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DECRETO Nº Aprova o Estatuto Social da Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE e estabelece outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, usando da
competência privativa que lhe confere o art. 71, inciso III, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto no art. 97 da Lei Complementar nº 381, de 7 de maio de 2007,
D E C R E T A :
ESTATUTO SOCIAL
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL - FCEE
TÍTULO IDA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, OBJETIVOS E
AUTONOMIA
CAPÍTULO IDa Denominação, Sede e Duração
Art. 1° A Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE, entidade da administração indireta do Estado de Santa Catarina, instituída pela Lei n° 4.156, de 6 de maio de 1968, mantida pela Lei n° 5.328, de 30 de junho de 1977, possui caráter beneficente, instrutivo e científico, dotada de personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, vinculada à Secretaria de Estado da Educação - SED, para fins de supervisão, coordenação, fiscalização e controle, conforme prevê o art. 119 da Lei Complementar n° 381, de 7 de maio de 2007, com sede e foro no Município e Comarca de São José, e abrangência em todo território catarinense, e rege-se pelo presente Estatuto.
Art. 2° O prazo de duração da Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE é
indeterminado.
CAPÍTULO IIDos Objetivos
Art. 3° A Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE tem por objetivos:
I - desenvolver, em articulação com as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional, a política estadual de educação especial e de atendimento à pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades;
II - fomentar, produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico na área de educação especial;
III - formular políticas para promover a inclusão social da pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades;
IV - prestar, direta ou indiretamente, assistência técnica a entidades públicas ou privadas que mantenham qualquer vinculação com a pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades;
V - promover, em parceria com as Secretarias de Estado e as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional, a articulação entre as entidades públicas e privadas para formulação,
elaboração e execução de programas, projetos e serviços integrados, com vistas ao desenvolvimento permanente do atendimento à pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades;
VI - auxiliar, orientar e acompanhar as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional na execução das atividades relacionadas com a prevenção, assistência e inclusão da pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades; e
VII - planejar e executar em articulação com as Secretarias de Estado, as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional e Secretarias Municipais, a capacitação de recursos humanos com vistas ao aperfeiçoamento dos profissionais que atuam com a pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades.
VIII - realizar atendimento especializado à pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades em seu Campus, através dos Centros de Atendimento Especializado, para o desenvolvimento de pesquisas em tecnologias assistivas e metodologias, com vistas à aplicação nos programas pedagógico, profissionalizante, reabilitatório e programa socioassistencial, prevenção e avaliação diagnóstica, que subsidiem os serviços de educação especial no Estado de Santa Catarina
CAPÍTULO IIIDa Autonomia
Art. 4º A FCEE goza de autonomia técnico-cientifíca, administrativa e de gestão financeira, patrimonial e disciplinar, nos termos deste Estatuto.
§ 1º A autonomia técnico-científica compreende: I - estabelecer e executar sua política de atendimento especializado, pesquisa, capacitação,
extensão e articulação de forma indissociável; II- fomentar intercâmbio com instituições nacionais e internacionais.
§ 2º A autonomia administrativa compreende: I - elaborar e reformar seu Estatuto, a ser submetido ao Chefe do Poder Executivo;II - elaborar, alterar e aprovar sua estrutura organizacional, os regimentos e as resoluções
normativas; III - nomear, demitir, exonerar e aposentar pessoal do seu quadro permanente; IV - admitir e dispensar pessoal temporário; V - prestar serviços à comunidade; VI - criar programas de estímulo à produtividade técnico-cientifica, à capacitação e
formação aos seus servidores;
§ 3º A autonomia de gestão financeira compreende: I - propor o orçamento anual e plurianual e suas alterações de forma participativa;II - executar o orçamento da FCEE e fazer publicar os respectivos atos, obedecidos os
limites das dotações orçamentárias; III - efetuar transferências, quitações e tomar outras providências de ordem orçamentária e
financeira, necessárias ao seu bom desempenho; IV - aceitar subvenções, doações, legados e cooperação financeira, provendo recursos para
sua viabilização; V - realizar operações de crédito ou financiamento, com a aprovação do poder competente,
para aquisição de bens imóveis, instalações e equipamentos, observada a legislação pertinente;
§ 4º A autonomia patrimonial compreende:I- em adquirir, administrar, usufruir, alienar e dispor, de forma eqüitativa, do seu
patrimônio, estabelecendo critérios e normas próprias.
§ 5º A autonomia disciplinar compreende: I - estabelecer critérios e normas que promovam o respeito e o relacionamento ético entre os
seus servidores e seus usuários, e que permitam seu cumprimento; II - adotar sanções e regime de recursos para os casos de transgressão.
