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Page 1: Minicurso empregos verdes

A Segurança do Trabalhador no contexto

da Sustentabilidade

Construindo Ambientes de Trabalho

seguros, saudáveis e sustentáveis.

Page 2: Minicurso empregos verdes

Currículo resumido

Lucy Helena Silva de Jesus

([email protected]; [email protected]; blogdohigienista.blogspot.com)

• Química (UERJ-1998); Mestrado em Catálise (UFRJ-2001);

• MBA em Gestão de Segurança, Saúde, Meio-Ambiente e Qualidade (UNIFACS-2010);

• Engenharia de Segurança de Processos – Process Safety Engineering – Texas A&M University –

2011

• Gestão de Segurança de Processos - ELS105 - Process Safety Management Overview – 2011

(AICHE: American Institute of Chemical Engineers)

• Especialização em Higiene Ocupacional – UFBA – 2011/2012

Page 3: Minicurso empregos verdes

Agenda

• Terça-feira 21/08

• 18:00 às 19:30: Introdução

• 19:30 às 19:40: Coffee-Break

• 19:40 às 21:00: Agentes Físicos

• Quarta-feira 22/08

• 18:00 às 19:30: Agentes Químicos e Biológicos

• 19:30 às 19:40: Coffee-Break

• 19:40 às 21:00: Programas de Prevenção de Riscos Ocupacionais

Page 4: Minicurso empregos verdes

CONCEITO DE HIGIENE

OCUPACIONAL

Como poderíamos definir uma “empresa verde”?

“Empregos Verdes”

E a sustentabilidade do trabalhador, onde fica?

• Tecnologias limpas

• Programas de redução de desperdício

• Reuso de água

• Geração de energia

• Reciclagem de Resíduos

• Programas com a comunidade

Fonte: OIT

Page 5: Minicurso empregos verdes

CONCEITO DE HIGIENE

OCUPACIONAL

E o que seriam “empregos verdes”?

“Empregos Verdes”

• De acordo com as mais recentes recomendações da OIT (Organização

Internacional do Trabalho), um emprego “verde” deve ser também

“decente”.

• Por decência no ambiente de trabalho, podemos inferir que este deve

ser no mínimo salubre e seguro. A salubridade hoje não se limita ao

controle das exposições a produtos químicos, mas passa também por

questões de ergonomia física, organizacional e cognitiva.

A Higiene Ocupacional e a Medicina do Trabalho são as disciplinas

que tratam da proteção da saúde do trabalhador.

Page 6: Minicurso empregos verdes

CONCEITO DE HIGIENE

OCUPACIONAL

Ciência e arte voltadas para a antecipação, reconhecimento, avaliação

e controle dos fatores de risco originados nos locais de trabalho e que

podem prejudicar a saúde e bem-estar dos trabalhadores, também

tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no

meio ambiente em geral

ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists)

Higiene Ocupacional

Page 7: Minicurso empregos verdes

GESTÃO DE RISCOS – ABORDAGEM DA HIGIENE OCUPACIONAL

Gestão SSMA

P

D

C

A

Antecipar

Reconhecer

Avaliar

Controlar HO

• Plan – Planejar

• Do – Executar

• Check – Verificar

• Analyse - Analisar

• Antecipar: Planejar atividades ou processos com menor impacto à saúde (Ex: escolha do equipamento, do

solvente, das ferramentas, etc)

• Reconhecer: Mapear atividades identificando os agentes de risco – Caracterização / Avaliação qualitativa.

• Avaliar: Monitoramentos quantitativos

• Controlar: Implementar medidas de controle na fonte, no meio e/ou no indivíduo

Page 8: Minicurso empregos verdes

OBJETIVOS DA HIGIENE OCUPACIONAL (OMS)

Determinar e combater riscos físicos, químicos, biológicos e psicossociais que sejam nocivos aos trabalalhadores;

Conseguir que o esforço físico e mental exigido dos trabalhadores esteja adaptado às suas necessidades e limitações técnicas, anatômicas, fisiológicas e psicológicas;

Adotar medidas eficazes para proteger pessoas vulneráveis e reforçar sua capacidade de resistência;

Descobrir e corrigir condições de trabalho inadequadas, de modo que o índice de mortes não seja superior ao do conjunto da população;

Orientar a administração das empresas e os trabalhadores no

cumprimento de suas responsabilidades;

Aplicar nas empresas programas que englobem todos os aspectos da

Saúde

Page 9: Minicurso empregos verdes

POR QUE ESTAMOS AQUI?

Para exercer com orgulho a profissão de engenheiro,

garantindo a integridade física das pessoas e das instalações.

Page 10: Minicurso empregos verdes

POR QUE ESTAMOS AQUI?

• Código de Ética do Engenheiro – Resolução Confea 1002-2002

“A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na

intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, de

seus bens e de seus valores”

• Responsabilidades Civis e Criminais

Anotação de Responsabilidade Técnica – ART: Lei n.º 6.496/77 e resoluções Confea.

• Compromisso pessoal com a Vida

Reflexão Vídeo 1 - Acidente de Formosa

Page 11: Minicurso empregos verdes

DADOS DA OIT (2008)

Morrem, por ano, 2 milhões de trabalhadores, devido a

acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais (um a

cada 15 segundos)!!

No final de um dia, 5500 trabalhadores terão morrido por

acidente ou doença do trabalho!!!! São “vinte aviões” caindo

por dia!!

O câncer ocupacional representa 32% de todas as doenças

do trabalho e soma mais de 150.000 mortes/ano!!

