EB70-CI-11.411
MINISTÉRIO DA DEFESAEXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
CADERNO DE INSTRUÇÃO DE PISTA DE COMBATE DO PELOTÃO
E DO GRUPO DE COMBATE NAS OPERAÇÕES DE GARANTIA
DA LEI E DA ORDEM
1ª Edição2017
MINISTÉRIO DA DEFESAEXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
CADERNO DE INSTRUÇÃODE PISTA DE COMBATE DO PELOTÃO
E DO GRUPO DE COMBATE NAS OPERAÇÕES DE GARANTIA
DA LEI E DA ORDEM
1ª Edição2017
EB70-CI-11.411
PORTARIA Nº 20-COTER, DE 9 DE MAIO DE 2017. EB: 64322.008640/2017-64
O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 11 do Regulamento do Comando de Operações Terrestres (EB10-R-06.001), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 691, de 14 de julho de 2014, e de acordo com o que estabelece os art. 5º, 12 e 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011, e alteradas pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.266, de 11 de dezembro de 2013, resolve:
Art. 1º Aprovar o Caderno de Instrução de Pista de Combate do Pelotão e do Grupo de Combate nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem (EB70-CI-11.411), 1ª Edição, 2017, que com esta baixa.
Art. 2º Revogar os Cadernos de Instrução CI 21-76/3 Pista de Combate de Pelotão na Garantia da Lei e da Ordem e CI 21-76/4 Pista de Combate de GC na Garantia da Lei e da Ordem aprovados pelas Portarias do COTER nº 16 e 19, de 8 de maio de 2006.
Art. 3º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Gen Ex PAULO HUMBERTO CESAR DE OLIVEIRAComandante de Operações Terrestres
(Publicada no Boletim do Exército nº 21, de 26 de maio de 2017)
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Aprova o Caderno de Instrução de Pista de Combate do Pelotão e do Grupo de Combate nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem (EB70-CI-11.411), 1ª Edição, 2017 e dá outras providências.
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)
NÚMERODE ORDEM
ATO DE APROVAÇÃO
PÁGINASAFETADAS DATA
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ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
CAPÍTULO I - GENERALIDADES
1.1 Considerações iniciais…....................................................................... 1-11.2 Objetivo …............................................................................................. 1-1
CAPÍTULO II – CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
2.1 Executantes ......................................................................................... 2-12.2 Descrição da pista ................................................................................. 2-12.3 Considerações sobre a execução do exercício..................................... 2-2
CAPÍTULO III - AVALIAÇÃO
3.1 Avaliação .............................................................................................. 3-13.2 Ficha de Avaliação................................................................................ 3-1
CAPÍTULO IV - OFICINAS
4.1 Oficinas................................................................................................ 4-14.2 Esquematização das Oficinas.............................................................. 4-2
ANEXO A - FICHA DE AVALIAÇÃO............................................................ A - 1
ANEXO B - OFICINAS............................................................................... B - 1
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1-10
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1-1
EB70-CI-11.411CAPÍTULO I
GENERALIDADES
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.1.1 O presente caderno de Instrução tem por finalidade regular a organiza-ção, montagem e aplicação de uma Pista de Combate de Pelotão (Pel) e/ou de Grupo de Combate (GC) em um ambiente de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), bem como a avaliação a ser realizada.
1.1.2 Os conhecimentos para a execução da pista são adquiridos no 1º Subpe-ríodo de Instrução Individual de Qualificação (IIQ GLO) e no adestramento das frações elementares.
1.1.3 A pista deve ser realizada durante o Programa de Adestramento Básico (PAB) GLO (nível Pel) por todas as Organizações Militares (OM) operacionais. Cada Comando Militar de Área (C Mil A) poderá realizar as alterações e ou adap-tações necessárias, em cada oficina, de acordo com sua realidade.
1.2 OBJETIVO
- O presente caderno de instrução tem por objetivo apresentar um modelo de pista a ser aplicado nas frações elementares, Pel e/ou GC, integrantes das OM do Exército Brasileiro. Visa aumentar a operacionalidade da tropa, desenvolver e exercitar a liderança militar dos comandantes de pequenas frações, elevar o nível de capacidade técnica e tática de seus integrantes, adestrando as frações elementares na fase do PAB-GLO de Pel.
1-2
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2-1
EB70-CI-11.411CAPÍTULO II
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
2.1 EXECUTANTES
2.1.1 A presente pista deverá ser executada por ocasião do PAB-GLO pelas OM operacionais e será, também, considerada para efeito de pontuação na planilha referente à avaliação do adestramento da OM - Sistema de Avaliação Operacio-nal (SISTAVOP).2.1.2 Todos os soldados do efetivo profissional e variável, distribuídos nos Pel e/ou GC, realizarão a pista de acordo com o Quadro de Organização (QO) da OM.