TÍTULO II
DO PATRIMÔNIO E DOS RECURSOS FINANCEIROS
CAPÍTULO IDo Patrimônio
Art. 5° Constituem patrimônio da Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE:
I - pelos bens móveis e imóveis e também por aqueles que forem sendo constituídos ou adquiridos para instalação de seus serviços e atividades;
II - pelos bens móveis e imóveis e direitos, livres de ônus a elas transferidos em caráter definitivo, por pessoas naturais ou jurídicas, privadas ou públicas, nacionais ou estrangeiras;
III - por doações, heranças ou legados de qualquer natureza; IV - pelas dotações que lhes forem consignadas no Orçamento do Estado;V - pelas subvenções, auxílios ou quaisquer contribuições deferidas pela União, pelo Estado
ou pelos Municípios; eVI - pelos recursos financeiros resultantes:a) de receitas operacionais de suas atividades, de prestação de serviços e de administração
financeira; b) de conversão em espécie de bens e direitos;c) de renda dos bens patrimoniais;d) de operações de crédito e de financiamento;e) da execução de contratos, convênios e acordos, celebrados para prestação de serviços; ef) de quaisquer outras receitas inerentes às suas atividades
CAPÍTULO IIDos recursos Financeiros
Art. 6° Constituem recursos financeiros da Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE:
I - as dotações que lhes forem consignadas no orçamento do Estado;II - as subvenções, auxílios ou quaisquer contribuições deferidas pela União, pelo Estado ou
pelos municípios; III - os recursos financeiros resultantes de: a) receitas operacionais de suas atividades, de prestação de serviços e de administração
financeira;b) conversão em espécie de bens e direitos;c) rendas resultantes dos bens patrimoniais;d) operações de crédito e de financiamento;e) execução de contratos, convênios e acordos, nacionais ou internacionais, celebrados para
prestação de serviços; ef) de quaisquer outras receitas inerentes às suas atividades; IV - da dotação orçamentária prevista no inciso II do § 4° do art. 167 da Constituição do
Estado, regulamentado pela Lei Complementar n° 40, de 7 de outubro de 1991. (ver o que é essa dotação)
Art. 7° A alienação de bens móveis e imóveis da Fundação Catarinense de Educação
Especial - FCEE, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá ao disposto nos arts. 17, 18 e 19 da Lei Federal n° 8.666, de 21 de junho de 1993, alterada pela Lei n° 8.883, de 8 de junho de 1994.
Art. 8° Extinta a Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE, todos os seus bens
reverterão ao patrimônio do Estado de Santa Catarina.
TÍTULO IIIDA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA FCEE
CAPÍTULO IDos Princípios e da Organização
Art. 9º A FCEE é organizada com observância dos seguintes princípios: I - autonomia técnico-científica; II - unicidade de patrimônio e administração; III - indissociabilidade entre atendimento especializado, pesquisa, capacitação, extensão e
articulação; IV - racionalidade na utilização dos recursos humanos e materiais; V - universalidade do conhecimento e do pensamento humano; VI - descentralização e transparência administrativa; VII - flexibilidade estrutural; VIII - gestão democrática e participativa.
CAPÍTULO IIÓrgãos da FCEE
Art. 10. São órgãos da FCEE:
I - de Deliberação Superior: a) Conselho Deliberativo;
II- de Fiscalização e Controlea) Conselho Curadorb) Controladoria interna
III – de Administraçãoa) Diretoria
IV- de Consultoria e Representação Jurídica: a) Procuradoria e Consultoria Jurídica
V- de Aconselhamentoa) Conselho Consultivob) Colegiado Técnico-Administrativo
Seção IDo Órgão de Deliberação Superior
Subseção I
Do Conselho Deliberativo
Art. 11. O Conselho Deliberativo, órgão superior da FCEE, dispõe de função normativa, consultiva, deliberativa e decisória e compõe-se:
I - do Presidente da FCEE, como Presidente do Conselho; II – 01 (um) servidor público indicado pelo Chefe do Poder Executivo Estadual; III – 01 (um) servidor público indicado pelo Secretário de Estado da Educação;IV- 01 (um) servidor público indicado pelo Secretário de Estado da Fazenda;V- O Diretor de Administração da FCEE;VI – O Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão- DEPE;VII- 01 (um) representante da Associação dos Servidores da Fundação Catarinense de
Educação Especial – ASFCEE;VIII- 01 (um) representante eleito dentre os servidores do quadro único da FCEE, não
associado da ASFCEE, devendo obrigatoriamente ser efetivo, estável e ativo;IX- 01 (um) representante dos Pais indicado pela Associação de Pais e Educandos da
Fundação - APE/FCEE; X- 01 (um) representante eleito entre as entidades congêneres que possuam convênio com a
FCEE, excetuada a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; XI – 01 (um) representante indicado pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das
Pessoas com Deficiência - CONEDE; XII - 01 (um) representante indicado pela Federação Estadual das APAEs de Santa Catarina.
§ 1º O Presidente e os Diretores da FCEE são membros natos.
§2º Os representantes mencionados nos incisos VII, VIII e X são eleitos dentre seus pares, conforme resolução a ser expedida pela Presidência da FCEE em até 90 (noventa) dias após a publicação deste Estatuto, para um mandato de 2 (dois) anos, vedada a reeleição consecutiva.
§3º Os representantes mencionados nos incisos II, III e IV podem ser substituídos a qualquer tempo, não podendo o servidor indicado ser da FCEE e é indicado para um período máximo de 2 (dois) anos;
§4º Os representantes mencionados nos incisos VII, VIII, IX, X, XI e XII são eleitos ou indicados, conforme o caso, juntamente com os respectivos suplentes.