Foco da Higiene Ocupacional:

Prevenção de Doenças Ocupacionais

Page 12: Minicurso empregos verdes

HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL

Sec. IV aC – Hipócrates – Grécia - descreve toxicidade do chumbo;

Sec I dC – Plínio e Galeno – Roma - ácido sulfúrico e zinco;

1473 Ulrich Ellenborg – Alemanha - Doença do ourives;

1556 - Gergios Agricola – Alemanha - descreveu riscos associados à mineração, fundição e refino de metais;

1713 - Bernadino Ramazzini, pai da Medicina do Trabalho “Em que você trabalha?”

Page 13: Minicurso empregos verdes

HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL

1883 – Ato das Fábricas – Inglaterra passou a considerar evitáveis as

doenças tais como:

"cólica do pintor" (absorção de chumbo das tintas e que

provocava cãibras e dores abdominais);

"tísica" (mineiros que inalavam poeira de sílica e se

enfraqueciam seriamente - silicose);

"tremedeira dos chapeleiros" (exposição a vapores de

mercúrio)

• 1910 - Alice Hamilton, médica americana, correlacionou as

atividades de vibração na mineração com síndrome de Raynoud

(“mão branca” ou “dedos brancos”);

Page 14: Minicurso empregos verdes

HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL

• 1938 - formação da ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists;

• 1939 - formação da AIHA – American Industrial Hygiene Association;

• 1970 - Occupational Safety and Health Act/Administration, OSHA, e NIOSH – National

Institute for Occupational Safety and Health.

Page 15: Minicurso empregos verdes

HISTÓRICO DA HIGIENE OCUPACIONAL NO BRASIL

Portaria 3214 de 1978 - NRs - Normas Regulamentadoras;

Fundacentro – 28 de agosto de 1969;

ABHO - Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais, formada em set/94.

Junho de 2003 –Memorando de entendimento para a promoção de uma

agenda de trabalho decente no país – Assinados pelo Pres. Lula e pelo diretor geral da OIT Juan Somavia

Maio de 2006 – Lançamento da Agenda Nacional de Trabalho Decente. Prioridades:

Geração de mais e melhores empregos com igualdade de oportunidades e de tratamento.

Erradicação do trabalho escravo e eliminação do trabalho infantil.

Fortalecimento dos atores tripartites e do diálogo social.

Page 16: Minicurso empregos verdes

CONSTRUINDO UM AMBIENTE DE

TRABALHO SEGURO, SAUDÁVEL E

SUSTENTÁVEL

Page 17: Minicurso empregos verdes

SEGURANÇA DO TRABALHO

“É o conjunto de medidas técnicas, médicas e educacionais, empregadas para prevenir acidentes, quer eliminando condições inadequadas do ambiente de trabalho quer instruindo ou convencionando pessoas na implantação de práticas preventivas” Foco principal: prevenção de eventos agudos

Page 18: Minicurso empregos verdes

SEGURANÇA DO TRABALHO

Cuida dos aspectos voltados à segurança individual. Ex.: requisitos para espaço confinado, trabalhos com eletricidade, trabalho em altura, etc.

Page 19: Minicurso empregos verdes

“Manter os produtos dentro dos tubos”

Se os produtos são mantidos dentro das linhas e equipamentos, não há impactos às pessoas, meio ambiente, instalações e à imagem da

organização.

Gestão de Segurança de Processos

SEGURANÇA DE PROCESSOS

Page 20: Minicurso empregos verdes

INTERFACE SEGURANÇA DO TRABALHO E DE PROCESSOS

Prevenção e atendimento a emergências

Page 21: Minicurso empregos verdes

Segurança de Processo # Segurança do Trabalho

•Exige experiência e conhecimento dos processos. •Exige ferramentas de análise mais robustas para a identificação dos perigos; • As consequências inaceitáveis exigem controles mais confiáveis; •Acidentes causam grandes impactos: Múltiplas vítimas, danos ambientais sérios.

INTERFACE SEGURANÇA DO TRABALHO E DE PROCESSOS

Page 22: Minicurso empregos verdes

HIGIENE OCUPACIONAL

Gestão de riscos ocupacionais – Prevenção de Doenças relacionadas ao trabalho

Page 23: Minicurso empregos verdes

Segurança de Trabalho •Foca na prevenção de eventos agudos que possam causar agravo ao trabalhador:

• Queda, choque, bater contra, contaminação pontual com produto químico, queimaduras, etc.

• Normas Regulamentadoras no MTE

INTERFACE SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL

Higiene Ocupacional •Foca na prevenção de exposições crônicas que possam causar agravo ao trabalhador:

• Agentes químicos, físicos, biológicos. – NR-17 • Ergonomia – NR-17 • PPRA – NR-9 • PCMSO – NR-7 – Interface com a Medicina do Trabalho