2.2 DESCRIÇÃO DA PISTA
2.2.1 A Pista de Combate de Pel e GC na GLO será composta por oito oficinas, cada uma com um incidente previsto, explorando basicamente assuntos rela-cionados à Instrução Individual Básica e o emprego da fração na GLO, seja em situação de normalidade institucional ou não.2.2.2 O Exercício será noturno e diurno. A pista terá início à noite com a ocupa-ção de uma Base de Combate. No dia seguinte, prosseguirá com a realização das oficinas.2.2.3 O tempo de execução da pista deverá ser de um período noturno e de 8 horas diurnas por jornada, computados os tempos necessários para o desloca-mento entre as oficinas.2.2.4 A Base de Combate deverá ser localizada próxima às oficinas da pista. As oficinas de número 1 a 8 deverão ser localizadas preferencialmente num dispositivo circular, a fim de facilitar o sistema de rodízio entre as frações que a executarão.2.2.5 O local de execução da pista deverá atender às condições mínimas de re-alização das oficinas, permitindo a execução dos objetivos propostos pelo exer-cício.2.2.6 A distância mínima entre as oficinas deverá ser estabelecida de forma que a ação em uma delas não interfira a ação de outra, ou seja, em média de 500 m, devendo a localização exata ser em função da sua adequação ao terreno.2.2.7 O percurso total da pista de combate não poderá exceder a 5 Km, devendo ser todo balizado.2.2.8 O tempo destinado à execução de cada oficina será de, no máximo, 1 hora, incluindo os deslocamentos entre as oficinas.2.2.9 A região de exercício deverá possuir, na medida do possível, um cenário que permita a montagem das oficinas e oferecer, assim, as condições desejáveis
2-2
EB70-CI-11.411para a exploração do assunto. Dessa maneira, as áreas que tenham vielas, ruas, estradas, casas, construções, trilhas, pontes, matas, rios e um relevo variado deverão merecer atenção.2.2.10 Este Caderno de Instrução sugere dez oficinas, porém oito delas deverão ser selecionadas para compor a Pista de Combate, a critério do Comandante (Cmt) OM.
2.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXECUÇÃO DO EXERCÍCIO
2.3.1 A pista será precedida da passagem da Situação de Apronto Operacional (SAO) para Situação de Ordem de Marcha (SOM).2.3.2 Todas as oficinas serão iniciadas simultaneamente. As frações (Pel ou GC) a serem avaliadas serão lançadas simultaneamente, uma em cada oficina da pista.2.3.3 A pista deverá ser realizada preferencialmente por frações constituídas da OM (Pel ou GC).2.3.4 A pista será executada num sistema de rodízio, sendo as oficinas numera-das de 1 a 8 e as frações identificadas conforme o alfabético fonético.2.3.5 O deslocamento para a oficina seguinte será realizado sempre em situa-ção.2.3.6 O uniforme, armamento e equipamento utilizado para a execução do exer-cício deverá ser o mesmo utilizado como dotação para emprego da OM em Ope-rações de GLO.2.3.7 Como ambientação, a execução da pista deverá ser precedida das seguin-tes ações, a serem conduzidas pela Direção do Exercício:- explanação sobre as normas de segurança;- esclarecimentos necessários sobre as condições de execução do exercício;- deverá ser criada uma situação tática geral para toda a pista e uma particular para cada oficina;- o responsável por cada oficina deverá suspender a atividade quando se esgo-tar o tempo limite para sua execução;- após a realização da Pista de Combate, deverá ser realizada a Análise Pós Ação (APA); e- deverão ser ministradas, obrigatoriamente, nos três dias que antecederem a execução da pista diurna, aos integrantes das frações que a realizarão, as ins-truções previstas para se obter as condições adequadas ao mínimo rendimento possível.2.3.8 É importante destacar as diferenças de uma operação de Preparo da de Emprego. A primeira é vinculada por documentos legais e visa o adestramento das frações. A segunda também é regulada por instrumentos legais, porém, visa o atendimento de preceitos que regulam, dentro das normas de engajamento
2-3
EB70-CI-11.411específicas, o Emprego da tropa. Exemplificando, um PBCE em atividade do Preparo deve ser realizado em uma via de pouco movimento, plenamente sinali-zada e controlada, com a população da área informada. Neste caso, a figuração do exercício, e apenas ela, deve-se sujeitar-se às revistas nesse PBCE, a po-pulação da área, mesmo avisada, não sujeitar-se-á à revista. Tal exemplo serve para todas as oficinas, em que o evento do Preparo (adestramento) é diferente do Emprego (missão real).
2-4
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3-1
EB70-CI-11.411CAPÍTULO IIIAVALIAÇÃO
3.1 AVALIAÇÃO3.1.1 Em cada oficina deverá haver militar, preferencialmente um oficial, respon-sável pela avaliação do desempenho da fração (Pel ou GC). Sendo a esse militar atribuído a função Observador, Controlador e Avaliador (OCA).
3.1.2 O militar responsável pela avaliação da fração, não deverá conduzir ou interferir nas ações da fração, apenas se for para evitar a ocorrência de algum acidente ao algum fato que comprometa a realização do exercício.
3.1.3 A avaliação será executada mediante o preenchimento de uma ficha de avaliação pelo OCA. Caberá ao oficial coordenador do exercício (S-3) consolidar as avaliações e preparar a APA.