Art. 12. São competências do Conselho Deliberativo: I - alterar e aprovar, por 4/6 (quatro sextos) dos seus membros, a proposta do Estatuto da
FCEE a ser submetida ao Chefe do Poder Executivo; II - alterar e aprovar, por 4/6 (quatro sextos) dos seus membros, o Regimento Geral da
FCEE; III – aprovar os Regimentos dos demais órgãos da FCEE; IV - instituir, aprovar e alterar o seu regimento interno;V - fixar a cada quatro anos a política institucional da FCEE, apreciar os planos anuais e
plurianuais e as propostas orçamentárias correspondentes; VI – aprovar as políticas de atendimento especializado – educacional,
reabilitatório/habilitatório, profissionalizante e socioassistencial - pesquisa, capacitação, extensão e articulação da FCEE;
VII – estabelecer metas bienais de rendimento para os demais órgãos da FCEE;VIII - propor ao Chefe do Poder Executivo a criação de novos campi e centros e/ou sua
extinção;
IX - autorizar a aquisição, a alienação, a oneração, a permuta, a troca, a venda ou a construção de bens imóveis da FCEE, bem como a aceitação de doações com ou sem encargo;
X - instituir e normatizar os símbolos de identidade da FCEE; XI - deliberar sobre a concessão de dignidades, bem como criar e conceder prêmios
destinados a reconhecer e estimular ações voltadas educação especial; XII - determinar a abertura de sindicância e/ou processo administrativo disciplinar, por 4/6
(quatro sextos) dos seus membros, visando a apuração de irregularidades praticadas pelo Presidente da FCEE;
XIII - emitir e aprovar propostas de anteprojetos de leis que digam respeito à educação especial;
XIV - encaminhar ao Conselho Curador, dentro do prazo estipulado, o relatório anual das atividades, a prestação de contas e o balanço geral do exercício anterior, elaborados pelo Órgão de Administração da Fundação, acompanhados do parecer, subscrito por todos os seus membros, com a consignação expressa dos respectivos votos;
XV - definir a aplicação dos recursos de que trata a Lei Complementar n° 40, de 7 de outubro de 1991, sendo que 25% (vinte cinco por cento) dos mesmos serão necessariamente destinados à folha de pagamento do pessoal da Fundação, incluindo a reserva técnica.
XVI - exercer as demais competências previstas neste Estatuto e no Regimento Geral; XVII - resolver as questões de interpretação deste Estatuto e do Regimento Geral e deliberar
sobre casos omissos;Parágrafo Único – para fins deste Estatuto entende-se por atendimento especializado os
atendimentos educacionais, reabilitatórios/habilitatórios, profissionalizantes e socioassistenciais voltados às pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade e altas habilidades/superdotação.
Art. 13. O Conselho Deliberativo reunir-se-á ordinariamente, preferencialmente na última semana do mês de janeiro, e extraordinariamente sempre que convocado pelo Presidente ou por auto-convocação subscrita por, pelo menos, 1/3 (um terço) de seus membros.
§ 1º O Conselho Deliberativo funciona e delibera em plenário com a presença da maioria simples de seus membros e suas decisões são tomadas pela maioria dos votos dos presentes, ressalvados os casos expressos neste Estatuto.
§ 2º Na ausência ou impedimento do Presidente, o Conselho Deliberativo é presidido pelo Diretor Administrativo da FCEE e, no impedimento deste, por um membro previamente eleito pelos seus pares.
§ 3º Para expor ou discutir assuntos específicos, o Presidente poderá convocar pessoas que não integrem o Conselho Deliberativo, sem direito a voto.
§ 4º A convocação do Conselho Deliberativo faz-se por aviso pessoal escrito, com antecedência mínima de 07 (sete) dias, indicando a data, local e a pauta dos assuntos a serem tratados.
§5º As decisões do Conselho Deliberativo serão formalizadas por meio de resoluções.
§6º Em caso de empate nas votações internas do Conselho Deliberativo, o Presidente da sessão terá o voto de qualidade;
§7º Os membros do Conselho Deliberativo não serão remunerados.
Seção IIDos Órgãos de Fiscalização e Controle
Subseção IDo Conselho Curador
Art. 14. O Conselho Curador, órgão autônomo, responsável pelo zelo das finalidades da FCEE e pelo acompanhamento e fiscalização patrimonial e econômico-financeiros constitui-se de:
I – Controlador Interno da FCEE, como Presidente; II – 01 (um) servidor público representante indicado pelo Chefe do Poder Executivo
Estadual; III – 01 (um) servidor público representante indicado pelo Secretário de Estado da
Educação;IV - 01 (um) servidor público representante indicado pelo Secretário de Estado da Fazenda;V- 01 (um) servidor público representante indicado pela ASFCEE.
§1º O Controlador Interno da FCEE é membro nato.
§2º Os representantes mencionados nos incisos II, III e IV podem ser substituídos a qualquer tempo, não podendo o servidor indicado ser da FCEE e é indicado para um período máximo de 2 (dois) anos;
§3º Os representantes mencionados nos incisos V e VI são eleitos, juntamente com os respectivos suplentes.