Page 24: Minicurso empregos verdes

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA

• Cultura de Segurança – LIDERANÇA

• Clima Organizacional - LIDERANÇA

• Organização do Trabalho – RH / ENGENHARIA / SSO

• Plano de treinamentos - RECURSOS HUMANOS

• Matrizes de competências e habilidades - RECURSOS HUMANOS

• SEGURANÇA DO TRABALHO, HIGIENE E MEDICINA OCUPACIONAL

Gestão de Pessoas

• Organização física do trabalho - ERGONOMIA

• Gestão de ativos - ADMINISTRAÇÃO

• Planos de manutenção e inspeção - MANUTENÇÃO

• Processos de aquisição – SUPRIMENTOS

• SEGURANÇA DE PROCESSOS, MEIO-AMBIENTE

Infraestrutura

• Controle de documentos e registros - QUALIDADE

• Atendimento aos Requisitos legais e voluntários - ADMINISTRAÇÃO

• Plano de auditorias - QUALIDADE

• Ciclos PDCA – ADMINISTRAÇÃO

• SEGURANÇA DE PROCESSOS, MEIO-AMBIENTE, SEGURANÇA DO TRABALHO, HIGIENE E MEDICINA OCUPACIONAL

Sistema de Gestão

Page 25: Minicurso empregos verdes

O ENGENHEIRO E O SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE SSMA

Construindo Empresas “Verdes” Gerenciar Riscos

• Realizar análises de risco: Meio-Ambiente, Trabalhador, Comunidades

• Manter a integridade e a funcionalidade das salvaguardas existentes;

• Prospectar novas tecnologias de controle dos riscos;

• Avaliar novos projetos e alterações dos projetos existentes quanto às questões de

Segurança, Meio-Ambiente e Saúde Ocupacional;

• Fomentar a Cultura Prevencionista nas empresas;

• Avaliar o impacto das decisões administrativas sobre a Segurança e a Saúde dos

colaboradores, sejam efetivos ou terceirizados.

• Analisar criticamente seus processos de trabalho – Melhoria contínua

Page 26: Minicurso empregos verdes

GERENCIAMENTO DE RISCOS

Salvaguarda significa medida de proteção, portanto

quanto maior o controle, menor será o risco.

Mas... O que é risco???

PERIGO

SALVAGUARDA

Desde que a salvaguarda funcione....

Page 27: Minicurso empregos verdes

DEFINIÇÃO DE RISCO E PERIGO

•Perigo – inerente ao processo. Característica intrínseca

•Risco – Probabilidade de dano causado pelo perigo. Função do perigo e das

salvaguardas

Perigo Risco

Eletricidade Choque Elétrico

Pressão Elevada Explosão

Material Inflamável Incêndio

Trabalho em altura Queda

Equipamento rotativo Amputação

Trânsito de veículos Atropelamento

Page 28: Minicurso empregos verdes

RISCO & PERIGO – MODELO QUEIJO SUÍÇO

Perigos de Segurança de Processos:

•Pressão Elevada ou Vácuo

•Temperatura elevada

•Produtos Inflamáveis

Salvaguardas (Barreiras de Proteção)

•Integridade Mecânica

•Controle Operacional – Limites de controle

para variáveis críticas

•Alarmes de Segurança & Intertravamentos

•Planos de emergência

•Treinamento

Page 29: Minicurso empregos verdes

RISCO & PERIGO – MODELO QUEIJO SUÍÇO

Analogia – Segurança do Trabalho:

• Trabalho em altura

• Serviços em sistemas energizados

• Entrada em espaço confinado

• Máquinas com partes móveis.

Salvaguardas

• Equipamentos de Proteção Coletiva

•Guarda corpo

•Sistemas de intertravamento

• Aterramento / Dispositivos de proteção

•Planos de atendimento a emergência

• Equipamentos de Proteção Individual

•Cintos de segurança

•Roupas de proteção (retardantes de chama)

• Medidas administrativas

•Treinamentos

•Auditorias de campo

Page 30: Minicurso empregos verdes

RISCO & PERIGO – MODELO QUEIJO SUÍÇO

Analogia – Higiene Ocupacional:

• Produtos Químicos

• Ruído

• Temperaturas extremas

• Movimentos repetitivos / Ergonomia inadequada

Salvaguardas

• Equipamentos de Proteção Coletiva

• Capelas, sistemas de exaustão

• Equipamentos de movimentação de carga

• Enclausuramento de fontes de ruído.

• Equipamentos de Proteção Individual

•Máscaras, luvas, roupas especiais

• Medidas administrativas

•Treinamentos, Monitoramentos, Acompanhamento

médico

•PPRA

Page 31: Minicurso empregos verdes

PREVENÇÃO – ASPECTOS BÁSICOS

Gestão de Saúde, Segurança e Meio-Ambiente – Indelegável!

Formação da Liderança em aspectos de Segurança e Legislação Trabalhista

Atendimento à Legislação, aos Requisitos Voluntários e Boas Práticas

Programa contínuo de Treinamento e Capacitação

Gestão de Documentos e Registros

Normas e procedimentos escritos bem documentados

Guarda de registros – Legíveis, Rastreáveis e prontamente recuperáveis

Gestão de pessoas – Controle de turnover; Gestão do clima organizacional;

Programa de recrutamento e seleção

Page 32: Minicurso empregos verdes
Page 33: Minicurso empregos verdes

HIGIENE OCUPACIONAL

“Ciência e arte voltadas para a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos fatores de risco originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde e bem-estar dos

trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral”

ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists)

Page 34: Minicurso empregos verdes

HIGIENE OCUPACIONAL

Antecipar

Reconhecer

Avaliar

Controlar

• Antecipar: Planejar atividades ou processos

com menor impacto à saúde (Ex: escolha do

equipamento, do solvente, das ferramentas,

etc)

• Reconhecer: Mapear atividades identificando

os agentes de risco – Caracterização /

Avaliação qualitativa.

