforam tabuladosesubmetidosanliseestatstica(ANOVA).Apartirdosresultadosfoi possvelestabelecerumaordemdecrescenteentreosgruposdeestudo: G2>G1>G3,sendoqueentreelesnohouvediferenasestatisticamente significante. ConformeTarozzoetal.(2003),compsitoscobrindometalnosoto popularesquantoporcelana,masaindasousadospelobaixocustoe procedimentoslaboratoriaismaissimplesefceis.Apesardegeralmenteserem usadosseminfra-estruturametlica,oscermerospodemserutilizadossobreo metal. A reteno dos compsitos nas infra-estruturas metlicas pode ser obtida por meiosmicromecnicos,macromecnicos,qumicosouporagenteadesivos intermedirios.Pensandonoquefoirelacionado,estesautoresrealizaramum estudocomoobjetivodeanalisararesistnciaadesivade6tiposdetratamentos retentivosnasinfra-estruturasmetlicas:abrasoporpartculasdear(A),qumica 21 (C),mecnicacombrocasde0,4mm(M4),brocasde0,6mm(M6), qumico/mecnica com brocas de 0,4 mm (CM4), qumico/mecnica com brocas de 0,6mm(CM6).Retenomecnicacombrocasde0,6mmereteno qumico/mecnicacombrocasde0,6mmapresentaramosmelhoresresultados paraotipodereteno.Houvediferenasignificativanaforaadesivaentreo Solidex (52,33 MPa) e Artglass (43,18 MPa). Porm, ambos os valores so maiores que os recomendados para metalo-cermica (25 MPa) pela ADA. Nishiokaetal.(2006)atravsdeumestudocomoobjetivodeverificar,por ensaio mecnico de cisalhamento, o efeito da termociclagem na resistncia de unio entre o titnio comercialmente puro (Ticp) e um material para revestimento esttico (ResilabWilcos/Brasil).Paraissovintecilindrosmetlicos,com5mmdecom primentoe4mmdedimetrocada,foramobtidospormeiodeusinagemdebarras de titnio. As bases metlicas foram ento jateadas com xido de alumnio (250 m), compressode20bardurante20segundosaumadistnciade3cm.Em seguida,foiaplicadasobreasbasesmetlicasResilabopacaederevestimento esttico. As amostras foram armazenadas em gua destilada por 24 horas, a 37C e em seguida divididos aleatoriamente em dois grupos (n=10): o G1 (controle) e o G2 (experimental), sendo este submetido a 500 ciclos trmicos(5/55C 1, tempo de imerso de: 30s). Os dois grupos foram submetidos ao ensaio de cisalhamento em mquinadeensaiouniversal(modeloDL-1000Equip.eSist.Ltda.,SoJosdos Pinhais PR Brasil) com clulas de carga de 500Kgf e velocidade de 0,5 mm/min. Os valores numricos (Mpa) foram submetidos ao teste estatstico de Mann-Whitney (p=0,038).Apsanlisedosdadosobservou-sequeogrupoG1diferiu estatisticamente de G2 havendo uma diminuio significante na resistncia adesiva entreomaterialrevestimentoestticoeotitniocomercialmentepuroapsa termociclagem. FerreiraF.M.etal.(2012)realizaramumaanlisecomparativada resistncia ao cisalhamento em dentina aps diferentes tratamentos de superfcie do cermeroBelleGlassHP(Kerr).Paraisso,trintamolareshumanostiveramsuas faceslivresdesgastadasatexporasuperfciedentinria,nasquaisforam cimentados os corpos de prova (belleGlass HP) com cimento resinoso (RelyX ARC, 3MESPE),comtrstratamentosdesuperfcie:grupo1(controle):semtratamento 22 desuperfcie;grupo2:condicionamentocomcidofluordrico10%;egrupo3: jateamentocomxidodealumniocomgranulaode50m.Osespcimesforam avaliadosemrelaoresistnciadeunioporcisalhamento,comvelocidadede 1,0mm/min. Os dados foram analisados estatisticamente atravs dos testes ANOVA eTukey,comnveldesignificnciade5%.Comoresultado,obteve-sediferenas estatisticamentesignificativas(P=0,002)entreogrupocontroleeogrupo3. Concluiu-sequeotipodetratamentodesuperfciedocermerobelleGlass influenciouaresistnciadeuniodosespcimescimentados,sendoojateamento com xido de alumnio o que apresentou melhor desempenho. O objetivo do estudo de Elias R. V. (2013) foi avaliar a influncia de dois cimentosresinosossobrea microinfiltrao deinlaysdecermero.Vintecoroas de terceirosmolaresrecentementeextradosforamselecionadas.Cavidadesdotipo