§ 4º Cada membro titular do Conselho Curador tem suplente, previamente designado.
§ 5º O Presidente da FCEE poderá participar das reuniões do Conselho Curador, sem direito a voto.
Art. 17. Compete ao Conselho Curador:
I - exercer a fiscalização econômico-financeira; II - aprovar as contas da FCEE; III - velar pelas finalidades da FCEE; IV - promover o exame dos documentos de natureza orçamentária, contábil, financeira e
patrimonial, apresentando ao Conselho Deliberativo, dentro do prazo estipulado, parecer sobre relatório anual das atividades, sobre a prestação de contas e o balanço da Fundação do exercício anterior;
V - aprovar propostas de operações de crédito e concessão de garantias; VI - manifestar-se sobre a alienação de bens imóveis e aceitação de doações com encargos; VII - fazer representação ao Ministério Público sobre erros, fraudes, ações e omissões ou
atos considerados ilícitos, ilegais ou criminosos, que constatar; VIII - elaborar e aprovar seu próprio Regimento Interno e suas alterações.
Art. 18. O Conselho Curador pode determinar a contratação de auditores externos, providos pela FCEE, para cumprimento de suas competências, observada a legislação aplicável.
Art. 19. O Conselho Curador reunir-se-á ordinariamente, no mês de fevereiro e extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente ou por auto-convocação subscrita por, pelo menos, 1/3 (um terço) de seus membros.
§ 1º O Conselho Curador funciona e delibera com a presença da maioria simples de seus membros e suas decisões são tomadas pela maioria dos votos dos presentes, ressalvados os casos expressos neste Estatuto.
§ 2º Na ausência ou impedimento do seu Presidente, o Conselho Curador é presidido por um membro eleito pelos seus pares.
§ 3º Para expor ou discutir assuntos específicos, o Presidente poderá convocar pessoas que não integrem o Conselho Curador, sem direito a voto.
§ 4º A convocação do Conselho Curador faz-se por aviso pessoal escrito, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, indicando a data, local e a pauta dos assuntos a serem tratados.
§5º As decisões do Conselho Curador serão formalizadas por meio de resoluções.
§6º Em caso de empate nas votações internas do Conselho Curador, o Presidente da sessão terá o voto de qualidade;
§7º Os membros do Conselho Curador não serão remunerados.
Subseção IIDa Controladoria interna
Art. 20 Compete a Controladoria Interna:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e a eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial na FCEE, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e outras garantias, bem como dos direitos e haveres da FCEE;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional;V - programar, organizar, orientar, coordenar, executar e controlar atividades relacionadas
com o controle interno, no âmbito da FCEE, zelando pelo cumprimento de prazos fixados pelo órgão central do Sistema;
VI - consultar os núcleos técnicos do Sistema objetivando o cumprimento de instruções normativas expedidas pelo órgão central do Sistema;
VII - acompanhar e controlar a implementação de providências recomendadas pelas Diretorias de Auditoria Geral - DIAG e de Contabilidade Geral - DCOG, pelo Tribunal de Contas do Estado - TCE, pelo Tribunal de Contas da União - TCU e demais órgãos de fiscalização;
VIII - acompanhar o cumprimento dos estágios das receitas e despesas realizadas;IX - supervisionar o controle de bens de terceiros em poder do órgão, bem como dos bens do
ativo permanente, sua incorporação, transferência, cessão e baixa, e a aplicação dos recursos provenientes da alienação destes últimos;
X - analisar os atos de gestão e os correspondentes registros no âmbito da FCEE, emitindo análise da unidade de controle interno;
XI - analisar as prestações de contas de recursos antecipados a qualquer título, anexando ao processo a análise da unidade de controle interno acerca da prestação de contas de recursos antecipados;
XII - verificar, no âmbito da FCEE, a exatidão e a fidelidade dos dados orçamentários, financeiros, patrimoniais, contábeis e de pessoal e a exação no cumprimento de leis e regulamentos;
XIII - verificar a conformidade de suporte documental dos registros efetuados pela FCEE;XIV - comunicar à autoridade competente sempre que forem constatados erros, omissões ou
inobservância a preceitos legais e regulamentares;XV - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado - TCE, por intermédio do órgão central
do Sistema, nos prazos estabelecidos, a documentação exigida pela legislação;
XVI - fornecer subsídios para o aperfeiçoamento de normas e de procedimentos que visem a garantir a efetividade das ações e da sistemática de controle interno;
XVII - sugerir a implantação de controles que visem à prevenção de erros e à racionalização na utilização de recursos públicos; e
XVIII - desenvolver outras atividades relativas ao âmbito de sua competência.
§ 1º O responsável pelo controle interno, ao tomar conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade solidária.
§2º O Presidente indicará um servidor público com cargo de provimento efetivo, lotado e em exercício na FCEE, referendado pelo Conselho Deliberativo, para exercer as funções de Controlador Interno.