• Avaliar: Monitoramentos quantitativos

• Controlar: Implementar medidas de controle

na fonte, no meio e/ou no indivíduo

Page 35: Minicurso empregos verdes

AGENTES DE RISCO OCUPACIONAIS

•AGENTES FÍSICOS

•AGENTES QUÍMICOS

•AGENTES BIOLÓGICOS

•AGENTES ERGONÔMICOS

Page 36: Minicurso empregos verdes

AGENTES FÍSICOS

Nível de pressão sonora (ruído)

Vibrações mecânicas

Temperaturas extremas

Pressões anormais

Radiações ionizantes

Radiações não ionizantes

Page 37: Minicurso empregos verdes

NÍVEL DE PRESSÃO SONORA

ONDAS SONORAS OU RUÍDO SÃO DESCRITOS EM

TERMOS DE FREQUÊNCIA E INTENSIDADE.

Freqüência é o número de ondas por segundo.

Medida em Hertz (Hz)

Intensidade é a pressão da onda sonora e representa

o volume de som. Medida em Decibéis (dB)

Page 38: Minicurso empregos verdes

A orelha é muito sensível

- Determina a direção do som;

- Reconhece uma voz após algumas palavras;

- Se foca em um som.

Orelha externa Orelha

Média

Orelha Interna

A Orelha

COMO FUNCIONA NOSSA ORELHA

Page 39: Minicurso empregos verdes

ORELHA INTERNA

(2)

Fazendo vibrar os ossículos e mover

a plataforma do estribo

A audição ocorre quando

(1) As ondas sonoras

percutem o tímpano

(3)

As vibrações sonoras passam através da janela oval para os

canais semicirculares que são cheios de

líquido NERVO

COCLEAR

CANAL COCLEAR

CORRENTE

VESTIBULAR

JANELA REDONDA

(4)

E são transmitidas ao

canal coclear, onde

disparam impulsos

nervosos que são

transportados ao cérebro

pelo nervo coclear

CORRENTE TIMPÂNICA

Page 40: Minicurso empregos verdes

SOM E RUÍDO

Baixa Audível Alta

Faixas

de

Som

Capacidade

de

Audição

1 Hz 20 Hz 100 Hz 500 Hz 1 000 Hz 4 000Hz 16 000Hz 100 000 Hz

Fala

Serra Circular

Trânsito

Violino

Humanos

Cachorros

morcegos

Vento Sonar

Page 41: Minicurso empregos verdes

NÍVEL DE PRESSÃO SONORA

2x10-5 N/m2 = 0dB

200N/m2=140dB;

NPS (decibéis)= 10 log(P2/Po2);

Medição ambiental ou individual;

Circuitos de compensação (A, B, C, D).

Page 42: Minicurso empregos verdes

ESPECTRO SONORO

Pausa para reflexão....

Vídeo 2 - ruido NAPO1

Page 43: Minicurso empregos verdes

EFEITOS POTENCIAIS DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

• Além de produzir redução da capacidade auditiva do trabalhador, a exposição intensa e prolongada ao ruído atua sobre o estado emocional do indivíduo. Pode também causar acidentes do trabalho, quer por causar distração, quer por mascarar avisos e sinais de alarme.

Trauma Acústico

Perda Temporária

Perda Permanente

Page 44: Minicurso empregos verdes

LIMITES DE EXPOSIÇÃO - LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

NR. 15

Tempo de Exposição para ruído contínuos ou intermitentes.Nível de ruído

dB (A)

Máxima exposição

diária permitida

85 8h

86 7h

87 6h

88 5h

89 4,5h

90 4h

91 3,5h

92 3h

93 2,40h

94 2,15h

Com relação a sua Saúde, os limites são válidos desde que as exposições diárias sejam

seguidas. Isso inclui exposições não-ocupacionais: Ex: Som do carro, MP3....

Para todo valor de exposição ocupacional acima de 85dB(A), em que os tempos de

exposição não sejam seguidos, é obrigatório o uso de Protetor Auricular em 100% do

tempo.

Page 45: Minicurso empregos verdes

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUIDO

Mais uma Lição do nosso amigo NAPO...

Video 3- Ruído NAPO 2

Page 46: Minicurso empregos verdes

VIBRAÇÕES MECÂNICAS

Vibrações localizadas, sendo a de mãos e braços a mais

comum, através do uso de ferramentas manuais

elétricas e pneumáticas. Pode provocar alterações neuro

vasculares e articulares (síndrome do dedo branco)

Vibrações de corpo inteiro, a que estão expostos, por

exemplo, operadores de grandes máquinas e motoristas

de caminhões e tratores. Pode provocar problemas na

coluna vertebral e sistema nervoso central (debilitação e

mal-estar geral).

Page 47: Minicurso empregos verdes

TEMPERATURAS EXTREMAS - CALOR

Trocas térmicas: condução, convecção, radiação, evaporação.

Fatores importantes: temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do ar, calor radiante, tipo de atividade.

Page 48: Minicurso empregos verdes

TEMPERATURAS EXTREMAS - CALOR

Medição : IBUTG –Índice de Bulbo Úmido Termômetro de

Globo, com atividade (leve, moderada, pesada), NR-15

Efeitos do calor:

Vasodilatação periférica e ativação das glândulas sudoríparas;

Exaustão por calor;

Desidratação;

Cãibras de calor;

Choque térmico.

Page 49: Minicurso empregos verdes

TEMPERATURAS EXTREMAS - FRIO

• Efeitos à saúde: hipotermia (T do corpo em torno de 29ºC); enregelamento dos membros; ulcerações do frio; doenças reumáticas e respiratórias.

