Universidade Federal do Rio de Janeiro
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Departamento de Estruturas
MODELAGEM DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS
Aula 08: Modelagem de Lajes
Profa. Dra. Maria Betânia de Oliveira
mboufrj.weebly.com
Objetivos
Entendimento dos conteúdos apresentados na aula.
Metodologia Apresentação e discussões sobre o tema da aula.
Aula 8
Modelagem de Placas (Lajes)
Atividade Discente Participar da aula e estudar os assuntos abordados. Elaborar os modelos propostos.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
© 2009 Maria Betânia de Oliveira
Perspectiva do sistema estrutural de edifício em concreto (MACGREGOR, 1988).
Identificação dos elementos estruturais
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
• corpo em que uma das dimensões é muito menor do que as outras duas.
Lâmina
• estrutura constituída por uma ou mais lâminas. Folha
• folha plana submetida principalmente a carregamento perpendicular ao seu plano.
Placa
• placa em concreto. Laje
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Maison Citrohän, Le Corbusier no período de 1919 a 1927. Projetada para resolver o problema da construção em série.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
A Villa Savoye, ou maison Savoye é uma casa projetada na França pelo arquiteto
franco-suíço Le Corbusier em 1929, considerada um dos maiores ícones da arquitetura
moderna no século XX.
1. pilotis; 2. planta livre; 3. fachada livre; 4. janelas horizontais e teto-jardim.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Perspectiva esquemática da montagem da laje pré-fabricada com vigota do
tipo trilho.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Seção transversal de concreto da laje nervurada treliçada pré-fabricada.
Perspectiva esquemática da armadura treliçada usada em lajes pré-fabricadas
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
ABNT NBR 14861:2011- Lajes Alveolares Pré-Moldadas de Concreto Protendido
Tamanhos de vão e sobrecarga das peças, o tipo de apoio, o uso de escoramento, as
limitações arquitetônicas e o conforto térmico e acústico. .
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Lajes protendidas com cordoalhas engraxadas.
As lajes lisas são vantajosas dos pontos de vista estético, funcional e
construtivo, sendo recomendadas para vãos até 8 m.
Recomenda-se espessura mínima de 16 cm.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Lajes protendidas com cordoalhas engraxadas.
Lajes lisas com capitéis
Para solucionar problemas de punção ou vencer grandes vãos até 12 m
recomenda-se o uso de capitéis e têm-se, então, as lajes-cogumelo.
Recomenda-se espessura mínima de 14 cm.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Lajes protendidas com cordoalhas engraxadas.
Lajes com faixas chatas e largas
Na direção dos vãos maiores, uma faixa de
concreto mais espessa e a espessura da laje passa a ser calculada em função
do menor vão.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Lajes protendidas com cordoalhas engraxadas.
Lajes nervuradas com trechos maciços sobre os pilares.
Para vãos grandes, até 13m, pode ser econômico utilizar este tipo de estrutura,
uma vez que existe uma redução significativa no peso próprio da laje
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Lajes protendidas com cordoalhas engraxadas.
Lajes nervuradas com faixas maciças sobre os pilares.
É bastante utilizado no Brasil o sistema estrutural constituído de lajes
nervuradas de concreto armado apoiadas em faixas maciças de concreto
protendido.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Edifício Ancoradouro, Fortaleza O prédio de 18 pavimentos-tipo,
exibe suas curvas em lajes nervuradas
pretendidas com cordoalhas engraxadas.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
O Edifício Joseph Gire, mais conhecido
como A Noite, Praça Mauá, no centro
do Rio de Janeiro, Brasil.
Projeto arquitetônico do francês Joseph
Gire e do brasileiro Elisário Bahiana.
Foi construído entre 1927 e 1929
utilizando a, até então, nova tecnologia
do concreto armado.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Edifício Martinelli
São Paulo
Erguido com alvenaria de tijolos e estrutura
de concreto.
Construção iniciada em 1924 e inaugurada
em 1929 com 12 andares.
A construção continuou até 1934,
finalizando a obra com 30 andares.
Projetado pelo arquiteto húngaro William
Fillinger, da Academia de Belas Artes de
Viena.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Museu de Arte da Pampulha (MAP), projetado por Oscar Niemeyer.
Construído para abrigar um cassino em 1943.
Funciona como museu desde 1957.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
O Edifício E1 – Edifício da Escola de Engenharia de São Carlos, USP, 1953. Destacando-se os pilotis que sustentam a construção e as laterais com vigas de
concreto, vedação em vidro e aço. Os cones de madeira são partes de instalação feita
para a Bienal de Arte de São Paulo em 2003.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Edifício E1 Hélio de Queiroz Duarte (Rio de Janeiro 1906 - São Paulo 1989).
Arquiteto, urbanista, professor.
Ernest Robert de Carvalho Mange (São Paulo 1922 - idem 2005).
Pintor, arquiteto, urbanista e engenheiro.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Edifício Itália, São Paulo, 1965. Arquiteto Adolf Franz Heep (Fachbach, Alemanha 1902 - Paris, França 1978).
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Residência, Barueri, SP Projeto de Angelo Bucci, do SPBR Arquitetos
Marta Moreira, Fernando de Mello Franco e Milton Braga, do MMBB Arquitetos
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Palácio do Governo O edifício de concreto armado possui quatro pavimentos suspensos por 30 cabos de
aço revestidos de concreto presos a um pórtico de concreto.
Construção: dezembro de 2007 – fevereiro de 2010
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Palácio do Governo Centro Administrativo do Estado de Minas Gerais em Belo Horizonte.
Vão livre de 150 m de extensão e 20 m de largura.
Projeto Arquitetônico de Oscar Niemeyer
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Art Museum of Rio, 2013, by Bernardes+Jacobsen and Palacete Dom João IV, 1916
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Exercícios de Modelagem da Aula 8
Explicar o comportamento estrutural através da análise de modelos físicos dos
seguintes casos.
1. Laje maciça em concreto armado moldado no local apoiada em quatro vigas
2. Laje mista tipo steel-deck
3. Laje do Museu de Arte da Pampulha
4. Sistema Dom-ino de Le Corbusier. Há paralelos entre ‘a laje’ da favela da Maré
e o teto-jardim de Le Corbusier?
5. Laje do Edifício Ancaradouro em Fortaleza
6. Lajes do Palácio do Governo de Minas Gerais
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2
Bibliografia
REBELLO, Y.C.P. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. Zigurate Editora, 2001.
RODRIGUES, P.F.N. Modelagem dos Sistemas Estruturais: notas de aula.
DE/FAU/UFRJ, 2008.
SÁLES, J.J. et al . Sistemas Estruturais: teoria e exemplos. São Carlos:
SET/EESC/USP, 2005. ISBN: 85-85205-54-7.
SALVADORI, M. Por que os edifícios ficam de pé. Ed. Martins Fontes, 2006. ISBN:
97-88533622-97-5.
UFRJ.FAU.DE
MSE 2016.2