§3º O servidor público responsável pelo Controle Interno possui subordinação administrativa e hierárquica ao Presidente da FCEE e vinculação técnica ao órgão central do Sistema Administrativo de Controle Interno.
Seção IIIDos Órgãos de Administração
Subseção IDa Diretoria
Art. 21. A Diretoria da Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE, subordinada ao Conselho Deliberativo, é constituída pelo presidente da Fundação, pelo diretor de administração e pelo diretor de ensino, pesquisa e extensão.
Art. 22. A Diretoria será nomeada pelo Governador do Estado e obedecerá ao que estabelece
o inciso IV do art. 21 da Constituição do Estado e artigo 163 da Lei Complementar nº 381/2007.
Art. 23. Compete à Diretoria:I- definir, coordenar, acompanhar e supervisionar os programas, projetos e atividades da
Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE;II- administrar os recursos humanos, financeiros e materiais visando ao aperfeiçoamento, ao
desenvolvimento e a excelência de suas atividades de atendimento especializado, pesquisa, capacitação, extensão e articulação;
III - Formular as propostas orçamentárias, PPA, PTA, encaminhando-as para a aprovação dos órgãos competentes;
IV- coordenar e supervisionar a execução dos planos aprovados, definindo estratégias de desenvolvimento, adotando medidas para seu cumprimento e avaliando os resultados na forma definida na Política Institucional;
V - Promover o relacionamento e o permanente intercâmbio com as instituições governamentais e não governamentais para o alcance dos objetivos da FCEE;
VII - promover a integração e a cooperação mútua entre os Centros de Atendimento.
Art. 24. A Diretoria, para apreciar matéria de sua competência, reunir-se-á ordinariamente uma vez por semana e extraordinariamente, sempre que convocada pelo presidente.
Art. 25. As decisões da Diretoria serão registradas em atas.
Subseção IIDa Presidência
Art. 26. São atribuições do presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE:
I - cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto e o Regimento Interno da Fundação, bem como as decisões do Conselho Deliberativo;
II - representar a FCEE ou prover a sua representação judicial e extrajudicialmente;III – convocar e presidir o Conselho Deliberativo com direito a voz e voto, inclusive o de
qualidade;IV – Participar do Conselho Curador, com direito a voz;V - praticar os atos necessários e legais à administração de pessoal e à manutenção da ordem
e da disciplina na FCEE;VI- Administrar, supervisionar, orientar e controlar as atividades operacionais, técnicas e os
serviços, bem como gerir o patrimônio da Fundação;VII- coordenar a formulação das propostas orçamentárias, PPA, PTA e plano de aplicação
financeira;VIII - submeter ao Conselho Deliberativo e, após, ao Conselho Curador, a prestação anual
de contas da FCEE;IX – enviar a prestação de contas e a tomada de contas, com parecer do Conselho Curador,
nos termos das normas de administração financeira, de contabilidade e de auditoria, constantes do Título VII, Capítulo II, Seção X, da Lei Complementar n° 381, de 7 de maio de 2007, ao Secretário de Estado da Educação, a quem compete encaminhá-las ao Tribunal de Contas do Estado.
X - sugerir e apresentar ao Conselho Deliberativo as alterações estatutárias e do Regimento Interno da FCEE que se fizerem necessárias;
XI – firmar e ajustar em nome da FCEE, convênios, contratos, acordos e termos de compromisso;
XII - sugerir e apresentar ao Conselho Deliberativo as alterações estatutárias que se fizerem necessárias;
XIII - nomear, exonerar, dispensar, promover ou transferir pessoal, observada a legislação vigente;
XIV - elaborar, executar e encaminhar ao Conselho Deliberativo para aprovação as políticas de atendimento especializado, pesquisa, capacitação, extensão e articulação;
XV - prever e prover os recursos necessários ao bom andamento dos serviços;
XVI - movimentar as contas bancárias da Fundação, em conjunto com o Diretor de Administração;
XVII - prover e administrar a arrecadação de receitas, bem como autorizar a realização de despesas;
XVIII -convocar e presidir as reuniões da Diretoria; XIX - nomear, exonerar, dispensar, promover ou transferir pessoal, observada a legislação
vigente;XX – Enviar o relatório anual de atividades ao Conselho Deliberativo;
XXI - editar portarias e demais atos administrativos de sua competência;
XXII - tomar decisões, em casos de urgência, devendo submetê-las ao Conselho Deliberativo na reunião subseqüente; e
XXIII - exercer outras atribuições definidas em leis, decretos e regulamentos inerentes ao cargo de Presidente.