Page 50: Minicurso empregos verdes

PRESSÕES ANORMAIS

• São encontradas em trabalhos submersos ou realizados

abaixo do nível do lençol freático e trabalhos em

altitudes elevadas.

Page 51: Minicurso empregos verdes

ESPECTRO DAS RADIAÇÕES

Page 52: Minicurso empregos verdes

RADIAÇÕES IONIZANTES

• São assim chamadas por produzirem ionização nos materiais sobre os quais incidem. As principais são as radiações alfa, beta, gama, e os raios X. Podem provocar problemas graves, como câncer e alterações cromossômicas.

Page 53: Minicurso empregos verdes

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

• São as de natureza eletromagnética de alto

comprimento de onda e baixa freqüência, não

ionizam os materiais sobre os quais incidem

Exemplos:

Infravermelha: queimaduras e catarata

Ultravioleta: queimaduras, conjuntivite, câncer de pele.

Laser (Light Amplification by Stimulation of Emission

Radiation): danos à pele e ossos

Microondas e outras de baixa frequência: alterações no

SNC, risco aumentado para câncer (?)

Page 54: Minicurso empregos verdes

Para refletir em casa

• Com tantos agentes de risco espalhados por aí,

dentro e fora das cercas das empresas, como

garantir a minha saúde e a dos trabalhadores

que estarão sob minha responsabilidade?

Page 55: Minicurso empregos verdes

Boa reflexão e

Bom Descanso!

Page 56: Minicurso empregos verdes

Reflexão

• Com tantos agentes de risco espalhados por aí, dentro e fora das cercas

das empresas, como garantir a minha saúde e a dos trabalhadores que

estarão sob minha responsabilidade?

• Continuaremos refletindo até o final da aula.

• Agora, vamos conhecer mais alguns agentes de risco

Page 57: Minicurso empregos verdes

HIGIENE OCUPACIONAL

“Ciência e arte voltadas para a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos fatores de risco originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde e bem-estar dos

trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral”

ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists)

Page 58: Minicurso empregos verdes

HIGIENE OCUPACIONAL

Antecipar

Reconhecer

Avaliar

Controlar

• Antecipar: Planejar atividades ou processos

com menor impacto à saúde (Ex: escolha do

equipamento, do solvente, das ferramentas,

etc)

• Reconhecer: Mapear atividades identificando

os agentes de risco – Caracterização /

Avaliação qualitativa.

• Avaliar: Monitoramentos quantitativos

• Controlar: Implementar medidas de controle

na fonte, no meio e/ou no indivíduo

Page 59: Minicurso empregos verdes

AGENTES DE RISCO OCUPACIONAIS

•AGENTES FÍSICOS

•AGENTES QUÍMICOS

•AGENTES BIOLÓGICOS

•AGENTES ERGONÔMICOS

Page 60: Minicurso empregos verdes

AGENTES QUÍMICOS

Gases: à temperatura ambiente estão no estado gasoso,

misturados completamente com o ar. Ex.: CO2, Nitrogênio

Vapores: à temperatura ambiente são líquidos, mas por

alterações de pressão e temperatura podem passar ao estado

gasoso. Ex.: gasolina, EDC, n-hexano

Page 61: Minicurso empregos verdes

AERODISPERSÓIDES

Partículas finamente divididas que, por seu

tamanho reduzido, permanecem em

suspensão no ar por longo tempo

Líquidos:

Névoas: produzidas mecanicamente (sprays)

Neblinas: condensação de vapores

Sólidos:

Fumos: condensação de vapores metálicos

Poeiras/fibras:ruptura de partículas maiores

Page 62: Minicurso empregos verdes

AGENTES BIOLÓGICOS

• São microorganismos potenciais causadores de

doenças e alergias, com os quais o trabalhador pode

entrar em contato no exercício de diversas atividades

profissionais.

• Ex.: vírus, bactérias, fungos, ácaros

• Exemplos de atividades: área hospitalar, veterinária,

coleta de lixo, odontologia, laboratório.

Page 63: Minicurso empregos verdes

TOXICOLOGIA

É a ciência que lida com as propriedades tóxicas das

substâncias

“É a dose que determina o veneno”

Page 64: Minicurso empregos verdes

TOXICOLOGIA

Toxicidade: é capacidade de uma substância produzir efeitos indesejáveis por alcançar certos órgãos do corpo, a determinadas concentrações.

Risco: é a probabilidade de ocorrência de tais concentrações.

Dose Letal 50 (LD 50): dose de uma substância capaz de causar a morte da metade de uma

população de animais de laboratório, pela exposição por outra via que não a inalatória.

Concentração Letal 50 (LC 50): concentração no ar capaz de causar a morte da metade de

uma população de animais numa duração de tempo determinada.

Não significa que a outra metade esteja em boas condições após o teste!!

Page 65: Minicurso empregos verdes

TOXICOLOGIA

• Principais vias de penetração dos agentes

químicos no organismo:

via respiratória

via dérmica

via digestiva

Exemplo

Vídeo 4: Napo PINTURA

Page 66: Minicurso empregos verdes

TOXICOLOGIA

As intoxicações podem ser:

agudas: podem provocar alterações profundas no organismo em curto espaço de

tempo, por exposição a altas concentrações.

crônicas: podem produzir danos consideráveis ao organismo, porém a longo prazo,

por exposições contínuas a baixos níveis de concentração.

A Higiene Ocupacional está concentrada em

prevenir as intoxicações crônicas

Page 67: Minicurso empregos verdes

TOXICOLOGIA

Classificação segundo a ação sobre o organismo:

Irritantes: ação química ou corrosiva, inflamam os tecidos

epiteliais, como a mucosa das vias respiratórias, pele,

conjuntiva ocular. Ex.: cloro, ácidos, amoníaco.

