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Definição Atenção domiciliar:

Termo genérico que envolve

ações de promoção à saúde,

prevenção, tratamento de

doenças e reabilitação

desenvolvidas em domicílio

(RDC Nº11 – 26/01/06.)

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Histórico

Estados Unidos

Século XIX - Carolina do Sul

1947 – Home based hospital

1965 – Medicare, Medicaid

1987 – Mudanças no reembolso - boom

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Histórico

Brasil

1949 - SAMDU

1965 – Hosp. do Servidor Público do

Estado de São Paulo

Década de 90 – Setor privado

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RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº11 – 26/01/06.

Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Funcionamento de Serviços que prestam Atenção Domiciliar nas modalidades de Assistência e Internação Domiciliar e determina que nenhum Serviço de Atenção Domiciliar pode funcionar sem estar licenciado pela autoridade sanitária local

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RDC Nº11 – 26/01/06.

Assistência domiciliar Atenção domiciliar: Internação Domiciliar Assistência domiciliar: conjunto de atividades de caráter

ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio.

Internação Domiciliar: conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo integral ao paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada. (Portaria nº 2.529 de 19 de outubro de 2006. Institui a Internação Domiciliar no âmbito do SUS)

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Elegibilidade

Quais as condições para que o

paciente seja elegível para um

programa de Home Care?

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Concordância do paciente

Condições clínicas

Parceria com a família

Condições de moradia

Elegibilidade

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Plano de alta - RDC Nº11

Admissão em Atenção domiciliar: processo que se caracteriza pelas seguintes etapas: indicação, elaboração do Plano de Atenção Domiciliar e início da prestação da assistência ou internação domiciliar.

Alta da Atenção domiciliar: ato que determina o encerramento da prestação de serviços de atenção domiciliar em função de: internação hospitalar, alcance da estabilidade clínica, cura, a pedido do paciente e/ou responsável, óbito.

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Plano de alta

Patient Classification Outcome – 1977 - EUA

Grupo I - curaGrupo II - melhora com autonomiaGrupo III- com autonomia relativa (cuidador)Grupo IV - com pouca autonomiaGrupo V - doença terminal (hospice)

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Quem cuida? - RDC Nº11

Cuidador: pessoa com ou sem vínculo familiar capacitada para auxiliar o paciente em suas necessidades e atividades da vida cotidiana.

Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar - EMAD: profissionais que compõem a equipe técnica da atenção domiciliar, com a função de prestar assistência clínico-terapêutica e psicossocial ao paciente em seu domicílio.

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O que contribuiu para o crescimento do Home Care como

modelo de assistência ?

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Motivos do crescimento do Home Care no mundo

Mudança do perfil de morbi-mortalidade, em função do aumento da faixa etária

Indução do Estado

Custo

Outros: Tecnologia, Qualidade

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Tabela 1: Dados demográficos e epidemiológicos comparativos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) nos anos 1998 e 2003

PNAD 1998 PNAD 2003

População total 158 232 252

175 987 612

População com 65 anos ou mais 9 516 837 11 655 325

População masculina 4 165 686 5 030 988

População feminina 5 351 251 6 624 337

População com doença crônica 1 7 657 201 9 039 750

População com 1 doença crônica 2 291 185 3 081 159

População com 2 doenças crônicas 2 221 579 2 629 328

População com 3 doenças crônicas 3 135 205 3 331 534

População hospitalizada / ano 1 412 675 1 634 117

Cobertura por planos de saúde 2 487 926 3 470 453

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) anos 1998 e 2003.1 A pesquisa da prevalência de doenças crônicas foi auto-referida em 1998 e dependente de diagnóstico médico em 2003.

O aumento da participação da população maior de 60 anos no total da população foi de 4%, em 1940, para 8,6%, em 2000

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Mortal. proporcional - Capitais - Brasil

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990

DIP

DCV

NEO

CE

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COMPARAÇÃO ENTRE A POPULAÇÃO

PROPORCIONAL E O CUSTO DA HOSPITALIZAÇÃO–

SUS - 1997

0

10

20

30

40

50

60

0-14 15-59 >60

Custo População

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INDICADORES DE INTERNAÇÃO – SUS 1997

Faixa Etária

TH TMP IH CM R$

0 a 14 46 5,1 0,23 238,67

15 a 59 79 5,1 0,40 233,87

> 60 165 6,8 1,12 334,73•Taxa de hospitalização - mede o número de indivíduos internados por 1.000 residentes da mesma faixa etária •Índice de hospitalização - mede o número de dias de internação consumidos por habitante a cada ano.

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Custo da Internação Hospitalar X Internação Domiciliar no GHC

Patologias ICC DPOC

AVC Diabetes

Domiciliar R$

1.888 7.456 4.778 4.707

Hospitalar R$

7.456 9.825 11.306

9.906

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Outras explicações

Indução do estado Tecnologia Qualidade

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EUA

8 000 empresas Medicare - Medicaid

BRASIL

200 empresas

Poucos serviços públicos

Situação 2001

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O papel do Estado após RDC – 11 de 26/01/06

Agencia Nacional de Saúde Suplementar precisa definir os

critérios para regular a relação entre as operadoras de planos

privados de assistência à saúde ou seguradoras especializadas em

saúde e os prestadores de serviços médicos (empresas de atenção

domiciliar). A falta de uma regulamentação tem gerado

insegurança comercial entre as entidades e a retração de um

mercado que poderia estar contratando profissionais de saúde.

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O papel das empresas de Atenção domiciliar

Agenda da ANS

Acreditação

Associação Brasileira das Empresas de Medicina Domiciliar

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Algumas questões para reflexão

O papel dos órgãos de classe

Regulamentação do trabalho

profissional

O papel dos aparelhos formadores

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Bibliografia

Harris, M., D. Handbook of Home Health Care Administration. EUA: Aspen Publishers, 1997. Mendes Jr, W. V. Home Care: uma

modalidade de assistência à saúde - RJ: UERJ, UnATI, 2001.

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SITES

www.anvisa.gov.br www.abemid.org.br www.portal.saude.gov.br www.ans.gov.br www.unati.uerj.br


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