XXIV - propor o quadro de pessoal, o plano de carreira e o plano de vencimentos da FCEE e suas alterações, atendida a legislação pertinente, e encaminhar ao Conselho Deliberativo;
Subseção III
Da Diretoria de Administração
Art. 27. São atribuições do diretor de administração: I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno da Fundação, bem como as
decisões do Conselho Deliberativo e do presidente;II – dirigir, planejar, acompanhar e supervisionar as atividades da Fundação, relacionadas
com: a) gestão da Administração, Finanças e Contabilidade;b) gestão de Pessoas;c) gestão de planejamento e avaliação, informações estatísticas e orçamento;d) gestão de Tecnologia da Informação e Governança Eletrônica; e) gestão de Apoio Operacional;f) gestão patrimonial; g) gestão documental; eh) gestão organizacional III - acompanhar nos órgãos da administração federal, estadual e municipal, a tramitação de
atos ou documentos de interesse da Fundação, afetos à sua área de atuação;IV - organizar e manter atualizados os balancetes da Fundação, bem como a escrituração das
receitas e despesas, observada a legislação pertinente;V - acompanhar e executar a programação orçamentária e financeira e avaliar os resultados; VI - elaborar estudos e estabelecer as taxas de serviços da Fundação, mantendo atualizados
os valores;VII - manter cadastro dos bens móveis e imóveis da Fundação, estabelecendo normas para a
administração e controle dos mesmos;VIII - apresentar ao presidente, anualmente ou quando solicitado por este, relatório
circunstanciado de suas atividades;IX - apresentar juntamente com o Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão proposições
relativas ao Quadro de Pessoal e o Plano de Classificação de Cargos e Salários, bem como as respectivas alterações, submetendo à apreciação do Presidente;
X - Apresentar relatórios e demais documentos necessários para o desenvolvimento de projetos e obtenção de recursos voluntários dos demais entes federativos;
XI - coordenar o processamento e o encaminhamento das prestações de contas ao Tribunal de Contas do Estado na forma da lei, bem como prestar informações para cumprimento de diligências, quando requeridas pelo Presidente;
XII - supervisionar a execução dos processos licitatórios; XIII - manter o presidente sempre informado sobre todas as atividades de sua
responsabilidade, bem como assisti-lo nos assuntos de sua competência;XIV - registrar marca e patentes (propriedade intelectual de interesse da Fundação),
conforme resolução expedida pelo Conselho Deliberativo;XV - movimentar contas bancárias conjuntamente com o presidente;XVI - substituir o presidente em suas ausências e impedimentos; eXVII - exercer outras atividades determinadas pelo presidente;XVIII – subsidiar tecnicamente a Consultoria Jurídica da FCEE;XIX – subsidiar administrativamente a Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Subseção IVDa Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão
Art. 28. São atribuições do diretor de ensino, pesquisa e extensão:
I - cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno da Fundação bem como as decisões do Conselho Deliberativo e do presidente;
II - dirigir, acompanhar e supervisionar as atividades da Fundação, relacionadas com:a) gestão de pesquisa e conhecimentos aplicados; b) gestão de capacitação, extensão e articulação;c) atendimento especializado. III - coordenar a elaboração e a implantação da Política de Educação Especial do
Estado em consonância com as políticas federais, estaduais e municipais, com instituições públicas e privadas, afins e congêneres, visando à integração de planos e programas de interesse da pessoa com deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento - TGD e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade - TDAH e altas habilidades;
IV - promover e acompanhar, em parceria com as Secretarias de Estado, Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional - SDRs e ou instituições públicas e privadas, o atendimento especializado e a inclusão das pessoas com deficiência, TGD, TDAH e altas habilidades;
V - promover estudos e pesquisas, direta ou indiretamente, para incentivar novas propostas metodológicas e tecnologias assistivas, bem como para a prevenção, avaliação e atendimento especializado às pessoas com deficiência, TGD, TDAH e altas habilidades;
VI- Adquirir, produzir e distribuir, onerosamente ou não, conforme regulamentação a ser expedida pela Presidência da FCEE, tecnologia assistiva para os Serviços de Educação Especial do Estado de Santa Catarina e/ou pessoas com deficiência atendidas por estes serviços.
VII - promover, direta ou indiretamente, a realização de programas de formação continuada de profissionais para o atendimento especializado às pessoas com deficiência, TGD, TDAH e altas habilidades, bem como ser co-participante em cursos de formação superior;
VIII - promover a produção de material técnico científico que documente e divulgue as ações da Fundação;
IX - propor, quadro de profissionais para atuar na área técnica do Campus da FCEE, considerando os critérios de estruturação dos serviços de educação especial.
X – Propor critérios técnicos para a estruturação dos serviços relativos ao atendimento especializado de educação especial no estado;
XI- articular com Instituições de Ensino Superior a realização de estágios, estudos, pesquisas, publicações, assessorias e cursos de extensão;
XII - articular com as Secretarias Setoriais de Estado, SDRs e secretarias municipais a elaboração, execução e supervisão dos programas pedagógico, reabilitatório, profissionalizante e de proteção social instituídos na Resolução Nº112/2006 do Conselho Estadual de Educação.
XIII - fornecer dados referentes ao atendimento especializado, por meio de relatórios, dentro dos prazos estabelecidos.