Page 68: Minicurso empregos verdes

TOXICOLOGIA

Asfixiantes

Simples: não interferem nas funções do organismo, mas reduzem a concentração de oxigênio no ar. Ex.: nitrogênio.

Químicos: interferem no processo de absorção de oxigênio no sangue ou nos tecidos. Ex.: monóxido de carbono.

Page 69: Minicurso empregos verdes

TOXICOLOGIA

Narcóticos

Ação depressiva sobre o Sistema Nervoso Central, produzindo efeito anestésico, após terem sido absorvidos pelo sangue. Ex.: éter etílico, acetona, dicloroetano, tolueno.

Exposições não-ocupacionais: Loló, Lança-perfume, cola de sapateiro

Parada respiratória – morte

Acidentes por falta de percepção dos riscos

Lesões permanentes no fígado

Page 70: Minicurso empregos verdes

TOXICOLOGIA

Intoxicantes sistêmicos

São compostos que podem causar tanto intoxicações agudas quanto crônicas em sistemas do organismo.

Ex.: benzeno(sistema formador de sangue), manganês (sistema nervoso), cloreto de vinila (fígado);

Page 71: Minicurso empregos verdes

TOXICOLOGIA

Mutagênicos: mutações para a geração seguinte. Ex.:

radiação ionizante

Teratogênicos: problemas no feto. Ex.: gases

anestésicos.

Page 72: Minicurso empregos verdes

TOXICOLOGIA

Material Particulado

Poeiras/fibras produtoras de fibrose: sílica, amianto

Poeiras incômodas (inertes): cal

Alergizantes e irritantes: pólens, resinas

Carcinogênicas: alguns fumos metálicos

Page 73: Minicurso empregos verdes

LEMBRETE: É A DOSE QUE DETERMINA O VENENO

Limites de tolerância

Page 74: Minicurso empregos verdes

LIMITES DE TOLERÂNCIA

NR-15 (Norma Regulamentadora no.15, MTE)

“Concentração máxima ou mínima, relacionada

com a natureza e o tempo de exposição ao agente

que não causará dano à saúde do trabalhador,

durante sua vida laboral”

Page 75: Minicurso empregos verdes

LIMITES DE TOLERÂNCIA

LT Brasil - Limites de tolerância existentes na NR-15.

TLV-TWA - Threshold Limit Value - Time Weighted Average, ou seja,

concentração média no tempo (ACGIH, NIOSH, EUA).

Ex.: MVC: LT (Brasil) 156ppm, TLV-TWA(EUA) 1ppm

Page 76: Minicurso empregos verdes

LIMITES DE TOLERÂNCIA

PEL - Permissible Exposure Limit, OSHA, EUA.

STEL - Short Term Exposure Limit. Concentrações máximas para 15 min. de exposição, no max. 4 vezes ao dia, com no mínimo 60 min. de intervalo, sem que haja efeitos irreversíveis.

Page 77: Minicurso empregos verdes

LIMITES DE TOLERÂNCIA

Valor teto (Ceiling) - não pode ser ultrapassado em

nenhum instante.

IDLH/IPVS - Imediatamente perigoso para a vida e

saúde.

Page 78: Minicurso empregos verdes

NÍVEL DE AÇÃO

Concentração ou intensidade equivalente à metade

do Limite de Tolerância, onde deverão ser iniciadas

as medidas de controle.

Page 79: Minicurso empregos verdes

ASPECTOS LEGAIS

• PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

• PPR – Programa de Proteção Respiratória;

• PCA – Programa de Conservação Auditiva;

Page 80: Minicurso empregos verdes

- Objetivo

Otimizar a Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, através

da sistematização das ações de identificação, análise, avaliação

e controle dos agentes de riscos ocupacionais potencialmente

presentes nos ambientes e postos de trabalho, onde laboram

seus integrantes.

Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais - PPRA

PPRA - NR-9

Page 81: Minicurso empregos verdes

ANTECIPAÇÃO

RECONHECIMENTO

AVALIAÇÃO AMBIENTAL

ESTABELECIMENTO DE CONTROLES

REAVALIAÇÕES

FASES DE DESENVOLVIMENTO DO PPRA

PPRA

Page 82: Minicurso empregos verdes

ETAPAS DO PPRA: Antecipação e Reconhecimento

1-Caracterização Básica

1.1 - Caracterização do Ambiente de Trabalho;

1.2 - Caracterização do Pessoal;

1.3 - Caracterização dos Agentes de Riscos Potencialmente Presentes no

Ambiente de Trabalho;

1.4 - Estabelecimento dos Grupos Similares de Exposição (GSE).

PPRA

Page 83: Minicurso empregos verdes

Matriz de Risco do PPRA

2- Avaliação Qualitativa dos Riscos e Priorização

Avalia o Grau de Exposição a cada agente, com os respectivos

Efeitos à Saúde, para cada Grupo Similar, estabelecendo as

prioridades de monitoramento em função do Grau de Risco.

GR > 12 => Crítico 4 3 2 1 1

9 ≤ GR ≤ 12 => Alto 8 6 4 2 2

6 ≤ GR < 9 => Moderado 12 9 6 3 3

2 ≤ GR < 6 => Baixo 16 12 8 4 4 Grau

de

Efeito

à

Saúde

GR < 2 => Muito Baixo 4 3 2 1

Grau de Risco Grau de Exposição

Page 84: Minicurso empregos verdes

INTEGRAÇÃO COM O PCMSO

• A tabela de classificação de riscos por GSE vai para o PCMSO.