3.2 FICHA DE AVALIAÇÃO
- Será confeccionada, com intuito de avaliar a fração como um todo baseada no Objetivo de Adestramento de cada Oficina (Anexo “A”).
3-2
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4-1
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CAPÍTULO IVOFICINAS
4.1 OFICINAS
- Relação das oficinas que poderão ser montadas:
Oficina Nr 1 – Defender um Ponto Sensível, estabelecendo um Posto de Segu-rança Estático (PSE);
Oficina Nr 2 – Bloquear uma via de Circulação, estabelecendo um Posto de Bloqueio e Controle de Estrada (PBCE)/Posto de Bloqueio e Controle de Vias Urbanas (PBCVU);
Oficina Nr 3 - Realizar Operações de Busca e Apreensão (OBA);
Oficina Nr 4 - Realizar Patrulha de Reconhecimento e Segurança;
Oficina Nr 5 - Desobstruir uma via de circulação;
Oficina Nr 6 - Desocupar uma instalação pública ou área invadida;
Oficina Nr 7 - Bloquear uma via de circulação fluvial, estabelecendo um Posto de Bloqueio e Controle Fluvial (PBC Flu);
Oficina Nr 8 - Realizar policiamento ostensivo (motorizado e/ou a pé);
Oficina Nr 9 - Atuar como Força de Choque em uma Operação de Controle de Distúrbios; e
Oficina Nr 10 - Realizar escolta de comboios.
4-2
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4.2 ESQUEMATIZAÇÃO DAS OFICINAS Figura (Fig) 1
OFICINANr 1
OFICINANr 2
OFICINANr 3
OFICINANr 4
OFICINANr 5
OFICINANr 6
OFICINANr 7
OFICINANr 8
Fig 1 - Esquematização das oficinas
A-1
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ANEXO A - FICHA DE AVALIAÇÃO
Fração: Data:Comandante de Fração: Oficina:Avaliador:Grupo Data Hora
(GDH) Início: Término: Tempo Total:
COMANDANTE DE FRAÇÃO
FASE ATRIBUTO PAUTA COMPORTA-MENTAL
PONTU-AÇÃO
OBSERVAÇÕES (Obs)
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Organização
Transmitiu a ordem para toda a fração?
A pontuação varia de 0,0 a 1,0 em cada atributo ava-liado.
Organizou adequada-mente a fração para cumprir a missão?
Distribuiu missões para todos os integrantes do GC?
Autoconfian-ça
Emitiu a ordem com se-gurança e clareza?
Decisão Decidiu com acerto?
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CooperaçãoAuxiliou no cumprimen-to da missão, sem pre-juízo da coordenação?
CriatividadeApresentou novas ideias quando da reali-zação da oficina?
Iniciativa Esteve sempre à frente das ações?
FlexibilidadeAdotou medidas de conduta, alterando o Plj inicial, quando neces-sário?
DecisãoDecidiu com oportuni-dade durante o cumpri-mento de sua missão?
DireçãoConduziu e coordenou sua fração por ocasião da realização das tare-fas?
A-2
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FASE ATRIBUTO PAUTA COMPORTA-MENTAL
PONTU-AÇÃO
OBSERVAÇÕES(Obs)
Exe
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Objetividade
Destacou o fundamen-tal do supérfluo na re-alização das tarefas da oficina?
A pontuação varia de 0,0 a 1,0 em cada atributo ava-liado.
Persistência
Manteve-se empenha-do o tempo todo, até o cumprimento da mis-são?
DisciplinaCumpriu rigorosamen-te as ordens e as re-gras de engajamento?
Fato
res
Ger
ais
ZeloCuidou do equipamen-to, do armamento indi-vidual e da fração?
Equilíbrio Emocional
Manteve-se paciente e sereno na realização das tarefas da oficina?
Conhe-cimento Técnico
Demonstrou conheci-mento técnico sobre o assunto tratado na ofi-cina?
Segurança
Adotou medidas que protegesse a fração de possível ação da Força Adversa (F Adv).
Subtotal de Pontos:
Obs: continuação da Ficha de Avaliação
A-3
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INTEGRANTES DA FRAÇÃOPARTICIPAÇÃO DOS INTEGRANTES SIM NÃO PARCIAL PONTOS OBSERVA-
ÇÕESHouve cooperação de-liberada?
Para cada SIM (mérito) será 1,0 ponto. Para cada NÃO (de-mérito) será deduzido 0,2 pontos. Não será atribuído nenhum ponto quando a parti-cipação for par-cial.
Surgiram ideias que contribuíram para o cumprimento da mis-são?Cumpriram o que foi determinado pelo Cmt GC?Atuaram individual-mente de maneira vi-brante?Demonstraram estar bem fisicamente?Procederam adequa-damente diante da si-tuação apresentada?Houve alguma baixa?
Subtotal de Pontos:
TOTAL DE PONTOS:
Obs: continuação da Ficha de Avaliação
A-4
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COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRESBrasília, DF, 8 de maio de 2017www.intranet.coter.eb.mil.br
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