IX - implantar e operar mecanismos de acompanhamento e avaliação dos serviços prestados pela FCEE, pelas instituições conveniadas e pelo ensino regular quanto ao atendimento especializado, em termos de técnicas, metodologias, recursos humanos e materiais empregados;
X – Propor e encaminhar a DIAD as necessidades da diretoria de ensino, pesquisa e extensão dentro dos prazos estabelecidos para desenvolvimento das ações, metas, projetos e atividades,
XI - Coordenar e supervisionar as atividades de competência das instâncias subordinadas à diretoria de ensino, pesquisa e extensão;
XII – Subsidiar tecnicamente a COJUR.XIII - manter o presidente sempre informado sobre todas as atividades de sua
responsabilidade, bem como assisti-lo nos assuntos de sua competência;XIV - apresentar juntamente com o Diretor de administração proposições relativas ao
Quadro de Pessoal e o Plano de Classificação de Cargos e Salários, bem como as respectivas alterações, submetendo à apreciação do Presidente;
XV - apresentar ao presidente, anualmente ou quando solicitado, o relatório circunstanciado de suas atividades, mantendo-o sempre informado sobre todas as ações de sua responsabilidade, bem como assisti-lo nos assuntos de sua competência; e
XVI - Articular com órgãos governamentais e não governamentais ações, campanhas, planos, programas, projetos, serviços e/ou atividades, voltadas a operacionalização da Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência, Política Nacional de assistência social e Política nacional de educação profissional.
XVII - exercer outras atividades determinadas pelo presidente.
Seção IVDos Órgãos de Consultoria e Representação Jurídica
Subseção IProcuradoria e Consultoria Jurídica
Art. 29 Compete à Consultoria e Procuradoria Jurídica:
I - observar a orientação técnico-jurídica fixada pela Procuradoria Geral do Estado - PGE, cumprindo todas as determinações e recomendações dela emanadas;
II - encaminhar à Procuradoria Geral do Estado - PGE, no prazo por ela fixado, todas as informações e documentos, inclusive procurações para fins de representação judicial;
III – encaminhar, até 48 (quarenta e oito) horas após seu recebimento, cópias de citações e notificações recebidas, com toda a documentação e informações necessárias para a elaboração da defesa do Estado ou da Fundação, em juízo;
IV - apresentar relatório das atividades jurídicas desenvolvidas à Corregedoria Geral da Procuradoria Geral do Estado - CORREGE, cujo conteúdo e periodicidade serão definidas pelo Corregedor Geral, em ato próprio;
V - dar ciência, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, à Procuradoria Geral do Estado - PGE, de qualquer demanda ou processo administrativo que tenha valor superior a 800 (oitocentos) salários mínimos ou que possa produzir grave dano ao patrimônio da Fundação;
VI - opinar pela remessa de processo ao órgão setorial, em função de sua complexidade, a critério do Presidente ou do Diretor da Fundação, desde que instruído com parecer analítico, fundamentado e conclusivo;
VII - programar, organizar, orientar, coordenar, executar e controlar as atividades relacionadas com os serviços jurídicos, no âmbito da Fundação;
VIII - manter cadastro atualizado de todas as ações judiciais em que a Fundação figure como parte ou interessado;
IX - analisar e lavrar os instrumentos relativos a contratos, convênios, ajustes, cessões de uso e acordos;
X - examinar a legalidade de atos administrativos submetidos à sua apreciação;XI - prestar assessoramento jurídico de qualquer natureza à Presidência e às
Diretorias que integram a estrutura da Fundação;XII - analisar e elaborar minutas de anteprojetos de leis, decretos, portarias,
regulamentos e demais atos normativos;XIII - examinar, emitir ou aprovar parecer jurídico sobre assuntos ou documentos de
interesse da Fundação, submetidos à sua apreciação;XIV - assistir à Fundação nas discussões, elaboração, assinatura e registros de
termos, contratos e convênios e na redação de expedientes que estejam afetos à matéria jurídica;XV - representar a Fundação em Juízo ou fora dele, mediante delegação, em
questões legais ou de natureza cível, trabalhista ou de qualquer outra natureza;
XVI - acompanhar publicações de natureza jurídica e manter atualizado o repositório da jurisprudência judiciária e administrativa, especialmente das ligadas às atividades da Fundação; e
XVII - exercer outras atribuições determinadas pelo Presidente afetas ao seu âmbito de atuação ou estabelecidas pelo órgão central do Sistema Administrativo ao qual se vincula.
§ 1º O Consultor Jurídico deverá preencher e encaminhar mensalmente à
Corregedoria Geral da Procuradoria Geral do Estado - CORREGE relatório das atividades jurídicas desenvolvidas no órgão.
§ 2º Os relatórios seguirão modelo e diretrizes estabelecidas em provimento
expedido pelo Corregedor Geral da Procuradoria Geral do Estado. § 3º Para o exercício do cargo de provimento em comissão de Consultor Jurídico,
deverá o seu ocupante possuir formação em curso superior de graduação em Direito, com registro na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, conforme dispõe o art. 167 da Lei Complementar nº 381, de 7 de maio de 2007.
Seção VDos Órgãos de Aconselhamento
Art. 30. São órgãos de aconselhamento da Fundação Catarinense de Educação
Especial - FCEE:I - o Conselho Consultivo; eII - o Conselho Colegiado Técnico-Administrativo.