Os riscos que estão classificados como moderado, alto e

crítico no PPRA aparecem no ASO e os GSEs que contêm

estes riscos fazem os exames ocupacionais correspondentes;

• Exemplo: GSE com ruído como moderado faz audiometria.

Page 85: Minicurso empregos verdes

MEDIDAS DE CONTROLE

• Segundo a NR-9 (Norma Regulamentadora no 9, PPRA), devem ser priorizadas as medidas de controle na fonte, ou seja, medidas de engenharia;

• A seguir, devem vir as medidas na trajetória, que impeçam que o homem seja atingido;

• Quando as duas acima não forem viáveis, ou enquanto estão sendo implantadas, deve-se usar o EPI (Equipamento de Proteção Individual).

Page 86: Minicurso empregos verdes
Page 87: Minicurso empregos verdes

PROGRAMA DE PROTEÇÃO

RESPIRATÓRIA

PPR

Page 88: Minicurso empregos verdes

PPR - Programa de Proteção Respiratória

Importância da proteção respiratória

O sistema respiratório é a principal via de penetração de

agentes químicos no organismo.

Por quê?!

grande área de absorção;

respiração: processo contínuo;

fluxo sanguíneo alto;

capaz de absorver gases, líquidos (vapores e névoas) e sólidos (material particulado, fumos metálicos).

alvéolos

Você sabia que?…

• A superfície onde ocorrem as trocas gasosas (alvéolos) equivale a

uma área de 30 m2 na expiração e 100 m2 na inspiração?

Page 89: Minicurso empregos verdes

Veja as defesas naturais do nosso organismo

Pêlos: servem para segurar partículas maiores

Cílios: auxiliam no trabalho de purificação do ar.

Pulsando de 10 a 12 vezes por segundo,

movimentam as partículas para expectorá-las.

Muco: substância líquida que serve para,

juntamente com os cílios, arrastar as partículas

até a garganta.

Tosse: reflexo do corpo que expulsa e joga fora

essas partículas.

PPR - Programa de Proteção Respiratória

Page 90: Minicurso empregos verdes

Você sabia que…

1) A Capacidade do Sistema Respiratório Humano é de 5 litros de ar, mas o

volume renovado é apenas ½ litro de ar a cada respiração?

2) Respiramos em repouso, aproximadamente:

• 6 litros de ar / minuto 3 garrafas PET

• 8640 litros / dia 1 caminhão a vácuo

PPR - Programa de Proteção Respiratória

E há quem fume após atividades

físicas……

Não tem PPR que salve!

Page 91: Minicurso empregos verdes

R I S C O S

R E S P I R A T Ó R I O S

C O N T A M I N A N T E S

DEFICIÊNCIA DE

OXIGÊNIO

NÃO IPVS

19% < O2 < 22,5%

IPVS – Imediatamente

Perigoso à Vida e Saúde

IPVS

NÃO IPVS

MISTURA DE

AERODISPERSÓIDES,

GASES E VAPORES

GASES E

VAPORES

AERODISPERSÓIDES

POEIRAS

NÉVOAS

FUMOS

PPR - PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Page 92: Minicurso empregos verdes

PCA - PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA

Page 93: Minicurso empregos verdes

ELEMENTOS DO PCA

O PCA deve incluir:

Monitoramento ambiental e individual;

Treinamento;

Acompanhamento médico;

Implantação de controles de engenharia e administrativos;

EPIs.

Page 94: Minicurso empregos verdes

CONTROLE DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

Redução da exposição:

Na fonte Controle por engenharia Enclausuramento Protetores Auditivos

PROTEÇÃO COLETIVA

DENTRO DO POSSÍVEL DEVE-SE TENTAR CONTROLAR NA FONTE

PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Administrativo:

rotatividade/treinamento/

avisos de alerta/ audiometrias

Page 95: Minicurso empregos verdes

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

•Eficiência / Atenuação

•Vedação

•Conforto

•Compatibilidade

•Higiene

•Custo

Page 96: Minicurso empregos verdes

USO CORRETO DO PROTETOR

AURICULAR

Page 97: Minicurso empregos verdes

CUIDADOS E RECOMENDAÇÕES DE USO

Colocar com as

mãos limpas

Guardar

adequadamente

Descartar no local

certo

Usar todo o tempo de

exposição

Page 98: Minicurso empregos verdes

Ergonomia

Page 99: Minicurso empregos verdes

QUEM VÊ CARA......

Page 100: Minicurso empregos verdes

NÃO VÊ CORAÇÃO!!!

Quão “verde” é essa fábrica de calçados??

Quão “decente” é esse modo de produção?

Page 101: Minicurso empregos verdes

ERGONOMIA - SUMÁRIO

Definições

Aspectos Legais

Aspectos Técnicos

Exemplos Sistemas

Máquina

Homem

Page 102: Minicurso empregos verdes

O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento:

* Em latim: trabalho = tripalium (instrumento de tortura)

trabalhar= tripaliare (torturar com o tripalium)

* Na Bíblia: “ganharás o pão com o suor de teu rosto”

O que é Ergonomia ?

(e não ergonometria e muito menos ergologia)

“É a adaptação do trabalho ao ser humano”

Na Física:

T = F*d (!!!)