Inlaypadronizadasforampreparadascomamargemcervicalemesmalte(mesial) oudentina(distal).Osespcimesforamrandomicamentedistribudosemdois grupos(n=10)erestauraesindiretasforamconfeccionadascomosistema BelleglassHP(Kerr,Romulus,MI,EUA).Ascavidadesdoprimeirogrupoforam tratadascomsistemaadesivoSingleBond(3MESPE,St.Paul,MN,USA)eas restauraes foram cimentadas com um cimento resinoso de cura dual (RelyX ARC, (3MESPE,St.Paul,MN,EUA).Nosegundogrupo,EDPrimer(Kuraray,Tokio, Japo)foi aplicado e as restauraes indiretas foram cimentadas com Panavia 21 EX (Kuraray,Tokio,Japo).Osespcimesforampintadoscomverniz,excetoas restauraeseemtornode1mmemvoltadestas,sendoentosubmetidos termociclagemeimersosemsoluodefucsinabsicaa2%por24horas.Os dentesforamseccionadoslongitudinalmenteeosescoresdeinfiltraoforam avaliadosutilizando-seumestereomicroscpiocomaumentode40x.Osdados foramsubmetidosanliseestatstica(testedeMann-Whitney).Oesmalte apresentoumenorinfiltraodecorantequeadentina(p 1),ealgumasinaceitveis( > 3,3).Osautores 24 concluram que com os resultados apresentados essencial melhorar a estabilidade de cor das resinas compostas utilizadas para facetas. Cho et al. (2002), avaliaram o efeito da escovao e da termociclagem naalteraodebrilhoerugosidadedetrssistemasdecermeroscomdiferentes mtodosdeacabamentodesuperfcie.OscermerosestudadosforamArtglass, Targis,SculpureearesinacompostadiretaZ100foiutilizadaparagrupocontrole. Todososcermeros,excetoogrupoSculptureglazeado,,mostraramummaior brilhoerugosidadesimilaraogrupocontrole(Z100)Paraarealizaodapesquisa foramconfeccionados24corpos-de-provaparaoscermerosTargiseSculpturee 12paraosoutrosmateriais.MetadedasamostrasdeTargiseSculpturefoi submetida ao polimento e a outra metade foi coberta com solues corantes e glaze, respectivamente.Todososespcimesforamsubmetidosa10.000ciclosde termociclagem.Testesdeabrasoporescovaoforamrealizadosemuma mquina de escovao com carga de 500 gramas com 20.000 repeties de vaivm. Obilhodeterminadopelamesuraodereadereflexodeluzearugosidade foram comparados entre os grupos antes e aps os testes. Os autores observaram quetodososmateriaisapresentaramummenorbrilhoemaiorrugosidadeapsa termociclagem e escovao. Os resultados aps a escovao demonstraram que o grupoSculptureglazeadoapresentoudiscretaperdadacamadadeglazee apresentouasmaioresateraesdesuperfcie.Noentanto,ogrupoTargiscom glaze corante mostrou alterao mnima e Targis polido mostrou alteraes maiores quetratamenocorantes.Osautorespuderamconcluirquecamadasdeglazeda Sculpturenoexibiramdurabilidadeporlongoperododetempo,enquantoque camadas corantes para Targis agiram como uma camada protetora. Zanin (2005) avaliou a estabilidade de cor e a rugosidade superfcie de trstiposderesinasindiretasdenovagerao, depois desubmetidas ao processo deenvelhecimentoartificialacelerado.Dozecorpos-de-provadecadaresinaforam confeccionados (15 mm de dimetro e 2 mm de altura). As resinas utilizadas foram: ArtglassHeraeusKulzer,SolidexShofu,TargiseIvoclarVivadent.Asprimeiras mensuraesparaotestederugosidadedesuperfcieedeespectrofotometria colorimtricaforamrealizadas,respectivamente,comRugosmetroSurfcorderSE 25 1700(Kosakalab)eEspectrofotmetroPCB6807(BYKGardner),queutilizaa escalaCIEL*a*b*paradeterminaodacor.Asamostrasforamsubmetidasao processo de envelhecimento artificial acelerado por 384 horas e aps esse perodo foramnovamentesubmetidasaoprocessodeleituradecorederugosidade.A estabilidade de cor foi determinada pela diferena (E) entre coordenadas L*a* e b* obtidasdasamostrasanteseapsoenvelhecimento.Osresultadosforam submetidosANOVA(Tukey)emostraramquetodasasresinasapresentaram alteraesdecor,semsignificnciaestatstica(p>0,05).AresinaSolidexfoiaque apresentou maior valor de alterao de cor (E=4,31) eque apresentou um padro derugosidade(Ra=0,079)estatisticamentediferentedasresinasArt-Glass (Ra=0,141)eTargis(Ra=0,124)(p


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