Subseção IDo Conselho Consultivo
Art. 31. O Conselho Consultivo, órgão auxiliar de aconselhamento da Presidência da
Fundação Catarinense de Educação Especial, caracteriza ser um fórum democrático de valorização, controle social, para tratar de questões da gestão organizacional e em assuntos afetos à política de educação especial e outros, relacionados a aspectos gerais de interesse da pessoa com deficiência, condutas típicas ou altas habilidades. Sugerir propostas de implementação e ajustes no plano de cargos e vencimentos, acompanhando sua implementação.
Art. 32 O Conselho Consultivo é constituído por:
I – Presidente da FCEE, que será o presidente do Conselho;II - 1 (um) representante da Federação Estadual das APAEs;III - 1 (um) representante da Associação dos Servidores da Fundação - ASFCEE;IV - 1 (um) representante da Secretaria de Estado da Educação - SED; V - 1 (um) representante do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência-
CONEDE;VI - 1 (um) representante da Associação de Pais e Educandos da Fundação APE; e
VII - representantes de outras entidades, a critério do Presidente da FCEE e ou do Conselho Deliberativo.
§ 1° O Conselho Consultivo não poderá exceder o número máximo de 10 representantes e serão designados pelas entidades, para o período de 2 (dois) anos.
§ 2° As reuniões do Conselho Consultivo serão registradas em atas, sendo que as
propostas não terão efeito deliberativo.
§ 3° O Conselho Consultivo reunir-se-á, ordinariamente a cada trimestre, com a participação do Presidente da FCEE e extraordinariamente quando convocado por seu Presidente ou por 2/3 dos seus membros.
Art. 33 São competências do Conselho Consultivo:
I - Contribuir para a preservação da imagem, da marca, do patrimônio, bem como, pela reputação da FCEE, apoiando sua Missão, seus objetivos, políticas e formas de atuação.
II - Conhecer, discutir e propor as ações da FCEE, promovendo ampla discussão sobre o seu papel e a sua gestão;
III - Sugerir consultorias, assessorias e capacitações que venham a dar contribuição expressiva a FCEE.
IV - Propor soluções ao Presidente e Diretores da FCEE de fatos e/ou situações que possam, direta ou indiretamente, implicar em conflito ou vir a prejudicar a imagem da FCEE e da pessoa com deficiência condutas típicas e altas habilidades;
V - Formalizar suas recomendações por meio de resolução, as quais também deverão constar nas atas das correspondentes reuniões a serem encaminhadas formalmente pelo presidente do Conselho ou conforme estabelecido em seu Regimento Interno.
VI - Estabelecer seu regimento interno.
Subseção IIDo Colegiado Técnico-Administrativo
Art. 34. O Colegiado Técnico-Administrativo é constituído por diretores, consultor
jurídico, gerentes, supervisores, integradores, coordenadores dos Centros de Atendimento Especializados da FCEE – representantes dos coordenadores dos Centros de Atendimento Especializados da FCEE sendo presidido pelo Presidente da Fundação.
Art. 35. O Colegiado Técnico-Administrativo reunir-se-á ordinariamente com
periodicidade mensal e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente, com a presença da maioria simples dos seus membros.
Art. 36 Na ausência ou impedimento eventual do presidente do colegiado, a presidência será exercida pelo Diretor Administrativo.
Art. 37 O comparecimento as reuniões do Colegiado Técnico-administrativo é obrigatória para os seus membros.
Art. 38 São competências do Colegiado Técnico-Administrativo:
I - propor as formas de operacionalização das atividades da Fundação, no âmbito técnico, administrativo, financeiro e disciplinar;
II - sugerir diretrizes para a elaboração dos planos, programas, projetos, planejamento estratégico, com vistas à organização dos serviços prestados pela FCEE;
III - assessorar o Presidente da FCEE em questões de caráter técnico- administrativo, que interferem diretamente nas atividades da instituição;
IV - promover a articulação entre a área técnica e administrativa, otimizando os processos internos da instituição.
V - propor soluções ao Presidente e Diretores da FCEE de fatos e/ou situações que possam, direta ou indiretamente, implicar em conflito ou vir a prejudicar a imagem da FCEE e da pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades;
VI - formalizar suas recomendações por meio de resolução, as quais também deverão constar nas atas das correspondentes reuniões a serem encaminhadas formalmente pelo presidente do Conselho ou conforme estabelecido em seu Regimento Interno.
VII - sugerir mediante análise e avaliação das atividades desenvolvidas pelos diferentes setores da FCEE, ações prioritárias que venham contribuir para com a melhoria dos serviços prestados.
VIII - estabelecer seu regimento interno.
TÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 39. O exercício financeiro da Fundação Catarinense de Educação Especial -
FCEE coincidirá com o ano civil. Art. 40. A Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE terá quadro de
pessoal regido pelo Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina e Quadro Lotacional regido pelo Estatuto do Magistério do Estado de Santa Catarina, obedecendo à legislação vigente sobre a matéria.
Art. 41. O Regimento Interno da Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE deverá regulamentar os casos omissos neste Estatuto, respeitados os princípios legais e convencionais próprios.
Art. 42. O Ministério Público do Estado de Santa Catarina velará pela Fundação
Catarinense de Educação Especial - FCEE.