Para dois “Trabalhos” equivalentes, o melhor será o que “deslocar” mais com o

mínimo de força (Produtividade Economia de energia)

Em suma... Não precisa ser sacrificante

Page 103: Minicurso empregos verdes

Definição: Ergonomia

ERGON

Trabalho

NOMOS

Normas/ Regras

ERGONOMIA

Grego

Origem:

Definição:

Trata-se de uma disciplina orientada para uma abordagem

sistêmica de todos os aspectos da atividade humana.

Page 104: Minicurso empregos verdes

Domínios de especialização da Ergonomia

Ergonomia física:

Ergonomia cognitiva:

Ergonomia organizacional:

Está relacionada com às características da

anatomia humana, antropometria, fisiologia e

biomecânica no desenvolvimento da

atividade física.

Refere-se aos processos mentais, tais como

percepção, memória, raciocínio e resposta

motora conforme afetem as interações entre

seres humanos e outros elementos de um

sistema.

Concerne à otimização dos sistemas

sociotécnicos, incluindo suas estruturas

organizacionais, políticas e de processos.

Page 105: Minicurso empregos verdes

AGENTES ERGONÔMICOS

Biomecânicos: implicações do trabalho nos

músculos, nervos e juntas;

Sensoriais: fadiga visual, cores, sinais

auditivos;

Ambientais: iluminação, temperatura,

umidade, ruído, etc;

Aspectos psicológicos e sociais.

Page 106: Minicurso empregos verdes

FATORES IMPORTANTES NA ANÁLISE ERGONÔMICA

O Ser Humano: características físicas, fisiológicas,

psicológicas e sociais; influência do sexo, idade,

treinamento e motivação;

Máquina: equipamentos, ferramentas, mobiliário e

instalações;

Page 107: Minicurso empregos verdes

FATORES IMPORTANTES

Ambiente: temperatura, ruídos, vibrações, luz, cores, gases e

outros;

Informação: comunicação, processamento e tomada de decisões;

Organização: horários, turnos de trabalho, formação de equipes,

atividade prescrita X real;

Conseqüências do trabalho: erros e acidentes, fadiga, estresse;

Reflexão

Video 5 – NAPO Ergonomia

Page 108: Minicurso empregos verdes

AET - ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

Etapas da intervenção ergonômica:

1. Lançamento;

2. Apreciação (levantamento ergonômico);

3. Diagnóstico (análise da situação);

4. Proposição de melhorias (soluções);

5. Finalização(aprovação dos projeto / emissão relatório);

6. Validação (análise das modificações).

Page 109: Minicurso empregos verdes

ASPECTOS LEGAIS

Norma Regulamentadora no. 17 (NR-17) –

Ergonomia , e o Manual de Aplicação da

mesma:

Apesar de ser uma norma geral, seu manual de aplicação é bem detalhado e completo.

Page 110: Minicurso empregos verdes

NR-17

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.

Page 111: Minicurso empregos verdes

PROCEDIMENTO BRASKEM Gestão de Ergonomia

O Programa de Ergonomia deve contemplar requisitos fundamentais:

Capacitação:

Indicadores;

Comitês e/ou Sub-Comitês de Ergonomia;

Ferramentas de Análise Ergonômica;

Elaboração de Planos de Ação e sua implementação;

Análise Crítica

Page 112: Minicurso empregos verdes

CORRIJA SUA POSTURA! Em pé, qual o modo certo de elevar pesos ou

retirar objetos de lugares altos? Em pé, qual a melhor maneira de levantar e

pegar pesos?

Page 113: Minicurso empregos verdes

CORRIJA SUA POSTURA! Ao realizar atividades domésticas, trabalhos

sobre mesas ou balcões? Como sentar-se no trabalho?

Qual a melhor postura para ler?

Apoio para o livro!!!

Page 114: Minicurso empregos verdes

CORRIJA SUA POSTURA! Como dormir? Como levantar da cama?

Page 115: Minicurso empregos verdes

CORRIJA SUA POSTURA! Como proteger a coluna ao assistir TV e

relaxar em casa?

E ao dirigir?

Page 117: Minicurso empregos verdes

ERRO HUMANO E SISTEMAS COMPLEXOS

A Ergonomia sempre procurou entender os fatores por trás do erro humano considerando os problemas que as pessoas enfrentam,o desenho das ferramentas que as pessoas usam, e a organização que fornece os recursos para o trabalho e especifica seus gols. O erro humano não é uma conclusão, e sim o ponto de partida para a investigação.

Page 118: Minicurso empregos verdes
Page 119: Minicurso empregos verdes

MOTIVAÇÃO/ COMUNICAÇÃO

Pessoas felizes produzem mais, sofrem menos acidentes e adoecem menos

“Deslocam mais, com o mínimo de força”

Page 120: Minicurso empregos verdes

Reflexão

• Com tantos agentes de risco espalhados por aí, dentro e fora das cercas

das empresas, como garantir a minha saúde e a dos trabalhadores que

estarão sob minha responsabilidade?

Amor Próprio

Amor ao Próximo

Disciplina

Ética

Cidadania

Compromisso com a vida

Não existe Resposta pronta,

mas, há ingredientes que

não podem faltar nessa

receita:

Reflexão final: A Arte do SAPATEADO

Page 121: Minicurso empregos verdes

CONSTRUINDO UM AMBIENTE DE

TRABALHO SEGURO, SAUDÁVEL E

SUSTENTÁVEL

Page 122: Minicurso empregos verdes

Bom Descanso!

Page 123: Minicurso empregos verdes

Obrigada!!


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